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Capítulo 233: O Poder Secreto de Tina

O uivo que cortou a montanha fez todos congelarem. Não era como qualquer som de lobo que Aurora já tinha ouvido. Era errado – distorcido e faminto.

“Tomem suas posições!” Elias gritou, seus músculos tensionando enquanto ele mudava de volta para a forma de lobo.

Os Anciões da Primeira Alcateia se espalharam, seus corpos maciços formando um círculo protetor ao redor dos humanos. Seu pelo ondulava com cores estranhas que pareciam brilhar de dentro.

Aurora segurou a Presa firmemente, sua luz pulsando em sintonia com seu coração acelerado. Algo estava chegando. Algo pior que os Substituídos.

Dante se moveu até seu lado, seus olhos arregalados. “Prima”, ele disse, a palavra ainda nova e estranha em sua língua. “O que quer que aconteça em seguida—”

Um estrondo sacudiu a câmara quando parte da parede explodiu para dentro. Através da poeira e das pedras caindo, vieram criaturas que fizeram o sangue de Aurora gelar.

Elas pareciam lobos, mas errados. Seus corpos eram muito longos, seus membros dobrados em ângulos antinaturais. Seu pelo era esparso, revelando pele que parecia mudar e borbulhar. E seus olhos—seus olhos eram buracos negros vazios.

“Os Vazios”, sussurrou o líder dos Anciões. “Eles nos encontraram mais cedo do que esperávamos.”

Um dos monstros avançou, mais rápido do que qualquer coisa deveria se mover. Foi direto para Aurora, sentido o poder da Presa.

Elias pulou para interceptá-lo, seu pelo prateado brilhando enquanto ele colidia com a criatura no ar. Eles caíram no chão em uma mistura de dentes e garras.

“A Pedra do Alfa!” Markus gritou, apontando para onde ela havia caído quando Elias mudou.

Aurora mergulhou em direção a ela justo quando outro Vazio atacou. Ela sentiu a respiração quente em seu pescoço, rolou e balançou a Presa em um amplo arco. A lâmina cortou através do ombro da criatura, mas em vez de sangue, uma fumaça negra derramou da ferida.

O Vazio gritou, o som perfurando os ouvidos de Aurora como agulhas. Ele atacou com garras que pareciam se estender impossivelmente. Uma pegou Aurora na barriga, cortando fundo.

A dor explodiu em seu corpo. Ela cambaleou para trás, o sangue encharcando sua camisa.

“Aurora!” A voz de Tina cortou o caos.

Aurora nem tinha percebido que Tina estava lá. A garota quieta e tímida que tinha se juntado à sua matilha apenas alguns meses atrás estava de repente atravessando a luta, seu rosto decidido.

“Saia daqui!” Aurora ofegou, segurando sua ferida. “É muito perigoso!”

Mas Tina a ignorou, deslizando de joelhos ao lado de Aurora enquanto Dante e outro lutador mantinham os Vazios à distância.

“Eu posso ajudar”, Tina disse, sua voz normalmente suave firme. “Eu nunca contei a ninguém, mas eu—eu tenho um dom.”

Antes que Aurora pudesse perguntar o que ela queria dizer, Tina colocou suas mãos sobre a ferida de Aurora. Instantaneamente, uma sensação fria se espalhou através da carne em chamas de Aurora. As mãos de Tina começaram a brilhar com uma luz azul pálida.

“O que você está fazendo?” Aurora sussurrou, assistindo maravilhada enquanto a dor começava a desaparecer.

“Curando”, Tina respondeu, sua testa franzida de concentração. “Está na minha linhagem. Minha avó era uma curandeira para as Alcateias do Norte antes de ser morta.”

Ao redor delas, a batalha estava intensa. Elias e os Anciões lutavam com poder incrível, mas os Vazios continuavam vindo. Para cada um que eles destruíam, dois mais rastejavam através do buraco na parede.

“O portal”, o líder dos Anciões rosnou entre ataques. “Eles estão usando para atravessar de algum outro lugar.”

Aurora olhou para a piscina seca sob o arco. Estava começando a cintilar novamente, com escuridão girando em suas profundezas.

“Precisamos selá-lo”, ela disse, lutando para sentar apesar das mãos de Tina ainda fazendo sua mágica. “A Presa e a Pedra do Alfa juntas.”

Os olhos de Tina se arregalaram. “Você ainda está muito fraca. A energia necessária—poderia te matar.”

Do outro lado da câmara, Elias estava preso sob dois Vazios, seu pelo prateado manchado de vermelho. Através do vínculo deles, Aurora sentiu sua dor e sua luta desesperada.

“Eu tenho que tentar”, Aurora insistiu, tentando se levantar.

Mas Tina a empurrou de volta com surpreendente força. “Não. Deixe comigo.”

