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Sistema da Liga Principal - Capítulo 768

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Capítulo 768: Fallout e Férias de Verão (2)

Tetsu afastou a mão quase imediatamente. “Quantas vezes eu tenho que te dizer pra parar de me chamar assim. Me chama de Tetsu, seu bastardo.” Ele disse, com um grande sorriso.

Do nada ele avançou e o abraçou apertado, tirando todo o ar dos pulmões de Ken com seus braços enormes. Mesmo com o treino de peso que ele vinha fazendo, parecia que ele não era páreo para a força do homem.

“O—Ok.” Ken ofegou. “É bom te ver de novo, Tetsu.”

Apesar de se sentir um pouco desconfortável no começo, Ken logo se sentiu em casa. Ver Naomi novamente o lembrou de sua própria mãe, e ele rapidamente foi feito para se sentir bem-vindo na casa.

Por mais tumultuosa que tenha sido sua relação com Tetsu nos últimos anos, um fato permanecia. O cara entrou em um ambiente hostil e o resgatou quando foi capturado pelos capangas de Tetsuhiro.

Quaisquer diferenças que tinham na época foram anuladas ali mesmo. A única razão pela qual ele se sentiu tão desconfortável depois, é porque se sentia culpado por levar Ai para a América sem os pais dela.

Ele não podia imaginar que tipo de preocupação um pai teria nessa situação.

Eles foram presenteados com uma adorável refeição japonesa por Naomi que, apesar de ser terrível em bolos, era ótima na cozinha. Isso sempre confundiu Ken, já que eles dirigiam uma padaria em tempo integral.

Tanto Ken quanto Ai estavam com jet lag por causa do longo voo e das diferenças de fuso horário. Após o jantar, Ai se desculpou e subiu as escadas, acenando para Ken seguir. No entanto, Tetsu agarrou seu braço e falou por ele, “Ele sobe logo.”

Ken levantou a sobrancelha, mas acenou para Ai ir sem ele. Ele precisava conversar com Tetsu em algum momento de qualquer maneira, embora desejasse estar em melhor forma para isso.

“Me siga.” Tetsu disse, levantando-se da tabela e indo em direção à sala de estar. Ele já tinha estado aqui no dia em que Ai se mudou. Naquela época, ele conheceu o amigo gângster de Tetsu, Tsukasa.

Uma vez na sala de estar, Tetsu gesticulou para Ken se sentar. Ele então deixou a sala brevemente, retornando com uma garrafa de uísque com aparência cara.

“Eu sei que você ainda não tem 20 anos. Mas 1 drink não deve te machucar.” Ele disse com um sorriso, pechinchando dois copos e servindo um pouco em cada. O cara então saiu mais uma vez, retornando com dois grandes cubos de gelo.

Ken sentiu que seria rude recusar, mesmo que ainda não tivesse bebido nada desde que regrediu. Mas em sua vida anterior, ele só podia comprar cerveja, então uísque era algo que seria uma raridade.

Entregando-lhe o copo, Tetsu soltou um sorriso. “Queima na descida, só pra você saber.”

Ken sorriu e tomou um gole, sentindo a queimação quase instantaneamente. Apesar disso, o aftertaste era suave e tinha um adorável sabor amadeirado que repousava sobre seu paladar.

“Bom uísque.” Ele comentou, levantando o copo em apreciação.

“Bah, o que você saberia sobre bom uísque?” Tetsu disse soltando uma risada, mas ele não discordou.

“Você tem cuidado bem da minha garota?” Ele perguntou, girando o líquido no seu copo.

“Claro. Nos vemos toda semana, a menos que eu esteja viajando com o time.” Ken respondeu com um aceno. Ele a veria mais se não estivesse preocupado em se tornar uma distração para os estudos dela.

“Mmm… confio em você, Ken. Ouvi as notícias sobre sua suspensão. Aquele bando de bastardos está ultrapassando os limites.” Ele cuspiu, claramente chateado com a situação.

Ken deu de ombros, “É o que é, a universidade está fazendo o que pode para apelar o veredicto, mas quem sabe o que vai acontecer.”

Tetsu estava em silêncio, tomando outro gole de seu uísque. “Tá tudo bem com você?”

Ken pegou seu próprio copo e tomou mais um gole, saboreando a queimação. Sentia vontade de fumar um cigarro agora, achando que combinaria bem com a queimação do uísque.

“Tão bem quanto posso.” Ele finalmente respondeu. Por alguma razão, o Tetsu de hoje parecia confiável e fácil de conversar. Era como se ele realmente fosse um pai, e não apenas um garoto irracional como havia agido no passado.

Tetsu soltou uma risada oca. “Você cresceu agora, Ken.” Ele disse, suas palavras cheias de orgulho e algo mais.

Ken levantou uma sobrancelha, “Eu não era antes?”

Ele balançou a cabeça. “Quando olho para você agora, vejo um homem. Um homem que fará o que for preciso por seus entes queridos, mesmo que isso signifique ser arrastado pelas brasas.”

Ken ouviu, balançando o último gole de uísque no copo. As palavras de Tetsu o fizeram se sentir aquecido por dentro. Por alguma razão, o reconhecimento parecia preencher um vazio, um que ele não sabia que existia até agora.

Ele levou o copo à boca e engoliu o último gole de uísque, sentindo como se tivesse acabado de engolir uma língua de fogo. Ele aceitou a queimação e travou o olhar com Tetsu, que estava sentado à sua frente.

“Eu tenho um motivo oculto para ficar aqui.” Ele disse claramente, “é sobre a Ai.”

O rosto de Tetsu de repente empalideceu de choque, seu lábio inferior tremendo. “N—Não me diga…”

Ken assentiu e estava prestes a falar, no entanto, foi interrompido.

“AI ESTÁ GRÁVIDA!? Vou ser vovô?” ele saiu para seus pés, já com lágrimas se formando nos cantos dos olhos.

“E—Espera. Isso não é—”

O som de passos ecoou quando Naomi irrompeu no cômodo. “Vou ser vovó!? Este é o melhor dia da minha vida!” Ela gritou, correndo para os braços de Tetsu.

Os dois se abraçaram, pulando no lugar. A pura alegria que emanava deles seria encantadora, não fosse pelo fato de que tinham entendido tudo errado.

Ken massageou as têmporas e falou, “Ela não está grávida! Eu queria a sua bênção para me casar com ela.” Ele afirmou, tentando não mostrar a irritação.

“Hein?”

“HEIN!?”

Tanto Naomi quanto Tetsu se entreolharam brevemente antes de um óbvio desapontamento aparecer em suas feições.

“Ah… Entendi. Isso é maravilhoso.”

Ken suspirou, no entanto, foi atacado por outro abraço esmagador de ossos por Tetsu no momento seguinte.

“Você tem minha bênção, garoto.”

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