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  3. Capítulo 237 - Capítulo 237: Sussurros de Poder
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Capítulo 237: Sussurros de Poder

A Presa do Lobo queimava contra a pele de Tina enquanto ela corria pela floresta. Três dias haviam se passado desde a fuga de Dante com a Semente Mestra, e a matilha estava em caos. Aurora ainda lutava contra o veneno em seu sistema, oscilando entre a consciência e a inconsciência, apesar dos melhores esforços de Tina.

“Eu não sou forte o suficiente,” Tina sussurrou para si mesma, afastando galhos enquanto chegava à clareira sagrada onde os Lobos Ancestrais haviam feito seu covil temporário.

O maior Lobo Ancestral, de pelagem prateada e sábia, ergueu sua enorme cabeça quando ela se aproximou. “Jovem curandeira,” ele murmurou. “Você não deveria estar sozinha.”

“Eu preciso de respostas,” Tina disse, ofegante de sua corrida. A Presa do Lobo brilhava mais intensamente na presença do Ancião. “Aurora está piorando, não melhorando. O veneno mudou de alguma forma.”

O Ancião farejou o ar ao redor dela. “Você traz o cheiro do veneno com você.”

Tina assentiu e puxou um pequeno frasco do bolso. Dentro, o líquido preto girava com nuances de roxo – o veneno que ela extraíra do ferimento de Aurora. “É diferente do que infectou Eli na montanha. Está lutando contra minha magia de cura.”

O Lobo Ancestral levantou-se, erguendo-se sobre ela. “Os Mestres se adaptam. Eles aprendem.”

“Como eu luto contra isso?” A voz de Tina falhou. “Aurora pode morrer se eu não encontrar um jeito.”

“A resposta está dentro de você, jovem,” o Ancião tocou seu nariz na Presa do Lobo. “Este artefato escolheu você por um motivo. Não porque você é amiga do Alfa e sua companheira, mas por causa do que você carrega dentro.”

“Eu não entendo,” Tina disse, segurando o pingente com mais força.

“Sua linhagem,” o Ancião explicou. “Ela carrega magia ancestral. Você nunca se perguntou por que seus dons de cura são tão fortes? Por que só você conseguia sentir as fendas?”

Tina olhou fixamente para o enorme lobo. “Minha mãe era apenas uma curandeira da matilha. Meu pai era…”

“Mais do que você sabia,” o Ancião concluiu. “Ele era descendente dos Primeiros Curandeiros, aqueles que originalmente prenderam os Mestres. Esse poder corre em suas veias, dormente até agora.”

A revelação atingiu Tina como um golpe físico. Seu pai havia morrido quando ela era jovem, deixando-a apenas com vagas lembranças de mãos gentis e um sorriso caloroso. Sua mãe raramente falava dele.

“Como eu uso esse poder?” ela perguntou, sua mente acelerada.

O Ancião abaixou sua enorme cabeça até que seus olhos ficassem na mesma altura dos dela. “Concentre-se na Presa do Lobo. Deixe ela te guiar. Mas cuidado – o poder sempre exige um preço.”

De volta à casa da matilha, Eli andava de um lado para o outro do lado de fora do quarto de Aurora, seu rosto abatido pela falta de sono. Ele se virou quando Tina entrou.

“Alguma mudança?” ela perguntou, embora pudesse ver a resposta nos olhos dele.

“As linhas negras estão se espalhando,” ele disse roucamente. “Para onde você foi? Você desapareceu sem avisar ninguém!”

“Eu sei como ajudá-la,” Tina disse com uma confiança recém-descoberta. “Mas eu preciso de espaço. E preciso de Markus e Rosie aqui também.”

Eli olhou para ela, notando a mudança em seu comportamento normalmente tímido. “Eu vou chamá-los,” ele disse finalmente.

Quando todos estavam reunidos no quarto de Aurora, Tina explicou o que precisava fazer.

“É perigoso,” ela admitiu. “O Antigo me avisou que há um preço por usar este poder. Mas é nossa única chance.”

Rosie apertou sua mão. “O que você precisar, estamos aqui.”

“Formem um círculo ao redor da cama,” Tina instruiu. “Eli na cabeceira, Markus e Rosie de cada lado. Eu ficarei nos pés.”

