Senhora, Suas Identidades estão Sendo Expostas Uma a Uma! - Capítulo 324
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324: Ela estava encurralada 324: Ela estava encurralada Mas a expressão de Luo Zhelan escureceu, descontente.
Seus olhos se afiaram, sua presença de algum modo tornando-se mais fria, mais pesada.
“E ainda assim,” sua voz estava quieta, mas cortou o espaço como uma lâmina, “o artigo de pesquisa que ele usou foi publicado sob a Instituição de Pesquisa.”
Wei Roulan franziu a testa.
Luo Zhelan deu um passo lento para a frente, sua postura exalando um sentido quase sufocante de controle.
“Não só utilizaram um documento oficialmente arquivado sob a instituição, mas também o armaram para acusar publicamente outro participante—sem verificação formal ou supervisão institucional.”
Suas palavras eram nítidas, delimitadas com gelo.
“Não seguiram nem as políticas acadêmicas da universidade. Se suas intenções fossem realmente puras, teriam seguido o protocolo e apresentado suas preocupações através dos canais apropriados do corpo docente. Mas em vez disso”—seu olhar relampejou em direção a Hao Ran, que tinha ficado completamente pálido—”escolheram levantar suas acusações durante a competição, diante de uma plateia, garantindo que o time da Senhorita Jiang fosse humilhado.”
Os murmúrios aumentaram.
Wei Roulan permaneceu composta, mas havia um lampejo de tensão em sua postura.
Luo Zhelan não havia terminado.
“E não só isso,” disse ele, sua voz abaixando levemente, a fria diversão em seu tom enviando um calafrio afiado pelas espinhas, “prepararam convenientemente várias cópias impressas para distribuir. Uma simples preocupação teria sido expressa em um cenário privado. Mas isto—”
Ele deixou o peso de suas palavras assentar.
“Isto foi premeditado.”
A atmosfera tornou-se pesada.
Hao Ran cerrava seus punhos, sua respiração desigual.
A plateia, estudantes e corpo docente, estavam petrificados no lugar.
Jiang Yue, que estava assistindo silenciosamente do lado, já não tinha nem um traço de diversão em seus olhos.
Luo Zhelan voltou seu olhar para Wei Roulan.
“Ou talvez,” disse ele, seu tom perfeitamente educado mas absolutamente impiedoso, “a Pesquisadora Wei acredita que tais ações—direcionadas, deliberadas—são aceitáveis sob os padrões da Universidade Capital?”
Wei Roulan respirou fundo, bruscamente.
Ela havia caído numa armadilha.
Se ela negasse, estaria contradizendo sua própria posição como acadêmica.
Se ela confirmasse, estaria condenando Hao Ran ela mesma.
Ela ficou em silêncio por um momento a mais.
Luo Zhelan não sorria, não se vangloriava.
Ele apenas a observava, sua presença fria e constante deixando claro—
Ela já estava encurralada.
Wei Roulan sentia o calor subir pela sua espinha, uma lenta mistura ardente de raiva e humilhação.
Luo Zhelan nunca tinha falado com ela assim antes. Não com tanta precisão. Não com tamanha finalidade.
Ele havia pego cada argumento que ela tinha e sistemáticamente os destroçado—deixando-a exposta, indefesa.
E tudo por causa dela.
Seu olhar lampejou em direção a Jiang Yue.
Ela estava parada com os braços cruzados, sua postura relaxada, seu rosto ilegível. Ela não estava sorrindo.
Mas estava gostando disso.
Wei Roulan podia vê-lo no brilho aguçado e consciente em seus olhos. Na forma como permanecia silente, assistindo tudo se desenrolar.
Porque ela não precisava interferir.
Luo Zhelan estava fazendo isso por ela.
Wei Roulan cerrou seus punhos, unhas cravando em suas palmas enquanto a realização assentava como um fogo lento em seu peito. Eles dois sabiam a verdade. Então por que fingir?
Ela se virou na direção de Luo Zhelan, sua mandíbula rígida, lábios pressionados em uma linha fina.
“Por que você está fazendo isso?” Sua voz estava baixa, tensa. “É realmente apenas sobre integridade?”
Ela deixou as palavras pairarem, sabendo que Luo Zhelan entenderia o que ela queria dizer.
Então, com uma borda afiada, ela adicionou—
“Ou há outra razão?”
A implicação era cortante como navalha.
Isto não era sobre regras.
Isto era sobre Jiang Yue.
No momento em que as palavras saíram de seus lábios, o auditório inteiro parecia se alterar.
A fria diversão nos olhos de Jiang Yue desapareceu, substituída por algo muito mais afiado—muito menos perdoador.
Ela ainda não dizia nada.
Ela não precisava.
Mas a maneira como ela olhava para Wei Roulan agora era diferente. Já não era uma observação desligada. Era um aviso.
E estava claro—ela havia acabado de brincar.
Um momento passou.
O Diretor Wei se inclinou, sua voz tão baixa que apenas sua neta poderia ouvir.
“Chega.”
Era um comando. Um apelo. Um aviso final.
Wei Roulan o ignorou.
Seus olhos continuavam fixos nos de Luo Zhelan, esperando, desafiando-o a responder.
Luo Zhelan exalou lentamente, como se estivesse dando a ela uma última chance para recuar.
Então ele falou.
“Eu poderia lhe perguntar o mesmo, Pesquisadora Wei.”
Sua voz era calma. Controlada. Mas não havia nada de suave nela.
“Você realmente está aqui pela justiça?” Ele inclinou a cabeça muito levemente, seu olhar cortando diretamente através dela. “Ou é por outro motivo?”
Wei Roulan se retesou.
Porque ela o ouviu. A mudança. O peso por trás de suas palavras.
Ele não estava apenas questionando seu argumento.
Ele estava questionando ela.
E pior—ele sabia que ela sabia.
Ele deu um passo para a frente, sua presença pressionando contra a dela, sufocante em sua precisão.
“Você fala de jurisdição,” ele continuou, voz suave como seda, afiada como uma lâmina. “Você fala de justiça. No entanto, antes de você parar aqui para defender o Sr. Hao, você verificou a fonte do artigo de pesquisa.”
Seu olhar escureceu.
“Por quê?”
Wei Roulan abriu a boca—então hesitou.
“Você sabia de onde vinha,” ele insistiu, sua voz nunca aumentando, mas carregando o peso total da autoridade silenciosa. “Você sabia que estava citado incorretamente. Você sabia que havia sido armado.”
Um batimento de silêncio.
“E você escolheu defendê-lo.”
Suas palavras caíram com o peso de um veredicto.
Wei Roulan enrijeceu seus dedos em punhos.
“Você chama minhas ações de tendenciosas,” Luo Zhelan continuou, sua voz ainda nivelada, ainda precisa. “Mas quando confrontada com provas inegáveis de que o argumento do Sr. Hao estava falho, você não se recolheu. Você não o corrigiu. Você se firmou ainda mais. Você ficou ao lado dele, sabendo muito bem o que estava defendendo.”
Seu olhar manteve o dela, inabalável.
“Então me diga, Pesquisadora Wei—”
Ele se inclinou levemente, apenas o suficiente para que as palavras atinjam como uma sentença de morte.
“Quem aqui é realmente movido por algo além da integridade?”
Wei Roulan sentiu sua garganta apertar.
Seus lábios se separaram—mas nenhuma palavra saiu.
Pois não havia nada mais a dizer.