Reencarnado com os Poderes de Controle Mental em Outro Mundo. - Capítulo 68
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68: Capítulo-68 68: Capítulo-68 Anon fez seu caminho descendo a estreita escadaria que levava de seus aposentos privados ao laboratório subterrâneo. Os degraus estavam desgastados e irregulares, e o ar se tornava mais frio e mofado a cada passo descendo. Finalmente, ele alcançou a pesada porta de metal que marcava a entrada do seu domínio secreto.
Ao empurrar a porta, ele foi atingido pela vastidão do espaço. Não era apenas um laboratório, mas uma cidade subterrânea inteira, projetada para facilitar o importante trabalho que ele conduzia ali.
Anon fez seu caminho pelas ruas sinuosas da cidade subterrânea, seus passos ecoando contra as paredes das passagens subterrâneas. Finalmente, ele chegou ao laboratório de Sephie e entrou.
“Bem-vindo de volta, Mestre,” disse ela, sua voz calma e controlada.
“O sujeito está pronto?” ele perguntou, sua voz firme e autoritária.
“Sim, Mestre. Tudo está preparado e esperando pelo seu comando.” Sephie assentiu.
Sephie guiou Anon para uma câmara separada, alinhada com prateleiras cheias de químicos multicoloridos em frascos de vidro. Em outra mesa, um sortimento de armas – adagas, espadas e arcos – estavam espalhados de forma desordenada.
Mas no centro da sala, lá estava o sujeito.
Um ogro, sua pele que outrora fora verde agora estava manchada com tons de azul e roxo, veias inchadas e pulsantes sob sua superfície. Seu enorme corpo estava preso por grossas correntes de ferro, que gemiam sob a tensão da força da criatura.
Anon ficou afastado, sua expressão neutra enquanto observava a respiração ofegante da criatura e o olhar selvagem em seus olhos. Sephie, por outro lado, estava transbordando de excitação, ansiosa para ver o que Anon faria a seguir. Mas ela sabia melhor do que falar fora de hora e permanecia em silêncio, esperando pelo seu próximo movimento.
“Traga-me os ácidos, Sephie,” comandou Anon com uma voz que não admitia réplica.
“Sim, mestre,” respondeu Sephie, sua mão voando em direção aos dois frascos de líquidos verdes e vermelhos que jaziam por perto.
Enquanto ela entregava os frascos para Anon, ele focou sua atenção na tela semi-transparente que havia se materializado diante dele.
<O Livro da Sabedoria está aberto>.
Com um gesto comandante, ele acenou para Sephie preparar seu caderno de anotações.
“Anote tudo que eu disser,” ele ordenou, seu tom severo e inflexível.
Sephie posicionou sua caneta acima do caderno, pronta para transcrever cada palavra dele.
“Vamos começar com o primeiro experimento – o Teste de Limite Corporal.”
O olhar de Anon caiu sobre a Poção verde que fervilhava dentro das confinadas do frasco de vidro, sua mente acelerando com as implicações potenciais de seu poder.
‘Esse ácido é mais forte que a própria solução de piranha,’ ele refletiu silenciosamente, ‘capaz de desintegrar qualquer matéria orgânica em meros segundos. Eu o chamo de Solução X.’
Sephie, observando do canto, estava igualmente fascinada e temerosa. Seu mestre nunca havia revelado a verdadeira natureza do líquido misterioso, mas tinha alertado ela a manuseá-lo com extremo cuidado.
Sem aviso, a atenção de Anon se voltou para uma mesa de madeira vazia nas proximidades.
“Traga-me aquela mesa, Sephie,” ele ordenou, apontando com um único dedo.
Rápida como um relâmpago, Sephie recuperou a mesa de madeira e a colocou obedientemente diante de seu mestre.
“Vamos colocar a Solução X à prova,” Anon comentou com um sorriso malicioso, enquanto cuidadosamente derramava duas gotas do líquido verde sobre a superfície da mesa.
