Salva pelo Alfa que Acaba Sendo Meu Par - Capítulo 29

29: Humilhação 29: Humilhação “Como faço para acertar as coisas, agora que eu estraguei tudo?” Aurora se perguntou enquanto se afastava de Elias.

“E eu estava esperando que pudéssemos nos conhecer melhor e ser amigos. Eu realmente quero ser amiga dele, mas parece que isso está longe de ser possível agora que eu invadi a privacidade dele.” Ela murmurou, se sentindo para baixo.

“Alienígena, venha comigo, a Tina quer falar com você.” Gracie se aproximou de Aurora e informou-a.

“Sobre o que ela quer falar dessa vez? Não estou com humor para os esquemas maliciosos dela, por favor.” Aurora disse mais para si mesma, mas Gracie ouviu.

“O que você disse? Devo ir avisar a ela que você disse que não tem tempo para ela?” Ela perguntou com um olhar de desprezo.

“Erm, tudo bem! Vamos. Onde ela está?” Aurora perguntou enquanto seguia Gracie, que já estava se afastando, rebolando os quadris como sempre.

“É só seguir-me!” Ela disse.

“Como essa garota se sente, andando assim o dia todo? Tão flertadora, eca!” Aurora se perguntou e fingiu um arrepio. Elas caminharam até um canto nos fundos da escola e encontraram Tina e Clara.

“Ei, meu amor! Venha aqui e massageie meus pés. Eles estão doendo.” Tina chamou Aurora assim que a viu.

“Oh, deusa da lua! Não estou no clima para isso. Essa garota pode me deixar em paz?” Aurora se perguntou internamente, mas fez o que ela queria.

“Então, você não tem nada para me dizer?” Tina perguntou a Aurora.

“Não, não tenho nada para te dizer.” Ela respondeu rispidamente. Ela sabia a que ela estava se referindo, mas fingiu ignorância.

“Nossa alienígena com certeza sabe como mentir. Você sabe o que acontece com mentirosos, não sabe?” Gracie perguntou e zombou.

“Alienígena mentirosa!” Clara provocou, rindo.

“Claro que ela sabe. Meu amor, você deveria estar aqui de joelhos, implorando por meu perdão.” Tina repreendeu-a.

“Mas por quê? Eu nem sei o que fiz de errado para estar pedindo perdão. Pode me dizer?” Aurora perguntou, levantando uma sobrancelha.

“Oh, vou te ajudar a refrescar sua memória então, já que você parece estar com perda de memória.” Tina disse e, sem aviso, empurrou Aurora com força, fazendo-a cair no chão.

“Que diabos?” Aurora gritou de dor.

“Isso é para refrescar sua memória? Lembrou agora? Ou devo te ajudar mais?” Clara perguntou, enquanto se levantava e pisava em seu pé esquerdo.

“Ai, o quê? Você fez isso de propósito, não é?” Aurora perguntou, atônita.

“Oh, desculpe, querida! Eu pisei em você?” Clara perguntou, zombeteiramente.

“Clara, esse tipo de erro deve ser evitado a todo custo. Você sabe que ela precisa da nossa ajuda, você deveria ter cuidado por onde anda.” Gracie disse e foi ajudar Aurora a se levantar.

“Segure minha mão e levante-se, querida.” Gracie disse, mas em vez de ajudá-la completamente, soltou a mão dela enquanto ela estava se levantando, fazendo com que Aurora caísse novamente. As outras garotas riram.

“Vocês meninas estão me deixando orgulhosa!” Tina sorriu com desdém.

“Estúpida eu, cai no truque dela.” Aurora cerrou os dentes e rapidamente se levantou sozinha.

“Vocês precisam parar de ser maliciosas. Pode ser engraçado para vocês, mas não é, para mim.” Ela disse, elevando a voz.

“E o que acontece se não pararmos, você vai ficar muito brava, vai se transformar na sua loba e nos despedaçar?” Clara perguntou, fingindo um arrepio.

“Ah, desculpe! Esqueci que você é na verdade sem lobo. Ai, isso deve ter tocado na ferida!” Ela acrescentou, zombando.

“Ela é sem lobo, Clara. Não se esqueça disso de novo, é algo que a faz se sentir triste, você quer que ela chore agora?” Gracie disse para Clara. Em seguida, ambas olharam para Tina e caíram na risada.

“O fato de eu ser sem lobo não significa que vou ficar chorando sempre. Não vou chorar e eu não choro.” Aurora gritou com elas, embora lágrimas aflorassem em seus olhos.

“Não, não se atreva a chorar aqui! Você não pode dar a elas a satisfação de que as palavras delas estão te machucando.” Ela se advertiu, internamente.

“Não vou chorar para a satisfação de vocês. Não vou chorar.” Aurora falou entre dentes, repetidamente.

“Agora, escute, você entende a gravidade da sua reação para comigo, mais cedo, na presença do Elias?” Tina perguntou.

“Não, eu não entendo. Tudo que sei é que você me insultou quando eu não fiz nada de errado para você e Elias te repreendeu por isso.” Aurora sustentou, furiosa.

“Eu te insultei porque você mereceu. Então, isso te dá a audácia de me fazer parecer mal na presença do Elias? Você sabe o quanto ele significa para mim?” Tina estava furiosa.

“Não tenho paciência para qualquer fingimento. Eu disse a ele a verdade que não somos amigos.” Aurora disse.

“Você entende o que isso significa? Ele vai pensar que sou uma valentona. E você não vê como estava errada, por agir dessa maneira? Como você espera que eu encare ele agora? Como você espera que ele me trate agora?” Tina perguntou, olhando-a com desdém.

“Não, não estava errada. E acho que você não deveria se preocupar com como ele vai te tratar ou como você vai encará-lo, pois tenho certeza que você não terá nenhum problema com isso. Ele afirma que te ama muito e você continuará sendo a mulher mais linda que ele já viu no mundo.” Aurora desabafou, sentindo raiva ao pronunciar as palavras.

“Elias disse isso a você?” Tina perguntou a Aurora, chocada.

“Acabei de dizer que sim. Agora que você ouviu o quanto ele te ama, acredito que estamos acertadas, aqui. Estou fora.” Aurora disse e se afastou.

“Ouvi bem? Elias afirma que me ama tanto? Isso significa que ele realmente estava fingindo não me querer como namorada? Isso significa que ele me deseja tanto quanto eu o desejo?” Tina se perguntou,
animadamente.

“Elias está apaixonado por mim?”