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Roubada pelo Rei Rebelde - Capítulo 444

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444: Tudo Na Cabeça Dela I 444: Tudo Na Cabeça Dela I Quando Daphne acordou novamente, era o auge da noite.

Ela não tinha certeza do que ouviu primeiro – seria o farfalhar das cortinas que se agitavam com a brisa? Ou talvez fosse o som de uma pena contra pergaminho, rabiscando notas após um longo dia. 
Havia um pouco de luz, apenas a de uma pequena chama colocada na mesa da mesa do médico chefe, atualmente ocupada por um homem que Daphne não reconhecia. Ao lado dele, havia dois outros circulando pelas prateleiras, aparentemente fazendo o inventário dos suprimentos médicos.

Daphne piscou uma, duas vezes e exalou pesadamente. Ela podia sentir uma leve pulsação em seu baixo ventre, pulsando como se tivesse um hematoma que estava sendo constantemente pressionado. No entanto, ela não tinha forças para se sentar e verificar o que estava errado. Em vez disso, ela apenas ergueu a mão e esfregou os olhos.

Sua cabeça estava latejando. Sentia como se tivesse acabado de consumir a coleção de vinhos finos e bebidas fortes do seu pai, tudo de uma só vez. Na verdade, todo o seu corpo se sentia pesado e letárgico, pesado por uma força desconhecida que a impedia de se levantar rapidamente.

Foi quando ela percebeu – quando foi a última vez que ela tinha se levantado e andado por aí?

A porta da enfermaria clicou ao abrir e ela abriu um olho para dar uma olhada. Pelas cortinas meio fechadas que separavam sua cama das outras, ela podia ver o homem na mesa se levantando. Ele se curvou respeitosamente, assim como os outros homens.

“Vossa Majestade,” disse o homem, pousando sua pena no pote de tinta antes de falar. “Boa noite.”

“Como ela está?” Era uma voz com a qual Daphne não poderia estar mais familiarizada. 
Atticus entrou em seu campo de visão, virando a cabeça para olhar onde Daphne estava. Quando ele percebeu que ela tinha a mão levantada até o rosto, seus olhos se arregalaram. Mesmo na escuridão e a esta distância, Daphne podia claramente ver o brilho de seus olhos dourados. Eles tinham sua própria luminescência, brilhando como estrelas no céu noturno.

“Daphne…” ele murmurou, e antes que qualquer um dos sanadores de plantão pudesse dizer qualquer coisa, ele rapidamente atravessou o quarto e se dirigiu ao lado de sua cama. Ele se agachou, segurando sua mão na dele com ternura como se temesse que, se exercesse mais força, ele a esmagaria acidentalmente.

“Atticus…” Daphne articulou roucamente, seu nome reconfortante em sua língua.

Imediatamente o homem em questão alcançou o jarro de água ao lado de sua cama, pegando um vidro antes de ajudá-la a sentar para dar um gole.

Daphne estremeceu, cerrando os dentes contra a dor ao se sentar. Ela teria preferido ficar deitada um pouco mais, pois era muito mais confortável, mas sua garganta ressecada clamava por alívio. Sentia como se tivesse atravessado os desertos por meses e esta fosse sua primeira gota das nascentes do oásis.

“Chamem Sirona,” Atticus imediatamente ordenou aos sanadores, e sem outro lembrete, o homem saltou de seus lugares e saiu correndo do quarto para seguir seu comando. Somente depois Atticus voltou sua atenção para sua esposa, ajudando-a a encontrar uma posição confortável em que pudesse descansar. “Como você está se sentindo?” ele perguntou.

“Horrorosa,” ela respondeu honestamente. “O que aconteceu? Eu me lembro de estar nos jardins com Nereus e Zephyr… então… Eu acho que vi Jean Nott…”

Seus olhos se abriram e seus lábios se separaram, agarrando o braço de Atticus com força. Uma onda de dor imediatamente percorreu seu corpo e ela recuou, seu rosto se contorcendo em uma careta.

“Tenha cuidado,” ele disse apressadamente. “Você ainda está se recuperando.”

“Jean Nott…” Daphne disse através de dentes cerrados. Ela exalou profundamente, tentando regular a dor antes de olhar nos olhos de Atticus. “Ele estava no palácio real de Xahan. Você tem que contar ao Rei Calarian!”

“Esteja certa de que eles já estão informados,” Atticus respondeu. “Nós dois enviamos homens para investigar o paradeiro de Jean Nott. Ele será capturado muito em breve.”

“Por que meu corpo dói tanto?” Daphne perguntou. Ela colocou a mão sobre seu estômago, esfregando-o e esperando que o calor de sua mão pudesse ajudar a aliviar a dor. Talvez fosse apenas um efeito placebo, mas a dor em seu estômago lentamente começou a desaparecer.

O brilho nos olhos de Atticus se apagou. “Do que você se lembra?”

“Não de muito,” Daphne admitiu. “Nereus e Zephyr estavam comigo nos jardins, eu acho. Estávamos conversando quando Jean Nott apareceu. Eu não consigo me lembrar do que ele disse, mas entramos em uma luta,” Daphne lembrou, franzindo a testa. “Eu acho que ele lançou gelo em nós. Lembro de cair.” Seu corpo enrijeceu. “Nereus e Zephyr estão bem?”

“Eles estão… bem,” Atticus disse. Daphne não gostou da hesitação em sua voz, mas ela não teve a chance de questionar antes dele continuar. “O que mais você se lembra?”

“Nada depois,” ela murmurou. Suas sobrancelhas se uniram em uma carranca enquanto ela tentava pensar, mas sempre que ela cavou um pouco mais fundo, uma dor de cabeça aguda disparava por seu crânio. Parecia que estava sendo esfaqueada em todos os lugares – sua cabeça, seu estômago, e até mesmo seu peito sentia um pouco sufocado. “Eu fui atingida pelo gelo? Por que dói em todos os lugares?”

Os lábios de Atticus se apertaram em uma linha reta enquanto ele observava silenciosamente Daphne. Ele ainda lutava por uma resposta quando Sirona de repente irrompeu na enfermaria, fazendo um caminho direto para a cama de Daphne.

“Daphne!” ela gritou, ofegante. Suas roupas estavam uma bagunça, muito provavelmente pelo fato de que ela deve ter sido arrancada da cama pela notícia de seu despertar. “Como você está se sentindo?”

“Dolorida,” Daphne disse, “E cansada. Mas apenas… realmente dolorida.”

As mãos de Sirona se fecharam em punhos ao seu lado, sua expressão de desculpas. “Sinto muito por―”
“Sirona,” Atticus disse, interrompendo-a. Sirona virou para encará-lo, erguendo uma sobrancelha em confusão. Ele continuou, mas desta vez, direcionando suas palavras a Daphne. Ele sorriu suavemente, acariciando sua cabeça algumas vezes enquanto ela se deleitava com o calor de sua mão. “Eu preciso conversar com Sirona. Nós já voltamos.”

“Vá,” Daphne disse. Ela se aconchegou mais nos travesseiros, seus olhos ligeiramente cobertos. “Eu vou esperar aqui.”

Atticus se inclinou e deixou um beijo em seu templo antes de sair do quarto. Sirona o seguiu, fechando a porta com tato atrás de si.

“O que é isso?” ela perguntou, cruzando os braços. “Eu deveria estar examinando o estado dela imediatamente. Ainda não temos certeza se o aborto―”
“Não fale nisso perto dela,” Atticus disse.

“O quê?”

“O bebê,” Atticus explicou. “Parece que ela esqueceu.”

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