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  3. Capítulo 555 - 555 NADA A ENCONTRAR 555 NADA A ENCONTRAR PONTO DE VISTA DE
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555: NADA A ENCONTRAR 555: NADA A ENCONTRAR PONTO DE VISTA DE ARIANNE
Estava ficando realmente mais difícil ficar por mim mesma e sem o Ivan. O problema não era apenas o medo do desconhecido agora, o medo era de não saber nada mesmo. Eu sei que o Ivan e o Kiran podem se virar muito bem, também foi um grande alívio para eles terem o Tag’arkh com eles. Eu só não gosto de não saber.

Eu queria comunicar com eles ou pelo menos ver por mim mesma o que estava acontecendo. Porque eu estava preocupada, eu realmente não conseguia me concentrar em nada.

Esta manhã, durante a assembleia matinal habitual que Ivan costuma participar, minha mente se distraiu tantas vezes que, em certo ponto, Yasmin teve que me cutucar, para grande desgosto de Dahlia. A cutucada me trouxe de volta, e eu me forcei a focar, a ouvir os murmúrios da multidão, o ritmo estável de vozes discutindo as tarefas do dia. Mas era difícil. Toda vez que eu fechava os olhos, eu imaginava eles—Ivan e Kiran—enfrentando quaisquer perigos que os aguardavam. Eu quase podia ouvir a voz do Ivan, calma e firme, tentando me tranquilizar à distância.

Eu tentei ficar focada depois disso; eu realmente tentei, mas eu estava tentando arduamente ver se conseguia fazer uma ligação mental com o Ivan ou até mesmo conseguir contato com o Tag’arkh. A conexão normalmente parecia um vínculo, uma presença suave no fundo da minha mente, mas agora estava fraca, como tentar agarrar fumaça. Eu estendi a mão uma e outra vez, mas tudo o que recebi em troca foi silêncio, um vazio que só aprofundava minha preocupação.

“Sua majestade?” Outra voz de alguém me tirou dos meus pensamentos.

Eu abri os olhos só para ver as pessoas do tribunal olhando para mim. Não eram apenas eles—meus amigos também olhavam, junto com Dahlia, que estava ocupada lançando-me olhares de reprovação. Eu definitivamente ia ouvir sobre isso mais tarde.

O calor subiu às minhas bochechas, e eu forcei um sorriso, tentando esconder a inquietação que devia estar escrita em todo o meu rosto. “Sim, por favor, continuem,” eu disse, minha voz tensa mas firme o suficiente para parecer atenta.

O homem assentiu com a cabeça, embora eu tenha notado a hesitação leve, os olhares incertos trocados entre eles. Não era comum eu perder o foco assim, especialmente não em questões de estado. Ele então pigarreou e continuou falando e falando sobre a importância de alguns reinos e como é importante mantermos aliados.

Como Ivan se sentava através desta reunião, eu não tinha ideia alguma. As discussões do tribunal se misturavam em um zumbido monótono, as palavras sem sentido enquanto eu lutava para recuperar minha compostura. Quando percebi que não aguentava mais, decidi encerrar a reunião.

“Obrigada,” eu interrompi, minha voz firme, cortando o discurso do homem. Ele parou no meio da frase, piscando surpreso enquanto todos os olhares se voltavam para mim. “Vamos levar suas preocupações em consideração. Acho que cobrimos o suficiente por hoje.”

Houve um murmúrio de concordância pela sala, embora eu pudesse dizer que alguns estavam surpresos com a abruptidade. Normalmente, eu teria deixado a reunião seguir seu curso, teria ouvido cada palavra, ponderado cada opinião. Mas hoje, eu simplesmente não conseguia. Eu precisava estar sozinha, para organizar meus pensamentos, para encontrar alguma maneira de alcançar o Ivan, para me tranquilizar de que ele estava bem.

Enquanto os membros do conselho saíam, seus passos ecoando na vasta câmara, eu permaneci sentada, meus dedos torcendo o anel em meu dedo. A sala se esvaziava gradualmente, os últimos dos sussurros de conversas desaparecendo no silêncio. Eu soltei um longo suspiro, fechando meus olhos por um momento, tentando bloquear a imagem do rosto do Ivan que continuava passando pela minha mente.

“Você está bem?” Eu abri um olho para olhar para Yasmin, que estava me encarando.

Eu me inclinei para frente em meu assento. “Estou bem, e você?” Eu perguntei a ela.

Yasmin balançou a cabeça para mim, um sorriso irônico brincando em seus lábios. “Bem, pelo menos você é mais honesta do que eu,” eu adicionei, tentando aliviar o clima.

O sorriso dela se ampliou, mas não atingiu seus olhos. “Você sabe que não precisa fingir comigo. Está tudo bem admitir quando você não está bem.”

Eu sabia que ela estava certa, mas admitir que eu não estava bem parecia abrir uma porta para uma inundação que eu talvez não conseguisse conter. Então, em vez disso, eu sorri de volta, esperando que fosse o suficiente para tranquilizá-la, mesmo que isso não fizesse nada para aliviar a preocupação roendo por dentro de mim.

Antes que eu pudesse dizer mais, Dahlia me interrompeu, sua expressão tão severa quanto sempre. Ela não perdeu tempo, sua voz áspera enquanto falava. “Você deveria aprender a se manter mais focada durante as reuniões.”

Seus lábios estavam pressionados em uma linha fina enquanto ela me olhava, sua desaprovação clara.

“Eu sei,” eu respondi, encontrando seu olhar. “Estou tentando.”

