Salva pelo Alfa que Acaba Sendo Meu Par - Capítulo 152
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- Capítulo 152 - 152 O Antídoto (1) 152 O Antídoto (1) — Eu dirijo. — Elias
152: O Antídoto (1) 152: O Antídoto (1) — Eu dirijo. — Elias disse a Aurora enquanto ela se encaminhava para o lado do motorista do carro.
— Tem certeza? — Elias assentiu e foi abrir a porta do passageiro para ela e ela entrou enquanto Bella se sentava no banco de trás do carro, depois de lançar um feitiço em seu carro.
Elias continuou olhando para o edifício que se afastava pelo retrovisor até que ele saiu de vista.
O grupo de três viajou em silêncio no carro, cada um com seu próprio pensamento.
Como as coisas mudaram tão rapidamente? Aurora se perguntou. Ela estava se sentindo sufocada e abaixou a janela.
— Você está bem? — Elias olhou para ela brevemente e ela assentiu com um pequeno sorriso.
— Vai dar tudo certo. — Ele a tranquilizou enquanto colocava a mão livre sobre a dela e a apertava gentilmente.
Elias esperava e orava para a Deusa da Lua que ele estivesse certo de que tudo acabaria bem a longo prazo. Ele acariciou as mãos sob as dele com o polegar distraidamente enquanto dedilhava o volante com a outra.
Aurora olhou para as mãos entrelaçadas e sentiu uma grande emoção preenchê-la. Ela estava grata por isso. Tão grata por ter alguém para chamar de seu.
Ela olhou para cima e compartilhou um sorriso com ele, antes de ele olhar de volta para a estrada. Este era seu destino e ela faria tudo para mantê-lo para si mesma, não importa o quê.
Sem saber o que se passava em sua mente, Elias virou e viu o rosto dela determinado.
— Quer compartilhar? — Ele perguntou com um sorriso aberto, mas com um olho de concentração.
Aurora olhou para trás e viu que Bella tinha adormecido e ela estava dormindo tranquilamente.
— Eu apenas pensei o quanto eu lutaria para manter você ao meu lado por toda a minha vida. — Ela disse sem vacilar, perfurando os olhos dele com os dela.
O choque estava evidente no rosto de Elias com a abertura e franqueza dela. Eles se olharam por o que pareceu uma eternidade.
— Olhos na estrada, Alfa. — Aurora o provocou brincando e ele rapidamente olhou de volta para a estrada, limpando a garganta.
Ele sentiu calor das bochechas para cima, ele sabia que estava corando. Como ele poderia estar corando neste momento?
— Você está corando, Elias? Ele podia ouvir Aurora gargalhar ao lado dele.
Ele sorriu docemente para ela. Ele iria dar o troco.
— Eu não estou corando, Aurora. — Ele disse com os dentes cerrados.
— Você está. É por isso que você está cerrando os dentes. — Ela apontou.
— Tudo bem, eu estava. Mas se prepare para quando estivermos sozinhos. — Ele prometeu.
Seus olhos escureceram, mostrando a intenção de sua promessa e foi a vez dela desviar o olhar.
— Esses dois. — Bella riu silenciosamente. Ela suspirou enquanto continuava ouvindo os dois discutirem. Era bom ouvi-los rir.
Eles vão precisar desse momento, pois o dia que está por vir se provará árduo.
~
Audrey estava com o rosto fechado na Clínica da Alcateia. Havia bolsas embaixo de seus olhos enquanto ela olhava fixamente para frente, sem se mover.
Ela não dormiu nem um piscar de olhos na noite passada enquanto se revirava a noite toda, sua mente inquieta.
Ela se levantou antes do amanhecer e foi direto para a clínica. Ela nem se incomodou em acordar a babá. Ela havia deixado apenas uma mensagem de que estava indo para a clínica visitar Williams.
Ela está sentada aqui por mais de uma hora e ela ainda não tinha sido levada para ver seu marido. Ela continuava assistindo nervosamente as idas e vindas.
O Dr. Smith tinha chegado há pouco tempo e ficou chocado ao vê-la. Ele não havia dito nada, mas tinha saído imediatamente.
— Deve haver algo errado com meu marido. — Ela pensou fracamente.
Ela estava se preparando para invadir a ala e encontrar o quarto do marido.
Olhando fixamente para frente, ela notou que o caminho estava livre e ela se levantou e correu para dentro da ala.
Ela começou a procurar freneticamente em cada quarto para encontrar o marido, mas ela não conseguia. Ela também não conseguia encontrar o Dr. Smith.
Ela encontrou uma enfermeira em um dos quartos atendendo a um paciente, ela se aproximou e a afastou do paciente.
— Onde está o Dr. Smith? Preciso ver meu marido agora. Por que ninguém me diz nada? — Ela segurou a enfermeira pelos ombros e a chacoalhou vigorosamente.
— Onde está Williams? O que vocês fizeram com meu marido? Onde ele está? — Ela começou a chorar enquanto se sentava no chão, cobrindo o rosto com as mãos.
A enfermeira, que inicialmente estava assustada, recuperou a compostura e se agachou para consolá-la.
