Salva pelo Alfa que Acaba Sendo Meu Par - Capítulo 145

145: Elijah – A Verdade que ele gostaria de nunca ter sabido 145: Elijah – A Verdade que ele gostaria de nunca ter sabido Atônito, Mark soltou Agatha enquanto levava uma mão ao pescoço, se afastando deles. Esse foi seu erro e sua ruína.

A adaga permanecia cravada em seu pescoço. Enquanto fazia uma careta, ele puxou lentamente a adaga de maneira dolorosa e depois a lançou para longe.

Antes que a adaga pudesse tocar o chão, Agatha se projetou para frente e agarrou a adaga pelo cabo.

Usando Elijah como apoio, ela ergueu a adaga e a empurrou de volta para o pescoço dele. Mark segurou sua mão tentando afastá-la, mas ela estava possuída enquanto segurava a adaga e a empurrava mais fundo.

“Você.” Ele rangia os dentes. Em seguida, empurrou-os para trás na tentativa de segurar Agatha pelo peito, mas Elijah desferiu um rápido golpe em sua axila, enfraquecendo seu braço.

Ainda segurando Agatha, Elijah emprestou sua força a ela segurando suas mãos e empurrando a adaga mais fundo no pescoço.

Era uma luta enquanto a veia de Mark começava a saltar e ele empurrava contra as mãos deles, com mais fúria. Seus olhos reviraram para dentro do crânio e quando ele abriu os olhos novamente, eles se tornaram âmbar ardentes.

“Não solte, Agatha.” Elijah gritou enquanto um redemoinho começou a soprar ao redor deles.

“Não vou embora tão facilmente.” Mark disse com os dentes trincados enquanto empurrava contra as mãos tremendo deles.

Com mais vigor, ele levantou a cabeça para o ar e uivou alto e o vento aumentou o ritmo, jogando Elijah e Agatha para longe dele.

Elijah e Agatha observavam enquanto o vento tomava uma forma escura e começava a entrar no corpo de Mark. Ele abriu os braços enquanto o vento penetrava em seu corpo.

“Eu disse que não iria embora assim tão facilmente. Sua ira é c…” Ele parou sua frase no meio enquanto sangue espirrava de sua boca.

Ele levou uma mão à boca e olhou para o sangue atônito.

“Por quê? O que está acontecendo?” Ele olhou para as duas pessoas sentadas assustadas no chão, elas. Elas não poderiam ter feito isso. Quem fez?

Ele caiu de joelhos enquanto tentava se proteger do vento. O vento que antes o abraçava agora o picava. Ele tentava espantá-lo temerosamente, mas tudo em vão. O sangue também jorrava em rápida sucessão de seu pescoço.

Elijah olhou para Agatha, “O que você fez?”

“Nada. Eu não fiz nada.” Ela respondeu fracamente, seus olhos se apagando enquanto lutava para se manter acordada. Ela despertou e os viu primeiro.

Ela levantou as mãos e apontou com os dedos para algumas figuras que se aproximavam deles. “Lá. Eles estão aqui.” Então ela fechou os olhos.

“Agatha, olhe para mim.” Ela piscou rapidamente e olhou para Elijah. “Fique comigo, tá bom?” E ela acenou fracamente com a cabeça.

Elijah a deitou gentilmente enquanto olhava para onde ela havia apontado com os dedos antes.

Os magos. Elijah suspirou aliviado ou irritado. Ele estava confuso sobre o que deveria prevalecer. Passando uma mão pelo rosto, ele se ajoelhou ao lado de Agatha e sussurrou.

“Estamos seguros.” E um sorriso triste se estendeu pelo rosto de Agatha enquanto ela abria os olhos e olhava para ele amorosamente. “Por enquanto.” Ele acrescentou fracamente enquanto levantava a cabeça para observá-los se aproximarem.

Mark também os viu e tentou se levantar com dificuldade, mas caiu de volta nos joelhos enquanto eles se aproximavam dele.

Markus deu um passo à frente dos outros magos e com um aceno de seu cajado, o vento se acalmou e a barreira foi levantada novamente, mais forte e sólida.

“Nos encontramos novamente, Markus. Rose, vejo que você ainda se esconde atrás de seus feitiços insignificantes.” Ele murmurou fracamente.

Rose o ignorou, mas em vez disso juntou suas mãos e Mark gemeu de dor enquanto suas mãos se apertavam a si mesmo.

“Vocês fracos e covardes.” Ele cuspiu no chão com nojo, encarando Bella, Lucy e Nath
“Não é um prazer lhes encontrar.” Eles zombaram enquanto olhavam para ele com escárnio.

“Vocês deveriam agradecer que eu estou nessas restrições.” Ele mostrou os dentes para eles, mas eles mantiveram a posição e não se moveram um centímetro.

“Como o poderoso caiu.”

“Oras continua caindo mas nunca aprende sua lição.”

“Já chega, vocês dois. Vocês sempre estão discutindo e isso está me irritando.” Marcus olhou para eles e eles rapidamente fecharam a boca.

