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Capítulo 360: Reencontrando a Madam Anciã

Jiang Xiu se virou para encará-lo, seus olhos buscando—silenciosa, urgentemente—o menor sinal de hesitação em seu rosto.

Mas não havia nenhum.

O que ela viu, em vez disso, foi inabalável. Uma certeza calma, firme e resoluta. Gao Tian não estava duvidando de uma palavra que havia dito.

O silêncio que se instalou entre eles era diferente agora. Não era tenso ou incerto, mas mais caloroso. Mais gentil.

Como se algo não dito tivesse finalmente sido compreendido.

Jiang Xiu deu o mais leve aceno, suas pestanas se abaixando enquanto murmurava, “Obrigada.”

E então eles simplesmente sentaram.

Sem necessidade de encher o ar com palavras. Acima, as folhas farfalhavam na brisa suave, e o distante murmúrio da vida no campus chegava—o baixo murmúrio de estudantes passando, o barulho de uma roda de bicicleta, risadas do outro lado do pátio.

Gao Tian manteve seu olhar à frente, tentando não deixá-lo permanecer em seu perfil por muito tempo.

Mas mesmo na quietude, Jiang Xiu havia mudado.

Ela não estava distante mais. Não como antes, quando parecia estar lá mas não realmente lá, seus pensamentos sempre em outro lugar. Ela não estava vazia—mas também não estava inteira. Havia algo fragmentado sobre ela agora. Como se parte dela tivesse se afastado demais, e ainda não tivesse retornado completamente.

Ele soltou um suspiro lento e silencioso.

Eventualmente, Jiang Xiu verificou a hora em seu relógio. O movimento quebrou o encanto do silêncio.

“Devemos ir,” ela disse suavemente. “O jantar ainda está esperando.”

Ela fez uma pausa, então se voltou para ele com um leve sorriso—hesitante, mas sincero. “Você quer vir conosco?”

Gao Tian piscou. Seu coração se elevou instintivamente.

Sim. Claro, sim.

Mas mesmo enquanto a resposta subia em seu peito, algo a impediu de chegar à sua boca—tarefas, exercícios de treinamento, responsabilidades se acumulando como tijolos nas suas costas. Ele já havia deixado muitas coisas de lado ultimamente.

“…Bem,” ele começou, forçando um sorriso embaraçado. “Eu não posso. Tenho coisas que preciso terminar.”

Jiang Xiu deu um ligeiro aceno, como se já esperasse isso. “Certo. Talvez na próxima vez,” ela disse simplesmente, levantando-se e puxando fios soltos de cabelo atrás da orelha.

Ela jogou sua bolsa sobre um ombro, deu-lhe um aceno educado. “Até mais.”

Ela se virou para ir embora.

E isso deveria ter sido o fim.

Mas sua mão se moveu antes que seu cérebro alcançasse, estendendo-se e agarrando a dela.

Jiang Xiu congelou. Ela se virou lentamente, a confusão passando por seu rosto. “Gao Tian?”

Ele piscou, atordoado consigo mesmo.

Seus dedos apertaram levemente em torno dos dela.

O que diabos ele estava fazendo?

Ele abriu a boca. Nada saiu.

Seus pensamentos se agitaram, embaralhados. Mas então algo simplesmente clicou—como uma represa se rompendo.

Ele deu um passo à frente e envolveu seus braços ao redor dela.

Ela ficou rígida de surpresa, instintivamente pega desprevenida—mas ele não apertou. Apenas pressão suficiente para dizer, estou aqui. Calor suficiente para lembrá-la que não estava sozinha.

“Eu—uh…” ele gaguejou, voz baixa contra o silêncio da noite.

Então ele exalou.

“Você não precisa fingir que tudo está bem,” ele disse, mais baixo agora. “Você não precisa guardar tudo dentro, ou agir como se não te afetasse. Se é demais, ou mesmo se não for… eu estou aqui, ok? A qualquer hora. Apenas diga a palavra.”

E então—antes que ela pudesse reagir, antes que ele perdesse a coragem—ele soltou, virou nos calcanhares e se afastou.

Rápido.

Cabeça baixa, coração acelerado.

Atrás dele, Jiang Xiu permaneceu congelada no lugar.

Uma mão ainda ligeiramente levantada, o calor de seus braços ainda envolvido levemente ao redor de seus ombros, permanecendo como um eco.

Ela não falou. Não pôde.

Pela primeira vez em muito tempo… ela não tinha palavras.

Pela manhã, Jiang Yue já havia tomado providências.

Um post anônimo surgiu no fórum da universidade—calmo, composto e armado com provas. Capturas de tela, cronograma detalhado, declarações. O rumor sobre o aborto de Jiang Xiu? Completamente desmentido.

Destruído factualmente.

Mas a verdade, como estavam aprendendo, nem sempre limpa a bagunça.

A mentira já havia cravado suas garras nas pessoas. Não porque acreditassem—não, esse não era o ponto.

Era sórdido. Dava às pessoas algo emocionante para sussurrar. A impecável e composta Jiang Xiu, arrastada pela lama.

Agora que os fatos foram revelados, a maioria das pessoas perdeu o interesse.

Sem drama, sem dopamina.

E ainda assim, nas sombras do post, comentários anônimos ainda surgiam:

[Mesmo se for falso, ela ainda transmite essa vibração. Como se estivesse escondendo algo.][Vamos lá, onde há fumaça, há fogo.][Ela sempre agiu como se fosse perfeita demais. Talvez isso seja karma.]

Naquela noite, seus amigos a levaram para jantar.

Wen Liling, Wan Zhu, Kang Jinhai — todos empilhados em seu lugar habitual na mesa de canto. Um lugar seguro.

