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Sistema de Salvação do Vilão (BL) - Capítulo 46

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46: 2.16 Ataque 46: 2.16 Ataque Quando Raphael desapareceu, Theodore também não ficou parado. Bom, sim, inicialmente ele ficou desalentado e furioso. Como ousava aquele servo vampiro apenas beber até se saciar e depois escapar sem sequer limpar a bagunça que causou?!

Theodore tinha muito a explicar para Ben na manhã seguinte sobre por que ele cobriu seu pescoço e também inventou algumas desculpas para a ausência de Raphael. Felizmente, Ben parecia confiar em suas palavras — não, para ser exato, ele confiava em Raphael. Theodore não fazia ideia de que tipo de feitiço aquele vampiro lançou ao servo-chefe para torná-lo tão submisso.

Depois disso, ele começou a vasculhar a biblioteca em busca de informações sobre sangue puro e recebeu bastante informação. Hoje em dia, os vampiros de sangue puro eram considerados uma espécie rara porque foram criados quando a Deusa da Noite, Nix, primeiro desceu à Terra. Depois disso, os sangue puros transformaram humanos em vampiros; então os vampiros se acasalaram com humanos para conceber dhampirs. O número de sangue puros podia até mesmo ser contado com uma mão. Eles eram os ancestrais dos vampiros; os seres que estavam mais próximos de Deus. Ao contrário dos vampiros comuns, eles não temiam o sol ou cruzes.

O tempo quando a Deusa Nix desceu à Terra pela primeira vez era igual ao tempo que Raphael havia vivido.

…Theodore não conseguia imaginar viver um período tão longo de tempo. Não eram apenas dezenas ou centenas de anos. Foram muitos, muitos séculos atrás.

Pensar na desolação nos olhos de Raphael e na maneira como ele parecia distante de alguma forma apenas fazia o coração de Theodore doer ainda mais. Ele balançou a cabeça e continuou a virar as páginas dos livros.

Inicialmente, os vampiros não tinham rei. Eles se consideravam predadores e a lei existia onde o mais forte sobrevivia e o fraco perecia. Juntamente com sua prolongada animosidade com os humanos, seu número lentamente diminuiu até o ponto em que finalmente ficaram alarmados, percebendo que a guerra interna não trazia nada de bom. Assim, eles coroaram o mais forte entre eles como o Rei e fizeram um pacto de sangue para obedecer suas palavras.

Um suspiro escapou dos lábios de Theodore. Era estranho ler como a pessoa que estivera com ele todos os dias era reverenciada como um Deus nos livros de história. Theodore não conseguia superar isso mesmo durante todo o dia.

Raphael era Raphael. Não importava qual fosse a identidade de Raphael; se ele era um vampiro de sangue puro, um vampiro comum, um dhampir ou até mesmo um humano. Aos olhos de Theodore, ele não era ninguém além de Raphael, aquele que obedeceria a cada um de seus desejos e comandos.

No segundo seguinte, ele fechou o livro com irritação. Sério, por quanto tempo Raphael pretendia ficar desaparecido?! Não eram três dias já mais do que suficiente? Caso contrário… O coração de Theodore afundou. Ele planejava desaparecer para sempre…?

“Jovem Mestre,” Ben colocou uma xícara de leite quente ao lado dele e depois começou a pegar os livros que estavam espalhados desordenadamente no chão sob o divã de Theodore. “Você ainda está lendo sobre vampiros? Este servo pensou que seu interesse havia esfriado há alguns anos.”

O humor de Theodore estava terrível, ele não planejava responder. Ele ficou ainda mais irritado ao ver o leite. Tudo parecia provocá-lo de alguma forma, desde as menores coisas como mau tempo e leite até o vazio em seu peito que estava ficando cada vez mais intenso. “Leve isso embora! Eu não quero beber!”

“Mas você sempre bebe quando Raphael está aqui.” Ben sorriu.

Às vezes, Theodore sentia como se Ben pudesse ver através de tudo, mas como era possível? Ele zombou. “É por isso que eu não quero beber! Ele deveria ser responsável por mim. Ele é meu servo pessoal. Como ele ousa apenas desaparecer assim?!” Ele resmungou e voltou sua atenção para virar outro livro, fazendo Ben balançar a cabeça impotente.

O servo-chefe acabara de querer levar o leite embora quando o chão de repente tremeu imensamente. A xícara balançou e caiu no chão, estilhaçando em milhões de pedaços.

“Jovem Mestre!” Ben segurou Theodore firmemente enquanto o adolescente perdia o equilíbrio e quase caía sobre os cacos de vidro quebrados. Como resultado, ele pisou em um ele mesmo e chiou, o sangue saindo das solas de seus pés.

Vendo isso, Theodore franziu a testa e ajudou Ben a sentar-se em outro lugar. “Você espera aqui. Eu vou ver o que acontece.”

“Espere!” Ben puxou-o de volta. Theodore nunca tinha visto uma expressão tão grave no rosto dele antes. Ele colocou seu dedo indicador nos lábios. “Escute, Jovem Mestre.”

Theodore franziu a testa, mas ainda assim obedeceu. De forma tênue, ele podia ouvir uma confusão do lado de fora, na direção do portão principal. Os guardas estavam gritando. “Vampiros atacaram a casa! São vampiros!” O coração de Theodore subiu à garganta e sua cabeça zumbiu alto. Vampiros…? A primeira pessoa que lhe veio à mente foi Raphael, mas ele prontamente afastou os pensamentos. Não havia como Raphael poderia tê-lo prejudicado.

