SEU PAR ESCOLHIDO - Capítulo 94

94: RECESSO 94: RECESSO Abri meus olhos apenas para ser recebida por um teto marrom com um candelabro dourado. O quarto parecia diferente, mas havia algo familiar nele. Espera, um quarto? Levantei-me da cama rapidamente, mas me arrependi imediatamente porque senti uma dor de cabeça com o impacto. Franzi o cenho levemente enquanto massageava minhas têmporas.

“Que bom que você acordou.” Eu ouvi Ivan dizer.

Olhei para cima apenas para encontrar Ivan sentado em frente a mim no quarto. Ele estava vestido com uma camisa solta e calças. Ele não prendeu o cabelo dessa vez, estava solto até os ombros. Olhei ao redor do quarto e reconheci porque me parecia familiar. Era o quarto que eu quase incendiei. Acho que os criados finalmente o reformaram, pensei comigo mesma enquanto continuava olhando em volta.

“Como você se sente?” A voz de Ivan me trouxe de volta ao presente.

Virei-me de volta para Ivan, que me olhava com uma expressão inexpressiva no rosto. Eu odiava quando ele olhava para mim assim, sem expressão alguma no rosto. Eu não conseguia dizer o que ele estava pensando quando me encarava desse jeito, ele parecia frio.

“Bem.” Eu respondi, desviando o olhar dele. Achei o edredom escuro com bordas douradas mais fascinante de se olhar.

“Até quando você vai mentir para mim, Arianne?” Ivan perguntou e eu olhei para ele, “Onde você foi?”

Engoli e decidi responder a verdade desta vez. “Na casa da minha mãe.”

“Você estava bem longe da casa da sua mãe, Arianne.” Ivan apontou, me encarando com um olhar severo.

Soltei um suspiro cansado porque sabia que não havia como esconder a verdade dele. Decidi contar tudo a ele. Desde a casa da minha mãe até os lobisomens ômega que tentaram me atacar e Azul. Minha voz falhou um pouco quando relembrei como perdi o controle.

“Eu… Eu não pretendia matar ninguém. Eu perdi o controle e desmaiei.” Eu terminei, olhando para ele, mas ele apenas continuou me encarando com um olhar inexpressivo.

“Você desobedeceu a minha ordem.” Ele me disse.

Abaixei meu olhar diante disso. “Eu… Eu não tinha a intenção.”

“Você nunca me escuta Arianne, nunca.” Ele disse com um tom de decepção que fez meu coração doer.

“Me desculpe.” Eu digo, ainda sem olhar para ele.

“Olhe para mim Arianne.” Ivan diz, mas eu não o ouvi, “Olhe para mim!” Ele disse em um tom muito mais firme, o que me fez olhar para ele. “O que eu disse para você fazer?”

Respirei fundo antes de responder. “Você disse para ficar aqui.”

“E o que você fez?”

Na verdade, sentia-me envergonhada de mim mesma quando finalmente respondi. “Eu saí. Eu desobedeci a sua ordem.”

“Não Arianne, é muito mais do que isso!” Ivan aumentou a voz comigo, “Você colocou a si mesma em perigo e ao meu filho também!” Ele gritou comigo, o que me fez aspirar uma lufada de ar.

“Me desculpe.” Pedí desculpas novamente, pois não tinha mais nada a dizer.

Ivan bufou para mim. “Você realmente está arrependida? Porque tudo o que eu tento fazer é proteger você, mas você só vai e prova ser tão teimosa! Você colocou sua vida em risco Arianne, você faz alguma ideia do que isso faz comigo?” Ele gritou comigo, seus olhos ardendo em vermelho e foi então que soube que ele não estava com raiva. Ele estava assustado, não com raiva.

“Eu não queria. Além disso, eu posso me proteger, eu não estava ferida.” Informei-o com um sorriso nervoso no rosto.

Ivan soltou outro bufar e se levantou da cadeira. “Você não se protegeu Arianne. Você permitiu que Tag’arkh controlasse seu corpo e te usasse para um massacre!”

Eu franzi a testa para ele. “Mas eles iam me machucar! Eles me machucaram primeiro!”

“E daí? Suas ações deveriam ser justificadas?” Ivan perguntou me olhando com incredulidade, “Você está mesmo arrependida?”

Desviei o olhar dele. “Não me arrependo de me proteger.”

“Agora isso é você falando ou Tag’arkh?” Ivan perguntou e eu olhei para cima, apenas para encontrar ele me encarando com um olhar estranho nos olhos, quase como se ele não me reconhecesse.

“Você sabe por que eu saí?” Eu perguntei a ele, “Foi para buscar respostas.”

Ivan me deu uma leve concordância. “Então você diz, mas eu pedi para você ficar aqui porque eu já estava procurando respostas. Tentando encontrar uma maneira de salvar você sem machucar ninguém! Mas parece que não é o mesmo para você.” Ele terminou com um olhar de decepção no rosto.

Soltei uma risada sem humor diante disso enquanto desviava o olhar dele. “É, era esse olhar que eu estava tentando evitar.”

“Que olhar?” Ivan perguntou secamente.

Voltei-me para olhá-lo. Com um suspiro, levantei-me da cama, alguém me vestiu com uma camisola. Uma camisola de seda branca que caía logo acima dos meus joelhos. “Diga-me Ivan, quem você vê quando olha para mim?”

