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  3. Capítulo 522 - 522 Culpa Impede Finais Felizes 522 Culpa Impede Finais
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522: Culpa Impede Finais Felizes 522: Culpa Impede Finais Felizes Sirona ganhou quinhentas peças de ouro no final. Isso não era uma fortuna imensa, é claro, mas certamente era um bom pagamento. Com esse dinheiro, ela poderia investir em todo tipo de livro médico e equipamento, o suficiente para alimentar seus experimentos pelos próximos meses. Príncipe Nathaniel ficaria feliz em saber que o mais recente projeto deles teria financiamento adicional.

Claro que Sirona não ficou com todas as quinhentas peças no final.

“Aqui está a sua parte, como prometido,” Sirona disse, colocando uma pequena bolsa de moedas de ouro nas mãos estendidas de Daphne. Pela maneira como os olhos de Daphne brilhavam, alguém poderia pensar que ela era uma camponesa comum, e não a rainha de um reino próspero.

“Isso parece muito mais pesado do que eu imaginava,” Daphne confessou, levantando as mãos para cima e para baixo enquanto testava o peso da bolsa. 
“Eu dobrei,” Sirona disse. “Houve algumas apostas de última hora incluídas, e por causa da sua incrível assistência, eles perderam seu dinheiro.”

Daphne franziu a testa. “Agora você me fez sentir um pouco culpada,” ela disse. “Esse dinheiro vem do salário suado do povo.”

“Alguns, sim,” Sirona respondeu com um encolher de ombros. “Mas a maioria veio dos nobres no círculo de apostas clandestinas que não conhecem nosso rei tão bem quanto pensam. Na verdade, a maioria dos criados ganhou bastante lucro, graças a você.”

Roubar dos ricos, dar aos pobres. Talvez esse devesse ser o novo lema de Daphne. Ao ouvir isso, ela se sentiu muito mais à vontade com o dinheiro que havia recebido.

“Nesse caso,” Daphne disse com um sorriso, “então não se faça de rogada!”

Ela enfiou a bolsa no bolso, cantarolando uma melodia alegre enquanto fazia isso.

Sirona observava cuidadosamente sua rainha, com os lábios apertados. Após os meses passados de volta aqui em Vramid, Daphne tinha se aberto muito mais. Ela recuperou grande parte de seu antigo brilho, e a nuvem sombria que uma vez pairava sobre sua cabeça havia principalmente dissipado. Era uma pena que Jonah não tivesse a chance de ver isto com seus próprios olhos, considerando que eles eram amigos antes do incidente.

“Tem algo no meu rosto?” Daphne perguntou, levantando a mão para tocar sua bochecha. Seus dedos voltaram limpos.

“Não é nada,” Sirona disse. “Eu estava apenas pensando.”

“Pensando?” Daphne ecoou. “Sobre o quê?”

A curandeira juntou os lábios. Ela não sabia se deveria dizer o que estava pensando. Afinal, a ferida já tinha formado uma crosta e estava no caminho da recuperação. Sem dúvida deixaria uma cicatriz, mas se Sirona cutucasse novamente, ela estava preocupada que pudesse sangrar mais uma vez.

No entanto, ela também sabia o quanto isso preocupava seu rei.

“Como estão as coisas entre você e Atticus?” Sirona perguntou, passando a língua pelos lábios secos. No momento em que as palavras saíram, o sorriso de Daphne esmoreceu.

“Bem,” ela disse. “É realmente igual a sempre. Não é ruim.”

“Mas não é o mesmo de antes, é?”

Daphne simplesmente juntou os lábios, se recusando a responder.

Sirona suspirou. Ela entendeu que sua rainha se recusava a abordar o assunto, mas eram sempre as conversas mais pesadas que eram mais importantes. Mesmo que Sirona fosse uma médica do corpo físico e não do estado de espírito, ela ainda sabia o suficiente para saber que manter esses sentimentos guardados apenas estressaria e desgastaria o que quer que restasse do relacionamento deles a longo prazo.

Se havia algo, Sirona tinha uma teoria sobre por que o relacionamento de Daphne e Atticus não estava melhorando nem piorando.

“Perdoe-me por ser franca, minha rainha, mas permitir que a culpa controle você não levará a finais felizes,” Sirona disse.

“C-Culpa?” Daphne repetiu, com os olhos arregalados. “Eu não―” Ela parou no meio da frase, a realização aparecendo em seu rosto.

Na verdade, Sirona tinha apenas feito um palpite educado. Ela não achou que acertaria em cheio, mas agora que acertou, ela sentiu o ímpeto instintivo de se parabenizar. Os meses enclausurada no laboratório não haviam embotado seus sentidos quando se tratava de interações humanas, felizmente.

“Talvez seja hora de conversar com seu marido,” Sirona aconselhou.

“Nós já conversamos,” Daphne disse imediatamente, sentindo a necessidade de se defender. “Várias vezes, na verdade!”

“De alguma forma, eu não acho que o assunto tenha sido devidamente concluído,” Sirona respondeu, franzindo o nariz.

Imediatamente, as bochechas de Daphne ficaram vermelhas. Sirona achou que até ouviu um sino minúsculo tocar acima de sua cabeça, sinalizando que ela estava certa mais uma vez.

Daphne, por outro lado, só conseguia se lembrar do dia em que plantou a semente da dúvida na cabeça de Atticus sobre as cartas de Jonah. Aquela foi a última vez que eles chegaram perto do limite seguro que ambos haviam, sem palavras, estabelecido para si — ou pelo menos, Daphne havia estabelecido para ambos.

Culpa, hein?

Ela não havia pensado nisso dessa maneira, mas agora que Sirona apontou, parecia ser isso mesmo. Havia tantas coisas pela qual Daphne se sentia culpada — sua falta de compreensão da escolha de Atticus de retirar a magia do mundo, sua falha em proteger Nereus e Zephyr de danos desnecessários, e sua falha em manter seu filho seguro. 
Como ela poderia ser uma boa rainha — algo pelo qual ela tinha se esforçado tanto nos últimos meses — quando não conseguia sequer ser uma boa amiga ou esposa?

Depois, ela também sentiu culpa por ficar chateada com a traição de Atticus. Atticus tinha absorvido suas emoções negativas com tranquilidade, o que a fez se sentir ainda mais culpada. Era como um espiral sem fim.

“Eu não sei se isso já foi abordado,” Sirona disse, “mas em nome de Jonah e eu mesmo, eu peço desculpas por tudo que escondemos de você. Era… mais fácil assim. Talvez alguns possam considerar isso a saída do covarde.”

“Mas também foi uma forma de lealdade,” Daphne respondeu com um sorriso triste. “Nós éramos amigos, mas acima de tudo, Atticus é o seu rei. Vocês dois estavam vinculados pelo dever. Eu entendo isso agora.”

Daphne entendeu isso, mas ainda assim, tinha machucado um pouco. 
“‘Éramos’?” Sirona ecoou.

“‘Somos’,” Daphne corrigiu. “Ainda agora.”

Estranhamente, isso aqueceu um pouco o coração frio e insensível de Sirona. Ela mostrou um sorriso cansado.

“Converse com o rei, Vossa Alteza,” Sirona disse. Ela se levantou, alongando-se para a esquerda e para a direita enquanto estalos leves ecoavam pelo quarto. Suas costas estavam mais crocantes do que botas esmagando gelo, um sinal de que era hora de Sirona se alongar e fazer uma pausa no trabalho. “Não o deixe esperando por muito tempo.”

Daphne acenou com a cabeça. “Eu vou.”

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