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Capítulo 365: Jiang Yue lidando com Xia Mingzhou

Uma sobrancelha arqueou lentamente acima do olhar conhecedor da mulher mais velha. “Ainda me chamando assim?”

Jiang Yue não respondeu, apenas encontrou seus olhos brevemente antes de virar a cabeça, um lampejo de algo indescritível passando por seu rosto. Ela puxou uma cadeira para mais perto da cama e sentou-se sem outra palavra, o silêncio se estendendo—mas não quebrando.

A Velha Senhora Luo deixou o assunto descansar. Em vez disso, ela estendeu a mão e delicadamente acariciou a mão de Jiang Yue, seus dedos finos e nodosos, mas ainda quentes. Havia algo que ancorava no gesto—tranquila certeza sem pressão.

“Você tem estudado?” ela perguntou levemente, seu tom escorregando para um território casual como chinelos bem usados.

“As provas intermediárias estão chegando,” Jiang Yue murmurou, olhar fixo nos padrões do tapete.

“E meu neto inútil?” Os olhos da mulher mais velha brilharam com travessura. “Ele está ajudando, ou ainda estará ciscando como um frango sem cabeça, atrapalhando você?”

Isso rendeu o mais leve sorrisinho nos lábios de Jiang Yue. “Ele está… presente.”

A Velha Senhora Luo soltou uma risada áspera ao redor, mas inegavelmente real. “Mm, parece certo.”

A conversa seguiu depois disso, gentilmente e sem urgência. A Velha Senhora Luo fez perguntas—algumas mundanas, outras surpreendentemente afiadas—e Jiang Yue respondeu com a honestidade tranquila de alguém que há muito aprendeu que a verdade, quando oferecida em pequenas doses, é mais fácil de administrar. Elas falaram sobre as aulas, sobre manhãs chuvosas no campus, sobre sessões de terapia que Jiang Yue não elaborou mas também não escondeu. Luo Zhelan foi mencionado no curso—pelo nome, pela implicação—mas Jiang Yue nunca permaneceu ali por muito tempo.

No entanto, mesmo enquanto ela falava, o olhar da Velha Senhora Luo nunca vacilava. Ela a observava com um tipo de quietude praticada, como se estivesse lendo linhas entre cada respiração da garota. Então, gentilmente, ela se inclinou para frente e disse, quase como um pensamento posterior:

“Sério agora. Pare de me chamar de ‘Velha Senhora’. Me faz sentir como algum fantasma ancestral assombrando as paredes. Diga ‘Avó’, pode ser?”

Jiang Yue ficou imóvel.

Seus olhos levantaram, lentamente, e encontraram o olhar da mulher mais velha por um momento—tempo suficiente para algo não dito passar entre elas—antes de cair novamente.

“…Está bem,” ela disse por fim. A palavra pousou suavemente, como uma nota extraída de uma antiga música que ela não ousava cantar há anos.

A Velha Senhora Luo deu um pequeno aceno satisfeito. “Aí está. Isso é melhor.”

Ela se recostou nos travesseiros com um suspiro, então olhou para Jiang Yue mais uma vez, sua expressão se tornando pensativa. “Quando aquele bobo meu chegar aqui, vou dar um pedaço da minha mente para ele. Olhe para você—você está mais magra do que da última vez. Ele não está te alimentando? Ele não sabe melhor?”

Jiang Yue soltou um suspiro, o som pairando entre uma zombaria e uma risada. “Não é ele. Não perdi peso.”

A mulher mais velha acenou vagamente com a mão no ar. “Não estou falando de carne e ossos, criança. Estou falando do seu espírito. Você está mais fina por dentro.”

As palavras atingiram Jiang Yue mais diretamente do que ela esperava. Seu corpo congelou por uma fração de segundo, mãos ainda em seu colo. O quarto, já quieto, parecia absorver o peso do momento como um fôlego retido por muito tempo.

