Salva pelo Alfa que Acaba Sendo Meu Par - Capítulo 107

107: O Diário 107: O Diário “Companheira.” Dante chamou quando chegou à abertura do contêiner.

“Companheira?” Gracie interrompeu, o choque evidente em seu rosto. Será que Dante era seu companheiro destinado, ó deusa da lua. Ela guinchou de alegria, mas logo mudou para uma expressão fechada quando notou a carranca de Dante.

“Nos seus sonhos, Gracie.” Dante interrompeu rudemente e passou por ela. Atualmente, ela cheira mal e ele quer se afastar dela.

Sim, aquele doce aroma. De onde está vindo? Dante farejou o ar e seguiu o cheiro.

Gracie olhou atrás dele em choque e o seguiu ansiosamente. A única outra mulher nesta localização era Katie. Será que Katie era a companheira de Dante? Ela realmente espera que não. Ela tem almejado Dante por mais tempo. Por que a deusa da lua não pode conceder-lhe esse desejo?

Dante, alheio aos seus arredores, seguiu o aroma até uma sala escura.

“Cara, estávamos te esperando. O que te atrasou tanto?” Simon disse em forma de cumprimento.

“Companheira.” Foi sua resposta cortante.

“Companheira?” Simon e Elijah disseram em uníssono, preenchidos de choque.

As únicas mulheres neste edifício eram Gracie e Katie. Dante havia passado pelo lado de Gracie, mas ainda assim veio aqui procurando por sua companheira. Isso deixa a única opção ser Katie, a mulher sentada na cadeira desacordada.

Dante farejou o ar e o aroma estava ficando insuportavelmente forte. Isso o levou até uma Katie inconsciente e ele respirou aliviado e encantado.

“Companheira.” Ele chamou, tocando suas delicadas mãos, mas não houve resposta dela.

O que poderia ter acontecido com ela?

“Companheira.” Ele chamou novamente e virou a cadeira de frente para ele e ele viu o rosto de sua companheira pela primeira vez. Era Katie. Ela era tão bela e não havia nenhuma mancha em seu rosto.

Simon e Elijah engoliram em silêncio enquanto davam passos para trás, tentando fugir da cena
Katie era sua companheira? Será que a deusa da lua estava pregando uma peça nele agora? Mas por que ela estava desacordada? Ele rapidamente colocou seu dedo debaixo do nariz dela e descobriu que ela ainda estava respirando.

“Rápido, me ajudem. Ela precisa de tratamento imediato.” Ele se virou para seus dois amigos, mas eles já haviam fugido da sala.

“Simon e o maldito Elijah, voltem aqui, seus covardes.” Ele gritou e eles voltaram tropeçando para a sala e rapidamente o ajudaram a colocá-la em suas costas depois que ele se transformou.

Em questão de segundos, ele havia saído da sala, com Katie amarrada com segurança em suas costas.

“O que vai acontecer agora?” Simon exclamou, o pavor evidente em seu rosto.

“Dante vai descontar em nós. E eu garanto, vamos sair desta como os perdedores.” Elijah disse com os dentes cerrados.

“Falei para você não mentir para ele, não falei?” Elijah se virou com raiva e empurrou Simon no peito com força.

“Vai botar a culpa só em mim? Nós dois chegamos a um acordo depois da discussão. Então, isso é culpa de nós dois. ” Simon respondeu com a mesma voz venenosa.

“Gente, parem!” Gracie gritou. “Não temos tempo para isso. Todos nós sabemos que quando Katie acordar, Dante vai vir atrás do nosso pescoço. Mesmo que vocês não tenham planejado tudo isso.” Ela estava respirando pesadamente e de forma irregular.

“Devemos pensar em um jeito de nos safarmos.” Havia um brilho maléfico em seus olhos enquanto ela encarava os dois homens à sua frente.

Dante pertence a ela e ninguém pode tirá-lo dela. Nem a deusa da lua e nem mesmo um estúpido laço de companheiro.

“Asno.” Ela zombou enquanto deixava os dois garotos parados ali.

Essa havia sido a sua trama mais bem-sucedida e brilhante, ela não havia apenas planejado que Dante recebesse a bênção de sua companheira cedo.

Sua mente viajou para os eventos que aconteceram duas semanas atrás.

Gracie tinha ido para a escola preguiçosamente naquela manhã, apenas porque sua mãe não a deixaria em paz em casa. Ela estava discutindo com seu Segundo Companheiro Chance.

Se ele era seu segundo companheiro chance como ela afirmava, por que então eles não se entendiam? Eles estavam sempre em conflito. Ela estava entediada e cansada da vida em geral.

Tina estava fora em negócios da matilha e ela a invejava por isso. Clara encontrou seu companheiro durante o fim de semana e eles tiveram uma cerimônia de marcação no mesmo dia.

“Estou dolorida demais para ir a qualquer lugar por toda a semana, Gracie. E não, não entre e não volte a visitar. Tenho coisas para fazer.” Essa foi a resposta grosseira de Clara para ela naquela manhã, enquanto fechava a porta na cara de Gracie.

Ela saiu irritada depois disso, resmungando de aborrecimento. Ótimo para ter uma amiga. Só porque ela agora tinha um companheiro, ela acha que se tornou superior a ela?

Ela ainda estava com raiva quando entrou na escola naquela manhã, mas não tinha ninguém em quem descontar sua raiva. A escola estava vazia. Ótimo! Ela pensou enquanto olhava para frente sem foco, ignorando o segurança na entrada.

Quando ela chegou à sua sala de aula, ela jogou sua bolsa no chão e desabou na cadeira preguiçosamente. Ela tirou um pacote de batatas fritas da sua bolsa e começou a mastigar sem pensar.

Ela conferiu o relógio na parede, notando que ainda faltavam uns quinze minutos para as aulas recomeçarem. Ela suspirou e olhou em volta da sala de aula vazia. Foi então que ela viu.

Era um diário. Sentindo-se motivada, ela se levantou e o pegou.

Ela sorriu malignamente quando viu o nome da proprietária, “ora, ora, ora.”

Estava prestes a abri-lo, quando ouviu passos no corredor. Ela escondeu o livro atrás de si subconscientemente enquanto os passos se apressavam para a sala, olhando ao redor. Era Katie.

“Oi Gracie.” Katie a cumprimentou surpresa, “o que você está fazendo aqui tão cedo?”

“Não é da sua conta.” Gracie respondeu-a rudemente. Katie revirou os olhos para ela por sua infantilidade e olhou por cima dela procurando por algo.

“Você está procurando algo?” Gracie perguntou
“Sim, mas eu me viro bem.” Katie respondeu distraindo-se.

“Eu nunca ofereci para te ajudar.” Ela resmungou e saiu da sala de aula.

Ela sorriu em triunfo quando saiu da sala e trouxe o diário à sua vista.