Eles se posicionaram. Aurora estava pálida e imóvel, linhas negras de veneno agora alcançando seu pescoço e mandíbula.

Tina removeu a Presa do Lobo de seu pescoço e a segurou sobre o corpo de Aurora. “Não importa o que aconteça, não quebrem o círculo,” ela avisou. “E não me toquem ou a Aurora até que tudo esteja terminado.”

O pingente começou a brilhar em azul, depois mais forte, até brilhar como um mini sol em suas mãos. Tina fechou os olhos e deixou as palavras do Antigo guiá-la, alcançando profundamente dentro de si para encontrar o poder que sempre esteve lá, esperando.

Palavras em uma língua que ela não reconhecia fluíam de seus lábios. A Presa do Lobo pulsava no ritmo do seu coração, depois com o de Aurora. O ar na sala se tornou pesado, carregado com uma energia que fazia o cabelo de todos ficar de pé.

As linhas negras de veneno na pele de Aurora começaram a se mover, contorcendo-se como cobras tentando escapar. O corpo de Aurora se arqueou em dor embora ela permanecesse inconsciente.

“Mantenham o círculo!” Tina comandou quando Eli instintivamente se moveu para confortar sua companheira.

O veneno se reuniu, atraído pelo poder de Tina, fluindo em direção à Presa do Lobo como metal para um ímã. Quando tocou o antigo artefato, sibilou e soltou fumaça.

A dor correu pelos braços de Tina. O veneno não estava apenas sendo extraído – ele estava sendo transferido. Linhas negras apareceram em seus próprios pulsos, subindo por seus antebraços.

“Tina!” Rosie gritou alarmada.

“Não quebrem o círculo,” Tina arquejou entre dentes cerrados. “Este é o preço.”

A Presa do Lobo brilhou mais forte quando o último do veneno deixou o corpo de Aurora. A cor voltou às bochechas de Aurora, sua respiração se estabilizou, mas as pernas de Tina cederam quando o veneno se espalhou por seu sistema.

Markus a segurou antes que ela caísse no chão, o ritual completo.

“O que você fez?” Eli exigiu, embalando Aurora que agora começava a se mover.

“O que era necessário,” Tina sussurrou, as linhas negras agora cobrindo seus braços. Mas ao contrário de Aurora, ela não estava enfraquecendo. A Presa do Lobo pulsava contra sua pele, contendo o veneno, usando-o de alguma forma.

“Eu posso sentir,” ela disse maravilhada. “O veneno – está mudando dentro de mim.”

As palavras do Antigo ecoaram em sua mente: O poder sempre exige um preço.

Os olhos de Aurora se abriram lentamente. “Tina?” ela murmurou. “O que aconteceu?”

Antes que alguém pudesse responder, um jovem guerreiro da matilha irrompeu na sala. “Alfa! Encontramos algo na fronteira leste!”

“O que é?” Eli perguntou, dividido entre o alívio pela recuperação de Aurora e a urgência na voz do guerreiro.

“Marcas,” o guerreiro relatou. “E uma mensagem deixada em sangue. Diz ‘O Despertar começa ao nascer da lua.'”

“O nascer da lua de hoje?” Aurora perguntou, sentando-se com a ajuda de Eli.

“A lua cheia,” o guerreiro confirmou. “Menos de seis horas a partir de agora.”

Tina olhou para os braços. As linhas negras estavam mudando, passando de preto venenoso para um roxo profundo e luminoso. A Presa do Lobo respondeu, sua luz azul agora tingida com o mesmo tom de roxo.

“Preciso ver essas marcas,” ela disse, sua voz mais forte do que antes.

Na fronteira leste, a matilha se reuniu em torno de um enorme carvalho. Esculpida em seu tronco estava uma espiral de símbolos que pareciam se mover quando vistos pelo canto do olho. Na base, escrita em algo que parecia sangue seco, estava a mensagem.

O lobo Ancião se juntou a eles, sua pelagem prateada eriçada ao se aproximar da árvore. “Magia antiga,” ele rosnou. “Muito antiga.”

Tina deu um passo à frente, atraída pelas marcas. Ao se aproximar da árvore, a Presa do Lobo começou a vibrar contra seu peito, e as linhas roxas em seus braços brilharam em resposta aos símbolos.

“Eu posso ler,” ela percebeu com choque. “Não é apenas um aviso – é um mapa.”

“Um mapa para o quê?” Aurora perguntou, permanecendo perto de Eli. Ela tinha se recuperado, mas ainda estava fraca.

“Para Dante,” Tina respondeu, traçando os símbolos com o dedo. “E para algo mais. Algo enterrado profundamente.”

Os olhos do lobo Ancião se estreitaram. “O Primeiro Portal. Ele foi selado há séculos.”

“O Primeiro Portal?” Eli repetiu.

“Há três portais que mantêm os Mestres fora do nosso mundo,” o Ancião explicou. “O portal da montanha que você selou foi o Terceiro Portal. O Segundo caiu há muito tempo. O Primeiro tem resistido por mil anos.”

“Até agora,” Tina disse sombriamente. “Dante está tentando abri-lo com a Semente Mestra.”

Aurora estremeceu apesar do dia quente. “Ele pode fazer isso sozinho?”

“Não,” o Ancião respondeu. “Ele precisa de poder. Sangue. Sacrifício.”

Um terrível entendimento surgiu no rosto de Eli. “A celebração da lua nova. Toda matilha em um raio de cem milhas estará se reunindo esta noite para honrar nossa união.”

“Um alvo perfeito,” Markus murmurou.

“Precisamos avisá-los,” Aurora disse. “Cancelar a reunião.”

“Muito tarde,” Rosie apontou para o horizonte onde formas distantes se moviam através das árvores. “Os primeiros convidados já estão chegando.”

Tina endireitou os ombros, sentindo o estranho novo poder fluindo por suas veias – o veneno transformado, a antiga magia despertada.

“Posso rastrear Dante,” ela disse com certeza. “A Presa do Lobo está conectada à Semente Mestra de alguma forma. Posso sentir que ela está me puxando para ela.”

Eli e Aurora trocaram um olhar. “É muito perigoso ir sozinha,” Aurora começou.

“Não estou pedindo permissão,” Tina interrompeu, surpreendendo a todos, incluindo a si mesma. “Este é o meu caminho agora. Os Anciões têm me treinado desde a batalha. Não sou mais apenas uma curandeira.”

A Presa do Lobo pulsou como se concordasse.

“Então vou com você,” Rosie declarou, dando um passo à frente. “Você vai precisar de alguém para vigiar suas costas.”

“Cuidaremos da celebração e manteremos todos seguros,” Eli prometeu. “Encontre Dante. Pare o ritual que ele está planejando.”

Enquanto Tina e Rosie se preparavam para partir, Aurora puxou Tina para um abraço apertado. “Tome cuidado,” ela sussurrou. “Não posso perder outra amiga.”

“Você não vai,” Tina prometeu, embora a incerteza a corroesse. O poder fluindo através dela era estimulante, mas assustador, um lembrete constante do aviso do Antigo sobre os preços a serem pagos.

Elas partiram enquanto o sol começava a descer em direção ao horizonte. A Presa do Lobo as guiava, puxando Tina para nordeste, longe das terras da matilha e em direção às distantes montanhas que marcavam o limite dos territórios dos lobos.

“Você tem certeza disso?” Rosie perguntou enquanto viajavam rapidamente pelas sombras que se aprofundavam na floresta.

“Não,” Tina admitiu. “Mas é quem eu sou agora. Quem eu sempre deveria ser.”

Milhas de distância, em uma caverna escondida nas montanhas, Dante ajoelhava-se diante de um altar de pedra. A Semente Mestra pulsava em suas mãos, agora maior, rachaduras aparecendo em sua superfície enquanto algo dentro dela tentava sair.

“Em breve,” ele sussurrou, seus olhos completamente negros agora. “Em breve você estará livre, e eu terei o que foi prometido.”

Atrás dele, doze figuras encapuzadas estavam em um círculo, seus rostos escondidos nas sombras. Aos seus pés jaziam três lobos inconscientes – cativos tomados de matilhas viajando para a celebração.

Quando a lua cheia começou a subir, Dante colocou a Semente no altar e levantou uma adaga prateada.

“O Primeiro Portal se abrirá,” ele entoou. “Os Mestres se erguerão.”

E profundamente dentro da terra abaixo dele, algo antigo e terrível se mexeu em antecipação.

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