Capítulo 600: Promposal (2)
“Mmm, obrigado Senhor Ta— quero dizer Chris. E você Yuki.”
Steve saiu logo depois, seu humor melhorado. Ele sentia uma sensação estranha no estômago, algo que nunca havia sentido antes, quase como se borboletas estivessem fazendo uma festa ali.
Enquanto ele dirigia, a imagem de Stephanie apareceu em sua mente. Embora ele a tivesse considerado uma amiga de infância todos esses anos, essa era a primeira vez que a imaginava como uma potencial namorada.
Havia algo nisso que parecia novo e empolgante, fazendo seu coração bater forte.
“Eu vou fazer isso…” Ele murmurou.
Com o baile chegando neste fim de semana, ele só tinha alguns dias para organizar as coisas. Com um sorriso no rosto, Steve dirigiu para casa.
No dia seguinte, Steve e Ken pararam em frente a uma bela casa de dois andares. Ken admirou o gramado que era comparável a alguns dos grandes campos de beisebol nos quais ele havia jogado.
“Cara… estou começando a ficar nervoso.” Steve disse, tentando acalmar seu coração acelerado. Ele estava vestido com uma camisa bonita e gravata, mas seu rosto estava coberto de suor, apesar do ar condicionado estar no máximo.
“Cara, você precisa se acalmar. Parece um picolé derretido.”
“Obrigado…”
Ken sorriu, dando um tapinha no ombro do amigo. “Não se preocupe, estou aqui para apoio moral.”
Steve soltou um suspiro, balançando a cabeça. “Vamos lá.”
Com isso, ele saiu do caminhão e abriu a porta traseira, recolhendo uma placa e flores que estavam no banco. Enquanto se dirigia à porta, ele se certificou de não pisar na grama.
Ken saiu do carro e se apoiou nele, observando seu amigo caminhar em direção à casa. O cara olhou para trás algumas vezes e Ken foi obrigado a dar-lhe um sorriso encorajador e um sinal de positivo.
DING DONG
Steve resistiu ao impulso repentino de fugir, seu coração batendo forte. Ele já tinha chegado tão longe, seria covarde voltar agora.
No entanto, quando a porta se abriu e revelou um homem, a garganta de Steve secou de repente. O cara tinha cabelos grisalhos bem cuidados e parecia estar vestindo o que só poderia ser descrito como trajes de golfe.
“Stephen? O que te traz aqui?” Ele parecia bastante surpreso, especialmente depois de vê-lo vestido assim.
“H—Oi Senhor Anderson. Eu só queria saber se a Steph estava por aí.” Ele disse timidamente.
“Mmm claro, entre.” Ele disse, gesticulando para dentro da casa.
“Umm, eu gostaria de ficar aqui fora, se não se importar.” Steve disse, parecendo um pouco assustado.
No entanto, essas palavras fizeram a sobrancelha do outro homem levantar em suspeita. “Certo, me diga o que está acontecendo.” Ele disse, bastante sério.
Sentindo que isso estava saindo um pouco do controle, Steve se sentiu pressionado a resolver a situação. Ele soltou um suspiro e virou sua placa, mostrando ao pai de Stephanie o que estava escrito.
Com uma expressão de desaprovação no rosto, Senhor Anderson olhou para a placa e quase soltou uma gargalhada. Seus olhos dançavam com diversão, mas Steve não tinha certeza se ele estava rindo da placa ou de toda a situação.
O homem sorriu e acenou com a cabeça, “Vou chamá-la.”
Steve virou a placa de volta, soltando outro suspiro enquanto esperava. Ele já se sentia verdadeiramente envergonhado, mas não tinha chegado tão longe apenas para desistir.
Alguns momentos depois, Steph apareceu na porta, seu rosto expressando surpresa ao ver quem estava esperando por ela. No entanto, como de costume, sua expressão ficou azeda.
“O que você quer?” Ela perguntou friamente.
‘Oh droga, isso é péssimo.’
“Ahem… E—Essas são para você.” Steve disse, entregando o buquê de flores que estava escondido atrás de suas costas. Eram rosas vermelhas e brancas, e custaram uma boa quantia.
Por instinto, ela aceitou, um pouco surpresa. Mas no momento seguinte ela franziu a testa, “Para que são essas?”
Steve sentiu seu coração afundar, as coisas não estavam saindo como ele havia planejado.
“Eu… Eu só queria perguntar algo.” Ele disse, mordendo o lábio inconscientemente. Steve virou a placa, aquela que havia provocado risadas do pai de Steph alguns minutos antes.
Houve um momento de silêncio enquanto ela lia a placa. Ele tinha medo de olhar para sua expressão, temendo que mostrasse apenas o prelúdio da rejeição de sua pergunta.
No entanto, o rosto de Steph iluminou-se e ela soltou uma risada.
“Posso te roubar para o baile? Isso é bem bobo.” Ela disse, mas não foi dito de uma forma mordaz como ele poderia ter esperado.
Justo quando ele sentiu o fogo da esperança surgir de dentro, suas próximas palavras o extinguiram completamente, fazendo seus pensamentos desmoronarem.
“Desculpe, mas já vou ao baile com alguém.” Ela disse suavemente.
As palavras foram como um trovão, ecoando em seus ouvidos. A expressão de Steve congelou enquanto ele tentava aceitar essa informação. Era doloroso, mas ele havia chegado tarde demais.
Com a mente em branco, Steve estava prestes a se virar e ir embora sem dizer mais nenhuma palavra. Mas uma voz suave falou, mantendo-o no lugar.
“Mas, se você conseguir convencer Ken a ir com Sarah em vez disso, eu aceito seu pedido de baile…” Steph disse, suas bochechas ficando vermelhas.
Steve ficou atordoado naquele momento, tanto que foi incapaz de responder.
‘Ela disse sim?’ Ele pensou, sua alma quase explodindo de triunfo.
“O—Ok!” Steve respondeu, sem nem mesmo repensar sua resposta. Ele sorriu amplamente, quase pulando de alegria.
“Ok, está feito.” Steph respondeu, com um sorriso próprio.
Vendo a interação de longe, Ken poderia dizer que as coisas haviam corrido bem. Ele ergueu o punho em triunfo, um sorriso formando em seu rosto.
Steve voltou pouco depois, um sorriso perpétuo estampado em seu rosto.
“Então? Tudo correu bem, presumo.” Ken disse com uma risada.
No entanto, foi só agora que Ken perguntou a ele que ele de repente se lembrou de algo.
“Um… olha cara, eu preciso de um favor.”
“Hm?”