Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
    • Fatia de vida
Entrar Cadastrar-se
  1. Home
  2. Salva pelo Alfa que Acaba Sendo Meu Par
  3. Capítulo 231 - Capítulo 231: Sombras do Passado
Anterior
Próximo

Capítulo 231: Sombras do Passado

O coração de Aurora congelou enquanto ela olhava para a criatura usando o rosto de sua mãe. Suas pernas tremiam, mas ela se obrigou a ficar ereta.

“Você não é minha mãe,” ela rosnou, apertando A Presa com mais força. O brilho prateado-dourado correu por suas veias. “Minha mãe morreu me protegendo.”

A coisa sorriu com os lábios de Selene. “Morri? Ou eles só queriam que você acreditasse nisso?”

Elias deu um passo à frente, sua mão encontrando a de Aurora. Através de seu vínculo, ela sentiu a força dele fluindo para ela. “O que você quer?” ele exigiu.

“Avisar vocês,” a criatura disse, dando um passo mais perto. A matilha ficou tensa, pronta para atacar. “Os que estão vindo atrás de vocês não são o que vocês pensam que são.”

“E o que eles são?” Dante perguntou, olhos apertados.

“Os Anciões. Os primeiros lobos.” Os olhos da criatura brilharam mais verdes. “Sua avó sabia, Dante. Ela os ajudou.”

Dante avançou, mas Aurora segurou seu braço. “Não,” ela sussurrou. “Está tentando nos dividir.”

A falsa Selene riu, o som como vidro se quebrando. “Garota esperta. Mas o tempo é curto. A lua do lobo se levanta em três dias, e eles virão através do portal.”

“Que portal?” Aurora exigiu.

A criatura apontou para a montanha que se erguia atrás deles. “Ali. Nas cavernas abaixo. Onde sua avó o selou, Dante. Com magia de sangue que deveria enfraquecer com o tempo.”

Um vento frio varreu a clareira. Aurora sentiu a mente de Elias correndo através de seu vínculo, pesando a verdade contra as mentiras.

“Por que nos contar isso?” Elias perguntou.

“Porque nem todos nós queremos que os Anciões retornem.” O rosto da criatura oscilou, mostrando algo inumano sob as feições de Selene. “Alguns de nós lembram o que eles fizeram ao nosso tipo.”

“E que tipo é esse?” Aurora perguntou suavemente.

A criatura sorriu, revelando dentes afiados demais para um humano ou lobo. “O meio-termo. Nem lobo nem humano. Os Substituídos.”

Murmúrios ondularam através da matilha. Aurora sentiu-se tonta de perguntas, mas antes que pudesse fazer mais, a criatura se virou.

“Ir para a cabine da sua avó é o caminho certo, mas cuidado—vocês não são os únicos indo para lá.” A criatura lançou um último olhar para Aurora, algo quase como o amor de Selene em seus olhos. “Sua verdadeira mãe morreu protegendo você, Aurora. Mas não dos desordeiros. Deles.”

Com isso, a criatura se dissolveu nas sombras, deixando apenas um fraco brilho verde que rapidamente se desvaneceu.

“Precisamos nos mover,” Elias ordenou. “Agora!”

A jornada para a cabine da avó de Dante foi tensa. Cinquenta lobos se moviam silenciosamente pela floresta, armas prontas, sentidos alertas. Aurora caminhava entre Elias e Dante, A Presa pulsando no ritmo de sua batida de coração.

“Você acredita no que ele disse?” ela perguntou a Dante em voz baixa.

Ele olhou diretamente à frente, mandíbula cerrada. “Não sei. Mas sempre soube que minha avó guardava segredos.”

“Se os Anciões são reais,” Elias disse, “e eles estão vindo através de algum portal que sua avó construiu—”

“Ela não teria feito isso,” Dante interrompeu. “Não de bom grado.”

Aurora tocou o símbolo no peito de Dante. “Então por que você e Markus compartilham a mesma marca?”

Dante se afastou. “Não sei! É por isso que precisamos chegar à cabine.”

Enquanto caminhavam, Aurora continuava pensando na criatura com o rosto de sua mãe. Será que Selene realmente morreu protegendo-a desses Anciões? E por que eles estavam observando Aurora por gerações?

Markus tropeçou ao lado deles, ainda fraco, mas insistindo em vir. “Os quietos,” ele murmurou. “Eles se escondem à vista de todos.”

“O que você quer dizer?” Aurora perguntou.

“Os Substituídos. Estão por toda parte. Observando. Esperando.” Seus olhos dardejaram ao redor. “Alguns querem os Anciões de volta. Outros não. Guerra civil.”

“E estamos presos no meio,” Rosie disse, apoiando Markus.

Quando a noite caiu, eles acamparam em um vale escondido. Aurora não conseguiu dormir, sua mente correndo com perguntas. Ela se afastou do lado de Elias e encontrou uma pedra com vista para o vale.

Dante se juntou a ela, seu rosto sombrio à luz do luar. “Também não consegue dormir?”

Ela balançou a cabeça. “Muitas perguntas.”

“Mesmo.” Ele se sentou ao lado dela. “Aurora, há algo que preciso te contar. Algo que meu pai me disse antes de morrer.”

Aurora se virou para ele. “O que é?”

“Sua mãe e minha avó eram amigas. Amigas próximas.” Dante parecia desconfortável. “E há uma razão pela qual A Presa responde a você, apesar de você não ser do meu sangue.”

