Rise Online: O Retorno do Jogador Lendário - Capítulo 900
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- Capítulo 900 - 900 Espelho da Verdade (Parte 3) 900 Espelho da Verdade
900: Espelho da Verdade (Parte 3) 900: Espelho da Verdade (Parte 3) O arco cintilante de Graham materializou-se na mão do clone. A luz emanando da corda do arco era quase hipnotizante, refletindo nos flocos de neve que continuavam a cair ao redor deles, transformando o plano verde em um campo coberto de branco cintilante.
“Então você também tem acesso às minhas criações,” murmurou Kaizen, pegando o Escudo Indomável contra o corpo de seu inventário. Ele conhecia o poder do Arco de Graham, uma arma formidável que exigia habilidade e precisão. “Mas não pense que isso vai me deter.”
O clone sorriu, puxando habilmente a corda luminosa, uma flecha de pura energia se formou. “Vamos ver como você realmente conhece suas próprias armas.”
Antes que Kaizen pudesse reagir, o clone disparou a flecha. Ele instintivamente ergueu seu escudo, o impacto reverberando através do metal encantado e forçando-o a dar um passo para trás. A explosão de luz foi cegante, e Kaizen sentiu o calor da energia percorrer seu corpo, mesmo protegido pelo escudo.
“Muito rápido,” pensou Kaizen, com o coração acelerado. Ele precisaria ser mais ágil e estratégico se quisesse superar seu clone. “Não posso apenas reagir. Preciso antecipar.”
Sem perder tempo, Kaizen avançou, movendo-se em zigue-zague para dificultar a mira do clone. Ele segurava seu escudo à frente, pronto para bloquear outra flecha, mas em vez de atacar diretamente, planejou uma manobra diferente.
O clone continuou disparando, cada flecha uma explosão de luz e energia que Kaizen bloqueava com precisão calculada. Cada impacto o forçava a recalibrar sua posição, mas ele se movia de maneira fluida, como se fosse parte da própria neve.
Então, quando estava a uma distância favorável, Kaizen fez um movimento inesperado. Ele lançou o Escudo Indomável para o ar, desviando a atenção do clone por um breve momento. Em uma fração de segundo, ele materializou a Lança da Fúria Capaz em sua mão, a arma pulsando com energia elétrica.
“Agora!” Com um grito, Kaizen lançou a lança com toda a sua força, a arma voando como um relâmpago em direção ao clone.
Surpreso, o clone tentou desviar, mas sem sucesso. A lança acertou seu ombro, uma explosão de eletricidade irradiando pelo corpo do clone, forçando-o a largar o arco e a cair de joelhos.
Kaizen não deu tempo ao clone para se recuperar. Ele correu para pegar o Escudo Indomável caindo, girando no ar para retomar sua posição defensiva. Mas o clone, mesmo ferido, não estava pronto para desistir. Com um esforço monumental, ele se levantou, sua expressão de dor transformada em determinação feroz.
“Não subestime sua própria força, Kaizen,” disse o clone, sua voz carregada de dor e raiva. Ele levantou a mão, e outra arma se materializou: as Garras do Dragão, afiadas e cobertas de runas que brilhavam com uma luz sinistra.
Kaizen reconheceu as Garras imediatamente. Eram armas devastadoras em combate corpo a corpo, capazes de cortar até a armadura mais resistente. Ele precisaria de toda a sua habilidade para enfrentar essa nova ameaça.
Os dois avançaram um contra o outro, a neve subindo em redemoinhos ao redor deles. Kaizen atacou primeiro, usando seu escudo para desviar os golpes rápidos das Garras do clone. O som do metal contra metal ecoava pela planície, cada choque de armas uma exibição de força e habilidade.
Kaizen girou o escudo, tentando desarmar o clone, mas este era tão habilidoso quanto. Com um movimento ágil, o clone deslizou sob o escudo de Kaizen, suas Garras prontas para atacar. Kaizen recuou, sentindo o vento das lâminas passar perigosamente perto de seu rosto.
“Você é persistente,” gritou Kaizen, dando alguns passos para trás e respirando pesadamente. “Mas eu também sou.”
Ele desmaterializou o escudo e convocou a Espada da Aurora, uma espada ardendo com chamas eternas. Fagulhas dançavam ao redor da lâmina, iluminando o campo de batalha com uma luz laranja intensa.
O clone não hesitou. Ele avançou com suas Garras, mas Kaizen estava preparado. Com um movimento rápido, ele bloqueou o ataque e contra-atacou com um golpe de fogo que mandou o clone cambaleando para trás.
As fagulhas e chamas se misturavam com a neve, criando uma visão surreal.
Kaizen e seu clone continuavam a lutar, trocando golpes com uma intensidade que refletia a luta interna de Kaizen contra seus próprios medos. A batalha parecia interminável. Toda vez que um dos Kaizens era empurrado para trás, ele se levantava de novo, mais determinado do que antes. O clone usou todas as armas e técnicas que Kaizen havia aprendido durante sua jornada, mas Kaizen conhecia suas próprias fraquezas e forças melhor do que ninguém.
Finalmente, Kaizen viu uma abertura. Com um movimento calculado, ele desarmou o clone, a Lâmina de Fogo cortando uma das suas Garras e forçando-o para trás. Antes que o clone pudesse se recuperar, Kaizen materializou a Espada do Ragnarok em sua outra mão, a lâmina brilhando com uma luz azul fria.
“Isto termina agora,” declarou Kaizen, avançando com as duas espadas. O clone tentou se defender, mas Kaizen foi implacável. Com um golpe decisivo, ele desarmou completamente o clone, a Espada do Ragnarok perfurando o chão ao lado do clone caído.
O clone, ofegante, olhou para Kaizen com uma mistura de respeito e resignação.
“Você vence, Kaizen,” disse ele, erguendo as mãos. “Mas lembre-se, esta vitória é apenas o começo. Enfrentar seus medos é um processo contínuo.”
Kaizen, ainda ofegante, assentiu. Ele sabia que as palavras do clone eram verdadeiras. Esta batalha foi um reflexo de sua luta interna, uma jornada que ele precisaria continuar. Com um último olhar para seu clone, ele desmaterializou as espadas e estendeu a mão.
O clone sorriu, aceitando a mão de Kaizen. Enquanto se tocavam, o clone começou a desaparecer, sua forma se dissipando em luz pura que foi absorvida por Kaizen, que sentiu uma onda de força preenchê-lo, uma sensação de aceitação de suas próprias fraquezas e medos. Então, tudo ao redor de Kaizen começou a desaparecer, deixando-o em um mundo completamente escuro.
Kaizen piscou por um momento e, quando abriu os olhos, esperava se encontrar diante do espelho novamente, mas na realidade ele encontrou Charles Richards, com seu cabelo grisalho e barba, olhando-o atentamente.
“Olá, Kaizen, ou melhor, Klaus Park,” disse Charles.