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  3. Capítulo 552 - 552 O ENCONTRO ESTRANHO 552 O ENCONTRO ESTRANHO Eu suspirei
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552: O ENCONTRO ESTRANHO 552: O ENCONTRO ESTRANHO Eu suspirei enquanto massageava minha têmpora, sentindo a tensão aumentar a cada segundo. “Pela última vez, Rhea, você não pode levar o Raven para a escola!”

Minha sobrinha de seis anos, toda teimosia e inocência, me lançou um olhar de incredulidade. Seus olhos se estreitaram como se eu tivesse dito a coisa mais ridícula que ela já ouviu. “Por quê?”

“Uh, porque ele ainda é um bebê, e precisa ser monitorado por adultos de verdade,” Cyril interveio do canto da sala. A voz da minha filha estava carregada de sarcasmo, como só a de um adolescente poderia estar. Ela estava esparramada no sofá, folheando um livro, com apenas metade da atenção na discussão.

Rhea lançou um olhar fulminante para ela, não se deixando intimidar pelo tom da garota mais velha. “Bem, eu posso cuidar dele muito bem! E além disso, eu sou a favorita dele!” Ela endireitou os ombros pequenos, tentando se mostrar maior, mais capaz.

Cyril soltou um escárnio, mal levantando os olhos do livro. “Ah, por favor.”

Fechei os olhos por um momento, tentando encontrar paciência no meio do caos da manhã. Raven, o bebê em questão, balbuciava feliz em seu cercadinho, completamente alheio à turbulência que sua mera existência estava causando. Suas mãozinhas gorduchas seguravam um brinquedo macio, e ele ria quando este fazia barulho.

Já se passaram três meses e é com esse tipo de problema que lido. Quem brinca com o Raven? Quem dá um beijo de boa noite no Raven? Quem alimenta o Raven ou fica no quarto dele? Neste ponto, estava começando a ficar realmente confuso e frustrante para mim porque não consigo acompanhar.

“Rhea,” comecei, agachando-me para ficar no nível dela, “não é sobre quem é o favorito dele. É sobre o que é melhor para ele.”

O lábio de Rhea tremeu um pouco, mas ela se manteve firme, projetando o queixo teimosamente. “Mas eu vou sentir falta dele.”

Meu coração se amoleceu um pouco com isso. Rhea e Raven eram inseparáveis, mais como irmãos. Os gêmeos com Rhea formaram algum tipo de vínculo especial com Raven ao longo dos meses. Era incrivelmente surpreendente como o relacionamento deles havia progredido.

“Eu sei, querida,” eu disse gentilmente, “mas você vai vê-lo quando chegar em casa. E ele precisa ficar aqui, onde está seguro.”

Cyril suspirou dramaticamente, jogando seu livro de lado como se a conversa fosse uma perda de tempo. “Sério, Rhea, você não pode simplesmente fazer o que quer. Não é assim que o mundo funciona.”

“Cyril!” Caeden alertou sua irmã enquanto eu lhe lançava um olhar de advertência, do tipo que esperava transmitir, Cuidado com o tom.

Cyril bufou, cruzando os braços e se recostando no sofá. “Tanto faz, vou esperar na carruagem,” ela resmungou, revirando os olhos ao se levantar.

Arqueei uma sobrancelha, minha paciência se esgotando. O que tinha dado nela?

“Então vá,” eu disse, mantendo minha voz controlada. “Nós sairemos em um minuto.”

Caeden assentiu com a cabeça antes de deixar a sala. Virei-me para olhar para Rhea, esperando vê-la fazendo beicinho após a tensão na sala, mas em vez disso, meu coração derreteu um pouco. Lá estava ela, inclinando-se sobre Raven, plantando beijos suaves em suas bochechas gorduchas. O bebê ria em resposta, suas mãozinhas minúsculas alcançando para tocar o rosto dela.

“Vou correr para casa por você, tá bom? Até lá, seja bonzinho!” Rhea sussurrou para ele, sua voz cheia de afeto e um senso de responsabilidade muito além de seus seis anos.

Quando terminou, Rhea pegou sua bolsa, sorrindo como se tivesse conquistado o mundo, e saiu saltitante da sala, seus pés mal tocando o chão enquanto ela seguia. Abri minha boca para dizer a ela para ter cuidado, para lembrá-la que saltitar assim poderia fazê-la tropeçar em seu vestido e mandá-la voando. Mas antes que eu pudesse dizer as palavras, outra pessoa se antecipou.

“Rhea, pare com isso ou vou te bater tanto que você não vai sentar por uma semana!” A voz de Yasmin ecoou pelo corredor.

Rhea imediatamente diminuiu o ritmo, olhando por cima do ombro com um sorriso tímido. “Desculpa, mãe,” ela chamou, seus passos agora muito mais cautelosos enquanto ela descia as escadas.

Eu me virei para olhar para Yasmin com um olhar de exaustão no rosto.

“Ela pediu para levar o Raven para a escola de novo, não foi?” Yasmin perguntou, sua expressão simpática, mas com um toque de diversão. Ela conhecia essa rotina muito bem.

“Pediu sim!” eu respondi, soltando um longo suspiro ao qual Yasmin deu uma risada, “Você tem que dar a ela um irmãozinho logo, eu estou sinceramente cansada de dizer não, especialmente quando ela me olha com esses olhos adoráveis.”

