Rise Online: O Retorno do Jogador Lendário - Capítulo 58
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58: BIP 58: BIP Quando Klaus Park ligou para Chun durante seu horário de almoço, ele estava nervoso sobre o que ela diria a respeito de aceitar o convite para morar com Jaya por um tempo. No entanto, a resposta dela o surpreendeu.
“Uff! Que bom.” Ela expressou. “Conversei com aquela amiga de Baywood, e ela disse que tem um flat de um quarto, mas é só um quarto. Isso é suficiente para mim, Ard e seu pai, mas eu recusei porque não seria justo com você… Só vamos aceitar se você for morar com seu amigo, tá bom?”
“Tá ótimo, de verdade. Eu só estou preocupado que vocês não encontrem um lugar. A propósito, mãe, não se preocupe, vou pegar nossa casa de volta. A casa que você e o papai compraram quando se casaram não vai ficar com o banco por muito tempo.”
“Oh, filho…” Chun ficou em silêncio por alguns segundos, segurando as lágrimas. “Vamos passar por este momento difícil e pegar a casa de volta juntos. Eu sei disso. Eu te amo, Klaus. Até mais, filho…”
“Eu também te amo. Tchau, mãe…”
*BIP*
“Klaus, você é fofinho secretamente?” Jayaa perguntou e tomou um gole do seu cappuccino do Starducks.
Quando o homem de cabelos negros ouviu a voz de Jayaa atrás dele, seus ombros tremeram de susto. Ele se virou lentamente, olhou para o colega nos olhos e perguntou:
“Você estava aqui o tempo todo?”
“Talvez? Vi que você estava andando de um lado para o outro como se estivesse perdido, então pensei em vir ajudar. Mas você começou sua ligação e eu não quis…”
Enquanto Klaus ouvia Jayaa falar, ele sorriu levemente.
“Estou só brincando. Relaxa, amigo.” disse Klaus, que então roubou o copo de cappuccino da mão do colega e deu um gole. “Argh… Cara, isso é só açúcar. Você tem que cuidar disso.”
Jayaa sorriu e exclamou:
“Açúcar é a única coisa que move meu lindo e maravilhoso corpo!”
*
O prazo que o banco deu para a família Park deixar a casa foi de 10 dias. Era um prazo curto para a família, que tinha uma garagem cheia de coisas e um sótão cheio de memórias para cuidar. Embora o banco tenha prometido que colocaria a casa à venda novamente apenas se em um ano as dívidas não fossem quitadas, Michael e Chun não tinham muita fé de que seria possível conseguir mais de 2 milhões de dólares em tão pouco tempo.
Entretanto, Klaus era quem mais acreditava que isso era possível, após perceber no último fim de semana o gigantesco potencial econômico do Rise Online.
Já que no primeiro dia Klaus não tinha muitas coisas no quarto para organizar em caixas, e a maior parte dos móveis grandes da casa seria vendida ou doada, ele não tinha muito o que fazer quando chegou em casa do trabalho. Então, como não queria perder tempo, ele imediatamente colocou o NeuroEquipamento e entrou na imersão profunda.
[Calibrando dados…]
[Calibrando dados.]
[Verificando atualizações do jogo RISE ONLINE…]
[Nenhuma atualização foi encontrada.]
[Deseja se conectar ao RISE ONLINE? SIM/NÃO.]
Assim que Kaizen abriu os olhos para o mundo fantástico de Rise Online novamente, ele sentiu a empolgação de que algo muito importante iria acontecer. Imediatamente, ele esqueceu seus problemas na vida real e focou somente no jogo. Ele lembrava perfeitamente do seu objetivo atual no jogo, pois havia pensado nisso o dia todo também.
No dia anterior, Kaizen havia desconectado em um beco paralelo à rua da loja do Zahir, então ele precisou ir para a rua principal, que estava cheia de pessoas e carruagens, transitando de um lado para o outro de Holinda, e sem dificuldades, ele encontrou seu destino.
Quando ele se postou em frente a uma loja com uma fachada modesta mas muito bonita de madeira, ele não esperou muito e entrou.
Zahir estava atendendo outro cliente, um homem de cabelos verdes com roupas de novato padrão, porém, quando viu Kaizen, seus braços se abriram como se estivesse recebendo um velho amigo depois de muito tempo.
“Kaizen! Aí está você! Estive esperando por você o dia todo! Por que demorou tanto para vir?” Zahir perguntou, aproximando-se e afastando o outro cliente.
“Estive ocupado com algumas coisas. Você terminou a armadura que pedi para você fazer?”
“Terminei? Garoto, eu fiz uma armadura tão perfeita para você que seu queixo vai cair para sempre… As placas de aço são maleáveis e leves. O bracelete é potente e forte como você queria. A placa peitoral também é fácil de colocar e tirar sozinho… E eu nem mencionei as botas! HAHAHAHAHA!”
Ao dizer isso, Zahir caminhou para o fundo da loja.
O novato que estava presente na loja não ficou feliz em ter sido preterido por Zahir. “Tsk! Com licença, anão, você está me atendendo agora, não está? Por que esse cara tem tratamento especial? Eu quero comprar uma foice, e estou na frente dele na ordem de serviço.”
Zahir se virou, olhou para o recém-chegado e perguntou:
“Você pensa que isso é uma loja de fazendeiros, estranho? Foice? Isso nem é uma arma que um ferreiro de verdade faz, e um guerreiro de verdadeiro sangue de honra nem deveria considerar usar uma foice. Além disso, você tem dinheiro? Estou falando de dezenas de moedas de prata… Tem?”
“Bem, não…” O novato ficou surpreso com o comportamento agressivo do anão.
‘Primeiramente, os NPCs deveriam ser assim tão ríspidos com os jogadores?’
“Não tem dinheiro? Então saia daqui antes que eu mesmo chute sua bunda para te ensinar a ser homem! Vá embora! Vá!”
Enquanto o novato se afastava com cara de flor murcha, Kaizen disse a Zahir:
“Você não sabe como conquistar clientes. Se continuar com esse comportamento, vai perder muito dinheiro.”
Essas eram palavras sinceras de alguém que, naquele momento, precisava de dinheiro mais do que qualquer um, e até o anão pôde sentir essa sinceridade.
“Talvez sim, talvez não. No entanto, não vou vender meus itens para pessoas sem valor como aquele homem que estava aqui. Sabe, eu reconheço alguém fraco pelo cheiro…” Zahir apontou para o nariz largo e seco no seu rosto.
*Cheiro*
Zahir deu um passo para trás e deu uma cheirada perto de Kaizen, que recuou com um sorriso nervoso, sem entender o que estava acontecendo.
“Você tem um cheiro engraçado, rapaz! Você fede a uma mistura de bode molhado, leite podre e carvão queimado. O que você comeu hoje?”
“Na verdade, eu não tomo banho há alguns dias, estive no Bosque Nebuloso e numa caverna com aranhas…” Kaizen tentou explicar seu próprio mau cheiro, percebendo pela primeira vez que seu odor estava terrível.
Naquele momento, Kaizen lembrou um dos objetivos que tinha em mente quando decidiu voltar à loja de Zahir: conseguir um novo lugar para forjar.
“Além do Bosque Nebuloso e da caverna, eu também estive mexendo com minérios de ferro e martelos e essas coisas… Estou tentando aprender um pouco sobre ferreirismo.”
O anão Zahir, que na maior parte do tempo mantinha uma cara fechada e carrancuda, mostrou a Kaizen pela primeira vez seu olhar de incredulidade.
“Hã? Você, ferreiro? HAHAHAHA! Essa é boa, Kaizen, muito boa mesmo!”
…
Editado por: DrHitsuji
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