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Sistema de Salvação do Vilão (BL) - Capítulo 56

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56: 2,26 Cumprindo 56: 2,26 Cumprindo Argas deu de ombros e bateu na porta.

“Já vou!” Uma resposta veio de dentro e a porta se abriu um momento depois, revelando uma velhinha cujos olhos brilharam assim que viu Argas. “É você! Chegou cedo este mês. Pensei que não viria até daqui a alguns dias.” Seus olhos então caíram sobre Theodore. “Quem seria este jovem cavalheiro?” Ela perguntou num tom gentil.

Argas gargalhou e bateu nas costas de Theodore um pouco forte demais, a ponto de ele quase vomitar suas entranhas. O adolescente lançou um olhar de desgosto, mas no final, teve que engolir sua raiva quando se lembrou das palavras de Argas de mais cedo. “Este é meu aprendiz, Theodore. De agora em diante, ele me acompanhará por aqui. Você não se importa, né?”

“Claro que não.” A velhinha sorriu jovialmente. “Quanto mais alegria, melhor. A casa está ficando um pouco silenciosa demais, então é melhor ter mais gente.”

Theodore fez uma leve reverência. Ele pegou a mão da velhinha e beijou a parte de trás dela. “Bom dia, Madame. Meu nome é Theodore. É um prazer conhecê-la.”

“Oh minha nossa…” Ela cobriu a boca em surpresa agradável, rindo baixinho. “Um rapazinho tão adorável e educado. Olá, querido. Meu nome é Elise e todos por aqui me chamam de Vovó Elise. Fique à vontade para fazer o mesmo.”

Theodore deu uma olhada para Argas e só quando recebeu a aprovação do homem, ele concordou. “Ok, então, Vovó Elise.”

Argas descarregou as caixas na traseira da carruagem e entregou uma a Theodore. O peso repentino quase fez Theodore perder o equilíbrio. Que diabos era isso? Por que era tão pesado?! Como ele era pequeno, não tinha permissão nem para carregar nada mais pesado que um livro, caramba! Não, não. Theodore balançou a cabeça. Ele não era o Jovem Mestre Valmor aqui!

“Você está bem?” Lu Yizhou perguntou preocupado, vendo pérolas de suor se formando na testa de Theodore.

“Eu… estou bem!” Theodore rangeu os dentes enquanto seguia atrás de Argas para dentro da casa. O calor sufocante se dissipou e em seu lugar estava um calor que era até reconfortante. Um cheiro agradável saía da cozinha e o estômago de Theodore roncou. Seu rosto ficou instantaneamente vermelho. “E—Esse…” Isso foi tão constrangedor! Como seu estômago poderia roncar como se ele não tivesse comido o suficiente por três dias?! Sua embaraço atingiu o ápice quando Argas explodiu em risadas, seguido pela Vovó Elise.

A velhinha riu baixinho. “Tudo bem, você deve estar cansado da longa jornada. Isso é ótimo. Estes acabaram de sair do forno. Você deveria experimentar.” Vendo a Vovó Elise saindo da cozinha com uma bandeja grande e passos um tanto instáveis, Theodore colocou a caixa no chão e foi ajudar, surpreendendo Argas mais uma vez.

“Deixe comigo.” Ele disse e pegou a bandeja. Era inesperadamente quente. Escaldante até. Surpreso, Theodore quase soltou por reflexo, mas ao perceber o olhar indagativo de Vovó Elise, apertou os dentes e cuidou para colocá-la na mesa o mais rápido que pôde.

“Ai, querido, está quente demais, não está?” A velhinha perguntou preocupada. “Suas mãos estão doendo?”

“Não.” Theodore negou com as mãos para trás, esfregando silenciosamente os dedos queimados. Ele se surpreendeu quando Vovó Elise de repente colocou a mão em sua cabeça e a acariciou gentilmente. Ela também empurrou um pedaço de biscoito em sua boca. “Aqui, experimente este.”

Theodore piscou duas vezes, sua boca automaticamente mastigando o biscoito quente e saboroso. O toque de doçura se espalhava em sua boca, misturado com a quantidade certa de salgado. Fazia tempo que não comia esse tipo de doce. Theodore lembrou que costumava pedir ao cozinheiro para assá-lo para ele o tempo todo. No entanto, à medida que crescia, seu estúpido orgulho aumentava e ele pensava que comer biscoitos era uma coisa muito pouco máscula.

…Embora fosse o seu favorito.

Vovó Elise riu. “Você é uma criança muito boa, não é? Aqui, tome mais um pouco. Eu o fiz com o leite que o Argas mandou mês passado. Delicioso, não é?”

Theodore concordou timidamente. Ele acabou saindo da casa com um pote cheio de biscoitos. Ainda confuso e desconcertado, perguntou. “Tudo bem mesmo eu aceitar isso? É a sobremesa que ela fez com algo pelo qual pagou. Dar tanto assim para os outros, ela não terá prejuízo?”

Argas gargalhou. “Ela gosta e isso é o que importa. Lembre-se. A satisfação do cliente é o mais importante. Você acha que ela se importa com esse pequeno prejuízo?”

Isso era estranho, Theodore refletiu. Ele detestava fazer contato físico com os outros e a única exceção nesse caso era Raphael. Mas de alguma forma, quando Vovó Elise acariciou sua cabeça, ele… não desgostou realmente. Era muito quente e gentil.

