230: Sem nome 230: Sem nome Capítulo 10: Sem treinamento para Ômega
“Quando ouvi que um Ômega assassinou o Alfa Marcus, eu esperava que o criminoso fosse alguém perigoso com uma aparência ameaçadora, uma estatura ou algo do tipo.” O homem com a cicatriz ameaçadora começou a falar casualmente, enquanto o outro se mantinha em silêncio.

“Definitivamente, não esperava por alguém tão frágil quanto isso. Como você conseguiu?” Ele perguntou a Elena com um sorriso divertido. O outro homem soltou uma risada sarcástica.

Elena não pôde responder, respirando pesadamente enquanto pensava em como escapar.

“Não posso ser arrastada de volta. Não depois de tudo pelo que passei para escapar.” Ela pensou, cerrando os punhos.

“Se eu devo lutar, então lutarei.” Ela pensou, mas sua cabeça girou com a ideia. Ela sabia que não teria chance contra os homens. Eles eram bem construídos e pareciam ter anos de treinamento, enquanto ela não sabia nada sobre lutar.

Ômegas não tinham permissão para treinar.

“Oh, olhe para ela, ela está cerrando os punhos… Você vai tentar nos matar como matou o seu Alfa?” O outro homem perguntou a Elena, provocando-a. O primeiro homem caiu na gargalhada.

“Bem, seria divertido vê-la tentar.” O primeiro homem disse.

“Se você está procurando por diversão, eu aconselharia a se foder.” Elena falou, finalmente quebrando o silêncio. Embora seu coração estivesse batendo de medo, ela tentava se manter firme e não cair sem lutar.

Sua declaração rude pareceu irritar os homens e instantaneamente seus rostos se contorceram de raiva.

“Ok, pequena criminosa. Chega de gracinhas. Você vai vir conosco tranquilamente se não quiser ser quebrada.” O homem da cicatriz ameaçadora disse a ela, olhando-a com nojo.

“Não vou cair sem lutar.” Elena deixou escapar, mas se arrependeu imediatamente assim que as palavras saíram de sua boca.

O primeiro homem não esperou mais. Em um borrão de movimento, ele estava diante dela e sua mão estava apertada em volta do pescoço de Elena.

“Huh…” Elena gemeu de dor. Ela estava sendo estrangulada.

“Ainda quer lutar?” O homem perguntou a ela e, sem esperar uma resposta, começou a socá-la no estômago com a mão livre.

Ele a levantou do chão e ela estava pendurada no ar, suas pernas balançando como um brinquedo sem vida.

Em um piscar de olhos, o rosto de Elena tinha ficado pálido. Ela estava ofegante por ar.

“Acho que ela está pronta para vir conosco tranquilamente agora.” O outro homem disse ao colega.

“Eu adoraria torturá-la mais, mas estamos ficando sem tempo. Vamos sair daqui.” O primeiro homem respondeu.

Então, ele jogou Elena no ombro como se ela não pesasse nada. Elena, que estava fraca demais até para levantar um dedo, não pôde protestar. Ela apenas sucumbiu ao seu destino.

“M… Deusa da Lua, será este o fim para mim?” Elena murmurou em voz baixa enquanto o homem se afastava da sala, seguido pelo colega.

“Que diabos?” Natasha gritou ao ver o estado de Elena no ombro de um homem estranho.

“Que diabos vocês estão fazendo?” Ela gritou.

“Mulher, você faria um grande favor a si mesma se ficasse quieta e cuidasse da sua vida.” O primeiro homem berrou para Natasha.

“Bem, eu não posso deixar vocês a levarem assim.” Natasha afirmou firmemente, então foi ficar no caminho do homem, embora seu coração estivesse batendo pesadamente de medo.

“Você não pode nos impedir, mulher. A menos que não valorize sua vida.” O homem disse e, sem mais delongas, deu um chute no estômago de Natasha.

Natasha foi lançada para trás e alguns clientes do restaurante a socorreram enquanto outros correram do lugar com medo.

Ninguém pôde impedir os homens e eles saíram do restaurante sem qualquer luta.

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Enquanto isso, na Alcateia Crescente da Lua;
“Quem te pediu comida? Eu disse a algum de vocês coisa suja que estou com fome?” Rose explodiu ao ver o servo trazendo comida para ela no quarto.

“Ah, vocês querem me envenenar também?” Ela gritou furiosamente e deu um tapa na cara da garota
“Perdoe-me, vossa Senhoria!” A garota rapidamente se ajoelhou, soluçando com o impacto do tapa forte.

“Foi o chefe dos servos que me pediu para trazer sua refeição. Ela está preocupada que você não comeu nada durante todo o dia de ontem.” A garota explicou para Rose, mas isso só fez a última ficar mais irritada.

