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Roubada pelo Rei Rebelde - Capítulo 21

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  3. Capítulo 21 - 21 Arrume-me 21 Arrume-me Sucata
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21: Arrume-me 21: Arrume-me Sucata…

O coração de Daphne caiu quando suas palavras reverberaram em sua mente.

“Como isso pode acontecer? Você deve estar mentindo.” Daphne balançou a cabeça furiosamente.

“Que razão eu teria para mentir para você?” Atticus apontou. “Se houvesse alguma coisa, eu te manteria impotente e ignorante. Isso facilitaria controlar e aprisionar você.”

“Obrigada por essa consideração,” Daphne respondeu, um pouco apaziguada. “Poderia ser que o quartzo claro simplesmente não era a pedra certa para mim?”

“Talvez. Eu não saberia. O pingente não era feito de quartzo claro, para começar.”

A boca de Daphne se abriu.

“Desculpe dizer isso, raio de sol,” disse Atticus, parecendo tê-la em alguma pena. “Você estava levando aquela pedaço de vidro como se fosse uma possessão valiosa. Você teria causado mais dano agitando um bastão.”

“Vidro?” Daphne repetiu atordoada. “Então minha irmã…”

A mente dela girou com novas informações. Isso significaria que Drusila havia dado a ela algo inútil de propósito.

Não, isso não poderia ser.

Não havia como Drusila fazer isso com ela. Elas podiam ser meio-irmãs, mas ela sempre foi a irmã mais próxima dela e, sempre que alguém insultava a falta de aptidão mágica de Daphne, Drusila imediatamente a defendia, apontando suas outras forças.

Drusila deve ter sido enganada por um golpista. Daphne concordou firmemente consigo mesma. Drusila e Maisie eram muito parecidas, e era totalmente possível que um homem de confiança vendeu a Drusila um colar falso, alegando que salvaria a vida de Daphne.

“Alguém realmente queria que você permanecesse inútil,” disse Atticus. “Você tem certeza que pode confiar em sua irmã?”

“Absurdo, minha irmã jamais me faria mal. Ela deve ter sido enganada. Não tente azedar nosso relacionamento!” Daphne declarou peremptoriamente, mesmo enquanto sua mente repreendia Drusila por não ter verificado.

Daphne era sua irmã. Por que ela não se importava o suficiente em verificar se o colar estava funcionando?

Se a situação tivesse sido invertida, Daphne nunca teria dado a ela um presente estragado.

Atticus levantou as mãos, um sorriso em seu rosto. “Ei, não atire no mensageiro. Do jeito que as coisas estão, sua irmã lhe deu um colar inútil, e sua família nunca descobriu sua capacidade mágica latente, mas fizeram você se sentir um fracasso por causa dos seus erros. Se eu fosse você, estaria furiosa.”

“Estou bem”, disse Daphne. “Isso não é importante. Eles são minha família. Eu não posso ficar com raiva deles. Está tudo bem.”

“Estranhamente, eu acharia que ser família é muito mais motivo para ficar com raiva.” Atticus meditou, com um olhar distante em seus olhos. “Os estranhos não te devem nada, mas a família sim. Eles deviam te estimar, te nutrir, te amar.”

Daphne aspirou profundamente. Suas palavras tocaram uma corda nela, e ela teve que desviar o olhar para segurar as lágrimas que se formavam em seus olhos.

Ela nunca se sentiu tão vista, tão reconhecida como naquele momento… e tinha que ser por um homem que a sequestrou. Não seus irmãos, nem seus pais, nem seu noivo. Que absurdo.

“Está tudo bem”, Daphne repetiu, agora soando mais comovida do que antes. Ela teve que mudar o tópico antes de se desfazer em lágrimas na frente dele. “Agora, você pode testar minha magia? Ah, espere, primeiro eu tenho que jejuar por um dia. E me limpar… Você tem um lago?”

Atticus olhou para ela em branco como se Daphne tivesse começado a relinchar como Sable.

“…Estou supondo que Vramid faz as coisas de maneira diferente,” disse Daphne, após um momento de silêncio constrangedor.

“Reawethens.” Atticus rolou seus olhos e resmungou. “Que absurdos eles estão inventando agora? A próxima coisa que você saberá, eles estarão fazendo a próxima geração de reis andar nus por sua capital.”

“É espiritual!” Daphne guinchou. “Você deveria se livrar de seus apegos terrestres!”

“É besteira,” Atticus retrucou. “Estamos testando a aptidão mágica, não tentando te encaixar nos vestidos de baile da última temporada. Vá e passe fome se quiser, mas não me culpe se não houver resultado.”

Daphne caiu em um silêncio ressentido.

Atticus foi dividido entre a vontade súbita de apertar aquelas bochechas dela ou abraçá-la até o seu cenho desaparecer. Não, isso seria tolice. Ela era uma prisioneira, uma peça de xadrez. Não sua companheira.

“Certo. O que devo fazer então? Caminhar para fora na neve?” Daphne perguntou, curiosa quanto aos rituais de Vramid.