“Argas, você ainda está aí?” Vovó Elise chamou de dentro da casa. “Pode me ajudar com algo?”

“Já vou!” Argas deu um tapinha nos ombros de Theodore com um sorriso. “Espere aqui um pouco.”

Mesmo que ele não tenha dito, não havia como Theodore sair sem ele, murmurou ele. Ele chutou o seixo na frente de seus pés e ele acabou rolando para frente, batendo nos pés descalços de outra pessoa. Era uma criança magricela com o rosto manchado de terra. Seu longo cabelo era uma bagunça enredada que quase cobria seu rosto. Seus olhos grandes e redondos fitavam Theodore sem piscar.

Essa foi a primeira vez que Theodore viu uma pessoa assim. Ele pensou que Istar era uma cidade próspera, mas parecia que esse tipo de coisa ainda existia em todos os lugares. A criança era literalmente só pele e osso e seus pés estavam cobertos de sangue seco e bolhas. Theodore não sabia o que fazer. Argas ainda não tinha aparecido e não havia como ele chamar Raphael apenas por isso.

“Q—Quê?” O adolescente ergueu o queixo e tentou parecer o mais imponente possível. “Está bravo? Tem algo a dizer?”

“Senhor…” A criança cambaleou para frente e puxou a calça de Theodore com suas mãos lamacentas. “Você vende leite? Aqui, isso é tudo o que consegui hoje. Se não for suficiente, eu pago amanhã. Meu irmãozinho quer beber leite. Ele está doente.”

Theodore conteve o impulso de se afastar. Ele olhou para o dinheiro na mão da criança. Eram todas pequenas moedas de cobre que as pessoas costumam considerar inúteis. Ele as contou rapidamente. O leite custava quase o dobro das moedas em suas mãos. No entanto, as palavras duras de recusa ficaram presas em sua garganta, especialmente ao olhar para aqueles olhos inocentes e esperançosos. Ele suspirou e pegou o pacote de leite da carruagem. “Aqui. Obrigado pela compra.”

A criança sorriu brilhantemente enquanto abraçava o leite contra o peito, como se agora possuísse o mundo. “Obrigado, senhor!” Depois disso, ela se virou e correu para o canto da rua onde uma criança pequena estava esperando por ela, sentada em cima de uma caixa de papelão, vestida com roupas tão esfarrapadas que Theodore não conseguia imaginar o que haviam feito para ficar assim. Os sorrisos de ambos eram ofuscantemente brilhantes enquanto a irmã alimentava lentamente o pequeno com leite. Theodore observou-os até a criança colocar seu irmãozinho nas costas e desaparecer na esquina da rua.

E agora… o que ele faria com essas moedas? Theodore franziu a testa. Virou-se apenas para encontrar Argas de pé atrás dele desde Deus-sabe-quando, com os lábios curvados em um sorriso divertido.

“O quê?!” Theodore olhou para ele com irritação. “Eu—Eu não estou tendo prejuízo. Eu vou compensar o resto com meu próprio dinheiro, tá bom?! Uma vez. Farei isso só uma vez!”

“Não estou dizendo nada,” Argas levantou as mãos em rendição e se aproximou para afagar sua cabeça. “Você será um bom comerciante, Jovem Mestre.”

Por que todos gostavam tanto de afagar sua cabeça?! Theodore resmungou mesmo enquanto subia na carruagem que os levava para o próximo destino.

Lu Yizhou perguntou, embora ele tenha visto tudo anteriormente. “Como você está, Jovem Mestre?”

Theodore lançou-lhe um olhar e resmungou. “Bem, acho que entendi o que Argas me ensinou antes.” Ao ver o sorriso da Vovó Elise e a alegria das crianças, uma sensação estranha encheu o peito de Theodore. Ele não conseguia descrevê-la exatamente. Apenas sentia-se… preenchido e feliz. Parecia que ele entendia por que seu pai escolheu fazer o comércio por conta própria, mesmo podendo contratar pessoas para fazer por ele. “Ser mercador… É bom.”

“Que bom.” Lu Yizhou disse suavemente, com olhos gentis.

Nos quatro meses seguintes, Lu Yizhou acompanhou Theodore a muitas cidades, visitando todos os tipos de pessoas e desfrutando da paisagem juntos. A estação mudou do outono para o inverno, depois a neve derreteu e brotos verdes começaram a brotar, sinalizando a chegada da primavera. Theodore gradualmente dominou a arte de ser um comerciante habilidoso e a experiência lapidou suas arestas, tornando-o mais maduro, calmo e sábio. Sua altura também disparou como brotos de bambu, a ponto de quase rivalizar com Lu Yizhou.

De um jovem mestre mimado e arrogante, Theodore cresceu para se tornar um jovem homem perspicaz, afiado e sensato. Para sua surpresa, Lu Yizhou gostava de testemunhar a mudança nele dia após dia.

Até que um dia, no início da primavera, a silenciosa Notificação do sistema soou de repente, trazendo-o de volta à realidade.

[Notificação do sistema: Parabéns! Você completou com sucesso sua missão neste mundo! Devido ao personagem superpoderoso do Hospedeiro, o portal de saída só pode ser aberto em mais um mês. Iniciando o processo de retirada… A corrupção do Hospedeiro está em andamento: 1%…]

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