Salva pelo Alfa que Acaba Sendo Meu Par - Capítulo 36

36: Problemas para Aurora 36: Problemas para Aurora “Obrigado por se voluntariar para ser bode expiatório! Vamos brincar, Gracie!” Dante rosnou para ela.

“O quê… o que você está fazendo, Dante?” Gracie acovardou-se.

“Você… Você está me machucando!” Ela gritou.

“Não, eu nem comecei. Eu estou prestes a começar, Gracie. Eu vou te machucar muito.” Ele a informou.

“O quê? O qu… o que eu fiz de errado?” Ela gaguejou.

“Eu só preciso que você me faça sentir melhor!” Ele rosnou.

“Dante, por favor, se acalme! Você vai fazer algo de que se arrependerá desse jeito.” Simon ousou dizer, e Dante ficou ainda mais enfurecido.

“Dante!!!” Simon chamou novamente, se movendo para tocá-lo.

“Sai de cima de mim, seu fracote!” Dante rosnou enquanto usava a mão para empurrar Simon, que voou para trás.

“Eu não te avisei? Eu te avisei para ter cuidado com ele hoje. Você não percebe que o lobo dele está no comando? Você é assim tão burro? ” Elijah repreendeu Simon, mas o ajudou a ficar de pé.

“Então, devemos assistir ele machucar aquela garota?” Simon perguntou.

“Por que você não salva sua própria cabeça antes de pensar em salvar os outros? Você sabe que Dante pode fazer e desfazer sem ninguém questioná-lo. E desde quando você e Gracie são próximos, para que você esteja tão preocupado com o bem-estar dela?” Elijah zombou.

“Nós não somos próximos. Mas, eu só acho que não deveríamos ficar parados e assisti-lo machucá-la assim.” Simon afirmou.

“Tudo bem, pode voltar a tocá-lo novamente. Tenho certeza de que sua cabeça será a próxima a voar do seu pescoço!” Elijah sibilou.

“Não, obrigado. Vou rezar por ela daqui.” Simon respondeu, tocando sua cabeça para confirmar que estava bem presa ao pescoço. A dupla estava observando Dante de longe.

“Eu preciso de um bode expiatório para mostrar a todos nesta escola, que eu não posso ser subestimado. Para mostrar a todos que eles devem aprender a me respeitar se ainda quiserem manter suas cabeças nos pescoços. E você decidiu se voluntariar, que belo isso é!” Dante rosnou para Gracie, que começou a derramar lágrimas.

“Eu sinto mui… mui… muito. Po… Por fa… vor! Me… Me… perdoe, eu te… te imploro! Me deixa ir!” Ela chorou.

“Seus pedidos de perdão estão me fazendo sentir bem, mas só vou me sentir melhor quando eu lidar com você e ver sangue saindo de você, em vez de lágrimas.” Dante sorriu e apertou o agarre dela. Suas garras tinham se cravado nos braços dela e o sangue já estava escorrendo.

~
“Na verdade, eu não quero ir à escola. Como eu queria poder ficar em casa…”

“… treinando e suando bastante!” Katie completou para a amiga.

“Você me conhece tão bem.” Aurora sorriu. Ela e sua amiga estavam chegando à escola e estavam no corredor.

“Espera, o que está acontecendo lá?” Aurora parou a amiga quando avistou Dante estrangulando Gracie.

“É só Dante e a cadela dele, vamos seguir nosso caminho.” Katie respondeu.

“Só ir? Não, isso não parece um amasso. Ele está estrangulando ela!” Aurora estava atônita.

“Rory, não é da nossa conta. Olha os amigos dele ali, e outros alunos… eles estão apenas assistindo a cena porque sabem melhor do que confrontar o todo-poderoso Dante. Vamos seguir nosso caminho, pacificamente.” Katie manteve sua posição.

“É por isso mesmo que devemos intervir. Ele vai matá-la desse jeito! Alguém precisa ir resgatá-la.” Aurora protestou.

“Esse alguém não precisa ser nós! Que outros façam isso, a líder do grupinho dela, Tina, deveria ser esse alguém. Além do mais, aquela garota te intimida, agora alguém mais poderoso que ela está a intimidando, e você está se incomodando?” Katie resmungou.

“Tina não está na escola hoje e você sabe. E o fato de ela me intimidar não deve me impedir de ajudá-la quando ela está à beira da morte. Se eu não posso fazer isso, não sou diferente dela, de jeito nenhum. Somos nós ou ninguém mais, Katie. Ou melhor, deixe-me colocar desta forma, sou eu ou ninguém mais. Você pode ficar e assistir, eu prometo que não te culparei.” Aurora disse.

“Oh, Rory, o que você está fazendo? Você não deveria ser gentil e boa o tempo todo! Se for, então, você nem é uma loba normal! Você é uma deusa? Porque eu simplesmente não entendo por que seu coração é tão grande. Veja, Dante é alguém que nem mesmo os professores nesta escola podem confrontar, é por isso que todo mundo está…” Katie estava falando, mas quando olhou para cima, Aurora já estava a caminho, em direção a Dante.

“Merda! Aurora! Não se meta em encrenca, não faça isso!” Katie protestou, indo atrás dela mesmo assim.

“Dante, chega! Você vai matá-la desse jeito? Solte-a!” Aurora gritou atrás dele.

“Aurora? Sério?” Dante olhou para trás e zombou.

“Você, novamente? Você é a única em toda a escola que ousa me confrontar? Isso é bom!” Ele acrescentou.

“Solte-a. Você está estrangulando ela, ela vai morrer se você não parar agora.” Aurora disse.

“É mesmo? Me faça!” Ele a desafiou.

“Eu farei isso com prazer.” Ela aceitou e segurou o braço dele.

“Solte aquela garota agora!” Ela disse, apertando a pegada em suas costas.

“Huh, sério? Você ousa segurar meu braço?” Ele zombou, incrédulo.

“Sim. Agora, você pode ver que estou muito séria.” Ela afirmou, depois torceu o braço dele dolorosamente e ele apertou os dentes tentando não gritar de dor.

“O que diabos você está fazendo, cadela?” Ele berrou, mas rapidamente soltou o agarre em Gracie, que estava mal respirando.

“Bom! Eu ia quebrar o seu braço se você se recusasse a soltá-la.” Ela disse e largou seu braço. Dante zombou em pura incredulidade enquanto a encarava.

“Que insolência! É hora de te ensinar uma lição inesquecível e esmagar essa pequena confiança que está fazendo você se comportar mal.” Ele rosnou para ela.

“Vamos esmagá-la!” Ele disse ao seu lobo e o colocou em total controle. Ali, ele se transformou parcialmente e os espectadores sabiam que Aurora estava com grandes problemas.