O coração de Aurora disparou. “O que você está dizendo?”

“Acho que nossas famílias estão conectadas de alguma forma. Talvez por sangue.”

Um galho quebrou nas proximidades. Ambos se levantaram, alertas. Elias emergiu das sombras, olhos brilhando com ciúmes e preocupação.

“Os batedores estão de volta,” ele disse secamente. “Não estamos sozinhos aqui.”

No início da manhã, eles chegaram à cabine. Ela se erguia em uma pequena clareira, antiga e desgastada, mas de alguma forma intocada pelo tempo. Símbolos foram entalhados em cada viga, brilhando fracamente.

“Magia de sangue,” Dante confirmou. “Só eu posso entrar.”

“Então vamos guardar o perímetro,” Elias disse, organizando a matilha em posições defensivas.

Aurora tocou o braço de Dante. “Eu vou com você.”

“Aurora—” Elias começou, mas ela o interrompeu.

“Eu também preciso de respostas, Elias. Sobre minha mãe. Sobre por que fui escolhida.”

O vínculo deles pulsava com a preocupação dele, mas ele assentiu. “Cuidado.”

Dante se aproximou da porta, sacando uma pequena faca. “Precisa de sangue para abrir.”

Ele cortou a palma da mão, pressionando contra a porta. Nada aconteceu.

“Não entendo,” ele murmurou, tentando novamente. Ainda nada.

“Deixe-me tentar,” Aurora disse de repente.

Antes que qualquer um dos homens pudesse objetar, ela picou seu dedo na Presa e pressionou contra a porta. Os símbolos brilharam em prata-dourado brilhante, e a porta se abriu.

Dante olhou para ela. “Como—”

“Você mesmo disse. Nossas famílias estão conectadas.”

Eles entraram na cabana enquanto Elias mantinha a vigilância do lado de fora. Dentro havia um único cômodo cheio de livros, frascos de substâncias estranhas e mapas cobrindo as paredes. No centro, havia um pedestal com um grande livro antigo.

“O diário dela,” Dante sussurrou, se aproximando reverentemente.

Enquanto examinavam o diário, Aurora encontrou páginas detalhando o “Portal Abaixo,” um portal para outro reino onde os Anciões foram banidos há séculos.

“Ela estava tentando mantê-lo fechado,” Dante disse aliviado. “Mas algo deu errado.”

“Olhe isso,” Aurora apontou para um trecho. “Ela precisava de duas linhagens de sangue para selá-lo corretamente. A dela e…”

“Da sua mãe,” Dante completou. “A linhagem do Beta também carrega a velha magia.”

Uma comoção do lado de fora os interrompeu. Elias irrompeu pela porta, olhos selvagens.

“Eles estão vindo! Dezenas deles! Substituídos e desordeiros juntos!”

Aurora agarrou o diário. “Precisamos terminar de ler isso!”

“Sem tempo,” Elias rosnou. “Precisamos lutar!”

Dante virou para a última página e engasgou. “O selo só pode ser reforçado durante a lua do lobo.” Ele olhou para cima. “Precisamos chegar às cavernas da montanha. Esta noite.”

Enquanto corriam para fora, Aurora os viu—criaturas que pareciam lobos e humanos, mas se moviam de maneira errada, olhos verdes brilhando. Liderando-os estava a coisa usando o rosto de sua mãe, agora distorcido de raiva.

“Eles nos encontraram,” ela sussurrou.

“Aurora,” Elias disse, pegando sua mão. “Aconteça o que acontecer, lembre-se do nosso vínculo. É mais forte que qualquer magia.”

A matilha formou um círculo, armas prontas. Aurora sentiu a Presa queimando em sua mão, respondendo à ameaça.

“Preparem-se!” Elias gritou enquanto a primeira onda se precipitava em sua direção.

Mas de repente, os atacantes congelaram. A falsa Selene inclinou a cabeça, ouvindo algo que só ela podia ouvir. Então ela sorriu, a visão gelando Aurora até os ossos.

“Mudança de planos,” a criatura chamou. “Nos veremos na montanha. O portal já está se abrindo.”

Os atacantes derreteram de volta para a floresta, deixando a matilha confusa e em alerta.

Dante apertou o diário contra o peito. “Precisamos ir. Agora.”

Aurora olhou para a montanha avultando à distância, sentindo uma estranha atração por ela. Através de seu vínculo com Elias, ela sentiu a determinação dele misturando-se com o medo.

“O que há naquela montanha?” ela perguntou a Dante.

Seu rosto estava pálido. “Se o diário da minha avó estiver certo—o fim de tudo que conhecemos.”

Enquanto se preparavam para partir, Markus agarrou o braço de Aurora, seus olhos claros pela primeira vez em dias.

“Eles não querem te matar,” ele sussurrou urgentemente. “Querem te usar. A Presa e o sangue juntos—”

Um uivo cortou o ar, antigo e terrível, fazendo cada lobo tremer.

Elias encontrou os olhos de Aurora, seu vínculo inflamando-se com uma determinação compartilhada. “O que quer que venha a seguir, enfrentamos juntos.”

A montanha esperava, sua sombra se estendendo enquanto o sol começava a se pôr. Amanhã traria a lua do lobo.

E com ela, os Anciões.

Anterior
Próximo
  • Início
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

© 2025 Ler Romance. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter