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  3. Capítulo 367 - Capítulo 367: Jiang Yue lidando com o Primo Yan
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Capítulo 367: Jiang Yue lidando com o Primo Yan

Ela suspirou e se recostou contra os travesseiros, os olhos percorrendo o rosto de Jiang Yue. “Quando aquele neto canalha meu chegar aqui, vou dar-lhe uma boa bronca. Olhe para você – mais magra do que da última vez que você visitou. Ele não está te alimentando direito? Honestamente…”

“Hmph.” A velha acenou com a mão de forma displicente. “Não estou falando do seu corpo, menina. Quero dizer sua aura.”

Jiang Yue piscou.

Os olhos da Velha Senhora Luo fixaram-se nela, agudos sob as dobras cansadas. “Você parece estar carregando fantasmas.”

As palavras aterrissaram com uma precisão estranha.

Um silêncio floresceu na sala. Não era constrangedor, nem mesmo tenso – mas cheio. Um silêncio que pressionava suavemente contra seu peito e permanecia.

Ela pensou que estava escondendo bem – a dor, a culpa, o peso incessante que havia tomado residência permanente atrás de suas costelas desde aquela noite. Desde Jiang Xiu. Desde que tudo mudou.

Seus dedos se curvaram ligeiramente em seu colo.

Ela havia revisitado aquele momento cem vezes – o que deveria ter dito, o que poderia ter feito diferente, o que perdeu. A culpa não arranhava; ela apenas… permanecia. Silenciosa. Constante. Como uma sombra costurada à sua pele.

“Você tem guardado algo dentro de você,” disse a velha gentilmente. “Algo que tem te consumido.”

A voz de Jiang Yue era quase inaudível. “Não é nada sério.”

A Velha Senhora Luo não discutiu. Ela simplesmente deu mais um toque reconfortante na mão dela, quente e firme como um batimento cardíaco.

“Bem, sendo sério ou não,” murmurou ela, “não pule refeições por causa disso. E não carregue sozinho. É assim que as pessoas quebram – não de repente, mas aos poucos.”

Jiang Yue não respondeu imediatamente. Mas o silêncio que se seguiu não foi uma rejeição. Parecia mais como um fio puxando firme – silencioso, mas conectando-as, ponto por ponto frágil.

“…Tudo bem,” disse ela finalmente. Um sussurro. Mas era algo.

A Velha Senhora Luo sorriu levemente. “Zhelan me contou mais sobre você, sabe.”

Os olhos de Jiang Yue subiram, cautelosos.

“Ele diz que você nunca pede ajuda. Teimosa, silenciosa, sempre tentando lidar com tudo sozinha – mesmo quando está se afogando.”

Jiang Yue não precisava confirmar isso. Seu silêncio já era resposta suficiente.

“Ele se preocupa com você,” continuou a velha. “Diz que você o afasta. Que o deixa entrar apenas o suficiente para ficar – mas nunca o suficiente para compartilhar o peso.”

Um momento de silêncio passou entre elas.

“Você deveria deixá-lo, criança,” disse ela suavemente. “Ele não vai a lugar nenhum.”

A expressão de Jiang Yue mudou – algo suavizou ao redor dos olhos. Aquela rigidez imóvel que ela carregava como armadura… diminuiu. Só um pouco.

“Ele já faz isso,” ela murmurou. “Mesmo quando está exausto. Mesmo quando não peço. Ele simplesmente… aparece.”

Sua voz vacilou – então se estabilizou.

“Quando aconteceu… no hospital… ele não fez perguntas. Não insistiu. Ele apenas sentou ao meu lado. Ele sabia – de alguma forma – que eu estava me culpando. Ele não tentou melhorar as coisas. Ele apenas ficou.”

Ela se calou, as últimas palavras capturadas em algum lugar entre memória e respiração. Seu sorriso era frágil, mas permaneceu – como uma brasa silenciosa.

A Velha Senhora Luo riu, os olhos enrugando-se com afeto. “Vocês dois. Sempre falando como se o outro fosse um milagre.”

Ela balançou a cabeça, mas sua voz era calorosa. “Ele me contou que você voou do outro lado do mundo para estar com ele quando ele desmaiou. Sem hesitar. Apenas arrumou suas coisas e correu para ele.”

Seu tom mudou então – mais suave, reverente.

“Esse tipo de amor é raro. O tipo que não recua quando as coisas ficam difíceis. O tipo que envelhece junto.”

A respiração de Jiang Yue ficou presa na garganta.

Antes que ela pudesse falar, o olhar da velha se aguçou novamente – cortando pela emoção, mudando o momento.

“Mas,” disse ela cuidadosamente, “posso te perguntar uma coisa, criança?”

Jiang Yue avançou com sua habitual graça, seus movimentos medidos e compostos, como se carregasse a gravidade em seus próprios ossos. Mas havia algo mais suave em sua expressão hoje – algo tenso nos cantos de sua boca. Uma hesitação que não pertencia ali.

“Madam Anciã,” cumprimentou ela suavemente, inclinando a cabeça em respeitosa reverência.

A mulher ergueu uma sobrancelha. “Ainda me chamando assim?” ela perguntou, não repreendendo, apenas curiosa – com apenas um traço sutil de desapontamento em suas palavras.

Jiang Yue não respondeu. Seus olhos se voltaram para o rosto da mulher mais velha, depois desviaram para baixo, pousando em algum lugar próximo à borda estampada da colcha. Ela alcançou uma cadeira próxima, a puxou para mais perto e se sentou, dobrando as mãos cuidadosamente em seu colo.