O efeito foi imediato e impressionante. Dentro de segundos, a mesa começou a escurecer e deformar, enquanto o ácido potente consumia a matéria orgânica com uma eficiência voraz.
Sephie observou boquiaberta enquanto a deformidade preta se espalhava pela mesa, reduzindo-a a não mais do que uma poça de líquido preto viscoso.
Como uma Lamia, Sephie possuía um vasto conhecimento sobre químicos e suas propriedades, mas esta nova descoberta era diferente de tudo que ela já havia visto antes.
Sephie ansiava perguntar a Anon sobre a solução misteriosa, mas a promessa que ela tinha feito a ele amarrava sua língua.
*Pop*
A rolha do frasco da solução vermelha estourou aberta, Sephie assistiu em silêncio enquanto Anon depositava duas gotas do líquido carmesim na poça do líquido enegrecido da mesa de madeira.
‘Essa solução foi obtida da loja do sistema de alquimia,’ Anon pensou consigo mesmo, ‘é a melhor coisa que o sistema me deu até agora.’
Num instante, o mingau preto começou a se transformar diante dos olhos deles, enquanto a Poção de Restauração fazia efeito. Em meros segundos, a mesa de madeira foi restaurada à sua antiga glória.
Anon riu em admiração, “Essa Poção de Restauração é verdadeiramente incrível. Ela pode restaurar qualquer matéria orgânica não-viva com apenas uma pequena quantidade do material real do corpo original.”
Sephie estava cheia de perguntas, mas se conteve, simplesmente maravilhada com o milagre que havia se desenrolado diante dela.
Sem hesitação, Anon atirou a Solução X em direção ao ogro. Mas para sua surpresa, o ácido não teve efeito sobre a pele resistente da criatura.
“Muito forte,” Anon murmurou para si mesmo enquanto devolvia a Poção de Restauração à mesa de madeira.
“Teste de ácido falhou,” ele declarou, sinalizando para Sephie registrar o resultado em seu caderno.
A tela semi-transparente ganhou vida mais uma vez, exibindo as palavras:
[Criatura Desconhecida]
[Experimentos]
[Teste de Limite Corporal]
[Experimento com Ácido: Falhou.]
“Iniciando o segundo teste: Resistência a Armas,” declarou Anon, selecionando uma espada feita de bronze da mesa de armas próxima. Sephie anotou os resultados, observando que as ferramentas foram feitas pelo Biyuk a comando de Anon.
Sem hesitação, Anon tentou perfurar a pele do ogro com a espada de bronze. Mas no momento em que a espada tocou o corpo da criatura, ela se despedaçou em mil pedaços. O ogro não mostrou sinal de dor ou desconforto.
“Espada de bronze: falhou,” Anon anunciou, sem perder tempo antes de segurar uma espada de ferro e empurrá-la em direção ao ogro.
*Clank*
A espada de ferro não foi páreo para a resistente pele da criatura e se despedaçou como papel ao impacto.
“Espada de Ferro: falhou.”
Anon pegou uma espada de prata a seguir.
*Clank*
“Espada de Prata: falhou.”
*Clank*
“Espada de Ouro: falhou.”
*Clank*
“Espada de Platina: falhou.”
Anon havia gasto uma fortuna para criar a espada de platina, e mesmo assim ela se quebrou com facilidade contra a pele do ogro.
Finalmente, Anon selecionou a Espada de Mithril e a pressionou contra o abdômen da criatura.
*Chek*
O resultado desta vez não foi decepcionante. A ponta da espada perfurou a pele semelhante a aço do ogro, deixando um pequeno buraco em seu abdômen. No entanto, não era visível sangue.
“Espada de Mithril: passou,” Anon anunciou.
Ele continuou com vários outros experimentos no ogro, mas eventualmente parou e comandou Sephie.
“Próximo teste: Controle Mental.”
[Autor: Contratei um editor, me digam se a qualidade do texto melhorou ou não?]