“Onde diabos está a Luna?” Rose gritou.

Depois de um minuto, Luna entrou no quarto.

“Você me chamou, vossa Senhoria!” Luna disse, inclinando a cabeça respeitosamente.

“Então, você está trabalhando com os servos? Todos vocês estão trabalhando juntos para ver o fim da família, certo?” Rose repreendeu Luna. A última imediatamente se ajoelhou.

“Eu não ousaria fazer isso, vossa Senhoria. Você sabe que sou leal à sua família. Eu protegerei você com minha vida, vossa Senhoria.” Luna disse implorando, seu corpo tremendo de medo.

Rose exalou bruscamente e, por uma razão que só ela conhece, seu rosto suavizou um pouco.

“Luna, você vai ser a responsável por tudo que eu comer ou beber de agora em diante. Quero dizer, você vai cozinhar e me servir. Entendeu?” Rose perguntou, sua voz firme e autoritária.

“Sim, vossa Senhoria. Me sinto honrada em ser responsável por isso.” Luna respondeu.

“Bom. Agora, mais uma coisa, eu não quero ver aqueles servos ao meu redor nunca mais. Se fosse possível, eu mandaria prender e trancar todos eles até encontrarmos o criminoso, mas entendo que isso afetaria a realização dos deveres domésticos.” Rose manteve firmemente.

“Eu entendo, vossa Senhoria. Vou garantir que eles não cruzem o seu caminho a partir de agora.” Luna assegurou-a confiantemente.

Naquele momento, um guarda entrou no quarto.

“Vossa Senhoria, encontramos o Ômega foragido!” Ele anunciou. Capítulo 9: Não assim
“Não, eu sou um Alfa. Eu não posso ser morto assim.” Kai rosnou.

Com a força de um Alfa, Kai conseguiu se libertar do homem que o estava esfaqueando e saiu correndo da cafeteria.

“Sigam-no, ele não pode escapar.” Um dos homens urrou e os quatro correram atrás de Kai.

“Ele está gravemente ferido, não vai conseguir ir longe. Vamos nos separar.” Outro homem disse aos colegas.

Kai continuou correndo e com sua experiência como guerreiro reverenciado e um Alfa astuto, ele conseguiu cobrir seus rastros e os homens o perderam.

E ele rastejou até o restaurante onde Elena o tinha ajudado.

*FIM DO FLASHBACK*
Kai cerrava os dentes de fúria após reviver o incidente.

“Quero as cabeças deles trazidas para mim, Elias. Eu nem quero saber quem os mandou. Só quero ver as cabeças deles rolando diante de mim.” Kai disse, fervendo.

“Entendo, Alfa. Agora, vamos levá-lo para casa primeiro.” Elias respondeu e o guarda rapidamente abriu a porta do carro para o Alfa.

“Você acha que o ataque tem a ver com a viagem de negócios?” Elias perguntou a Kai assim que se acomodaram no carro.

“Eu não acho.” Kai respondeu, com um olhar distante em seus olhos, enquanto pensava em quem poderia ter mandado assassinos atrás dele.

“A propósito, qual é a última novidade? O que tem acontecido desde que eu estive fora?” Kai perguntou ao seu Beta.

À sua pergunta, Elias suspirou fundo. Sua expressão comunicava que algo ruim tinha acontecido ou estava acontecendo.

“Acho que será melhor você se acomodar em casa primeiro, considerando pelo que passou. Eu não quero bombardeá-lo com as novidades recentes quando você acabou de sair da enfermaria.” Elias disse pensativo.

No entanto, Kai, sendo o Alfa dedicado que era, não aceitaria isso.

“Elias, eu ainda pareço doente para você?” Kai perguntou, estreitando os olhos para ele.

“Não exatamente… Mas com aquela ferida que ainda não cicatrizou completamente, eu acho…” Elias interrompeu, com os olhos fixos no peito exposto de Kai.

“Elias, larga mão disso e desembucha.” Kai disse firmemente, seu tom não deixando espaço para mais argumentos.

“Ok, Alfa.” Elias começou, sua voz baixa, mas firme.

“A Alcateia Crescente da Lua está atualmente em desordem. Ouvi dizer que o Alfa foi assassinado por um Ômega. O suposto criminoso está atualmente foragido. E a esposa do Alfa está procurando ajuda de outras matilhas, incluindo a nossa.” Ele informou um Kai muito surpreso.

“Um Ômega matou um Alfa?” Kai repetiu em choque, suas sobrancelhas franzindo em descrença.

“Isso é mesmo possível? Como o Ômega conseguiu fazer isso com o Alfa Marcus?” Kai perguntou.

“Ouvi dizer que ela usou veneno.” Elias respondeu.

“Oh, então é possível. E o Ômega é