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Senhora, Suas Identidades estão Sendo Expostas Uma a Uma! - Capítulo 341

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341: A traição de um amigo 341: A traição de um amigo A respiração dela ficou presa, seu peito apertando.

Ela esperava raiva, acusações, talvez até Jiang Yue a afastando como se ela fosse nada. Mas isso—esse julgamento calmo e deliberado—era muito pior.

“Por quê?” ela sussurrou, sua voz quase tremendo. Ela mal a reconhecia como sua.

Jiang Yue não piscou.

“Porque Jiang Xiu já tem muito com o que se preocupar.” Sua voz estava firme, controlada, mas havia uma tempestade silenciosa por baixo dela.

“A vida dela está em perigo. Alguém acabou de machucá-la. Ela mal conseguiu chegar aqui a tempo. Se ela descobrir que uma amiga—alguém em quem ela confia—drogou ela, mesmo que não tenha sido para matá-la…”
Jiang Yue exalou bruscamente, seus dedos se fechando em suas palmas. “Isso a destruiria.”

Yan Meixiu sentiu algo se torcer dentro dela, uma dor que ela não podia ignorar.

Jiang Yue deu um passo lento para frente, e embora não estivesse elevando a voz, cada palavra era pesada, pressionando Yan Meixiu como um peso de ferro.

“Você acha que a traição de um inimigo é dolorosa?”

Seus lábios se curvaram ligeiramente, mas não havia diversão ali. “Não é nada comparado à traição de um amigo.”

Yan Meixiu engoliu em seco.

“Se Xiao Xiu soubesse a verdade, ela ficaria magoada—não apenas pelo que você fez, mas pelo fato de ter sido você.” A voz de Jiang Yue era gelo, firme e letal. “E eu não vou deixar isso acontecer.”

As mãos de Yan Meixiu se cerraram ao lado do corpo, suas unhas cravando-se em suas palmas.

Ela estava preparada para a fúria de Jiang Yue, para gritos, para rejeição total. Mas isso era diferente.

Jiang Yue deu outro passo, abaixando a voz, embora de alguma forma parecesse ainda mais perigosa. “Quanto ao resto… se eles soubessem, não seriam capazes de olhar para você da mesma forma. Mesmo que quisessem agir normalmente, não conseguiriam. Xiao Xiu perceberia imediatamente. Ela pode não saber o porquê, mas sentiria. E isso é algo que eu não vou deixar acontecer.”

Yan Meixiu respirou fundo, com tremor.

Seu peito sentia-se apertado, como se algo a estivesse esmagando de dentro para fora.

Ela esperava ser descartada, ser chamada de traidora, ser odiada.

Em vez disso, isso era ainda pior, e ela merecia tudo isso.

Jiang Yue aproximou-se ainda mais, e desta vez, sua voz estava mais baixa, mais suave—mas fez um arrepio percorrer a espinha de Yan Meixiu.

“Entenda isso,” Jiang Yue murmurou. “Só porque estou escondendo isso de Xiao Xiu não significa que eu te perdoei.”

Yan Meixiu congelou.

“Se você alguma vez fizer algo—qualquer coisa—que a machuque novamente…” O olhar de Jiang Yue endureceu, seus olhos afiados como aço. “Então eu esquecerei que você já foi minha amiga.”

A respiração de Yan Meixiu ficou presa em sua garganta.

“E eu te prometo, Yan Meixiu, você vai se arrepender disso.”

Os joelhos de Yan Meixiu quase cederam sob o peso daquelas palavras.

Ela assentiu, seus lábios tremendo. “Eu—eu entendo.”

Jiang Yue a fitou por um momento mais, então exalou lentamente, como se estivesse reprimindo sua fúria por algo mais importante.

Finalmente, ela perguntou, “Quem te mandou colocar os alucinógenos na garrafa de água?”

Yan Meixiu hesitou. Mordeu o lábio com tanta força que quase sangrou. Então, após o que pareceu uma eternidade, ela forçou o nome para fora.

“Yan Chun Hua.”

A expressão de Jiang Yue não mudou. Mas a temperatura no ar parecia cair.

Seus dedos se fecharam levemente, e pela primeira vez desde que essa conversa começou—seu controle vacilou.

Yan Chun Hua.

Os olhos de Jiang Yue escureceram.

Yan Meixiu inalou com tremor, tentando se controlar, mas sua voz ainda oscilou quando falou. “Naquela época… Yan Chun Hua já estava me pressionando. Ela queria que eu arruinasse tanto você quanto Jiang Xiu—para sabotar suas reputações, para derrubá-las de qualquer maneira possível. Eu recusei. Eu não queria fazer nada disso. Mas… ela encontrou algo. Algo que ela poderia usar contra mim.”

Os olhos de Jiang Yue se estreitaram, sua postura inabalável. “O que ela tinha contra você?”

Yan Meixiu mordeu o lábio, hesitante.

O peso de seu passado atormentava sua garganta, mas ela forçou as palavras para fora.

“Quando eu estava no ensino fundamental… ninguém queria ser meu amigo.” Sua voz estava baixa, quase frágil. “Porque eu era uma filha ilegítima. Não importava o que eu fizesse, eles sempre me tratavam como uma forasteira, como se eu não pertencesse. Eu odiava isso.”

Suas mãos tremiam levemente enquanto continuava. “No começo, tentei ignorá-los. Disse a mim mesma que não importava. Mas quanto mais eles me afastavam, mais eu queria me vingar.”

Jiang Yue não disse nada, mas seu olhar afiado nunca vacilou.

Yan Meixiu engoliu em seco, olhando para suas mãos como se ainda carregassem a culpa de anos atrás. “Um dia, eu descobri onde um grupo de meninas guardava seu dinheiro e objetos de valor—pulseiras, brincos, pequenas coisas que seus pais lhes deram. E eu as peguei. Não porque eu precisava delas, mas porque eu queria que sentissem como era perder algo.”

Ela soltou uma respiração trêmula, seus olhos escuros com memórias. “Eu não as vendi. Eu nem as guardei. Eu apenas as escondi em lugares onde nunca as encontrariam. Algumas eu joguei fora. Algumas… eu quebrei.”

Sua voz vacilou. “E quando começaram a acusar umas às outras, a virar contra suas próprias amigas, eu apenas assistia.”

O silêncio que se seguiu era sufocante.

Yan Meixiu apertou os dedos nas mangas. “A situação piorou. As amizades delas se desfizeram. Os professores se envolveram. E então… alguém suspeitou de mim.”

Jiang Yue permaneceu imóvel, ouvindo.

Yan Meixiu soltou uma risada amarga, embora não houvesse humor nela. “Eles vasculharam minhas coisas e encontraram um colar que eu ainda não tinha me livrado. Foi isso. Foi tudo o que bastou para tudo desmoronar.”

Sua voz baixou a quase um sussurro. “A escola queria chamar minha família. Mas minha tia entrou primeiro. Ela encobriu—disse que cuidaria de mim pessoalmente. Fui suspensa por um tempo, mas ninguém fora da escola jamais soube. Meu nome permaneceu limpo. Minha família nunca soube.”

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