Yasmin zombou de mim, “Pois é, você não é o único cansado, ela fica reclamando do Raven e Kiran fica reclamando como sua garotinha não o ama mais e como ele tem que ir à guerra para conseguir a atenção dela de volta.”

“Guerra? O Raven é um bebê!”

Yasmin sugou o ar entre os dentes. “Pois é, mas você sabe o quanto o Kiran é dramático. Ele está convencido que ela esqueceu completamente dele porque está muito ocupada babando pelo Raven.”

“É, acho que sabemos de quem a Rhea puxou isso também.” Respondi enquanto caminhava pelo corredor, “Espero que não estejamos atrasados para a reunião.”

Yasmin e eu descemos pela grande escadaria, nossos passos ecoando contra o mármore polido enquanto corríamos em direção à sala do trono, onde tínhamos assuntos do tribunal para tratar.

Não estávamos atrasados, mas também não estávamos adiantados. Ivan já estava sentado, assim como as pessoas do tribunal. Eu caminhei até meu trono ao lado de Ivan, sentindo a frieza familiar da pedra polida sob minha mão enquanto me acomodava em meu assento. Pelo canto do olho, vi Yasmin fazendo seu caminho até seu próprio assento ao lado de Kiran. Apesar da tensão, ela se movia com graça, seu queixo erguido como se não fosse afetada pelo escrutínio do tribunal.

“Como foi?” A voz de Ivan estava baixa, destinada apenas a mim, mas carregava uma nota de preocupação. Eu sabia exatamente o que ele estava perguntando — ele queria saber sobre Rhea.

“Dramática como sempre,” eu sussurrei de volta, um sorriso leve surgindo em meus lábios apesar de tudo. “Você precisa dizer ao seu irmão para correr e dar a ela um irmãozinho.” Lancei um olhar incisivo na direção de Kiran, esperando que ele captasse minha insinuação.

Kiran, sempre perceptivo, arqueou uma sobrancelha para mim antes de virar seu olhar para Yasmin. Ela estava composta como sempre, mas eu peguei o leve inclinar para cima de seus lábios, um sorriso pequeno que traiu sua diversão. Era uma expressão passageira, mas na atmosfera rígida do tribunal, parecia um segredo compartilhado entre os quatro de nós.

Ivan recostou-se em seu trono, uma risada suave escapando dele. “Você tem um ponto,” ele murmurou, seus olhos olhando para Kiran, que agora estava sussurrando algo para Yasmin. O que quer que ele tenha dito deveria ter sido engraçado, pois os cantos da boca de Yasmin se elevaram um pouco mais, embora ela rapidamente se compusesse.

Ivan pigarreou, sinalizando o início dos procedimentos. O ar na sala do trono mudou, os cochichos anteriores e as trocas descontraídas entre nós desaparecendo diante da gravidade de nossas responsabilidades. O primeiro assunto na agenda vinha dos reinos vizinhos. Representantes haviam vindo solicitar suprimentos adicionais para o inverno vindouro, uma estação que estava prevista para ser mais rigorosa do que o usual.

Após um momento de consideração, decidimos abrir os celeiros para os reinos, permitindo que pegassem quaisquer suprimentos que precisassem para passar pelo inverno. Foi uma decisão generosa, mas uma que sabíamos ser necessária para manter o equilíbrio delicado das alianças e garantir a segurança de todos.

A gratidão na sala era palpável enquanto os representantes expressavam sua gratidão, curvando-se profundamente diante de nós. Assenti em reconhecimento, meus pensamentos já se deslocando para a próxima questão que eram apenas problemas menores.

Apenas quando eu começava a pensar que a sessão do dia estava chegando ao fim, um homem de repente avançou da multidão. Sua aparência imediatamente atraiu a atenção de todos presentes. Suas roupas estavam esfarrapadas, penduradas frouxamente em sua magra figura, e seu rosto era um mosaico de hematomas e cortes, sinais claros de que ele havia passado por algo terrível. O tribunal ficou em silêncio, o ar carregado de antecipação enquanto todos os olhos se voltavam para ele.

O homem fez uma reverência profunda, contorcendo-se enquanto fazia isso, e eu não pude deixar de sentir uma pontada de simpatia. Compartilhei um olhar com Ivan, apenas para ver que ele já estava observando o homem atentamente, sua expressão ilegível, mas seu olhar aguçado.

“Suas Majestades,” o homem começou, sua voz surpreendentemente forte apesar de sua aparência machucada, “meu nome é Silas Bartford. Estou aqui hoje porque minha família e eu fomos atacados por um grupo de seres sobrenaturais.”

O tribunal explodiu em um turbilhão de sussurros, o termo “seres sobrenaturais” causando uma onda de inquietação pela sala. Inclinei-me ligeiramente para frente, minha curiosidade aguçada, mas também um senso de preocupação se instalando em meu estômago.

“Seres sobrenaturais?” Perguntei, minha voz estável, mas cheia de preocupação. “O que você quer dizer com isso?”

Silas assentiu uma vez, sua expressão grave. “Sim, Vossa Alteza. Seres sobrenaturais que se chamam de mortos-vivos!”

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