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Capítulo 547: Irmãos (1)

Ken sentou-se em seu quarto mais tarde naquela noite, sua mente ainda atordoada com a bomba que seu pai havia soltado durante o jantar. Embora ele tivesse falado sobre se mudar para os EUA para a faculdade, ainda parecia tão distante.

“Está acontecendo muito rápido.” Ele murmurou, levantando a mão e olhando para ela por um tempo.

Ele não via sua mãe e seu pai tão felizes há algum tempo, o que provavelmente significava que eles já haviam tomado suas decisões. Ken não culpava seu pai pela decisão, especialmente porque Tetsuhiro havia tornado quase impossível encontrar trabalho no Japão para ele.

‘Mesmo além do túmulo aquele desgraçado ainda está mexendo com nossas vidas…’ Ken fechou o punho com força, sentindo uma onda de raiva.

Mas então ele suspirou profundamente, sentindo-se um pouco perdido.

“Eu provavelmente deveria contar a Ai as novidades…”

Alguns minutos depois ele colocou o telefone de lado após enviar uma mensagem, soltando outro suspiro.

BUZZ BUZZ BUZZ

Nem alguns segundos depois, seu telefone começou a vibrar, fazendo-o se encolher. Embora ele não estivesse surpreso ao ver o nome de Ai aparecer na tela.

“H—Oi.” Ken atendeu o telefone timidamente.

“…”

“Não me diga ‘Oi’… Você não acha que deveria ter ligado em vez de enviado uma mensagem para dar notícias como essas.” Ai disse, sua irritação evidente.

“Desculpe. Ainda estou um pouco sobrecarregado com as notícias, mas eu queria te avisar imediatamente.” Ken explicou, seu tom suave.

Houve alguns momentos de silêncio do outro lado antes de ela responder, “Você está certo, desculpe, fui um pouco dura.” Ai admitiu, mudando sua atitude.

Os dois então começaram a conversar por um tempo enquanto Ken lhe contava os detalhes. Como Ai estava envolvida no incidente com Tetsuhiro, ela sabia tudo o que havia acontecido, então ele não precisava esconder nada.

O problema era que, mesmo que ela conhecesse os motivos, a informação não se tornava mais fácil de ouvir. Por um lado, Ai queria que Ken tivesse sucesso, não importava o quê, mas por outro lado, ela já estava morrendo de saudades dele.

Claro que eles estavam em um relacionamento à distância agora, mas era apenas uma viagem de trem de cerca de uma hora. Se ele se mudasse completamente para a América, quando eles poderiam se ver novamente?

“Você tomou sua decisão?” Ai perguntou, tentando não soar ansiosa.

Ken balançou a cabeça, “Não. Eu acabei de descobrir esta noite.” Ele respondeu, sentindo-se um pouco deprimido.

“Onde você moraria se ficasse aqui?”

“Eu não sei… Um apartamento próximo à escola, eu acho.”

O silêncio se alongou entre eles, cheio de várias emoções.

“O que você acha que eu deveria fazer?” Ken perguntou, mas instantaneamente percebeu que estava sendo egoísta.

“Não se preocupe, você não precisa responder isso.” Ele rapidamente disse, não querendo colocá-la em tal posição.

“Está bem. Acho que nem preciso dizer que quero que você fique no Japão. Mas ao mesmo tempo, quero que você persiga seus sonhos. Quero que você seja aquela mesma pessoa que trabalhava tanto sem reclamar… A pessoa por quem me apaixonei.” Ela afirmou, sentindo-se um pouco embaraçada.

Os olhos de Ken se abriram brevemente antes de um pequeno sorriso surgir em seus lábios.

Ele ainda se lembrava dela o observando quando Ai era gerente em Yokohama. Quando ele ainda tinha suas reservas sobre namorar com ela, Ken a pegava olhando por um pouco tempo demais.

Só o pensamento o deixava feliz por algum motivo.

Mas logo se transformou em tristeza, enquanto ele imaginava estar tão longe dela. Esquecendo o beisebol por um momento, ele realmente conseguiria deixar o país enquanto Ai ainda estava aqui?

Ele não sabia.

“Argh, eu não sei o que fazer…” Ken afirmou, coçando a cabeça irritado.

“Apenas escute seu coração.” Ai disse suavemente.

“Ah! Se eu ouvisse meu coração, já estaria em um trem agora a caminho de te ver.” Ken brincou um pouco atrevido.

“PFFT. Hahahaha” O riso de Ai ressoou pelo telefone, contagiante e fofo como sempre.

“Bem, eu falei sério…” Ai sussurrou, causando um impacto no corpo de Ken.

“…”

Ele olhou para o relógio brevemente, fazendo alguns cálculos mentais.

“Tenho que ir, tchau!”

BEEP BEEP BEEP

“Huh?” Ai olhou para seu telefone com perplexidade por um momento antes de suas bochechas se inflarem de aborrecimento.

Mas alguns minutos depois, ela recebeu uma mensagem que fez seu coração se encher.

Enquanto isso, em Yokohama, Ken desceu as escadas correndo, os conteúdos da sua bolsa meio pendurados.

“Estou indo para a casa de Ai!” Ele gritou, saindo pela porta como se estivesse atrasado para o trabalho.

Chris e Yuki se entreolharam com confusão por um breve momento antes de seus olhos se abrirem de entendimento. Sem dizer uma palavra, Chris envolveu seu braço em torno de sua esposa e a puxou para perto.

“Nossos meninos estão crescendo tão rápido.” Chris disse, soltando um pequeno suspiro.

“Mmm. Talvez logo seremos avós.” Yuki respondeu.

“KEURGH” Chris começou a se engasgar com sua saliva, tossindo alto em resposta à afirmação.

“Pai, você está bem?” A voz de Daichi soou do topo das escadas, preocupação em seu tom.

Chris, que ainda estava tossindo violentamente, virou-se para seu filho e deu um sinal positivo com o polegar.

“Ah, eu vou ver Miho hoje à noite. Não voltarei até amanhã.” Daichi acrescentou, voltando para seu quarto.

“Ooo, dois netinhos.” Yuki disse em voz baixa, parecendo animada.

Tendo acabado de controlar seu susto, Chris foi novamente atingido por uma crise de tosse.

“Certo, estou indo, mãe e pai.” Daichi disse, acenando enquanto passava.

“Oh, Kenny acabou de sair também, se você correr pode conseguir alcançá-lo.” Yuki disse, acenando para ele.

“Oh, legal, obrigado.”

Com isso, Daichi saiu de casa e começou a correr em direção à estação de trem. Ele conseguiu chegar a tempo, vendo Ken esperando na plataforma pelo próximo trem para Tóquio.

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