SEU PAR ESCOLHIDO - Capítulo 48

48: A VOZ NO VENTO 48: A VOZ NO VENTO Acordei na manhã seguinte ao som de pássaros cantando e luz do sol invadindo a caverna. Eu estava bem ciente do corpo de Ivan pressionando perto do meu e sorri ao me lembrar de tudo o que aconteceu na noite passada. Sorri enquanto rebolava minha bunda contra seu pau que estava aconchegado contra minha bunda.

“Hmmm, vejo que minha rainha está acordada.” Ivan diz, sua voz mais grave que o usual.

“Bom dia, meu rei.” Eu digo, com um suspiro contente.

Ivan de repente me virou de costas para que eu estivesse deitada sob ele. Dei uma risada quando ele se inclinou e começou a distribuir beijos por todo o meu corpo, seu cabelo longo me fazendo cócegas enquanto fazia isso.

“Eu te amo, eu te amo, eu te amo.” Ivan cantarolava beijando todo o meu rosto, mas eu agarrei sua cabeça e prensei seus lábios nos meus. Eu gemi de contentamento quando sua língua encontrou seu caminho em minha boca, provocando a minha antes de finalmente reivindicá-la possessivamente.

“Eu também te amo, sempre.” Eu sussurrei ofegante debaixo dele.

Os olhos de Ivan estavam sombreados de desejo. “Sempre, você está muito dolorida?”

Minha buceta se contraiu em antecipação às suas palavras. “Não muito dolorida, por quê?”

“Porque tenho planos para ela.” Ivan diz e esfrega minha buceta para provar seu ponto, me arrancando um gemido suave, “Quer ir para a piscina comigo?”

Meus olhos se arregalaram com aquilo. Virei-me para olhar a piscina que ficava bem no meio da caverna em frente a lua crescente. Voltei meu olhar para Ivan que me olhava com um pequeno sorriso no rosto.

Balanço a cabeça para ele, olhando para outro lado. “Eu… eu não sei sobre isso, eu não sou_” Eu engoli antes de olhar de volta para Ivan, “Eu não sou muito boa com água.”

“Eu sei.” Ivan diz suavemente e levanto meu olhar para ele, “Mas vai ser bom, eu prometo.” Ele diz com um sorriso encorajador e mordo meu lábio ainda me sentindo incerta sobre essa ideia toda, “Você está segura comigo Arianne.” Ivan adicionou e eu soltei um suspiro resignado.

“Ok.” Eu respirei.

“Ok.” Ivan repetiu com um brilho nos olhos antes de se levantar. De pé na minha frente em toda a sua glória nua.

Ele estendeu a mão, que eu segurei e usei para me levantar. Ivan então me arrastou em direção à piscina. Ele primeiro se abaixou na água, que eu admito parecia convidativa e quase mágica. Não sei se é porque ainda estava um pouco cansada, mas eu juro que a água estava cintilando. Olhei mais de perto para a água azul e brilhante.

“Quer entrar?” Ivan perguntou interrompendo meus pensamentos.

Ah bem, o que poderia dar errado? Me perguntei ao mergulhar meus pés na água, testando a temperatura. Estava surpreendentemente quente. Não precisei de mais incentivo, abaixei cuidadosamente meu corpo na piscina e soltei um suspiro contente, jogando minha cabeça para trás enquanto me apoiava na borda da piscina.

“Está satisfatório, hein?”

Abri os olhos apenas para ver Ivan diretamente na minha frente. Sorri e balancei a cabeça para ele em resposta. Ivan sorriu e se aproximou de mim. Ele colocou as mãos na água e prendeu minhas pernas em volta da sua cintura. Dei um grito enquanto meu centro entrou em contato com o pau dele que já estava duro como pedra.

“Ivan.” Eu gritei envolvendo meus braços em volta do seu pescoço para manter-me flutuando.

Ivan beliscou gentilmente meu pescoço e eu ri com isso. “Que tal irmos para outra rodada?”

“O quê? Aqui? Agora?” Eu perguntei claramente chocada.

Ivan deu de ombros.

“É, tá afim?”

“Eu não sei Ivan.” Eu digo minha voz preenchida de incerteza enquanto olhava ao redor da caverna, “Isso não é supostamente sagrado?”

“Bem, acho que é isso que torna divertido!”

Ivan diz com uma piscadela antes de pressionar seus lábios nos meus.

