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  3. Capítulo 232 - Capítulo 232: Fúria da Presa
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Capítulo 232: Fúria da Presa

A montanha erguia-se diante deles como um gigante adormecido enquanto a primeira luz do amanhecer pintava o céu de rosa. Aurora segurava a Presa com força, seu brilho lançando padrões prateados-dourados em sua pele. A lua do lobo surgiria esta noite.

“É isso,” ela sussurrou para Elias. “A entrada para as cavernas deve estar no lado norte.”

Elias assentiu, seus olhos vasculhando o terreno rochoso. Através de seu vínculo, Aurora sentiu a mente dele trabalhando, calculando. Seu bravo Alfa, sempre o estrategista.

“Vou levar vinte guerreiros pela caverna principal,” ele disse à matilha reunida. “Dante liderará mais dez pela passagem leste com as pedras de rastreamento.”

Dante deu um passo à frente, o diário guardado com segurança em sua jaqueta. O símbolo em seu peito pulsava levemente. “Lembre-se, precisamos chegar à câmara central antes do nascer da lua. Se os Anciões conseguirem romper—”

“Eles não vão,” Aurora interrompeu, sua voz mais forte do que se sentia. “Não se selarmos a porta primeiro.”

Markus cambaleou para se levantar, parecendo melhor do que ontem, mas ainda fraco. “A Presa deve tocar a pedra central quando a luz da lua a atingir. Foi o que o diário disse.”

“E é por isso que você precisa ficar para trás,” Rosie insistiu, segurando seu braço. “Você ainda não está forte o suficiente.”

Markus balançou a cabeça teimosamente. “Vou junto. Posso sentir eles me chamando através disto.” Ele tocou a marca em seu peito.

Um batedor correu em meio a eles, respirando com dificuldade. “Alfa! Eles estão aqui! Pelo menos cinquenta Substituídos, subindo pela encosta sul. E…” Ele engoliu em seco. “Algo mais. Algo maior.”

Aurora trocou olhares com Elias. Através de seu vínculo, ela sentiu a determinação dele se tornar aço.

“É hora,” Elias anunciou, sua voz de Alfa fazendo o ar vibrar. “Lembrem-se do seu treinamento. Lembrem-se pelo que estamos lutando.”

Aurora avançou em direção a ele, a Presa brilhando mais intensamente. “Devemos ficar juntos,” ela insistiu.

Mas Elias balançou a cabeça. “A Presa responde a você, Aurora. Você precisa chegar à câmara central com Dante. Vou segurar a força principal.”

“Não,” Aurora argumentou, o pânico crescendo em seu peito. “Somos mais fortes juntos. Nosso vínculo—”

“É por isso que eu sei que você pode fazer isso.” Elias segurou o rosto dela, seus olhos ardendo nos dela. “Você não é apenas minha companheira, Aurora. Você é nossa Luna. A matilha precisa que você seja corajosa.”

Suas testas se tocaram, e através de seu vínculo fluiu um amor tão feroz que quase a derrubou. “Volte para mim,” ela sussurrou.

“Sempre,” ele prometeu.

Os uivos dos inimigos que se aproximavam romperam o momento. Elias virou-se para a matilha, transformando-se em sua imensa forma de lobo prateado. Vinte guerreiros fizeram o mesmo, seus músculos ondulando enquanto mudavam.

“Vá,” Dante instou Aurora. “Conheço outro caminho para entrar.”

Com um último olhar para Elias, Aurora seguiu Dante pelo lado leste da montanha. Dez guerreiros os seguiram, incluindo Lyra, cujo rosto jovem estava cheio de determinação.

Encontraram uma fenda estreita na parede da montanha, quase invisível atrás de um grupo de árvores mortas.

“Minha avó me mostrou essa entrada uma vez,” Dante explicou, apertando-se para passar. “Ela disse que era apenas para emergências.”

Dentro, a passagem se alargava em um túnel iluminado por estranhos cristais azuis crescendo das paredes. Seus passos ecoavam enquanto desciam mais fundo no coração da montanha.

“Você ouve isso?” Lyra sussurrou depois de terem caminhado por o que parecia horas.