“Você?” Dante perguntou, cortando um Vazio que chegou perto demais. “O que você pode fazer?”

O rosto tranquilo de Tina endureceu. “Mais do que você pensa.”

Antes que alguém pudesse detê-la, Tina agarrou a Pedra do Alfa de onde ela jazia ao lado de Aurora. No momento em que seus dedos tocaram-na, o brilho da pedra intensificou-se, respondendo a ela.

“A linhagem de cura,” Markus engasgou, a compreensão iluminando seu rosto. “Claro! Eles faziam parte da Primeira Alcateia também!”

Tina assentiu, já se movendo em direção ao arco com a Pedra do Alfa presa firmemente em sua mão. “Eu preciso da Presa,” ela gritou de volta.

Aurora hesitou por apenas um momento antes de lançar a arma brilhante para Tina. A garota a pegou com a mão livre, e imediatamente ambos os artefatos brilharam com uma luz ofuscante.

Os Vazios gritaram e recuaram diante da radiância. Elias, liberto de seu peso, cambaleou para ficar de pé, seus olhos fixos em Tina com admiração.

“Rápido!” o líder Ancião instou. “O portal está ficando mais forte!”

Tina deu um passo até a borda da piscina seca, a Presa em uma mão, a Pedra do Alfa na outra. A escuridão em espiral abaixo estava tomando forma agora—formas maciças se movendo dentro dela, esperando para emergir.

“Eu não sei o que fazer!” Tina gritou, o pânico atravessando seu rosto.

“Confie no seu sangue,” o Ancião disse a ela. “O conhecimento está lá.”

Tina fechou os olhos. Por um momento, nada aconteceu. Então seu corpo começou a brilhar com a mesma luz azul de suas mãos curativas, misturando-se com o dourado-prateado dos artefatos.

Palavras em uma língua antiga saíram de seus lábios, palavras que ela não deveria saber, mas de algum modo sabia. A Presa e a Pedra do Alfa subiram de suas mãos, pairando no ar diante dela.

Os Vazios uivaram furiosamente, investindo em sua direção. Mas eles não conseguiam se aproximar—a luz ao redor de Tina havia se tornado uma barreira que eles não podiam cruzar.

“Ela está fazendo isso,” Aurora sussurrou, observando enquanto os artefatos começavam a orbitar um ao outro, cada vez mais rápido.

Tina ergueu as mãos mais alto, seu corpo inteiro tremendo de esforço. O brilho azul ao redor dela intensificou-se até que era quase doloroso olhar para ela.

Com um grito final naquela língua estranha, Tina lançou suas mãos em direção à piscina. A Presa e a Pedra do Alfa dispararam para baixo, mergulhando na escuridão em espiral.

Por um momento, tudo ficou em silêncio. Então o mundo explodiu.

Uma coluna de luz azul-prateada irrompeu da piscina, disparando através do teto da caverna. A própria montanha parecia gemer enquanto o poder antigo corria através da rocha.

Os Vazios se contorceram e torceram, seus corpos desmoronando em poeira negra. A escuridão na piscina solidificou, endureceu e então se despedaçou como vidro.

Quando a luz se desvaneceu, Tina estava sozinha junto à piscina agora vazia. A Presa e a Pedra do Alfa flutuavam diante dela, fundidas em um único artefato—um lobo com presas de ouro.

Ela se virou para enfrentar os outros, seus olhos brilhando com a mesma luz azul de suas mãos. “Está feito,” ela disse, sua voz ecoando estranhamente. “O portal está selado.”

Aurora olhou maravilhada. A garota tímida que havia se juntado à sua matilha em busca de refúgio tinha acabado de salvá-los todos.

Mas quando Elias mancou até o lado de Aurora, seus olhos de lobo estreitados com preocupação, o líder Ancião deu um passo à frente.

“Você selou esta porta,” o lobo maciço disse, “mas há outras. E o que você fez enviou um sinal.”

“Um sinal?” Dante perguntou, ajudando Markus a ficar de pé. “Para quem?”

O olhar do Ancião era grave. “Para aquele que fez os Vazios. Aquele que nos caça desde o começo dos tempos.” O lobo ancião olhou para Tina, que estava pálida, mas determinada, o novo artefato ainda flutuando diante dela.

“Você despertou seu poder, jovem curandeira. Mas também mostrou ao nosso inimigo exatamente onde estamos.” Os olhos do Ancião se moveram para o teto, onde as estrelas eram visíveis através do buraco que a luz havia feito.

“E agora,” o lobo disse suavemente, “eles estão vindo por todos nós.”

Tina pressionou o novo artefato contra o peito, sua confiança recém-descoberta vacilando. À distância, além da montanha, um som como trovão ressoou atravessando o céu noturno.

Mas não era trovão.

Eram passos.

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