Qualquer pensamento sobre estar errado de fazer isso em um lugar sagrado evaporou assim que Ivan me beijou. Minhas mãos encontraram seu cabelo enquanto eu puxava Ivan para mais perto de mim.

Ivan nos manobrou de forma que ele ficasse apoiado na borda da piscina e eu por cima dele. Ivan agarrou minha bunda me pressionando mais próximo do seu pau já duro e eu gemi em seus lábios.

“Monte em mim.” Ivan ordenou com os olhos escurecidos de desejo enquanto olhava para mim e quem era eu para recusar o comando de um rei.

Eu me levantei e lentamente me abaixei sobre o pau dele. Levou um minuto para me ajustar ao comprimento dele dentro de mim. Desta posição, ele parecia ir mais fundo. Sinto-me tão preenchida. Levantei-me novamente e me abaixei de volta ao seu comprimento. Ivan gemeu jogando sua cabeça para trás enquanto eu repetia o mesmo movimento novamente.

Parece que ele gosta disso, pensei comigo mesma enquanto observava Ivan que gemia de prazer e de repente eu queria que ele perdesse o controle debaixo de mim, queria ver esse poderoso rei alfa perder o controle. Com esse pensamento em mente, me apoiei em seu ombro e me lancei com força contra o seu comprimento.

“Ahh, Arianne.” Ivan gemeu agarrando minha bunda debaixo da água e eu sorri um pouco enquanto continuava cavalgando seu comprimento. Movendo meus quadris para cima e para baixo em seu pau.

“Caramba Aryanne.” Ivan gemeu alto apertando minha bunda tão forte que tenho certeza de que teriam ficado impressos na minha bochecha se tivessem sido agora.

Eu podia dizer que Ivan estava quase lá pelo modo como ele tinha engrossado dentro de mim e eu também estava perto.

“Ivan_” eu disse ofegante e as pálpebras de Ivan se abriram para me olhar. Peguei seu queixo segurando-o ainda para poder olhá-lo por completo, “Vem para mim.” Eu ordenei aumentando meu ritmo.

Ivan soltou um grunhido e jogou a cabeça para trás enquanto bombeava sua semente dentro de mim. Agarrando meus quadris apertado enquanto eu continuava a saltar em cima dele e com um gemido alto, alcancei meu próprio clímax, agarrando Ivan perto de mim.

Oh Deuses! Eu ofeguei quando finalmente voltei do ápice do meu clímax. Inclinei-me para trás para olhar Ivan apenas para encontrá-lo me olhando com um olhar de admiração no rosto.

“Você Arianne_” Ivan ofegava, “Você não é uma mulher comum, você é uma deusa do caralho.”

Eu brilhei para ele. “Você já disse isso.”

“Pois bem, estou te dizendo de novo.” Ivan repetiu e eu dei uma pequena risada antes de sair de cima dele.

Ivan e eu tomamos banho na piscina mais uma vez antes de decidirmos sair. Eu estava prestes a me vestir quando notei algumas marcas na minha pele. Dei um grito conforme me movi para trás para estudar as estranhas marcações azuis e brancas girando em meu pescoço, braços, estômago e minhas pernas.

“Uh Ivan, o que está acontecendo?” Arfei olhando para o meu corpo incrédula.

“Você foi marcada.”

Olhei para cima e vi Ivan olhando para mim com um olhar de orgulho no rosto. Ele se aproximou e traçou as marcações no meu corpo que pareciam ganhar vida com o toque dele. Eu olhava para Ivan maravilhada.

“Você consegue sentir?” Ivan perguntou ainda acariciando meu braço. Atordoada, eu balancei minha cabeça afirmativamente para ele, então virei para olhar novamente as marcações, “Estas runas significam o que fizemos aqui, significa que você foi marcada por mim e você é a Luna da nossa alcateia.”

“Vocês lobisomens sempre fazem algo sem envolver uma terceira parte?”

Ivan franziu a testa com isso. “O que você quer dizer?”

Soltei um suspiro exasperado. “É apenas que, sei lá, essas marcações no meu corpo, se eu estiver certa, são provas de que nós transamos.”

Ivan fez uma careta com isso. “Você faz parecer tão sujo.”

Soltei um suspiro frustrado. “Isso porque é! Eu volto para a corte e todo mundo vê as marcações em mim e eventualmente sabem que eu fui transada por um alfa numa caverna! Por que não contratar um pregoeiro para andar até a praça do marcador e anunciar isso? Parece bem mais fácil!”