A Velha Senhora Luo deixou o assunto descansar – por agora. Sua mão fina, veias como fios sob a pele translúcida, estendeu-se e acariciou os dedos de Jiang Yue com um tipo de ternura praticada. Do tipo que não precisava de cerimônia.

“Você tem estudado?” ela perguntou, a voz baixando para algo mais suave.

Jiang Yue assentiu. “As provas de meio de semestre estão chegando.”

“Hmph,” a mulher mais velha resmungou. “E aquele neto meu? Está ajudando ou só atrapalhando como de costume?”

Um leve sorriso tocou os lábios de Jiang Yue. “Ele está… presente.”

Isso arrancou uma risada rouca. “Ha! Isso soa correto.”

A conversa deles divagou a partir daí, circulando suavemente em torno da escola, do cronograma de tratamento, do clima, até do novo ruído de tráfego do bairro. O nome de Luo Zhelan surgiu aqui e ali, casual como um sopro. Jiang Yue respondeu com honestidade cuidadosa, nunca evasiva, nunca muito franca.

Mas a Velha Senhora Luo, afiada como sempre, a observava como uma águia por baixo do calor de suas palavras. Então, em uma pausa, seus olhos se estreitaram, da maneira que sempre faziam quando viam algo não dito—e se recusavam a ignorá-lo.

“Ora,” ela disse, o tom tornando-se firme. “Pare de me chamar de ‘Velha Senhora’. Me faz sentir como algum fantasma flutuando por este lugar. Apenas me chame de Avó. Já é hora.”

Jiang Yue congelou, a respiração travando por meio batimento.

Ela não levantou o olhar. Por um momento, apenas ficou ali, imóvel. Então, lentamente, seu olhar subiu para encontrar o da mulher mais velha. Ela o sustentou—brevemente—depois desviou novamente.

“…Certo,” ela disse finalmente, a palavra suave, quase reverente. Ela pousou em sua língua como algo novo, desconhecido—mas não indesejado.

A Velha Senhora Luo não insistiu mais. Ela deu um aperto gentil na mão de Jiang Yue, sua expressão suavizando.

“Você parece mais magra que da última vez,” murmurou, meio suspiro em sua voz. “Quando aquele garoto chegar aqui, vou repreendê-lo. Ele não está te alimentando direito?”

“Não é ele,” Jiang Yue respondeu, a voz mal acima de um sussurro. “Eu não perdi peso. Estou a mesma.”

Os olhos da velha mulher brilharam de maneira compreensiva. “Mm. Não é o corpo, criança. É o espírito. Você se comporta de maneira diferente. Algo pesado está pesando em você.”

As palavras deslizaram em Jiang Yue como uma flecha silenciosa.

Ela virou o rosto levemente, como se a luz da janela tivesse se tornado muito intensa.

Ela não esperava que a mulher mais velha notasse—pelo menos não tão cedo. Não tão claramente. Ela achava que tinha escondido bem: o peso em seu peito, a forma como a culpa havia se enroscado em cada respiração nos últimos dias.

Desde o hospital. Desde Jiang Xiu.

A memória explodiu—afiada demais para ignorar. A voz de sua irmã, cheia de dor. O cheiro estéril do hospital. A impotência. O eco de palavras que ela não podia retirar.

A Velha Senhora Luo não precisava de detalhes. Ela a observava cuidadosamente, sua expressão se tornando mais suave, mais gentil.

“Seja o que for,” ela disse suavemente, “não carregue tudo sozinha. Você não precisa se quebrar tentando segurar tudo. E não pule refeições por isso também. Você não será útil para ninguém se desaparecer em seu próprio silêncio.”

Jiang Yue não respondeu de imediato, mas sua mão se moveu levemente sob a da mulher mais velha—os dedos se curvando para dentro, quase de maneira protetora.

“…Certo,” ela disse finalmente, a voz baixa. Agradecida, até.

Um silêncio se instalou entre elas. Mas não era pesado—era compreensão, silenciosa e mútua.

Então a Velha Senhora Luo sorriu novamente, apenas um pouco. “Zhelan me contou mais sobre você,” ela disse, a voz adotando aquele tom conhecedor novamente. “Ele diz que você é teimosa até o âmago. Tenta carregar o mundo inteiro e não pede ajuda, mesmo quando está te afundando.”

Jiang Yue não vacilou, mas as palavras claramente causaram impacto.

“Ele se preocupa,” continuou a velha mulher. “Ele diz que você mantém as pessoas à distância. Não porque quer que elas vão embora—mas porque tem medo que elas vão de qualquer jeito.”

Jiang Yue inalou, os lábios se entreabrindo levemente. Mas ela não disse nada. A verdade estava muito próxima.

“Esse garoto,” murmurou a Velha Senhora Luo, “ele está tentando, sabe. Ele está aprendendo como amar alguém como você. Mas ele já escolheu. Ele não vai a lugar nenhum.”

E finalmente—finalmente—Jiang Yue olhou para cima.

Sua expressão não estava mais protegida. Era algo mais tranquilo, algo aberto.

“Ele está fazendo mais do que suficiente,” ela disse suavemente. Seus dedos se fecharam gentilmente ao redor da mão da mulher mais velha. “Ele aparece. Mesmo quando está ocupado, encontra tempo. Ele não exige nada. Apenas… espera que eu esteja pronta. Traz coisas que eu não sabia que precisava. Senta-se comigo. Não se apressa.”

Sua voz falhou, só um pouco.

“Aquele dia no hospital… eu não disse nada. Eu não consegui. Mas ele sabia. Ele não me questionou. Ele só ficou.”

Houve uma longa pausa, o silêncio terno.

A Velha Senhora Luo deu mais um aperto na mão dela.

“Então ele é exatamente o homem que eu esperava que ele se tornasse,” ela disse.

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