Rise Online: O Retorno do Jogador Lendário - Capítulo 919
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919: Missão Guerra Celestial 919: Missão Guerra Celestial [Primeira técnica como evoluído concluída].
[Iniciar caminho…]
[Caminho iniciado.]
[Obtendo missão…]
[Missão Guerra Celestial encontrada. Deseja aceitar? SIM/NÃO]
Kaizen encarou a notificação do sistema, as palavras “Guerra Celestial” piscando à sua frente. Ele sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao ponderar o que isso poderia significar, pois ele realmente achava que as últimas semanas haviam sido tranquilas demais.
Cephal notou a expressão no rosto de Kaizen e se aproximou, colocando a mão no ombro do jovem. “O que foi, Kaizen? Aconteceu alguma coisa?”
Kaizen olhou para cima, ainda um pouco atordoado. “Recebi uma missão… uma missão chamada ‘Guerra Celestial’.”
Cephal arqueou uma sobrancelha, a curiosidade evidente em seu rosto. “Guerra Celestial, hein? Parece algo grande. Você vai aceitar?”
Cephal era burro demais para entender o que um nome de missão como aquele poderia significar.
Kaizen respirou fundo. Ele sabia que isso poderia ser um ponto de virada em sua jornada, tanto para o bem quanto para o mal.
“Sim.” ele respondeu, com determinação firme. “Eu aceito.”
Assim que as palavras saíram de sua boca, a notificação mudou:
[Missão ‘Guerra Celestial’ aceita].
Por um momento, nada aconteceu. O silêncio pairou sobre o campo de treinamento, interrompido apenas pela respiração pesada de Kaizen e Cephal. Os jogadores que observavam de longe começaram a sussurrar entre si, imaginando o que viria a seguir.
De repente, uma luz dourada brilhou no chão ao redor de Kaizen e Cephal, formando um círculo perfeito. A luz aumentou de intensidade, quase cegando os observadores. Cephal deu um passo para trás, instintivamente levantando um braço para proteger os olhos, mas permaneceu ao lado de Kaizen.
“Cephal, o que está acontecendo?” Kaizen perguntou, tentando manter a calma apesar de sua surpresa.
“Eu não sei,” Cephal respondeu, sua voz cheia de fascínio e apreensão. “Mas parece que estamos prestes a descobrir.”
Antes que Kaizen pudesse responder, a luz dourada os envolveu completamente, e num piscar de olhos, ambos desapareceram.
Os jogadores que sempre assistiam de longe ficaram atônitos, alguns até se aproximando do local onde Kaizen e Cephal estavam, tentando entender o que havia acabado de acontecer.
“Você viu aquilo?” um dos jogadores sussurrou, seus olhos arregalados de incredulidade. “Eles usaram um cristal de teletransporte?”
“Eu não sei.” outro respondeu, ainda chocado. “Mas o que quer que tenha sido, não parecia uma habilidade comum.”
Enquanto os jogadores tentavam decifrar o mistério, Kaizen e Cephal emergiram em um lugar completamente diferente.
Cephal olhou ao redor, tentando compreender seus novos arredores. Era uma sala com paredes de ouro e eles estavam no centro de um círculo.
“Onde estamos?” ele perguntou, mais para si mesmo do que para Kaizen.
Kaizen também estava desorientado, mas uma nova notificação apareceu em seu campo de visão, trazendo alguma clareza.
[Você foi transportado para o Reino de Asgard.]
“Asgard…” Kaizen murmurou.
Kaizen respirou fundo, sentindo o ar distintivo de Asgard, carregado com uma energia que parecia pulsar ao seu redor. Ele mal teve tempo de absorver seus novos arredores quando o som de passos ecoou pelo corredor, ressoando nas paredes douradas.
Kaizen e Cephal se viraram simultaneamente, seus olhares fixos na imponente figura que se aproximava.
[Heimdall apareceu.]
“Bem-vindo a Asgard.” Heimdall declarou, sua voz reverberando pelo hall com autoridade inegável.
Heimdall, o guardião de Asgard, caminhou em direção a eles. Sua presença era imponente e inabalável, como se ele fosse uma extensão do próprio reino. Ele tinha a pele bronzeada e olhos que brilhavam como estrelas, penetrantes e cheios de sabedoria antiga. Seu cabelo era longo e dourado, cascata sobre seus ombros largos cobertos por uma armadura reluzente. Em uma mão, ele segurava a lendária Espada Hofund, que brilhava com uma luz etérea.
“Kaizen, você está aqui para responder pelos seus crimes. Não resista, ou as consequências serão graves.” Heimdall continuou.
Kaizen sentiu um calafrio percorrer sua espinha. A firmeza das palavras de Heimdall deixava claro que não haveria fuga. Ele trocou um olhar rápido com Cephal, cujo semblante sério reforçava a gravidade da situação.
“Kaizen,” Cephal murmurou, apertando o ombro do amigo, “é melhor você obedecer.”
Antes que Kaizen pudesse responder, Heimdall fez um gesto com a mão, e uma dúzia de Guardas Asgardianos avançou, formando um círculo ao redor dos dois. A armadura dos guardas brilhava com uma radiação celestial, e seus olhos eram fixos e determinados. Não havia dúvida de que qualquer tentativa de resistência levaria a um confronto com fatalidades.
Heimdall liderou o caminho, e os guardas cercaram Kaizen e Cephal, conduzindo-os através de vastos corredores com paredes, teto e chão de ouro, cada passo ecoando no silêncio reverente do palácio.
A grandiosidade do palácio era impressionante, com entalhes intricados e tapeçarias ornamentais adornando cada superfície. A luz dourada refletida pelas paredes lançava um brilho quente que parecia envolver todo o espaço. À medida que caminhavam, Kaizen e Cephal não puderam deixar de sentir uma sensação de admiração e respeito pelo lugar em que se encontravam.
Os guardas, vestidos com armadura régia, moviam-se com precisão e autoridade, sua presença comandando respeito.
À medida que avançavam, Kaizen não pôde deixar de notar a magnificência dos arredores: tapeçarias detalhadas pendiam das paredes, retratando histórias antigas e as glórias de batalhas passadas; estátuas de deuses e heróis adornavam os cantos, cada uma esculpida com uma precisão que parecia quase viva.
Cephal caminhava ao lado de Kaizen, a tensão visível em seu rosto. Ele se inclinou perto do companheiro de jogo e sussurrou, sua voz carregada de preocupação.
“O que você fez para ser julgado em Asgard? Kaizen? Quais crimes eles estão falando?”
Kaizen hesitou, seus pensamentos correndo freneticamente. Ele sabia que este era um momento decisivo e que não podia se dar ao luxo de esconder a verdade. Ele respirou fundo e decidiu confessar.
“Eu matei Surtr.” Kaizen murmurou, suas palavras pesadas no ar.
Cephal parou abruptamente, seus olhos arregalados com choque e incredulidade. “Você… você matou Surtr? O gigante de fogo? Isso é impossível!”
“Eu fiz o necessário.”
Cephal olhou para Kaizen e viu em seus olhos o quão sério era o Psyker. “Talvez sim, mas é uma regra entre os Evoluídos não matar deuses ou figuras importantes. Isso muda muito a história do jogo.”
“Desculpe, mas quando me tornei um Evoluído, ninguém se apresentou diante de mim e nem me enviado um panfleto com as regras do Clube dos Evoluídos.” Kaizen respondeu.