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Roubada pelo Rei Rebelde - Capítulo 423

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  3. Capítulo 423 - 423 Contrafacção III 423 Contrafacção III A boca de Daphne
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423: Contrafacção III 423: Contrafacção III A boca de Daphne secou. As palavras de Jean Nott estavam em um idioma que ela entendia, mas quando juntas, faziam pouco ou nenhum sentido. O destino do mundo dos vivos? Pelo que Daphne sabia, os meteoritos de ferro destinavam-se a reverter o terrível destino de Silas. O restante do mundo não deveria depender da sobrevivência de Silas.

“Do que você está falando?” Daphne exigiu. “Explique-se!”

“Se desejas, minha doce grão-de-bico, terei o prazer de ceder,” disse Jean, com ternura, e isso enviou arrepios pela espinha de Daphne. Os termos carinhosos de Jean eram mais horríveis do que suas ameaças diretas. “O que têm em comum um meteorito de ferro, um olho de kelpie, uma asa de grifo, e teu anel de casamento?” ele perguntou em um tom cantarolante.

“Se eu soubesse, não estaria sentada aqui esperando você explicar, estaria?” Daphne retrucou, acerbamente.

Nathaniel havia lhe contado algumas de suas inferências sobre o que os itens representavam, mas eles não tinham ideia sobre o ritual que Sirona havia rabiscado em suas notas. Daphne acreditava que se não tivesse sido levada para Xahan exatamente nesse momento crítico, ela teria sido capaz de descobrir.

“Você realmente sabe de alguma coisa, ou está aqui só para desperdiçar meu tempo?”

Jean colocou uma mão no coração, como se estivesse superado pela emoção. “Daphne, estou tentando ser um tutor atraente aqui. Não podes apreciar um pouco mais meus esforços?”

Daphne olhou para ele com cara de poucos amigos. “Desembucha.”

“Não vou te entregar as respostas assim, Daphne. Certamente já ouviste falar do sistema de escambo,” disse Jean, com um falso ultraje em seus olhos.

Ele se inclinou para frente, e uma de suas mãos roçou sua bochecha. Daphne se afastou com um sibilar, como se tivesse sido queimada. Jean Nott apenas deslocou sua mão para brincar com uma mecha do cabelo dela.

Os olhos de Daphne brilharam com sua audácia, repelindo a mão dele com a sua própria mão acesa, sua chama enfraquecida, mas felizmente presente. Seus dentes rangiam com o esforço; o frio gelado que invadia a pele da sua palma parecia penetrar sob sua pele, tornando difícil invocar seu calor interior para expulsar o frio repentino.

Os olhos de Jean Nott iluminaram-se mais do que a chama em suas mãos.

“Sempre soube que você era especial,” ele disse com um tom de júbilo arrebatador. “Não há ninguém para mim além de você. Só por você, estaria disposto a revelar todos os meus segredos mais escuros. Tudo o que tens a fazer é passar uma noite nos lençóis comigo.”

“Saia. Fora.” Daphne sibilou, a indignação tornando seu rosto vermelho de raiva.

“Nem estou pedindo para que combines o entusiasmo que tens pelo teu marido,” acrescentou Jean Nott. “Talvez por volta de… oito-dézimos?”

“Suma!” Daphne gritou, finalmente perdendo a paciência. Um jato afiado de chama disparou de suas mãos.

Jean desviou rapidamente, rindo alegremente.

“Ainda tão cruel comigo, depois de tudo o que passamos juntos. Mas você vai ver a luz em breve. Se você ama aquele tirano que chama de marido, não terás problemas em me amar. Você verá que ele e eu não somos tão diferentes afinal.”

Daphne estremeceu como se tivesse sido atingida. Nunca antes ouvira tais falsidades desavergonhadas serem apresentadas diante dela como fatos. Jean Nott era realmente um homem perigoso, devido à força de suas ilusões.

“Vocês dois são mundos à parte,” disse Daphne, assim que conseguiu encontrar sua voz. Mesmo que Atticus não fosse o homem brilhante que Daphne pensava ser, ele estava longe de ser um escroque como Jean Nott, um homem que usava tantas identidades e não tinha escrúpulos em transformar aqueles que o prejudicavam em criaturas sem mente para se vingar. “Pare de sonhar. Atticus jamais mentiria, machucaria, e massacraria inocentes.”

Mesmo enquanto dizia as palavras, ela sentiu a menor insinuação de dúvida invadir seu coração.

“Você realmente acredita nisso, Daphne? Sua confiança parece estar vacilando.” Ele sorriu. “Meus métodos podem parecer pouco convencionais, mas seu querido marido não está acima de usar meus métodos para alcançar seus objetivos. Por exemplo, como está o seu pobre amigo kelpie? Vi-o agora mesmo. Devo dizer, ele parece miserável sem o seu olho direito.”

Daphne mordeu o lábio com tanta força que sentiu sua pele se romper. Sua língua provou o gosto fraco e metálico do sangue.

“Ele substituiu teu anel de casamento por uma falsificação,” acrescentou Jean Nott. “Até mesmo eu, um indivíduo vil até os ossos, jamais sonharia em te trair dessa maneira.”

Ele acenou com a mão e enviou uma nuvem de fumaça para o ar. Ela rodopiou ao redor de Daphne, dançando e girando enquanto figuras começavam a aparecer. Ela podia distinguir claramente a imagem de Atticus e sua silhueta, valsando um com o outro antes de serem separados por uma força externa.

Não havia fragrância na névoa, apenas uma leve frescura de água contra sua pele. Ela não se sentia engraçada ou estranha, então duvidava que estivesse adulterada com alguma coisa. No entanto, Daphne afastou-a de seu rosto.

“Se seu marido te amasse e confiasse em você tanto quanto você nele, ele simplesmente teria te entregado seu anel original e dito que ele não poderia ser consertado,” disse Jean Nott, sua voz leve. “Por que a necessidade desse engano?”

“Cala. A. Boca.”

“Vejo que toquei num ponto sensível. Minhas desculpas,” disse Jean Nott, sem parecer nada arrependido. “Mas em breve você perceberá que o Rei Atticus e eu somos dois lados da mesma moeda. Até me atrevo a apostar que, no final de tudo, enquanto ambos os nossos objetivos distorcem o equilíbrio do mundo como o conhecemos, você se encontrará ao meu lado em vez do lado do Rei Atticus.”

Daphne queria perguntar mais, mas então ela ouviu um tumulto na janela. Deve ser Zephyr!

Ela não foi a única que notou. Os olhos de Jean Nott piscaram em direção à janela, seus lábios se curvando em um sorriso. No entanto, ao contrário de antes, não havia sinceridade ou calor naquele sorriso. Se acontecia alguma coisa, parecia somente mascarar seu aborrecimento.

“Ah, parece que você tem um visitante,” ele disse com desgosto, um leve clique de sua língua. “Nesse caso, despeço-me de ti, querida Daphne. Até nos encontrarmos novamente!”

Daphne só pôde gritar enquanto Jean Nott dava uma corrida e se jogou pela mesma janela. Ela saltou da cama e correu atrás dele, mas quando chegou à janela ele já havia sumido.

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