Então ele olhou de volta para Mark. “Nunca houve nada de bom em te encontrar, Oras.” Marcus disse calmamente enquanto o encarava.

“Oras? Quem é Oras?” Elijah sussurrou confuso e todos os magos se viraram para olhá-lo juntos.

“Vocês já se encontraram antes? Este é Mark.” Ele disse enquanto a confusão preenchia seu rosto.

“Eu sei. Ele também é Oras, o irmão traidor do mago líder. Ele foi punido porque sempre cobiçava a posição de sua irmã e foi castigado. Ele é O Sombrio.” Markus olhou para Elijah enquanto respondia.

Estupefato, Elijah passou a mão pelo rosto. “Então isso é uma guerra entre irmãos dos semi-deuses e vocês trouxeram para o mundo dos mortais?” Elijah perguntou irritadamente.

“Então, nós somos apenas peões em seus jogos e lutas?”

“Elijah, cuide do que você fala.” Markus trovejou com raiva.

“O quê? Eu mal falei alguma coisa.” Ele perguntou, sentindo-se ridículo. “Não acredito que me permiti fazer isso.”

Mark, que ainda estava de joelhos no chão, sorriu maliciosamente enquanto considerava a troca entre eles, com um ar de entretenimento.

“Vocês se importam com as vidas que foram perdidas nesta guerra inútil? Vocês sequer percebem quantas pessoas morreram desnecessariamente?”

“Foram mortes necessárias e não há tal coisa como arrependimento.” Mark ergueu a cabeça e riu de maneira humorada.

“Vocês deveriam ter me dado o corpo dele em vez disso.” Mark interrompeu, olhando para si mesmo.

“Cale-se.”

“Cale-se.”

Elijah e Markus se voltaram para ele e gritaram juntos.

Virando-se de volta para encarar marcus, Elijah continuou seu furor. “Vocês se importam se Mark merece tal punição que vocês lhe impuseram? Vocês se importam se tanto eu ou Agatha morrêssemos aqui hoje? Ela está ali à beira da morte. Minha companheira está à beira da morte.” Elijah gritou, apontando para Agatha e seus olhos seguiram seus dedos para onde Bella estava deitada. Ela estava escondida por arbustos, mas eles podiam ver seus pés
“Agatha.” Bella gritou enquanto corria até onde ela estava e segurou sua mão, olhando para o ferimento em seu peito.

Bella chorou ao ver. “O que você fez? O quê?” Ela chorou enquanto segurava suas mãos.

“Bella?” Agatha sussurrou enquanto seus olhos se abriam fracamente. “Você está aqui.” Ela olhou com um sorriso triste e Bella assentiu.

“Eu estive esperando por você.” Ela falou roucamente enquanto virava suas mãos segurando as de Bella.

“Fique quieta. Vou te curar.” Agatha balançou a cabeça, mas Bella já havia soltado sua mão e a levado ao peito.

As mãos dela tremiam enquanto ela observava o peito de Agatha se mover rápido demais para uma lobisomem. Ela abaixou as mãos e as segurou sobre o ferimento.

Ela fechou os olhos enquanto cantava diferentes feitiços usados para cura, mas todos desapareciam quando entravam em contato com o sangue no ferimento.

Era fundo e a escuridão estava se infiltrando ao redor de seu coração.

Ela olhou de volta para Agatha e havia uma gota de suor em sua testa. Ela só durou tanto tempo por causa de seu coração puro. Seu coração puro e bondoso havia dificultado que as trevas a consumissem imediatamente.

“Por que você não está curando ela?” Elijah perguntou irritado assim que chegou onde elas estavam.

“Você deveria estar curando ela, Bella. Ela tem estado esperando por você. Você deveria ter chegado mais cedo. Eu já tinha mandado uma mensagem há muito tempo. Por que você está chegando só agora? Por quê?”

A voz de Elijah cresceu com cada frase e, quando terminou de falar, sua voz podia ser ouvida pelos outros que ainda estavam ao redor de Mark.

Eles todos se viraram para onde ele estava.

“Assuma.” Rose soltou imediatamente suas mãos assim que confirmou que Lucy havia assumido completamente.

“O que está acontecendo, Bella?” Rose se aproximou deles e, quando viu Agatha deitada impotente no chão, correu rapidamente até eles.

“Já é suficiente, Elijah.” Agatha o repreendeu baixinho. “É sem esperança, certo?” Ela virou para olhar para Bella, que estava chorando silenciosamente.

“Eu lamento, Agatha. Eu realmente lamento, eu falhei com você. Eu falhei com seus pais.” Ela soluçou enquanto segurava sua mão.

“O que aconteceu com…” A pergunta morreu em seus lábios enquanto ela sentia as trevas evoluírem ao redor de Agatha. Pareciam estar crescendo mais fortes conforme Agatha ficava mais fraca.

“Não… Não. Isso não deveria estar acontecendo. Não.” Rose colocou a cabeça de Agatha em seu colo e a puxou para mais perto de si.