Seja Gentil, Mestre Imortal - Capítulo 83

83: Persistência 83: Persistência Eu pensei que ele pudesse me afastar. Ele não o fez. Seu corpo endureceu um pouco no início, mas quando eu não soltei, ele começou a relaxar, e seus dedos entrelaçados aos meus se apertaram.

“Qing-er,” ele sussurrou contra os meus lábios.

Algo rasgou meu coração ao som de sua voz. Eu nunca tinha ouvido meu nome ser pronunciado assim, com tais profundas saudades e amor profundo que se escondiam por trás de toda a hesitação e medo. De repente, eu me lembrei daquela noite em que ele me beijou debaixo da árvore de ameixa na frente do meu quarto. Nosso primeiro beijo de verdade. Ele me fez dizer o nome dele, e eu me perguntei se era assim que eu soava, se era assim que ele se sentia naquele momento.

Embora eu ainda não entendesse completamente as suas preocupações, trocar de posições com ele desse modo e ver um lado tão vulnerável dele me causava dor. Se eu soubesse que trazer o passado à tona feriria tanto os sentimentos dele, provavelmente eu não teria perguntado. Eu não podia mudar o que já tinha acontecido, mas eu desejava poder fazer mais para tranquilizar sua mente, para assegurar-lhe que o que foi embora foi embora, e que eu ficaria com ele no futuro, não importa quais fossem suas lutas.

Eu acariciei sua testa com o polegar, tentando alisar as finas linhas franzidas de tristeza. “Eu não vou te deixar,” eu disse, relembrando o que ele me disse naquela noite para me tranquilizar. “Não deixe que isso mude nada entre nós, certo?”

Eu envolvi meus braços ao redor do pescoço dele, aproximando-me mais, e eu o beijei novamente.

Demorou um pouco para ele responder, mas ele o fez. Lentamente, a mão dele se soltou do meu aperto e deslizou para cima do meu pescoço, me segurando firme, e ele separou os lábios, me dando um sabor dele pela primeira vez em dias.

Aliviada com sua resposta silenciosa, eu adentrei sua boca, explorando e saboreando com um carinho vagaroso. Senti meu coração acelerar enquanto eu absorvia seu cheiro, seu gosto. Eu não tinha planejado beijá-lo assim, mas eu sentia falta da sensação dele, e de certa forma, eu queria que ele soubesse disso. De repente, me levantei. Em seu olhar confuso, eu me sentei novamente em seu colo, montando-o, e selei nossos lábios juntos mais uma vez.

Eu queria que ele soubesse que, independente do que ele pensasse que poderia me reter, eu o amava e o queria do mesmo jeito.

Meus dedos trabalharam nos laços de seu robe, e eu ouvi sua respiração mudar. Suas mãos deslizaram sob o meu vestido, hesitantes no início, mas quando suas palmas encontraram minha pele nua e começaram a percorrer todo meu corpo, o calor do toque dele me disse tudo. Eu movi meu corpo para frente, quase suspirando aliviada quando o senti já me provocando duro, e eu mudei meu peso para me apoiar nos joelhos, roçando suavemente sobre ele.

Ele respirou pesadamente em minha boca. Não conversamos, mas eu podia dizer pelo som e gesto dele o que ele estava pensando. Eu sabia que ele precisava de mais tempo para lutar contra suas hesitações e medos, então eu lhe dei tempo, movendo-me contra ele lentamente enquanto entrelaçava minha língua com a dele. Eu me perguntava se isso contava como sedução, mas não me importava. Eu faria isso vez após vez até quebrar a teimosia dele.

Ele estava quente e endurecido, e enquanto eu o atraía com aqueles toques leves, o calor dentro de mim também ardia. O silêncio da noite logo foi preenchido com nossos respirares pesados e suspiros, e finalmente, ele cedeu. “Qing-er.” Ele interrompeu nosso beijo e puxou meu colarinho para baixo, deixando beijos ardentes pelo meu peito. “Você realmente é um pequeno diabo.”

E com essas palavras, ele enterrou o rosto em mim e pegou um dos meus mamilos com a boca.

Eu gemi enquanto calafrios agudos percorriam por mim como relâmpagos. Seus dentes roçaram a ponta enquanto seus dedos beliscavam o outro lado ao mesmo tempo, enviando ondas de arrepios pela minha coluna. Ele finalmente se libertou de si mesmo. E embora minha insistência parecesse tê-lo tornado um pouco mais implacável do que o costume… Eu saboreava essa nova sensação. Eu puxei suas calças para baixo, dispensando minhas roupas inferiores em um movimento rápido, e me sentei nele.

Nós dois gememos. Com sua língua e dedos já me causando um caos, a sensação dele me preenchendo por baixo era forte demais, e meus joelhos quase dobraram. Eu cravei minhas mãos em seus cabelos, ofegante enquanto juntava minhas forças, me levantando antes de me sentar novamente, deixando-o entrar totalmente.

Eu ouvi seus ofegos a cada movimento. Sua outra mão apertou meu traseiro, me prendendo firme, e ele se moveu gentilmente dentro de mim em ritmo com meus movimentos. Ele sabia exatamente quando e onde encontrar todos os meus pontos mais sensíveis, e à medida que ondas de prazer começaram a me envolver, eu senti um sentido de plenitude no meu coração. Essa era a harmonia entre nós. Isso era o que compartilhávamos que ninguém e nada poderiam tirar de nós.

“Bai Ye,” eu sussurrei em seu ouvido. “Diabos são persistentes… Você nunca vai conseguir se livrar de mim.”

Ele não respondeu, mas eu sabia que ele me ouviu, porque no momento seguinte, ele fechou os dentes ao redor do meu ponto sensível. Eu guinchei enquanto a meia dor, meia prazer, enviava um tremor enlouquecedor pelo meu corpo todo, e meus joelhos cederam. Eu caí em seu colo, engolindo-o todo por dentro, e o impacto profundo nos levou ao limite. Eu desabei sobre seus ombros.

Ele se encostou na coluna do corredor atrás dele e me envolveu com seus braços. “Você já perdeu sua chance, Qing-er,” ele me beijou e disse. Um sorriso finalmente retornou ao seu rosto. “Eu não vou te soltar, pelo tempo que eu viver.”