“Como assim? Claro que vejo Arianne.”

Eu sorri tristemente para ele, “Mentiroso.” Eu digo ainda sorrindo para ele.

Então andei devagar até ele, parando até que estivesse diretamente em frente a ele. Levantei uma mão para tocá-lo levemente no rosto. Ivan fechou os olhos por um segundo antes de abri-los novamente. “Eu sei o que você vê Ivan e sei que você está com medo que eu me torne ela completamente.” Eu sussurrei suavemente antes de me inclinar mais perto do seu rosto, “Deixe-me mostrar quem eu sou. Eu ainda sou a mesma pequena que você se apaixonou na floresta. Eu, não Tag’arkh.” Eu sussurrei contra seus lábios.

A voz de Ivan engrossou quando ele falou. “Como?”

“Uma deusa ficaria de joelhos na sua frente?” Eu perguntei antes de me abaixar lentamente de joelhos no chão.

Não tirando os olhos dele, desabotoei o cinto em suas calças. Ele não estava usando roupa íntima, o que fez seu pênis saltar livre das calças, batendo levemente nos meus lábios. Ele já estava duro, bom! Pensei comigo mesma antes de minha língua sair para prová-lo levemente.

Ivan estremeceu levemente quando minha língua entrou em contato com seu pênis. Não tirei os olhos dele enquanto abria a boca e o envolvia completamente na minha boca. Ivan jogou a cabeça para trás e soltou um longo gemido com o contato. Eu peguei sua mão e coloquei na parte de trás da minha cabeça. Parecendo entender o consentimento que dei a ele, Ivan não perdeu tempo em enrolar a mão em meus cabelos. Ele puxou-os, fazendo minha cabeça inclinar para trás enquanto ele empurrava seus quadris.

Abri a boca mais e respirei pelo nariz enquanto tentava acomodar seu comprimento. Ivan continuou empurrando seus quadris e eu engasguei quando não consegui mais aguentar ele dentro de mim, mas Ivan não cedeu. Ele continuou empurrando seus quadris para frente, não parando mesmo quando lágrimas brotaram dos meus olhos.

O tempo todo, eu ainda não desviava o olhar dele. Eu queria que ele me visse, a garota que se ajoelharia apenas para agradá-lo. As mãos de Ivan apertaram minha cabeça com mais força enquanto ele gemia alto, empurrando seus quadris mais rápido. Ele estava perto! Pensei comigo mesma enquanto balançava a cabeça para cima e para baixo, sugando-o, tentando agradá-lo.

Não demorou muito até Ivan explodir na minha boca. Ele recuou um pouco, fitas brancas de seu sêmen saíam de seu pênis e eu abri a boca para poder engolir tudo. Ivan ofegava enquanto olhava para baixo para mim e eu esperei pacientemente enquanto olhava para cima para ele, esperando suas próximas ordens.

“Em pé.” Ivan ordenou rouco.

Levantei-me como ele pediu, continuando a olhar para ele.

“Tire o seu vestido.”

Enganchei meus dedos nas alças do meu vestido e lentamente baixei meu vestido até que ficasse em uma poça aos meus pés.

“Vá para a cama e fique de joelhos e de quatro.” Ivan ordenou com a voz rouca.

Caminhei para a cama e fiz como ele pediu. Levantando-me e fiquei de quatro e eu estava ciente de que minha buceta estava exposta para ele. Eu estava encharcada, eu sabia que ele podia ver como a minha umidade descia e eu não tinha vergonha.

Senti Ivan ao meu lado e quando me virei para olhar para ele, ele me empurrou contra o travesseiro. Caí com um suspiro enquanto minhas bundas ficavam no ar. Ivan não perdeu tempo e me penetrou por dentro. Ele entrou de uma vez e soltei um gemido de satisfação contra o travesseiro.

Mas Ivan não foi gentil, ele agarrou meus quadris e começou a me foder sem parar. Eu gemia alto, mordendo o lençol que cobria o travesseiro para abafar os sons que fazia enquanto Ivan me penetrava. Eu perdi o controle quando ele me deu um tapa nas nádegas.

“A quem você pertence?” Ele perguntou, sem diminuir o ritmo.

“Você. Só você.” Eu ofeguei enquanto segurava o lençol com força, me agarrando à vida enquanto Ivan continuava usando meu corpo para seu prazer.

Eu gritei quando senti ele me pegar fundo e Ivan me segurou ali enquanto me tomava por trás. Eu gemia enquanto me agarrava ao lençol. Eu estava perto, podia sentir isso.

“Ivan?” Eu chamei em alerta enquanto me segurava com força.

“Solte-se pequena, goze para mim!” Ivan diz e empurra dentro de mim tão fundo e assim chegamos juntos. Eu rugindo meu orgasmo contra o travesseiro enquanto Ivan rugia o seu para o céu.

Quando ele terminou, eu caí na cama me sentindo gasta. Virei-me de lado esperando vê-lo deitado ao meu lado, mas o encontrei abotoando suas calças.

Peguei o edredom e puxei para o meu peito. “Você está indo para algum lugar?”

“Tenho coisas para resolver.” Ivan diz, sem se dar ao trabalho de me olhar e essa foi a única explicação que tive antes dele sair do quarto, me deixando sozinha com seu gozo ainda escorrendo de mim.