“Bem, tente mais!” Dahlia disse, “A última coisa que precisamos é que as pessoas pensem que sua rainha é incapaz de manter o reino enquanto o rei está ausente e as pessoas vão falar, acredite em mim!” Ela disse.

Eu assenti com a cabeça para ela, “Sim, eu sei disso e prometo prestar mais atenção, só não hoje.”

Os olhos de Dahlia suavizaram, apenas uma fração. “Não é fácil, eu entendo. Mas você não pode se dar ao luxo de deixar sua mente vagar assim. Todos estão observando você, esperando para ver como você vai lidar com as coisas enquanto Ivan está fora.”

Ela não precisava me lembrar. O peso dessas expectativas era algo que eu carregava todos os dias, e hoje, parecia mais pesado do que nunca.

“Estou ciente,” eu disse baixinho, minha voz traindo mais do que eu pretendia. “Vou fazer melhor.”

“Vocês dois podem ir descansar, eu cuidarei dos outros assuntos hoje,” Dahlia ofereceu, seu tom agora mais gentil, quase bondoso.

“Obrigada, Dahlia,” eu declarei antes de me levantar e caminhar para fora do salão, Yasmin e Aurora me seguindo.

Eu saí da sala do trono, as pesadas portas se fechando atrás de nós com um baque suave. Em vez de ir direto para o quarto para descansar, como Dahlia havia me instado a fazer, eu me vi tomando outro caminho, meus passos me levando por um corredor familiar.

“Você vai para a biblioteca, não é?” Aurora perguntou, sua voz contendo uma mistura de exasperação e preocupação.

“Você esteve lá o dia todo ontem e ainda não encontrou nada,” ela acrescentou, tentando me dissuadir.

“Sim, mas talvez eu tenha perdido alguma coisa,” eu respondi, uma nota de alegria forçada na minha voz. “E hoje, vocês todas vão me ajudar a procurar!”

Yasmin soltou um suspiro, o som ecoando no corredor silencioso. “Eu não gosto de ler,” ela murmurou em voz baixa, uma declaração que eu escolhi ignorar.

Continuamos andando em silêncio, o cheiro familiar de livros antigos e pergaminho nos cumprimentando enquanto nos aproximávamos da biblioteca. Era um lugar onde eu sempre encontrava consolo, um santuário onde eu podia me perder em textos antigos e lendas esquecidas. Mas hoje, era mais do que apenas um refúgio—era uma tábua de salvação.

Eu empurrei as pesadas portas de madeira, o rangido das dobradiças ecoando na vasta sala mal iluminada. Prateleiras e mais prateleiras de livros se estendiam diante de nós, o peso de séculos de conhecimento pesando sobre mim. Em algum lugar neste labirinto de palavras, eu esperava encontrar algo que aliviasse a preocupação constante em meu coração.

Aurora me seguiu para dentro, seus passos hesitantes. “O que exatamente estamos procurando?” ela perguntou, sua voz tingida de incerteza.

“Qualquer coisa,” eu respondi, caminhando até uma das prateleiras e passando meus dedos pelas lombadas dos livros. “Algo que possa nos dar uma pista do que Ivan e Kiran podem estar enfrentando. Eu só preciso entender.”

Yasmin cruzou os braços, se apoiando na borda de uma mesa. “E se não houver nada a ser encontrado? E se estivermos apenas agarrando sombras?”

As palavras dela bateram forte, a dúvida que eu estava tentando suprimir subindo à superfície. E se ela estivesse certa? E se toda essa busca fosse apenas uma maneira de evitar a verdade—de que não havia nada que eu pudesse fazer além de esperar?

Eu balancei a cabeça, afastando esses pensamentos. “Eu tenho que tentar,” eu disse, minha voz agora mais firme. “Não posso simplesmente ficar sentada sem fazer nada.”

Aurora trocou um olhar com Yasmin antes de ambas suspirarem e se juntarem a mim na minha busca. As horas passaram em silêncio, interrompidas apenas pelo farfalhar das páginas e o suspiro ocasional de frustração. Mas não importa quantos livros vasculhássemos, quantos textos antigos examinássemos, não encontrávamos nada.

Finalmente, quando o sol começou a se pôr, lançando longas sombras pelo chão da biblioteca, eu afundei em uma cadeira, o esgotamento tomando conta de mim. Yasmin e Aurora sentaram ao meu lado, ambas parecendo tão cansadas e derrotadas quanto eu.

“Me desculpe,” Aurora disse gentilmente, colocando a mão no meu ombro. “Gostaria que tivéssemos encontrado algo.”

“Não é culpa sua.” Eu disse baixinho enquanto eu fechava o último livro que estava lendo, “O que eu estava esperando mesmo?” Eu murmurei em voz baixa, sem me importar em esconder minha decepção.

“E não é como se esses livros fossem diretos.” Yasmin resmungou pegando um livro velho e empoeirado, “Quer dizer, este aqui é só sobre um homem que criou outro em sua própria imagem, mas com partes de corpos cortados do necrotério e eletricidade para poder respirar!”

Aurora olhou com uma sobrancelha erguida. “Agora isso é intrigante. O que aconteceu?”

“O homem criado acabou matando seu criador.” Yasmin disse para desgosto de Aurora, “Enfim, meu ponto é, e se não houver nada a ser encontrado porque isso não pode ser e as únicas pessoas que podem saber sobre isso são os todo-poderosos e oniscientes!”

“Você está sugerindo…”
“A deusa da lua!”

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