Aurora forçou seus sentidos aprimorados. Um leve tamborilar vibrava através da pedra ao redor deles. “Está vindo de baixo.”

Dante consultou o diário. “Estamos chegando perto da câmara central. O tamborilar é o coração da montanha.”

“Ou algo dentro dela,” um lutador chamado Rex murmurou.

O túnel de repente se abriu em uma vasta caverna. Aurora engasgou à vista diante deles. Um arco de pedra maciço estava no centro, esculpido com símbolos semelhantes aos da cabana da avó de Dante. Sob ele havia uma poça de água tão parada que parecia vidro preto.

“A porta,” Dante respirou.

Eles pisaram cuidadosamente na câmara, armas prontas. O tamborilar era mais alto aqui, fazendo o chão tremer sob seus pés.

“Onde está a pedra central?” Aurora perguntou, examinando o arco.

Dante apontou para um cristal incrustado no topo do arco. “Ali. Mas precisamos de luz da lua para tocá-lo, e não há abertura lá em cima.”

Um grito ecoou de um dos túneis que levavam à câmara. Então vieram sons de luta—rosnados, guinchos e o choque de armas.

“Elias,” Aurora sussurrou, sentindo um pico de dor através de seu vínculo.

Antes que pudessem se mover, figuras emergiram das sombras ao redor deles. Olhos verdes brilhavam na escuridão—os Substituídos. E liderando-os estava a criatura usando o rosto de Selene.

“Bem na hora,” ela disse, sorrindo com muitos dentes. “E você trouxe a Presa. Perfeito.”

Dante empurrou Aurora atrás dele. “Fique atrás!”

A criatura riu. “Tão protetor. Como sua avó era com a mãe de Aurora.”

“O que você quer dizer?” Aurora exigiu.

“Você ainda não descobriu?” A criatura os circulou lentamente. “Por que a Presa responde a você? Por que sua linhagem foi vigiada por gerações?”

Uma sensação fria se espalhou pelo peito de Aurora. “Me diga.”

“Sua mãe era a filha da avó de Dante. Seu segundo filho, dado para proteger.”

O rosto de Dante ficou pálido. “Isso é impossível. Meu pai nunca mencionou uma irmã.”

“Porque ele nunca soube.” Os olhos da criatura brilharam. “O que faz de você, Aurora, prima de Dante. Ambas linhagens, unidas em uma chave perfeita.”

A revelação atingiu Aurora como um golpe físico. Ela e Dante eram parentes? É por isso que a Presa respondeu a ela, por que a magia de sangue da cabana a reconheceu.

Antes que ela pudesse processar isso, um estrondo massivo sacudiu a câmara. Fissuras apareceram no teto, e a luz da lua—a luz prateada da lua do lobo—desceu, atingindo a piscina sob o arco.

A água começou a borbulhar e vaporizar.

“Está começando!” um dos Substituídos gritou triunfante.

Aurora apertou a Presa com mais força. “O que acontece agora?”

A falsa Selene sorriu. “Agora? Agora os Anciões retornam. E você, querida filha, vai ajudá-los.”

“Nunca!” Aurora rosnou, seu lobo crescendo dentro dela. Luz prateada-dourada jorrou de seus olhos.

Com um grito de fúria, Dante investiu contra os Substituídos. Os lutadores da matilha seguiram, a câmara entrando em caos. Aurora lutou para chegar ao arco, a Presa cortando qualquer inimigo que chegasse perto.

Através de seu vínculo com Elias, ela o sentiu lutando em outro lugar na montanha, ferido mas vivo. Ela extraía força de sua conexão, canalizando-a para a Presa.

“Aurora!” A voz de Markus cortou o ruído. Ele apareceu em outra entrada, Rosie o apoiando. “A pedra central! Agora!”

Aurora olhou para o cristal. A luz da lua quase havia alcançado ele.

“Eu não consigo alcançá-lo!” ela gritou de volta.

“Você não precisa!” Markus apontou para a piscina. “O reflexo! Use o reflexo!”

A compreensão surgiu. Aurora lutou para chegar à borda da piscina, desviando dos Substituídos que a atacavam. A água refletia o arco perfeitamente, incluindo a pedra central.