Ela achou que tinha disfarçado bem—a dor atrás de suas costelas, o vazio que havia se instalado desde Jiang Xiu. Ela se envolveu em silêncio, em horários, em controle. Ela achou que tinha sido suficiente.

Mas aparentemente não.

Seus dedos se curvaram ligeiramente para dentro.

“Eu posso ver isso,” disse a Velha Senhora Luo, agora mais suave. “O que quer que você esteja carregando, está gravado no seu rosto como caligrafia. Você está assombrada, garota.”

Jiang Yue não encontrou seu olhar. Sua voz, quando veio, era quase inaudível. “Não é nada sério.”

Outro toque quente em sua mão. O toque da mulher mais velha permaneceu.

“Seja sério ou não,” ela disse, “não deixe que isso te engula. E não carregue sozinho. Isso não é força. Isso é apenas orgulho usando uma máscara.”

Houve uma pausa.

Dessa vez, Jiang Yue não resistiu ao silêncio. Ela deixou que ele respirasse entre elas, deixou que se enchesse de algo mais silencioso que a dor, mas mais profundo que a paz.

“…Tudo bem,” ela disse eventualmente.

Os olhos da Velha Senhora Luo se enrugaram com carinho, mas havia algo mais por baixo — orgulho, talvez. Ou alívio.

“Zhelan me falou sobre você,” ela disse depois de um tempo.

Isso atraiu o olhar de Jiang Yue para cima, cauteloso.

“Ele disse que você é do tipo que não se apoia. Sempre de pé, sempre resolvendo, mesmo que signifique se partir ao meio. Ele está preocupado com você.”

Jiang Yue não respondeu. Ela não precisava.

“Ele disse que você não pede ajuda. Nem mesmo para ele. Que ele está tentando, mas você o mantém à distância, como se tivesse medo de que, se deixá-lo chegar muito perto, algo possa desmoronar.”

Um silêncio se instalou entre elas novamente.

“Você deveria deixá-lo,” a velha mulher disse gentilmente. “Ele não vai a lugar nenhum.”

A expressão de Jiang Yue suavizou — apenas um pouco, mas o suficiente para mostrar algo se mexendo sob a superfície. A tempestade atrás de seus olhos se acalmou, o tenso de sua mandíbula relaxou.

“Ele já faz bastante,” ela disse, sua voz um fio de som. “Mesmo quando está exausto, ele ainda encontra maneiras de estar presente. Ele nunca força. Ele apenas… fica.”

Seu olhar vagou.

“Naquela noite, no hospital… ele não fez perguntas. Apenas sentou ao meu lado. Deixou-me respirar, ou não. Deixou-me ficar com raiva. Acho que — ele sabia. Que eu estava me culpando. Que nada do que ele dissesse mudaria isso. Então ele não disse nada. Apenas ficou.”

Sua voz se dissipou, mas o eco dela pairou no espaço entre elas — cru e honesto e lindamente despolido.

A Velha Senhora Luo soltou uma risada suave, mas havia algo terno nela.

“Vocês dois. Falando um do outro como se fossem feitos de vidro e ouro.”

Ela balançou a cabeça lentamente, mas seus olhos transbordaram de afeto. “Aquele garoto me disse que você voou do outro lado do mundo quando ele adoeceu. Não hesitou. Apenas arrumou sua mala e foi. Disse que foi a decisão mais fácil que você já tomou.”

Ela fez uma pausa.

“Esse tipo de amor — feroz, inabalável — é raro. A maioria das pessoas foge quando fica difícil. Mas você não. Você ficou.”

Jiang Yue piscou, a respiração presa na garganta.

Então, enquanto o momento oscilava sobre algo mais profundo, o tom da Velha Senhora Luo mudou — tornando-se gentil, mas firme. Uma pergunta se formando por trás de seus olhos.

“Mas… criança,” ela disse suavemente, “posso te perguntar uma coisa?”

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