Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

Roubada pelo Rei Rebelde - Capítulo 485

  1. Home
  2. Roubada pelo Rei Rebelde
  3. Capítulo 485 - 485 Palavras de uma Mãe I 485 Palavras de uma Mãe I Após a
Anterior
Próximo

485: Palavras de uma Mãe I 485: Palavras de uma Mãe I Após a conversa de Daphne com Zephyr, ela se sentiu ainda mais perdida do que antes. Ela vinha tropeçando e se atrapalhando enquanto vagava sem rumo pelo palácio, rejeitando a oferta de Zephyr de lhe fazer companhia.

Não demorou muito para que seus pés a levassem em direção ao antigo escritório de seu pai. Ela havia ouvido as notícias. Ele havia morrido de forma bastante sem cerimônia, assassinado pelo seu irmão mais velho inútil.

Era um desfecho bastante apropriado e, francamente, Daphne não tinha em si o desejo de lamentar por um pai que não se importara com ela por toda a vida. Ela supunha que houvesse um pouco de luto, mas com tudo o que aconteceu nas últimas vinte e quatro horas, isso era apenas uma partícula de poeira em comparação.

Surpreendentemente, a porta estava aberta e Daphne a empurrou e entrou. Sua mãe — alguém que ela não esperava ver — sentava-se à antiga mesa de seu pai, com a cabeça apoiada na mão enquanto esfregava seu templo. A pobre mulher parecia ter envelhecido uma década desde a última vez que Daphne a viu.

“Mãe?” ela chamou hesitante, não certa de se desejava mesmo ser incomodada naquele momento. A Rainha Anette parecia estressada e por essa mãe, pelo menos, Daphne sentia uma certa forma de simpatia.

A Rainha Anette levantou o olhar, surpresa ao ouvir a voz de sua filha. Quando seus olhos se encontraram com os de Daphne, sua expressão amoleceu em um sorriso. Agora que o Rei Cyrus se fora, Daphne percebeu que sua mãe tinha expressões muito mais despreocupadas. Ela ainda retinha sua elegância, mas havia algo nela que era mais… caseiro.

“Daphne,” ela disse, exalando pesadamente. “Você se recuperou.”

Daphne franziu os lábios e assentiu. Quando sua mãe estendeu os braços, Daphne rapidamente entrou na sala. Ela se aproximou da mesa e, instantaneamente, a Rainha Anette a envolveu em um abraço surpreendente. Isso assustou Daphne, pois ela não esperava tal afeto físico vindo de sua mãe. Mas, ao mesmo tempo, ela sentiu que precisava disso.

No momento em que estava no abraço de sua mãe — uma sensação que lhe era estranha — Daphne sentiu como se de repente tivesse sido transportada de volta aos anos de sua infância. Lágrimas vieram imediatamente aos seus olhos, acumulando-se e formando poças antes de finalmente transbordarem. O que começou como um soluço e um fungado rapidamente se tornou um choro copioso enquanto a Rainha Anette acalmava passando a mão pelo cabelo de Daphne.

Ambas mulheres não disseram nada, não até Daphne ter chorado tudo o que tinha para chorar e se permitir sentir todas as emoções que vinha reprimindo e esquecendo nas últimas semanas — raiva, traição, perda, culpa e muito mais.

“Mãe, o que eu faço?” Daphne se permitiu perguntar, ainda aconchegada nos braços de sua mãe como qualquer outra filha amada em qualquer outra casa. “Atticus… Ele… Ele…”

“Eu sei,” disse a Rainha Anette. “E eu concordo com ele.”

“O quê?” Daphne se afastou surpresa. “O que você quer dizer?”

A Rainha Anette sorriu suavemente. “Ele reuniu os governantes de vários principais reinos e organizou um… conselho. Ou mais exatamente, ele fez um anúncio para o resto do mundo.”

“Então você sabe, não é?” Daphne questionou.

“Sua herança, a perda de magia, suas razões por trás disso — sim. Eu ouvi tudo,” a Rainha Anette afirmou com uma cabeça de lado. “E eu concordo com seus métodos.”

“Mãe, como você pode dizer isso?” Se havia algo que surpreendia Daphne era mais isso. Ela sabia o quanto sua família orgulhava-se de sua magia, assim como todos os outros reais no mundo. “Ele tornou Reaweth e todos os outros reinos impotentes! Seus métodos do ritual também prejudicaram dois de meus amigos e a destruição seguiu seu rastro em sua jornada para obter os ingredientes necessários para o ritual. Você também soube disso? Ou ele falhou em mencionar isso?”

“Ele mencionou tudo,” respondeu a Rainha Anette. “Mesmo não os ingredientes específicos, ele mencionou você e como você se opôs à sua decisão. Ele também apontou para você para mantê-lo sob controle, se necessário.”

Daphne sentiu um mal-estar no estômago. Como isso era uma coisa boa? Sua mãe estava falando como se fosse um título maravilhoso a ter!

“Daphne, uma grande rainha deve ser capaz de estar ao lado de seu rei, lado a lado,” disse a Rainha Anette, apertando levemente os braços de sua filha como um sinal de apoio. “Isso é o mesmo quando se trata de qualquer outro marido e esposa. Ela não precisa necessariamente concordar com tudo que seu marido diz ou acredita, mas o mais importante é saber quando ceder e quando exigir. Está tudo bem ter diferenças, desde que vocês aprendam a encontrar um meio-termo.”

“Você esqueceu a parte sobre ele prejudicar meus amigos?” Daphne repetiu, resistindo ao impulso de afastar sua mãe. Sua conduta e ensinamentos a ensinaram melhor.

“Você está se referindo ao kelpie e ao grifo?” Rainha Anette perguntou. “Algo mais que você precisa aprender, Daphne, é que um governante — seja rei ou rainha — terá que tomar as decisões certas para seu povo. Não é necessariamente a mais fácil. Isso é algo que seu pai nunca conseguiu entender.”

Dessa vez, Daphne sentiu que sua argumentação entalou em sua garganta. Ela não conseguia encontrar falhas naquela declaração. Sua mãe estava certa — sacrifícios tinham que ser feitos. Nem todos poderiam ser salvos. Sempre era questão de minimizar os danos a longo prazo. No entanto, estava na natureza de Daphne querer salvar todo mundo.

Doía não ser capaz de fazê-lo, especialmente se fossem seus amigos.

“Como estão Leonora e Silas levando isso?” Daphne murmurou, suspirando. “Ou Luis?” Ela já podia sentir uma dor de cabeça surgindo à medida que ficava mais e mais confusa sobre como tratar essa situação.

“Bem, na verdade.”

Daphne quase pulou de susto ao ouvir a voz de Silas. Quando ela se virou, ficou surpresa ao ver seu irmão mais novo de pé ali, saudável como um peixe. Ele não era mais apenas uma cabeça, mas agora tinha um corpo adequado e era perfeitamente capaz de se manter de pé sozinho.

“Silas!” Daphne exclamou, com os olhos arregalados.

Ela observou seu irmão mais novo de cima a baixo antes de se acalmar. Embora surpresa, era só isso. Só porque eles haviam passado por uma provação de vida ou morte não significava que eles de repente se tornaram melhores amigos.

“Você está bem,” ela afirmou, observando-o atentamente.

“Tudo graças ao seu marido,” Silas respondeu honestamente. “Mãe está certa, Daphne. Não é tão ruim quanto parece.”

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter