Roubada pelo Rei Rebelde - Capítulo 30
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30: Sua 30: Sua O calor correu por Daphne quando ela foi forçada a olhar nos olhos dourados de Atticus. O calor do corpo de Atticus e o calor do banho tiveram um efeito intoxicante nela, e ela se pegou presa, olhando para os belos contornos de seu rosto.
O toque dos dedos dele por baixo do seu queixo queimava.
“Gato pegou sua língua, raio de sol?” Atticus perguntou, se inclinando ainda mais. O minúsculo espaço entre eles diminuiu ainda mais, e agora estavam perto o suficiente para que Daphne contasse os cílios emoldurando seus olhos, se ela quisesse.
Ela não queria. Mas caramba, era difícil desviar o olhar do dele. O ar ao redor deles parecia elétrico como se a mágica fosse o que estava vinculando Daphne a Atticus.
Mas não era.
Não havia brilho em seu anel de obsidiana, nenhuma pedra especial que ele guardava em bolsos aleatórios de suas roupas. Atticus estava tão nu quanto no dia em que nasceu.
Os olhos de Daphne desceram. De seus olhos, seu olhar desceu quase automaticamente para os lábios, maçã do adão, peito largo, abdominais esculpidos, e então―
Ela rapidamente o empurrou antes que ele pudesse reagir.
Não esperando o movimento súbito, os olhos de Atticus se arregalaram de surpresa por apenas uma fração de segundo antes que ele caísse na água com um grande estrondo. Daphne não perdeu tempo, ela imediatamente correu para a borda do banho, encolhendo-se quando seu tornozelo bateu em um azulejo.
Mas ela não parou, olhando por cima do ombro a cada poucos milissegundos para certificar-se de que Atticus ainda não tinha saído. Não demorou muito para ela, em toda a sua desespero, pegar a toalha que estava dobrada e deixada de lado na superfície de um armário próximo.
Daphne habilmente a envolveu em seu tronco, prendendo-a sob seus braços para que cobrisse onde fosse mais importante. Mesmo que suas longas pernas ainda estivessem expostas, pelo menos o que restava de sua modéstia não foi comprometida.
“Astuta, não é?”
Atticus saiu da água, usando a mão para limpar a água dos olhos. Quando percebeu que Daphne tinha saído e estava enrolada confortavelmente na toalha, fez um bico.
“Provocadora,” ele resmungou petulantemente, como uma criança que teve seu brinquedo tirado. Até mesmo havia um pequeno bico moldando seus lábios.
“Você não disse que isso não era nada que você não tivesse visto antes? Não vejo por que deveria estar reclamando,” Daphne repetiu suas palavras anteriores, sorrindo com a expressão ofendida que cruzou o rosto de Atticus. “Aproveite seu banho.”
“Já vai?” Atticus perguntou, encostando-se à borda do banho. A visão de seus antebraços musculosos em movimento deixou-a ruborizada, e ela desviou os olhos. “Você realmente fere um homem, raio de sol.”
“Por que não? Eu estive aqui tempo suficiente. Você não pode me impedir de ir embora,” disse Daphne primorosamente, movendo-se para a cadeira lounge para pegar suas roupas.
“Confie em mim, querida, eu definitivamente não sou esse tipo de homem,” Atticus disse com um sorriso malicioso. “Você pode ir embora se realmente quiser.”
Daphne revirou os olhos, mas quando estava prestes a trocar de vestido, deparou-se com outro problema.
Não havia como ela tirar a toalha e vestir o vestido sem que ele a visse, seja de frente ou de costas. Afinal, esse quarto foi construído para o uso de um único homem, e ele certamente não precisava preservar nenhum senso de modéstia.
Bastardo. Ele sabia disso o tempo todo! Daphne franzia a testa para o sorriso presunçoso dele.
“Bem? Por que você parou?” Atticus perguntou alegremente. “Você não estava prestes a ir embora? Vá em frente, raio de sol, eu não estou te impedindo.”
Daphne pesou suas opções. Ela poderia trocar de roupa na frente de Atticus… ou ela poderia simplesmente sair de toalha e trocar de vestido em outro quarto.
“Tudo bem,” Daphne disse, pegando o vestido com seus braços. “Vou trocar de roupa em outro lugar.”
Jonah estava esperando do lado de fora, e mesmo que ela nunca deixasse outro homem vê-la em tal estado de desalinho, as circunstâncias eram suficientemente graves. Havia uma grande chance de que ela pudesse ser flagrada nua no corredor por algum outro cavaleiro ou empregada, mas Daphne preferia arriscar do que se trocar na frente de Atticus.
Só Deus sabia o que este homem faria se a visse dessa maneira. Daphne estremeceu com o pensamento apesar de todo o seu corpo estar sentindo um calor subir pela pele.
Atticus soltou um guincho de surpresa. “Você vai sair assim?”
“Está tudo bem, Jonah está esperando do lado de fora,” disse Daphne.
“De jeito nenhum!” Atticus quase pulou para fora do banho, alarmado.
Os olhos dele estavam arregalados e as sobrancelhas franzidas enquanto ele se remexia pela água na tentativa de chegar a Daphne. Enquanto suas ações gritavam por urgência, a visão de seu comportamento apenas fez Daphne se sentir amplamente divertida.
Ele estava…?
“Como você pode sair assim com um homem sentado lá fora?!”
Daphne sorriu. Então, ele estava realmente com ciúmes. De repente, ela sentiu-se preencher de orgulho.
“Você não é um homem também?” Ela retrucou, se recusando a espiar abaixo da água para ver a prova de sua masculinidade.
Atticus forçou suas palavras a sair com os dentes cerrados. “É diferente.”
“Todos os homens são iguais. Como é diferente?” disse Daphne.
Com um filme de água, Atticus saiu do banho com toda a sua glória. Daphne gritou, inadvertidamente dando um passo para trás com a aura que ele exalava enquanto avançava em sua direção.
“O que você está fazendo? Volte para o banho!”
Mas Atticus ignorou suas palavras. Daphne recuou novamente, seu rosto ruborizou até o pescoço. Sua mão agarrou desesperadamente a toalha enrolada ao redor dela, como se ela pudesse transformá-la em um vestido para mais proteção.
Quando ele se aproximou o suficiente, Atticus segurou seu queixo, inclinando a cabeça dela para que o olhasse nos olhos. Havia um fluxo de emoção inexplicável que corria através de suas íris, ainda que não fossem coisas que Daphne pudesse compreender.
“Como é diferente?” Daphne repetiu, agora sem fôlego com a intensidade do olhar dele. Sua garganta estava seca e seu coração fraco. Ela não tinha certeza se poderia até se lembrar de como respirar normalmente.
“Eu sou seu marido.” Atticus enunciou cada palavra claramente, lentamente. “Você é minha esposa legalmente casada. Você é minha.”
Daphne engoliu em seco, não gostando do jeito que ele falou. No entanto, suas palavras estavam presas bem em sua garganta, incapaz de expressá-las. Seus lábios se abriram, prontos para discutir. No entanto, toda a luta a deixou quando ele voltou a falar novamente.
“Você é minha, Daphne,” ele sussurrou. O olhar em seus olhos suavizou. “Assim como eu sou teu.”