“De onde está vindo essa atitude?” Ivan me perguntou com uma carranca no rosto.

“Atitude? Você acabou de falar em atitude?” Perguntei incrédula, arqueando a sobrancelha para ele.

“Droga Arianne eu_”
“Esquece!” Gritei para ele antes de marchar em direção a onde minhas roupas estavam e comecei a vesti-las.

Ouvi Ivan suspirar e depois o barulho de roupas antes de senti-lo atrás de mim.

“Arianne.” Ele chamou suavemente mas eu não me incomodei em olhar para ele, em vez disso, foquei em amarrar a capa em volta dos meus ombros, “Arianne, por favor, olhe para mim.” Ivan disse de novo e eu podia ouvir a súplica na voz dele que me fez finalmente olhá-lo e vi que ele já estava colocando suas calças.

“Me desculpe, eu não quis dizer daquela maneira.” Ivan pediu desculpas, “Eu deveria ter tentado explicar mais sobre isso.”

“É, você deveria!” Respondi bruscamente a ele mas Ivan apenas sorriu para mim.

“Estas runas_” Ivan pegou meus braços, “Elas não são apenas prova do que fizemos, elas são prova do nosso amor um pelo outro. Essas também são marcações dos abençoados pela deusa da lua, não aparecem em qualquer um. Diz-se que aqueles que as têm formam uma conexão com a deusa e podem se comunicar com ela, embora seja muito raro.” Ivan disse e eu olhei fixamente para as runas nos meus braços, “É uma honra carregar essas marcações Arianne, não há vergonha nisso.” Ivan terminou e percebi que ele estava certo, de fato não havia vergonha nisso.

“Bem, você está certo sobre isso e talvez eu tenha reagido um pouco demais.”

Ivan arqueou uma sobrancelha para mim. “Um pouco?”

“Tá bom, eu reagi exageradamente mas não é como se você pudesse me culpar!” Fiz beicinho para ele mas Ivan apenas riu de mim, “Além disso, eu as uso bem não acha?” Gesticulei para as runas nos meus braços.

“Com certeza meu amor.” Ivan diz e eu sorri para ele, “Vamos, é hora de sair daqui.”

“Ok.” Concordei enquanto Ivan foi vestir sua camisa e sapatos.

Quando terminou, saímos da caverna com a cachoeira ainda se afastando para nos deixar passar e então fechou assim que saímos. Ivan foi desamarrar Maximus da árvore próxima me deixando sozinha para olhar ao redor.

Eu estava prestes a virar e me juntar a Ivan quando ouvi uma voz.

“Arianne.”

Assustada, virei-me para olhar ao redor, imaginando quem tinha me chamado mas não havia ninguém lá e o único som que eu podia ouvir era o da cachoeira.

“Arianne.” Ouvi a voz de novo e soltei um gás de surpresa.

“Quem está aí?” Chamei olhando ao redor freneticamente, “Quem está aí?”

“Quem está onde?” Ivan perguntou segurando meu ombro, o que me fez soltar um grito, “Você está bem?” Ivan perguntou olhando para mim com uma carranca no rosto.

“Você ouviu isso?”

“Ouvi o quê?” Ivan perguntou com a carranca se aprofundando.

“A voz! Ela chamou meu nome e vinha de lá!” Apontei em direção à entrada da caverna e então virei apenas para encontrar Ivan olhando para mim com uma expressão confusa no rosto.

“Você tem certeza que está bem Arianne?”

Abri minha boca para contar a ele sobre a voz novamente mas depois decidi contra isso. Já começava a parecer loucura. “Sim, estou bem, acho que estou apenas cansada.” Eu disse com um sorriso.

Ivan não parecia convencido mas ele assentiu com a cabeça. “Tudo bem, vamos embora daqui.”

Nisso eu concordo! Peguei as mãos de Ivan e subi em cima de Maximus, com Ivan se acomodando atrás de mim e então ele estalou as rédeas. Maximus então partiu floresta adentro, nos levando de volta para casa.

“Arianne.”

A voz me chamou de novo e eu podia ouvi-la claramente no vento enquanto cavalgávamos mas escolhi ignorá-la desta vez.

“Arianne. Arianne. Arianne. Arianne. Arianne…”

A voz cantava me seguindo até em casa e eu resisti à vontade de tapar meus ouvidos com as mãos e gritar alto.

Oh Deuses! Acho que estou perdendo o juízo.