Mas ninguém se sentia seguro agora.

Wen Liling bateu seu telefone na mesa. “Sério? Sério? Ouçam isso — ‘Mesmo que seja falso, Jiang Xiu parece do tipo que esconde o quão desagradável ela realmente é.’ As pessoas aqui são todas psicopatas ou só estão entediadas de suas mentes?”

Mas mesmo quando a resposta subiu em seu peito, algo mais a atrapou antes que pudesse chegar à sua boca — tarefas, exercícios de treinamento, responsabilidades se empilhando como tijolos em suas costas. Ele já havia deixado muitas coisas de lado ultimamente.

“…Bem,” ele começou, forçando um sorriso envergonhado. “Eu não posso. Tenho coisas que preciso terminar.”

Jiang Xiu deu um pequeno aceno, como se esperasse por isso. “Certo. Talvez da próxima vez,” ela disse simplesmente, levantando-se e colocando mechas soltas de cabelo atrás da orelha.

Ela colocou a bolsa em um ombro, acenou-lhe educadamente. “Vejo você.”

Ela se virou para sair.

E isso deveria ter sido tudo.

Mas sua mão se moveu antes que seu cérebro acompanhasse, disparando e segurando a dela.

Jiang Xiu congelou. Ela se virou lentamente, confusão passando por seu rosto. “Gao Tian?”

Ele piscou, atordoado consigo mesmo.

Seus dedos apertaram levemente os dela.

Que diabos ele estava fazendo?

Guan Ying deu de ombros, bebendo seu drink. “Nem todos. Mas mais do que o suficiente.”

Yan Meixiu fez uma careta. “Eu não entendo. A verdade está bem ali. Por que não está funcionando? As pessoas estavam olhando para ela o dia todo.”

A cadeira de Kang Jinhai fez barulho alto enquanto ele se inclinava para frente, mangas arregaçadas como se estivesse pronto para socar alguém. “Que tipo de olhares?! Quem estava olhando para ela assim?!”

“Olhares de julgamento,” Guan Ying disse sem emoção. “Como se já tivessem tomado suas decisões.”

Jiang Xiu sentou-se entre eles silenciosamente, com o queixo repousando sobre a palma, a voz mal passando de um sussurro.

“Eles só se importavam com o boato porque era destrutivo,” ela disse. “Deu a eles algo para fofocar. No momento que provou ser falso, parou de ser interessante. A verdade não é empolgante. É chata.”

Seu tom era suave — mas silenciou a mesa.

Porque eles podiam perceber. Mesmo que ela dissesse como uma observação passageira, doía. Cada palavra disso.

Wan Zhu, que estava incomumente quieta, inclinou-se para trás e deu um leve sorriso. “Uau. Você está começando a soar como sua irmã. Fria. Desapegada.”

Jiang Yue, sentada do outro lado da mesa, levantou uma sobrancelha mas não disse nada. Ela apenas observou Jiang Xiu com olhos cuidadosos.

Todos se voltaram para ela.

Sentindo sua atenção, Jiang Xiu se mexeu levemente, um pequeno sorriso envergonhado se formando. “Acho que… depois de tudo, eu só não quero ser tão mole mais.”

As palavras eram leves, até casuais.

Mas o peso delas era pesado.

Gao Tian franziu o cenho profundamente onde estava sentado, olhar fixo nela. Ele não falou, mas algo em sua expressão se tensionou.

Porque ele sabia.

As pessoas não diziam coisas assim a menos que tivessem sido feridas repetidamente.

As mãos de Jiang Yue se fecharam em punhos leves em seu colo.

Sua irmã não deveria ter que se tornar mais dura. Ela deveria se sentir protegida. Segura.

Mas em vez disso, ela estava se adaptando. Endurecendo.

Isso quebrou algo dentro dela ao assistir isso.

De repente, Wen Liling disparou: “Não! Xiao Xiu, não diga isso. Por favor. Eu gosto de como você é! Não mude!”

Sua voz rachou no final, tremendo.

Todos se viraram.

Jiang Xiu riu, leve e doce, espantando a tensão. “Nada grande está mudando. Ainda sou eu.”

Kang Jinhai inclinou-se para trás com um sorriso. “É isso que importa. Honestamente, eu não posso continuar me preocupando com tudo isso — minhas aulas já estão me matando.”

Gao Tian resmungou. “Desde quando você se importa com aulas?”

“Oh, vindo de você?” Kang Jinhai retrucou. “Você tem estudado ultimamente! Não pense que eu não notei.”

Wan Zhu rugiu de rir. “Irmão Tian? Estudando? Pare. Vou sufocar.”

Gao Tian murmurou entre os dentes, com as orelhas vermelhas.

Ele estava estudando.

Ver o quão capaz Jiang Xiu era — quão determinada — o fazia querer ser melhor. Para não ficar para trás. Ele estava até se preparando para as seletivas de basquete da universidade.

Observando-os discutir, Jiang Xiu levantou uma sobrancelha.

“O que há de tão engraçado? Pelo menos Gao Tian está tentando. E vocês dois? Não combinamos que todos nos formaríamos juntos?”

Gao Tian não pôde evitar. Um pequeno sorriso presunçoso surgiu em seus lábios.

Suas palavras o aqueceram mais do que ele queria admitir.

Wen Liling cruzou os braços com um bufar. “Por favor. Esses dois só vão para o KTV e jogam o dia todo. Eles terão sorte se ainda estiverem matriculados no próximo semestre.”

Kang Jinhai gemeu. “Ei! Eu nunca disse que me formaria a tempo. Achei que quando chegássemos ao terceiro ano, você e Jiang Yue já estariam caminhando no palco.”

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