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Capítulo 518: A Próxima Manhã (2)

“Haah haah, não se preocupe, mano. Você fez o seu melhor.” Ken disse, entre seus suspiros por ar.

Daichi apenas olhou para ele de maneira estranha, sem saber como responder. Suas emoções ainda estavam em tumulto após a noite passada e as ações de seu irmão nesta manhã.

Depois de alguns minutos se recuperando, Ken se moveu para o lugar onde costumavam relaxar e começou a alongar seus músculos.

“Você não vai se alongar?” Ken questionou, lançando um olhar para seu irmão.

Daichi não podia recusar, já que ele também precisava alongar seus músculos.

Ele foi para o lado oposto e começou a alongar as pernas, evitando contato visual com Ken, suas emoções ainda em tumulto.

“Ei, cara, desculpe pelo que eu disse ontem à noite sobre sua mãe. Eu não deveria ter falado assim com você, eu mereci ser atingido.”

Os olhos de Daichi se arregalaram. O pedido de desculpas surgiu do nada e ele não estava esperando por isso.

Todo o desconforto dentro dele pareceu se despedaçar de uma vez, transformando-se em uma memória distante. A expressão sincera estampada no rosto de Ken lhe dizia que seu irmão estava sendo genuíno naquele momento.

O fato de Ken ter interrompido seu pedido de desculpas naquela manhã não era porque ele não queria ouvir, mas porque ele sentia que não merecia um pedido de desculpas.

Daichi abaixou a cabeça, lágrimas se acumulando em seus olhos.

“Seu desgraçado…” Ele disse, emocionalmente.

‘Huh!? Ele está me xingando?’ Ken pensou, seu rosto latejando no momento seguinte.

Daichi se aproximou de Ken lentamente, ainda com a cabeça baixa, fazendo Ken sentir um pouco de medo.

‘Ele vai me bater de novo!?’

Mas assim que estava na distância de um golpe, ele estendeu os braços e puxou Ken para um abraço, apertando-o forte.

Ken já havia se encolhido, mas assim que sentiu o abraço, seus músculos tensos relaxaram e ele o abraçou de volta.

“Achei que você me odiava…” Daichi disse, com a voz abafada enquanto pressionava a cabeça no ombro de Ken.

“Te odiar? Eu nunca poderia te odiar. Você é meu irmão para a vida toda.”

Ken soltou uma pequena risada, achando a situação um pouco absurda. Ele estava mais preocupado que seu irmão pudesse guardar rancor dele pelas palavras horríveis que ele disse na noite passada.

Os dois se abraçaram por um tempo mais longo, mas não era muito confortável considerando que ambos estavam cobertos de suor. Embora nenhum deles expressasse suas reclamações.

“Desculpe por ter te batido.” A voz abafada de Daichi soou, mas Ken podia sentir que era sincero.

Ken segurou Daichi pelos ombros e o manteve à distância de um braço.

“Está tudo bem, cara, irmãos brigam o tempo todo. Da próxima vez, porém, eu vou revidar, ok?” Ele disse, piscando para Daichi.

“Hahaha.”

Daichi não pôde deixar de rir, muco saindo de seu nariz no processo.

“Ah…” Ken olhou para seu irmão e depois para sua camisa, notando que algum muco havia ficado nela.

“Nojento…”

“HAHAHA.”

Isso só fez Daichi rir ainda mais alto, melhorando significativamente seu humor.

Após o alongamento, os dois caminharam lentamente para casa, mais próximos do que nunca. Parecia que o treino teve um efeito purificador para os dois, exceto pela troca de muco.

“Quando você vai voltar?” Ken perguntou, tentando não ser insistente.

“Vou voltar depois do almoço para poder participar do treino da tarde. Tenho algumas desculpas a fazer.” Daichi declarou solenemente.

“Mmm.”

Um silêncio se estendeu entre os dois por um tempo antes de Daichi abrir a boca.

“Você estava certo, sabe…”

“Sobre o quê?”

“Eu estava sendo um idiota egoísta.” Daichi confirmou.

“Sim, eu sei.”

Daichi lançou um olhar para o irmão, apenas para receber uma piscadela em resposta.

Soltando uma risada pequena, ele continuou, “Perdi a motivação para jogar beisebol…”

“Tudo parecia sem sentido, e o treino era tão difícil. Não fazia sentido para mim por que eu deveria sofrer tanto sem motivo.”

Ken ouviu as palavras de seu irmão, permanecendo em silêncio enquanto ele expressava seus verdadeiros sentimentos.

“Mas você me fez perceber que eu estava sendo egoísta. Eu não comecei a jogar beisebol só para me vingar da minha mãe…”

“Mmm.” Ken assentiu. Ele sabia que Daichi não era tão estúpido a ponto de se esforçar tanto por uma mulher que o abusou durante toda sua vida. Tinha que haver outra razão que o impulsionava, uma que não fosse tão leviana.

“Eu comecei a jogar beisebol por causa de você, irmãozão… Originalmente eu queria retribuir você por se tornar meu amigo, mas uma vez que comecei, tornou-se muito mais do que isso.”

Daichi parou em suas trilhas, virando-se para seu irmão.

“O beisebol me deu um propósito na vida, mesmo antes de sua família me acolher. Tornou-se um lugar onde eu poderia ser eu mesmo e trabalhar duro por um futuro melhor.”

Ken interrompeu seus passos e encarou Daichi, um pequeno sorriso se formando em seu rosto.

As palavras de Daichi ressoaram profundamente com ele. O beisebol era toda a sua vida, mesmo depois de ter se machucado em sua vida anterior, ele nunca se esqueceu disso.

“Você me mostrou que eu posso me divertir e criar uma carreira ao mesmo tempo. Todos os sacrifícios que você, Mãe e Pai fizeram por mim… Eu nunca serei capaz de retribuir vocês nesta vida.”

Enquanto suas palavras entravam nos ouvidos de Ken, uma figura passou pela mente de Ken.

Seu único amigo restante que ficou ao seu lado após ele se machucar. Além de sua mãe e pai, ninguém mais permaneceu além de Daichi.

No entanto, ele o considerou como certo.

O sorriso falso que estava sempre adornado em seu rosto, escondendo toda a dor e abuso que ele havia recebido durante toda sua vida.

“Não se preocupe… Você já me pagou muito mais do que imagina.” Ken disse, sua voz soando um pouco rouca.

Daichi levantou a sobrancelha em questão. Ele não conseguia entender por que Ken estava reagindo dessa maneira.

“Daichi… Você se lembra do pacto que fizemos naquele dia no meio da estrada?” Ele perguntou suavemente.

“Claro.”

“Você também disse que melhores amigos não mentem um para o outro.”

Daichi parecia pensativo por um momento, vasculhando os recessos de sua memória.

“Mmm.”

“Então da próxima vez, vamos pular toda a briga e apenas me diga a verdade como você fez agora.” Ele disse, um sorriso formando-se em seu rosto.

Daichi não pôde deixar de sorrir, vendo o olho de panda no rosto de seu irmão.

“Mas aí eu não poderia te socar de novo.” Ele disse, soltando uma risada sincera.

Ken lhe deu um olhar sério, estendendo a mão.

“Prometa que você vai me procurar se algo assim acontecer de novo, ok?”

Vendo a mudança de tom, Daichi entendeu. Ele apertou a mão de Ken e o puxou para um meio abraço.

“Eu prometo.”

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