Sistema da Liga Principal - Capítulo 12

12: Sistema Major League (2) 12: Sistema Major League (2) “Hã? Eu não acabei de aceitar a missão?” Ele murmurou, antes de clicar nela movido pela curiosidade.

MISSÕES:
#NOVA MISSÃO: Recuperação de Lesão no Ombro
‘É isso!’ seus olhos brilharam ao ver as palavras em negrito que apareceram em primeiro lugar. No entanto, perderam o brilho nem um segundo depois, ao ler o resto do conteúdo.

*Tarefa: Não arremessar uma bola durante o ano inteiro (365 dias)
RECOMPENSAS:
>Cura completa da lesão do ombro
>Elixir de aprimoramento físico grau A
>Habilidade: Disciplinador (+20% de aumento em todos os benefícios de treinamento)
PUNIÇÃO:
>Ombro direito incapacitado
>Dor constante pelo resto da sua vida
>Existência miserável
[ACEITAR: S/N]
Ken hesitou por um momento, sem acreditar no que via. Embora as recompensas fossem fantásticas e mais do que ele poderia esperar, a punição pelo fracasso parecia demasiadamente obscena. Se errasse só uma vez, então sua nova chance de vida iria por água abaixo.

Antes que pudesse refletir, uma linha de texto apareceu à sua frente.

MISSÃO ACEITA EM SEU NOME, BOA SORTE.

“O QUÊ!?” Ken gritou em total choque e descrença.

Ele de repente ouviu o som de passos correndo escada acima às pressas.

‘Droga! Eu acordei a mãe, agora vai dar bronca.’
Ken entrou em pânico, sem saber o que fazer numa situação dessas. Então fez o que qualquer filho que se preze faria, fingir estar dormindo. Rapidamente ele puxou o cobertor até os ombros e repousou a cabeça no travesseiro, enquanto sentia seu coração batendo descompassado.

“Kenny, o que houve!?”

Yuki abriu a porta com um estrondo e chamou preocupada, já estava vestida e usando um avental. O cheiro do café da manhã vinha atrás dela, era evidente que já estava acordada e preparando algo para comer antes da escola.

Ouvindo a comoção, Ken levantou a cabeça, fazendo o melhor para parecer que tinha acabado de acordar. Isso não era tão difícil, considerando que estava com o cabelo bagunçado e os olhos embaçados.

“O que foi, mãe?” Ele disse, esfregando os olhos com as costas da mão. Foi então que notou a colher de pau na mão dela e quase soltou uma risada em resposta à visão.

Era quase como se ela estivesse pronta para atacar um intruso com sua arma mortal.

“Eu ouvi um grito, está tudo bem?” Ela perguntou, acalmando o próprio coração acelerado.

“Ah, talvez eu estivesse tendo um pesadelo.” Ele respondeu, sentindo-se um pouco culpado por assustar sua mãe.

Yuki soltou um suspiro, sentindo a adrenalina passar depois de um momento. Ken então apontou para a mão dela e disse de maneira meio brincalhona, “Pode guardar a sua arma?”

Ela olhou para a colher de pau que ainda tinha vestígios de comida e finalmente deixou escapar uma risada. “Bom, você é melhor sair da cama Senhor, senão eu vou fazer bom uso disso.”

“Hahaha.”

Os dois riram de coração leve, ao menos até Ken começar a sentir algo estranho.

“Mãe… Tem algo queimando?” ele perguntou, erguendo o nariz e cheirando.

“Ah!” Yuki rapidamente se virou e correu escada abaixo em pânico.

Ken abafou uma risada, sentindo seu humor melhorar novamente. Seus pensamentos voltaram para a missão que foi forçado a aceitar. Agora que pensava nisso, não parecia tão ruim assim fazer uma pausa no arremesso, especialmente se isso significasse que sua lesão iria curar completamente.

Afinal, ele tinha considerado fazer isso depois de arremessar uma bola ontem e sentir a dor familiar. O sistema apenas facilitou sua decisão.

Com isso, decidiu sair da cama e trocar de pijama. Eram apenas 6h30 então quis tentar correr pelo menos metade dos seus 10km antes da escola esta manhã.

Ele passou pela sua mãe que ainda estava na cozinha, limpando os infelizes ovos que tinham queimado antes.

“Vou correr, mãe, volto em uns 30 minutos.” Ken disse, calçando seus tênis de corrida.

“Oh?” Yuki se virou com uma expressão confusa no rosto. “Eu pensei que você odiava correr? Perdi a conta de quantas vezes o treinador me ligou para reclamar.”

“Uh.” Ken travou por um momento, lembrando de como ele era mimado no ginásio. Ele costumava usar seu status como Ás do time para fugir dos treinos de corrida.

“Ok, tenho que ir, tchau!” Em vez de responder, decidiu desviar da pergunta e saiu pela porta, começando a correr.

Ele voltou quase 40 minutos depois, ofegante e suando com o rosto pingando.

“Droga. Aquilo. Foi Horrível.” Ele disse entre respirações profundas, tentando controlar a velocidade do coração acelerado.

Ken tinha conseguido correr apenas 5km em 40 minutos essa manhã, apesar de ter se esforçado. De repente, a avaliação física do sistema não parecia tão absurda.

Sua mãe manteve a boca fechada e apenas o recebeu em casa. Ela tomou seu café, mas Ken ainda podia ver um sorriso em seu rosto.

‘Arg, droga. Eu realmente preciso melhorar meu condicionamento físico…’ ele pensou interiormente, levando seu traseiro triste para tomar um banho.