Olhando para cima, ela olhou para a enfermeira com raiva e bateu suas mãos para longe, — Eu preferiria que vocês todos me dissessem se algo ruim aconteceu com ele, em vez desse suspense. — Ela chorou enquanto batia no peito. — Está me matando. — Ela gritou mais alto, chamando a atenção de outros para si mesma.
— Onde está Williams? Oh, meu Williams. — Ela continuou chorando terrivelmente.
— Audrey? — Aquela voz. Aquele cheiro.
Ela virou-se tão rapidamente que o pescoço fez um estalo, o que ela ignorou.
— Williams. — Era ele. Era o seu Williams.
Ela se levantou tão rápido que as pessoas próximas avançaram, prontas para segurá-la, mas ela conseguiu se equilibrar e correu direto para os braços dele, soluçando de alívio.
— Eu estou aqui, querida. — Ele sussurrou em seu ouvido enquanto ela se agarrava mais forte a ele.
Ela bateu em seu peito gentilmente e olhou para o rosto dele. — Eu estava com medo, Willy. — Ele sorriu pelo apelido que ela lhe deu e enxugou as lágrimas de seus olhos.
— Agora estou bem, Audrey. Vamos, podemos ir. — Ele a conduziu enquanto ela escondia a cabeça, envergonhada, em seus braços para fora da ala.
— Tudo bem, o show acabou. Todos podem voltar para suas alas e estações. — Dr. Smith dispensou a pequena multidão que se reuniu no pequeno quarto.
Williams a levou até o quarto dele e, antes de entrar, olhou para Elias e Aurora, que estavam não muito longe do quarto dele.
— Obrigado, Alfa. — Ele colocou uma mão no peito com um grande sorriso nos lábios.
Elias sorriu para ele enquanto o observava entrar no quarto do hospital com sua companheira.
Aurora olhou para ele e sorriu docemente, entrelaçando suas mãos juntas.
— Vamos. — Ele disse, puxando-a.
#2 horas atrás#
— Liam. — Elias havia se comunicado com Liam por ligação mental assim que passou pela fronteira da Alcateia.
— Alfa Asher, você voltou. — Ele conseguia ouvir a empolgação na voz dele. Parecia que ele havia esperado por ele a noite toda.
— Sim. — Ele deu uma resposta curta. Venha para a clínica. — Ele instruiu.
— Sim, Alfa. — Ele conseguia ouvi-lo se mexendo no quarto já.
— Venha com Liam. Eu consegui o antídoto. —
— Sério? — Ele podia ouvir o alívio na voz dele. — Estarei esperando por você na clínica. —
— Ótimo. — Elias encerrou a conexão e se concentrou na estrada à frente.
Ele deveria chegar à clínica em menos de quinze minutos. Ele olhou para a mulher que dormia ao seu lado e seu coração se encheu de alegria.
Bella também estava dormindo. Ela deve ter ficado cansada de esconder o cheiro deles enquanto deixavam a cidade onde o pai dele estava.
Respirando trêmulo, ele limpou a mente de todos os pensamentos enquanto seguia em frente, balançando a cabeça ao som da música que tocava do rádio.
Aurora mexeu-se em seu sono e abriu os olhos sonolenta.
— Já chegamos? — Ela perguntou com uma vozinha.
— Quase. —
— Para a clínica, certo? — Ela perguntou a ele, sentando-se no banco.
— Hmmn. — Ele assentiu com a cabeça, sorrindo.
Era uma coisa maravilhosa ver como ela fala o que ele está pensando e era tão altruísta. Ele olhou para ela, seu coração se enchendo de orgulho e amor.
Em não menos de onze minutos, eles chegaram à clínica. Theo e Liam ambos lá estavam esperando por ele.
— Alfa. —
— Alfa — ambos o saudaram, respeitosamente.
Elias os reconheceu e foi até o baú para pegar a mala. Bella ainda estava dormindo, então eles foram cuidadosos para não incomodá-la.
— Ei, Aurora. — Liam cumprimentou-a, tentando segurar sua mão.
Ele estava animado demais para o gosto de Elias. Ele rosnou com ciúmes e Aurora rapidamente evadiu sua mão, mas sorriu para ele constrangida.
— Aqui. Você pode levar isso. — Elias deixou a caixa na mão dele.
Rindo nervosamente, Liam virou e entrou na clínica.
— Alfa Asher! — Dr. Smith saiu da clínica e andou rapidamente até Elias.
— Estou tão feliz que você voltou. Theo me informou sobre o antídoto. Chegou em uma boa hora. — Eles continuaram a caminhar para a clínica.
— Eu isolei Williams. Por aqui. —
Eles podiam ouvir os rosnados dele antes mesmo de chegarem até ele. Ele estava preso acorrentado no quarto subterrâneo.
Dr. Smith tinha mantido todas as enfermeiras longe dali, mas quanto mais rosnados, mais curiosos elas ficariam.
— A caixa, Liam. —
Liam a colocou sobre a única mesa da sala e a abriu.
Passando o livro de instruções ao Dr. Smith, — Como usamos isso? — Elias perguntou.
Dr. Smith havia passado pelo panfleto e imediatamente começou a trabalhar. Era fácil de entender.
— Nós temos que segurá-lo. — Dr. Smith olhou para os senhores e, como se sentindo a intenção deles, Williams rosnou alto, mostrando seus dentes para eles