Rise Online: O Retorno do Jogador Lendário - Capítulo 50
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50: Escopastese 50: Escopastese “Agora, rumo à Casa de Leilões!” Kaizen exclamou, esticando o punho para o alto com animação.
Imediatamente, ele começou a andar pela avenida conectada à saída da cidade em que estava, procurando pelo lugar onde finalmente descobriria por quanto vendeu as Flechas Rápidas de Classificação Mutante. Ele estava ansioso, mas não fazia ideia de como seria uma casa de leilões. Na verdade, até na vida real, ele não saberia como é esse tipo de lugar. Será que haveria um outdoor chamativo, ou seria um local escondido onde apenas pessoas restritas poderiam entrar?
Kaizen passou os próximos 30 minutos caminhando pela longa avenida e não encontrou nada que se parecesse remotamente com um lugar onde as pessoas se reuniam para dar lances em itens. Por todos os lados havia apenas lojas de roupas, joalherias, alfaiates e floriculturas, tudo que se esperaria encontrar facilmente nesse lado de Holinda.
‘Uma casa de leilões não é geralmente um lugar onde só os ricos vão? Então deveria ser bem aqui.’ Kaizen pensou, destacando-se negativamente no visual nobre daquela vizinhança desleixada. ‘Huf… Não adianta procurar mais por aqui. Vou para a verdadeira área comercial da cidade.’
Essa área onde havia apenas estabelecimentos estranhos era apenas uma máscara social para os nobres locais escaparem da realidade. O verdadeiro rosto de Holinda ficava perto do ponto de geração inicial dos jogadores, um bairro cheio de mercadores ambulantes e jogadores.
‘Sim! Como eu não pensei nisso antes? Se a Praça de Geração é o ponto que reúne a maior quantidade de jogadores, claro que a Casa de Leilões deve ficar por lá!’
Kaizen deu um tapa no próprio rosto, sentindo-se idiota, e, seguindo o caminho no mapa, começou a caminhar de volta para a área que pouco explorou no primeiro dia.
Além de visitar a Casa de Leilões, ele planejava comprar uma armadura de couro e, pelo menos, vender alguns dos itens que lotavam seu inventário. Talvez até começar a procurar pelo Xamã mencionado nas orientações sobre a Missão de Classe.
No entanto, à medida que Kaizen se aproximava do bairro com mais usuários do que NPCs, ele notou que começou a ser observado.
No início, ele ignorou isso, pensando que as pessoas que olhavam para ele o reconheciam da situação com os nobres no Centro de Treinamento. Talvez, até estivessem julgando-o por usar as roupas de nível 1, como aconteceu quando ele entrou pela primeira vez. Após alguns minutos, a constante sensação de ser observado não diminuiu, e tornou-se impossível não suspeitar que havia algo errado acontecendo. Não importava por qual rua ele passasse naquele bairro, todos os jogadores o encaravam.
Kaizen normalmente não se importaria em ser observado, mas não saber o motivo dessa atenção especial era cansativo.
A situação se tornou verdadeiramente insuportável quando ele entrou em um beco vazio para cortar caminho até a Praça de Geração, e três figuras encapuzadas o seguiram pelo beco.
“Ah, que droga… O que vocês querem?” Kaizen perguntou, virando-se para enfrentar o grupo.
Quando o novato virou-se, levou apenas um segundo para perceber que as pessoas que o seguiam não eram jogadores comuns.
A pessoa à esquerda de Kaizen era um garoto, que parecia ter a mesma idade que ele, chamado Jeewok, alguém da classe Espadachim.
Jeewok tinha traços de rosto finos e cabelos castanhos retos de comprimento médio. Além disso, ele carregava uma longa espada em uma bainha de metal na cintura. Da cintura para baixo, vestia uma armadura cinza aço repleta de ornamentos cativantes, enquanto da cintura para cima, usava roupas pretas sob um colete vermelho.
À direita de Kaizen, a pessoa na outra extremidade era ainda mais intimidadora que Jeewok.
Este também era um homem, mas não tinha uma postura tão virtuosa quanto Jeewok. Ele carregava uma garrafa de álcool na mão esquerda e dava um gole. Sob seus olhos havia olheiras profundas, e apenas um olhar direto nos olhos dele era suficiente para entender o quão experiente ele era. Seu nome era Salles e sua classe era Bárbaro, então ele carregava uma espada grande nas costas que era maior que ele. Além disso, Salles também tinha um manopla vermelha que cobria completamente o seu braço direito.
Finalmente, a pessoa entre Jeewok e Salles era a mais misteriosa, já que usava uma máscara negra metálica para esconder o rosto. Os olhos brilhantes na máscara eram brancos e pareciam ainda mais assustadores devido ao capuz que cobria o rosto dessa pessoa. Suas roupas pretas eram longas em alguns lugares e justas em outros, mas havia elegância na forma como ele se vestia.
Normalmente, Kaizen não ficaria intimidado por ser seguido, mas ao olhar para essas pessoas com o Olho Analítico, ele não podia ver nada além de seus nomes e classes.
Isso indicava que esses jogadores misteriosos eram pelo menos 30 níveis acima de Kaizen, e a figura mascarada deveria ser ainda mais forte que os outros dois, porque Kaizen não conseguia descobrir nem o nome dele.
“Vocês sabem que uma cidade é um lugar onde não pode haver PVP, certo?” Kaizen disse, mesmo com as pontas dos dedos tremendo, querendo usar sua Habilidade Inerente.
“Não estamos atrás de encrenca. Só viemos conversar, Mister Kaizen.” disse a pessoa no centro, retirando as mãos das costas. A voz era modificada e impossível de distinguir ou reconhecer. “Meu nome é Korgrak. Você já ouviu falar de mim?”
“Você acabou de me chamar pelo meu apelido e espera que eu comece a responder suas perguntas assim? Se quer respostas de mim, tem que pagar pelo menos 1 moeda de ouro, o que acha?”
O novato estava planejando sair esquivando até que os esquisitões se cansassem e fossem embora, mas ouvir a palavra Kaizen fez com que ele percebesse que a questão era séria. Afinal, ele nunca disse seu nome para ninguém além dos membros do grupo Magma.
De repente, Salles lançou um olhar irritado para Kaizen, largou a garrafa de vidro, deixando-a cair e quebrar, e disse:
“Garoto, você matou quatro membros da nossa guilda ontem no recém-descoberto Covil de Aranhas na Floresta Encoberto, e você sabe como é… quando membros de uma guilda morrem, a guilda precisa repor os grandes itens perdidos. Disseram que alguém os matou e descreveu que se parecia com você. Perguntamos sobre você para as grandes guildas, mas não conseguimos descobrir nada, ninguém te conhece, sem filiação. Então tivemos que vir procurar você mesmo.”
“Ah! Então, é isso que se trata? Ufa! Por um momento, pensei que as pessoas descobriram o que eu fiz na Floresta Encoberto com outros jogadores… He! Vocês não fazem ideia do alívio que estou sentindo.” Kaizen falou enquanto cruzava os braços. “Bem, sim, você está certo. Fui eu quem matou aqueles caras.”
…
Editado por: DrHitsuji
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