Sistema da Liga Principal - Capítulo 121
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121: Conhecendo os Pais (1) 121: Conhecendo os Pais (1) “Muito obrigada pelo café da manhã, Sra. Takagi.” Ai disse docemente.
“Ah, não foi nada, e por favor, me chame de Yuki na próxima vez que vier~”
A mãe de Ken estava toda sorridente enquanto se despedia de Ai na porta da frente de sua casa. Era claro pelo jeito que ela agia que gostava bastante dessa amiga de seu filho.
“B-Bem, estamos indo agora.” Ken disse, praticamente correndo para fora da porta.
Ele pegou a bicicleta rosa que estava no chão e a carregou por cima do ombro mais uma vez. Ai saiu logo depois e alcançou-o com uma expressão divertida no rosto.
“Nossa, sua mãe é tão querida.” Ela disse, se alongando um pouco sob o sol.
Ken soltou um grunhido, “É, para você.”
“Pfft hahaha”
Mais uma vez, Ai começou a gargalhar até não poder mais. Parecia que ela tinha algum prazer com a miséria dele esta manhã, especialmente as conversas embaraçosas durante o café. Ela sentia como se tivesse conhecido muito mais sobre Ken.
Ouvir sua risada melhorou seu humor, permitindo que ele esquecesse um pouco do sofrimento que havia passado.
Quando a risada diminuiu, Ken falou. “Ela normalmente não tem como missão me envergonhar. Eu meio que a acordei sem querer noite passada.” Ele admitiu.
“Ah, entendi. Agora tudo faz sentido.”
“Você nunca deve acordar uma mulher durante o sono da beleza, a menos que esteja preparado para enfrentar as consequências.” Ai disse em tom de fato, mas ainda mantinha uma expressão divertida.
Ken assentiu, gravando isso na memória. Era útil saber que não era só a sua mãe que sofria de tal mal.
“Você também fica irritada sem dormir o suficiente?” Ele perguntou.
Ai refletiu por um momento, mas respondeu sinceramente. “Ah com certeza, eu até posso ser pior que sua mãe.” Ela piscou para ele.
“Haha, bem, então me lembre de nunca te acordar cedo.” Ken disse sem pensar.
Silêncio.
Tanto Ken quanto Ai pararam no lugar e se olharam com os olhos arregalados.
‘O que diabos eu acabei de dizer?’
‘Quando eu teria a chance de acordá-la para começar?’
‘Argh, seu idiota!’
A mente de Ken acelerou enquanto ele rapidamente desviava o olhar de Ai, sentindo-se estúpido por dizer algo tão absurdo.
Ai corou, não esperando tais palavras. No entanto, ela conseguiu se recuperar rapidamente, já que provavelmente foi apenas um ato falho. As palavras de Ken nunca pareceram intrusivas ou escorregadias e ele sempre era respeitoso.
Por consideração a Ken, ela rapidamente mudou de assunto, permitindo que a conversa voltasse ao normal.
Cerca de 30 minutos depois, a dupla chegou em frente à casa de Ai. O lugar era um aconchegante edifício de dois andares com a padaria no térreo, de onde o delicioso cheiro de pães recém-assados faria qualquer transeunte parar.
Ken, que tinha comido apenas algumas tigelas de arroz naquela manhã, de repente sentiu seu apetite despertar pelos deliciosos cheiros.
Um homem no início dos quarenta anos, usando um avental e dono de um cavanhaque preto e cinza, saiu pela porta e foi até a rua, parando quando avistou a dupla de Ken e Ai.
Ele tinha altura mediana, mas ombros largos e braços musculosos. Se não fosse pelo avental de padeiro, poderia se pensar que ele era um operário da construção ou algo do tipo.
“Ai, você entregou esses quitutes? Por que demorou tanto?”
Sua voz era áspera e ele falava com sotaque, ainda que pudesse se ouvir o cuidado em seu tom.
“Sim, pai, entreguei eles, mas a Sra. Masuda me deu dinheiro mesmo eu dizendo que você falou que era de graça.” Ai respondeu, ainda sem apresentar Ken por algum motivo.
“Argh, essa mulher danada, ela é mais teimosa que uma mula.”
Foi apenas nesse momento que ele pareceu notar Ken, que ainda segurava a bicicleta rosa por cima do ombro de maneira bastante chamativa.
“Quem diabos é você? E por que está carregando uma bicicleta rosa, homem?” Ele olhou para Ken confuso.
“Pai!” Ai ficou chocada com a grosseria de seu pai. Foi por isso que sua mãe lidava com os clientes enquanto seu pai ficava preso à padaria o dia todo.
“O que? Não é estranho um homem crescido estar carregando uma bicicleta rosa por aí?”
‘Oh merda! Ele consegue ver minha idade real?’
Ken entrou em pânico, vendo os olhos de águia do homem rude à sua frente parecendo penetrar em sua própria essência.
Ai franziu a testa, colocando-se na frente de Ken e inchando as bochechas em irritação.
“Pai! Este é meu colega de classe Ken. Ele está me ajudando a trazer minha bicicleta de volta depois que eu caí.”
Ken de repente se sentiu aquecido por dentro ao notar que Ai o defendeu, até mesmo mudando a história para não colocar a culpa nele.
“Colega de classe!?”
O rosto do pai de Ai se transformou em choque, pelo menos por alguns momentos antes que um semblante de entendimento surgisse em suas feições.
‘Ah, ele deve ter reprovado no primeiro ano do Ensino Médio algumas vezes.’
“Prazer. Em. Conhecer. Do. Seu. Namorado. Meu nome é Tetsu Koyama.” O pai de Ai estendeu a mão para um aperto de mão.
Sem entender qual conclusão o pai de Ai havia chegado, nem porque ele estava falando tão lentamente com ele, Ken apertou a mão e sacudiu. A primeira coisa que notou foi o quão macias e delicadas as mãos do homem eram, a próxima foi a força esmagadora por trás disso.
‘Que discrepância é essa!?’
Mesmo com sua força A-, Ken teve dificuldade em não sucumbir à pressão de sua mão. No entanto, como Ai estava perto dele, ele não quis parecer fraco na frente dela.
Mantendo sua melhor cara de pôquer, ele travou olhos com Tetsu o tempo todo.
Felizmente para ele, uma mulher linda saiu da padaria e pigarreou suavemente, chamando a atenção do homem de avental.
Tetsu ficou tenso, sentindo seu corpo esfriar. Ele rapidamente retirou sua mão e fez várias reverências para Ken antes de voltar correndo para a padaria sem dizer uma palavra.
Ken piscou algumas vezes, incerto do que acabara de testemunhar.