“Você tem que encontrar um urso e lutar com ele,” disse Atticus, seriamente.

Daphne estava prestes a entrar em pânico, mas então ela percebeu o indicativo brilho de malandragem nos olhos dele.

“Mentiroso! Se você não quer me ajudar, não perca meu tempo!” Ela bateu no braço dele, irritada com ele por estar tratando como uma piada. Seu golpe mal atingiu, mas Atticus fingiu estar gravemente ferido. Ela saiu tempestuosa, apenas para Atticus correr atrás dela e puxar seu braço.

“Minhas desculpas, raio de sol. Você torna fácil demais provocá-la”, disse Atticus, e ele realmente soava arrependido. “Mas não há ritual definido em Vramid. Eu só vou entregar para você algumas pedras encontradas nos brinquedos, e você segurará.”

“Só isso?”

“Bem. Os brinquedos estão no meu escritório.” Atticus deu a ela um sorriso malandro. “Se você aceita passar algum tempo sozinha comigo em um ambiente tão íntimo… ”
“Vamos apenas,” Daphne disse de maneira formosa, sentindo emoção radiar por ela. Ela finalmente iria descobrir suas verdadeiras habilidades!

Atticus facilmente a conduziu ao seu escritório, abrindo a porta.

Não havia muita luz lá dentro com as cortinas fechadas. Apenas uma pequena fenda da luz do pôr do sol entrou no quarto, iluminando o que estava na mesa de Atticus. Pedras de todas as formas e cores estavam espalhadas pela mesa, cristais brutos que ainda não haviam sido polidos nem manuseados corretamente.

O rei sorriu sem graça. “Desculpe a bagunça”, disse ele, coçando a parte de trás do pescoço. “Eu estive um pouco ocupado.”

“É aqui que você tem desaparecido?” Daphne olhou em volta, caminhando em direção à mesa.

Ela pegou uma pedra aleatória na mesa – água-marinha, ela adivinhou. O belo azul claro parecia exatamente as marés do oceano. Na palma da mão, a pedra estava fria ao toque. Ela não pôde deixar de ficar encantada por ela.

“Talvez.” A resposta de Atticus foi propositalmente vaga. “Isso não é o ponto.”

Seus longos passos rapidamente o trouxeram até o outro lado do quarto. Ele fez um gesto em direção ao sofá. A linha de visão de Daphne seguiu para onde Atticus apontou, onde ela encontrou um lindo vestido colocado sobre o encosto do sofá. O tecido era vermelho, detalhado com bordado dourado que quase cintilava mesmo sob a suave iluminação.

Daphne não pôde deixar de suspirar de admiração.

“Vista-se”, instruiu Atticus.

“Com você ainda aqui?” Daphne perguntou, olhando para ele com cautela. Havia um biombo na sala, mas ainda assim a deixava inquieta.

Atticus revirou os olhos. “Não se lisonjeie, raio de sol. Se eu quisesse você nua, não iria dar tanto trabalho.”

Daphne franziu a testa, pegou rapidamente o vestido e caminhou até o biombo. Era macio e sedoso, e ela não pôde deixar de passar uma mão apreciativa pelo tecido, admirando como a luz destacava o bordado dourado.

“Você terminou?” Atticus perguntou, apenas porque sabia que a irritaria.

“Você pode apenas esperar?” Daphne retrucou. Sem que ela soubesse, Atticus sorriu com sua resposta petulante.

Daphne rapidamente se livrou do traje velho e entrou no vestido novo. No entanto, quando chegou ao espartilho, ela hesitou. Ela não poderia laçá-lo própria! Mas a única pessoa disponível era…

“Uh… Atticus?” Daphne chamou com relutância, espiando por trás do biombo. “Eu poderia precisar da sua ajuda.”

Atticus, que estava ocupado encarando intensamente a caixa em suas mãos, pulou um pouco quando ouviu a voz dela. Ele fechou a caixa e a enfiou na gaveta de sua mesa, limpando a garganta. E então ele foi até lá, franzindo a testa.

“O que foi?”

“Você poderia chamar a Maisie?”

“Por quê? Tenho certeza que ela está ocupada.” Atticus ergueu uma sobrancelha. “É tão difícil colocar um vestido?”

Daphne respirou fundo, lembrado-se de manter a calma.

“Eu preciso de ajuda com o meu vestido,” ela disse de forma estável, girando. Ela puxou o cabelo para a frente, mostrando a Atticus os cadarços soltos do espartilho.

“Sem ofensas, raio de sol, mas eu ainda não confio exatamente em sua pequena empregada.” Atticus dobrou seus braços sobre o peito. “Eu não posso deixá-la na sala cheia de cristais possivelmente contrabandeados que poderiam ser potencialmente perigosos nas mãos das pessoas erradas.”

O rosto dela ficou quente quando ela espremeu as palavras seguintes. “Se você está tão confiante sobre isso, então você pode me ajudar a prender meus cadarços.”

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