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Roubada pelo Rei Rebelde - Capítulo 20

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  3. Capítulo 20 - 20 Um pedaço de sucata 20 Um pedaço de sucata Ah vá se ferrar
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20: Um pedaço de sucata 20: Um pedaço de sucata “Ah, vá se ferrar.” Daphne fez uma careta. Não havia necessidade de ser educada com seu captor, além disso, as frequentes quedas estavam deixando-a irritada. Aquele sorriso no rosto dele também estava atingindo em cheio sua paciência. “Você não tem o que fazer o dia todo além de me atormentar?”

“Por que eu faria qualquer outra coisa?” Atticus retrucou. Ele deu de ombros. “Suas tentativas de fuga são muito mais divertidas que as ideias do meu ministro para o baile. Por favor, suba de volta no cavalo. Estou ansioso por mais performances. Vamos, vamos.”

E aquele homem enfurecedor teve a audácia de cruzar os braços, inclinando a cabeça expectante depois de falar com ela como se fosse uma cadela de estimação.

“Vamos lá, suba de novo! Sable está esperando!”

Ao ouvir seu nome, Sable virou para olhá-lo e trotou em sua direção. Atticus deu um belo sorriso enquanto acariciava o cavalo, tirando uma fatia de cenoura do bolso.

“Ai, querida, essa desajeitada te machucou quando você a jogou? Pobre bebê, suas costas devem estar tão cansadas de carregá-la.”

Sable relinchou, como se concordando.

“Desculpe? Eu machuquei ela?” Daphne gritou, olhando traída para o cavalo. “E pensar que eu até te dei maçãs!”

Sable piscou, a própria imagem da inocência enquanto continuava a cutucar Atticus, esperando mais guloseimas.

“A lealdade dos meus súditos não pode ser comprada tão facilmente. Sable é uma das minhas éguas favoritas, claro que ela me ouviria mais do que você.”

Daphne aceitou a contragosto seu ponto de vista. Ela só conhecia Sable há alguns dias. Pelo menos o Rei Atticus tinha bom gosto por cavalos.

“Raio de sol, agora que vejo, você tem duas escolhas. Continue suas tentativas desesperadas de fuga, ou… você pode vir comigo enquanto tentamos descobrir suas habilidades mágicas latentes.”

Daphne piscou, sem acreditar no que ouvia.

“Você… você acha que eu tenho magia?”

“Raio de sol, você é toda mágica.” Atticus disse enquanto a olhava atentamente. O olhar em seus olhos era devastador, e seu olhar parecia que podia atear fogo em sua pele onde quer que tocasse, o que ela não sabia se era bom ou não.

Daphne franziu os lábios. Parecia que ele estava tirando sarro dela.

“Eu estava bem ao seu lado quando o brinquedo começou a brilhar,” Atticus explicou secamente quando percebeu que sua esposa não se mexia. “Tinha que ser magia, ou estamos sofrendo de alucinações conjuntas. Raro, mas não impossível.”

“Certo. Entendi,” Daphne disse enquanto caminhava em direção a ele. “Como você vai me testar? Fui testada periodicamente ao longo dos anos, mas todos eles deram o mesmo resultado.”

“Reaweth não tem o monopólio da magia,” disse Atticus, os olhos escuros. De alguma forma, o ar em torno dele estalava, como se ele fosse uma nuvem de relâmpagos pronta para tempestade. “O que eles podem fazer, Vramid pode fazer melhor.”

“Isso não é verdade,” disse Daphne, sentindo a necessidade de defender sua terra natal. “Todo mundo sabe que o uso de gemas como condutores mágicos originou-se de Reaweth. Meus ancestrais foram os magos originais.”

Atticus soltou um grunhido com suas palavras. “E, com certeza, seus parentes peidam perfume e defecam ouro também.”

“Você!” Daphne apontou um dedo furioso para ele. “Não seja desrespeitoso!”

“Minhas desculpas.” Atticus revirou os olhos. “Quis dizer, os peidos da sua família são cheirosos e eles podem usar suas fezes para inflar o tesouro deles, tudo bem assim?”

“Ahhh!” Daphne fez uma careta. Esse homem era incorrigível. “Só porque você expressou de uma maneira toda fina e adequada, não significa que é melhor!”