“Dante!” ela chamou. “Cubra-me!”

Seu primo—a palavra ainda parecia estranha—apareceu ao seu lado, afastando os atacantes. “Faça agora!”

Aurora mergulhou a Presa no reflexo da pedra central assim que a luz da lua tocou a superfície da água.

Um clarão ofuscante encheu a câmara. A batida parou. Por um batimento cardíaco, houve silêncio perfeito.

Então a água explodiu para cima, formando um redemoinho que alcançou o teto. Dentro dele, Aurora viu formas se movendo—massivas, formas antigas com olhos que queimavam como estrelas.

“Não!” gritou a falsa Selene. “Você ativou, não selou!”

O horror preencheu Aurora quando percebeu seu erro. O diário havia avisado sobre isso—usar a Presa no reflexo revertia seu poder.

O redemoinho se alargou, as formas dentro dele se tornando mais nítidas. Os Anciões estavam chegando.

Dante agarrou seu braço. “Precisamos sair! Agora!”

Mas Aurora não conseguia se mover. Através de seu vínculo com Elias, ela sentiu algo novo—um surto de poder diferente de tudo que ela já havia experimentado. Ele estava vindo, trazendo algo com ele.

As paredes da câmara racharam quando um lobo prateado e massivo irrompeu, liderando uma carga de lutadores da matilha. Elias, com a pele ensanguentada mas os olhos brilhando de poder.

Em suas mandíbulas, ele carregava algo que brilhava com a mesma luz prateada-dourada que a Presa—uma pequena escultura de pedra de um lobo.

Markus gritou por cima do caos, “A Pedra do Alfa! O gêmeo da Presa!”

Aurora de repente entendeu. Dois artefatos, duas linhagens, trabalhando juntas.

Quando a primeira pata massiva atravessou o redemoinho, Elias correu em direção a ela, a Pedra do Alfa reluzindo. Seus olhos se encontraram através da câmara, seu vínculo cantando com um propósito compartilhado.

“Juntos!” Aurora gritou, levantando a Presa.

A falsa Selene avançou para ela, rosto se contorcendo em algo desumano. “Não!”

Mas já era tarde demais. Quando Elias chegou ao seu lado, Aurora baixou a Presa para tocar a Pedra do Alfa em suas mandíbulas. Seus poderes se combinaram em uma explosão que derrubou todos do pé.

O redemoinho torceu, contraiu—e então explodiu para fora em uma onda de luz prateada-dourada.

Quando Aurora conseguiu ver novamente, o arco estava vazio. A piscina estava seca. Os Substituídos jaziam imóveis no chão.

Mas algo havia mudado. A câmara não estava vazia.

De pé diante deles estava um círculo de lobos massivos, maiores do que qualquer um que Aurora já havia visto. Seus pelos brilhavam com cores que não deveriam existir, seus olhos continham a sabedoria de séculos.

O maior deles deu um passo à frente, seu olhar fixo em Aurora e Elias.

“O selo está quebrado,” disse em uma voz que vibrava através dos ossos de Aurora. “Após mil anos, estamos entre nossas crianças mais uma vez.”

Elias voltou à forma humana, ficando protetoramente na frente de Aurora. “Quem são vocês?”

A boca do lobo antigo se curvou em algo que poderia ter sido um sorriso.

“Somos a Primeira Alcateia. Os verdadeiros Anciões.” Olhou ao redor para os Substituídos caídos. “E retornamos bem a tempo de impedir aqueles que destruiriam o que criamos.”

Aurora sentiu o chão se mover sob seus pés. Nada fazia sentido mais. “Mas eu pensei que vocês fossem o inimigo.”

“Não, filha de dois linhagens,” o Ancião respondeu. “Nós somos sua salvação. O verdadeiro inimigo ainda está vindo.”

Como se convocado por aquelas palavras, um uivo ecoou pela montanha—um som tão errado que fez a pele de Aurora arrepiar. Os lobos antigos se voltaram para ele, eriçados.

“Tarde demais,” sussurrou o Ancião. “Eles estão aqui.”

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