Ben se levantou, desconsiderando a ferida em sua perna e protegeu Theodore atrás dele, com os olhos olhando diretamente para fora da varanda.

“Ben…?” Theodore olhou para ele, confuso.

O vento estava uivando e a garoa logo se transformou em um aguaceiro. Raios brilhavam intermitentemente e de repente, um par de olhos escarlates brilhantes apareceu na escuridão. Ben puxou uma arma de seu casaco interno e disparou dois tiros com agilidade. Bang! Bang!

Theodore cobriu os ouvidos por reflexo e prendeu a respiração na garganta quando viu uma sombra que pulou para a janela da varanda, seu rosto familiar iluminado pelos raios intermitentes. Theodore arfou. “T—Tio Fred?!”

“Afasta-se!” Ben gritou com raiva. “Ele não é mais Alfredo Moore. Ele se tornou um vampiro!”

O que estava na frente deles não era outro senão Alfredo Moore, o que tinha morrido alguns dias atrás. Suas roupas estavam encharcadas pela chuva e sua tez excessivamente pálida destacava a falta de vida em seus olhos. Ele rosnou, presas aparecendo em sua boca que estava manchada de sangue. “Onde…” Seus olhos percorriam ao redor de forma selvagem. “Onde está aquele bastardo do Raphael?!”

Bang! Ben disparou outro tiro que atingiu a coxa direita de Alfred. “Afasta-se, vampiro.” O idoso sibilou ferozmente, pegando Theodore de surpresa.

Alfred gritou de dor e recuou, sangue escorrendo de sua ferida. Seus olhos vermelhos turvos pousaram em Ben e ele deu um sorriso zombeteiro. “Você é um caçador de vampiros?”

“Exatamente.” Ben recarregou sua arma e mirou. “Você está enlouquecendo, Moore. Por que não fica na sua sepultura e descansa em paz?”

“Descansar em paz…?” Era como se Alfred tivesse ouvido a piada mais ridícula do mundo. Ele cerrou os dentes, os olhos esbugalhados de forma assustadora. “Eu não posso e não vou descansar em paz até encontrar o responsável pela minha morte! Onde está Raphael, aquele servo fiel seu? Como você pode acobertar um vampiro, Bento?!”

“Isso é impossível!” Ben gritou em descrença, sua mão segurando a arma tremia.

Alfred balançou a cabeça com pena. Seus lábios se curvaram em um sorriso sedento de sangue enquanto seus olhos se fixavam em Theodore. “Se estou dizendo a verdade ou não, acho que nosso Jovem Mestre aqui sabe mais claro que qualquer um. Por que não pergunta a ele?”

Ben virou a cabeça para o lado, seus olhos incrédulos. “Jovem Mestre…?”

Theodore praguejou baixinho. “Ele está mentindo! Como Raphael pode ser um vampiro?!” Em primeiro lugar, ele nem sabia que Ben era um caçador de vampiros. Droga, se Ben soubesse a verdade, ele teria caçado Raphael? E o que estava acontecendo com seu pai? Como ele poderia contratar um caçador de vampiros como servo-chefe quando sua própria esposa era uma dhampir?! Ele era estúpido ou idiota?!

Infelizmente, Ben estava com Theodore desde que o adolescente nasceu. Em um olhar, ele sabia diretamente que Theodore estava mentindo. Seus olhos tremiam e Alfred aproveitou a oportunidade para avançar.

Os olhos de Theodore se arregalaram. “Cuidado!”

Ele empurrou Ben para o lado e seus braços acabaram sendo arranhados pelas unhas afiadas de Alfred. O forte ímpeto enviou seu corpo contra a parede e ele mordeu os lábios com força para suprimir o grito. Seu braço ardia como se estivesse queimado e ele o segurava, o líquido carmesim manchando sua palma. Mesmo em uma situação tão crítica como essa, Theodore odiava que ainda pensasse em Raphael. Aquele vampiro parecia gostar tanto de seu sangue, por isso ele não deveria tê-lo deixado derramar assim…

Alfred lambeu seus dedos ensanguentados, sua expressão intoxicada. “Nunca percebi que o Jovem Mestre Theo tinha um gosto tão delicioso antes.”

“Criatura diabólica!” Ben gritou enquanto apontava o cano para Alfred. “Mesmo tendo me aposentado há muito tempo como caçador de vampiros, ainda posso enfrentá-lo sozinho!”

“Não…” Os olhos de Theodore se abriram em horror enquanto seu corpo inteiro ficava petrificado no lugar. Atrás de Ben, através da varanda onde o céu estava negro como tinta derramada, inúmeros pares de olhos vermelhos turvos apareciam um por um, empoleirados no topo das árvores, observando… e prontos para atacar. Um arrepio percorreu a espinha de Theodore e desta vez, ele estava verdadeiramente assustado além da razão. Havia tantos vampiros, ele definitivamente não sobreviveria a isso. Ele ainda tinha tantas coisas que queria fazer e tantas palavras que queria dizer a um certo vampiro que estava atualmente desaparecido.

“Raphael…!” Ele pronunciou o nome subconscientemente e fechou os olhos firmemente.

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