Sistema da Liga Principal - Capítulo 390
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390: Entrevista (2) 390: Entrevista (2) Os dois apertaram as mãos antes de receberem o sinal do cara atrás da câmera.
No momento em que a contagem atingiu zero, Brandon se transformou em uma pessoa completamente diferente.
“Bom dia, aqui é Brandon Anderson, direto do Estádio Rodgers após o emocionante jogo entre Cuba e Japão. Estou aqui com o sensacional calouro Ken Takagi, que teve um impacto enorme no jogo de hoje.” Ele gesticulou para Ken, que se sentia um pouco nervoso.
Embora já tivesse participado de entrevistas antes, ainda tinha dificuldade em esconder seu nervosismo. Se não fosse por sua cara de poker, sua expressão pareceria estranha.
“Ken, me diga, como foi acertar o home run decisivo para sua equipe nos últimos momentos do jogo?” Brandon perguntou, aproximando o microfone do rosto dele.
“Ah, o que posso dizer? Claro que foi incrível. Mas um grande motivo pelo qual tive a oportunidade foi por causa da minha equipe.” Ele respondeu sucintamente.
“Claro. Mas você também teve algumas jogadas individuais incríveis, tanto no campo externo quanto no monte de arremesso. Você acha que deveria ter sido o arremessador inicial deste jogo?”
Embora suas palavras fossem ditas gentilmente, havia um subtom por trás delas. Quase como se ele estivesse procurando por algum drama.
Felizmente Ken tinha sua habilidade de cara de poker ativada, caso contrário teria franzido a testa para o homem.
“Confio no Técnico Takashi e acho que ele tomou a decisão certa. Ele confia em mim para encerrar os jogos no monte, o que se alinha perfeitamente com meu conjunto de habilidades. Não há insatisfação dentro da equipe japonesa.”
Ele teve que escolher suas palavras com cuidado, não mostrando seus verdadeiros pensamentos. Se fosse ser honesto, teria escolhido ir ao monte na sexta entrada contra os gêmeos Lopez, mas isso não aconteceu.
“Uau, muito humilde da sua parte, Ken. Uma última pergunta, se não se importa.”
“Claro, pode perguntar.”
Brandon limpou a garganta brevemente longe do microfone e falou.
“Após sua performance de hoje, algumas pessoas lhe compararam com Ryan Smith. O que você acha dessa comparação e está ansioso para jogar contra ele na Copa do Mundo?”
Ele moveu o microfone para Ken e olhou para ele com olhos brilhantes.
‘Heh, Ryan Smith… o queridinho da América.’ Ken pensou internamente.
Claro que ele sabia quem era Ryan Smith, o próximo prodígio que dominaria as Ligas Maiores nos próximos anos. Ele era um monstro, mas Ken não sentia que perderia para ele.
Não, ele se recusava a perder para ele.
“Ryan Smith? Desculpe, nunca ouvi falar dele.”
Silêncio.
Ken foi convincente graças à sua cara de poker, tanto que Brandon ficou surpreso. Demorou alguns segundos para ele se recompor antes de conseguir encerrar a entrevista.
“Ahem. Bem, parabéns novamente pela sua vitória de virada sobre Cuba. Estou ansioso para ver seus jogos no futuro.”
“Obrigado.” Ken disse, fazendo uma leve reverência.
“Aqui foi Brandon Anderson, reportando na Copa do Mundo U18. Voltaremos com o próximo jogo Canadá vs Coreia do Sul em breve.”
“E Corta.” O cameraman disse, desligando a câmera.
Brandon soltou um suspiro profundo, sentindo como se uma tempestade estivesse se formando. Ele já podia ver os comentários no vídeo do público americano direcionados ao adolescente ao seu lado.
“Cara, você acabou de mexer no vespeiro.” Ele disse para Ken, esperando ver uma expressão confusa em seu rosto.
No entanto, ele ficou surpreso quando o adolescente sorriu amplamente ao comentário.
“Não se preocupe, eu sei. Te vejo por aí, Brandon.” Ken comentou antes de voltar correndo para o banco para pegar suas coisas.
“Hã? Não me diga…”
Mas Ken já havia ido embora quando ele conseguiu juntar tudo.
“Haha, que garoto interessante.” Ele disse, rindo.
“Ken! Você pode assinar essa bola, por favor?”
Enquanto a equipe estava prestes a passar pelos túneis, Ken ouviu seu nome sendo chamado da lateral. Havia um garoto jovem, cerca de 12 ou 13 anos, segurando uma bola desgastada e uma caneta.
“Hmm?”
Ele caminhou até o garoto calmamente, embora internamente estivesse gritando de alegria.
‘Minha primeira vez sendo pedido um autógrafo!’
“Claro, amigo, vamos ver.”
No entanto, após pegar a bola, ele notou que as costuras estavam quebradas e um pouco do couro estava pendurado.
“Posso pegar uma bola nova para assinar, se você quiser?” Ele perguntou.
“Não não! Essa foi a bola do primeiro home run que você acertou hoje, quero guardá-la.” O garoto respondeu vigorosamente.
“O quê? Sério?”
Ken quase não acreditou. Tentou lembrar o que aconteceu quando acertou o primeiro home run sob os efeitos da Pausa Limite.
Só agora ele lembrou que o defensor quase tinha roubado um home run dele, apesar dele ter acertado muito forte na bola.
‘Então é por isso que não foi tão longe quanto eu pensei… A bola se despedaçou.’
Ken decidiu assinar seu nome na única parte que não parecia desgastada. Sua assinatura estava linda, um sinal de que essa não era a primeira vez que a escrevia.
Na realidade, Ken havia praticado sua assinatura por um tempo embaraçoso em sua vida anterior. Tanto que já a tinha aperfeiçoado, apesar de nunca ter se tornado um atleta profissional.
Se alguém perguntasse, ele negaria veementemente as alegações, pois era muito constrangedor.
“Ken! Anda logo.”
Daichi gritou para ele, um tom de ciúmes em sua voz.
“Aqui está.” Ken entregou a bola desgastada e o marcador de volta ao garoto, com um sorriso largo no rosto.
“M-Muito obrigado!” O garoto parecia que seu dia tinha sido feito.
Ken estava prestes a sair, mas pensou em algo de repente.
“Você é o primeiro que me pediu um autógrafo. Qual é o seu nome?”
Com essas palavras, a expressão do garoto iluminou ainda mais, se isso fosse possível.
“M-Meu nome é Michael.” Ele respondeu, se sentindo um pouco deslumbrado.
“Obrigado Michael, te vejo por aí!” Ken disse, acenando adeus.