Sua indignação pareceu ter encantado Atticus, pois seus lábios se curvaram em um sorriso.

“Como eles te testaram? Se você não se importa de eu perguntar.”

Agora era a vez de Daphne revirar os olhos. “Você não se importou muito com permissões todas as outras vezes,” ela resmungou. No entanto, ela ainda respondeu sua pergunta. “Eu tinha oito anos quando me fizeram fazer o primeiro teste. E eu falhei.”

“Detalhes, raio de sol. Como mais eu vou te ajudar?”

“Fui testada dois anos mais cedo que o normal por causa do meu irmão mais velho”, ela continuou. “Meu irmão mais velho aparentemente conseguia manifestar bolas de fogo quando tinha apenas cinco anos. Assim, meus pais tinham grandes expectativas para mim.”

“Ah, príncipe Alistair de Reaweth.” Atticus estalou a língua. “Eles continuaram testando você depois, você disse?”

Daphne concordou com a cabeça. “Eu poderia ter amadurecido tarde.” Ela deu de ombros. “Mas quando minhas irmãs nasceram e uma a uma elas também podiam usar magia, ficou óbvio que eu não iria começar a florescer tão cedo.”

Parecia que todo mundo da família era um prodígio mágico. Alguns podiam acender uma vela com um movimento de dedo quando eram crianças, outros podiam conjurar borboletas de chamas com apenas um arroto ou uma risada.

Daphne nunca tinha ouvido falar de nenhuma realeza que não pudesse manifestar a menor insígnia de habilidade mágica quando adulta – novamente, ela não tinha se misturado com a realeza de outros reinos. Ninguém queria falar com a pobre princesa sem talento que não podia conjurar um único elemento.

“E eles simplesmente desistiram de você.” Foi uma afirmação, não uma pergunta. Um olhar escuro passou pelo rosto de Atticus, quase como se ele estivesse furioso. Embora, Daphne não tivesse certeza por quê. “E você simplesmente permitiu?”

“É difícil pensar de outra forma quando tudo que te disseram na vida é que você é um fracasso”, murmurou Daphne. Ela respirou profundamente, forçando-se a levantar o olhar. “Mas eu superei. Agora sei que minhas habilidades mágicas não vão definir o meu valor. Eu só terei que encontrar algo em que eu seja boa e eles me verão mais do que isso.”

“Você não precisa da aprovação deles para qualquer coisa que faça na vida, Daphne.”

O olhar de Daphne fixou-se em Atticus com firmeza. Foi a primeira vez que ele falou o nome dela com tanta sinceridade. Ela gostou, decidiu. Gostou de como seu nome saía da sua boca tão facilmente, especialmente quando ele não falava de maneira condescendente.

“Claro,” ela disse. Por um momento, ela havia se esquecido de sua situação. Ele não era seu captor, ela não era sua prisioneira, e eles não eram reis ou princesas de reinos rivais. Por um breve momento, Atticus era apenas alguém que a compreendia. “Obrigada.”

Ele sorriu. Desta vez, não foi algo astuto ou irônico. E esse sorriso era tão caloroso que parecia um pingo de sol.

“Eu tenho outra pergunta, no entanto.”

“Qual é?”

Atticus franziu as sobrancelhas. “Se você é inábil na magia, por que usava aquele pingente no seu primeiro dia aqui? Você o pegou como se fosse te ajudar na luta.”

“Ah! Isso.” A menção de seu colar foi um lembrete rude de como ele fora destruído completamente logo na primeira noite aqui. “Certo. O que você convenientemente destroçou. Foi um presente da minha irmã. Ela disse que me ajudaria a dominar minha magia mais rápido e eu poderia usá-lo para canalizar qualquer magia latente que eu pudesse ter em momentos de necessidade.”

“Que pedra você achou que era, então?” ele perguntou, arqueando uma sobrancelha.

“Quartzo transparente.” Daphne franziu as sobrancelhas. “Eles ajudam a liberar e regular a energia, certo? Drusila disse que ajudaria.”

“Era uma pedaço de lixo,” Atticus revelou. “Não é de admirar que você não conseguisse fazer nenhum pedacinho de magia.”

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