Reencarnado com os Poderes de Controle Mental em Outro Mundo. - Capítulo 127
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127: Capítulo-127 127: Capítulo-127 A atmosfera no campo de testes dos iniciantes permaneceu neutra depois que os nobres emergiram vitoriosos na penúltima rodada. Todos os alunos ficaram juntos, aguardando ansiosamente o anúncio de seu próximo teste.
Letti emergiu da sala do diretor, uma folha de papel firmemente segura em sua mão direita. Sua expressão aparentava ser um tanto quanto neutra, sem revelar nada.
Enquanto ela caminhava pelos corredores em direção ao palco, seus passos ecoavam em sincronia com a tormenta em seu interior. Ela não conseguia se livrar da inquietação que a dominava, a sensação incômoda de que algo estava terrivelmente errado.
“Senhoras e senhores,” Letti começou, sua voz projetando uma mistura de autoridade e apreensão, “como todos vocês sabem, os testes para iniciantes deste ano têm sido nada menos que cativantes. E agora, numa reviravolta surpreendente, o Diretor Kale escolheu o teste final para os iniciantes deste ano: a Corrida Noturna do Reino.”
Um murmúrio se espalhou pela multidão à medida que excitação e curiosidade preenchiam o ar. Os alunos trocavam olhares, suas mentes aceleradas com a antecipação.
“O quê? O Diretor Kale em pessoa escolheu o último teste?” exclamou um aluno em descrença.
“Isso significa que ele mesmo supervisionará este teste,” Letti continuou, sua voz carregando um toque de reverência.
“O quê? O diretor estará presente para testemunhar o teste?” exclamou outro aluno, com os olhos arregalados.
“Farei tudo o que estiver ao meu alcance para impressionar o Diretor Kale,” declarou um aluno com determinação, sua voz ressoando com confiança.
“Conta comigo. Também darei o meu melhor.” entoou outro, seu rosto iluminado pelo entusiasmo.
O entusiasmo dos alunos ecoou pelo campo, e até mesmo os professores não puderam deixar de compartilhar de sua animação.
“Mas aquele teste foi abolido há muito tempo! Sua alta taxa de mortalidade levou à sua proibição há mais de duzentos anos,” comentou um professor, com a preocupação marcando seu rosto.
“Sim, quando eu era aluno, só ouvia boatos sobre aquele teste. Era usado no passado para reduzir o número de alunos e garantir uma qualidade maior na academia,” acrescentou outro professor, sua voz tingida de nostalgia.
“Por que o diretor escolheria um teste assim?” questionou um aluno curioso, com os olhos se movendo em busca de respostas.
“É até legal realizar esse teste?” perguntou uma voz preocupada na multidão.
Seti, a confidente do diretor, deu um passo à frente, sua presença comandando atenção. Ela observava os alunos e professores, seu olhar penetrando suas dúvidas e medos.
“Levem suas preocupações ao diretor, se tiverem coragem,” Seti interveio, sua voz carregando um indício de desafio. “Logo irão descobrir do que ele é capaz.”
“De jeito nenhum! Ele é um maníaco,” sussurrou um aluno, com o medo evidente em sua voz, enquanto outros assentiam em concordância.
No escritório do diretor…
Estrondo
O som de madeira se partindo preencheu a sala enquanto o Diretor Kale liberava sua frustração, destruindo a mesa com um único e poderoso soco. Sua raiva e descrença eram palpáveis.
“O quê? Seti, você perdeu a porra da cabeça?” Kale bradou, sua voz reverberando pelo escritório.
Seti manteve a compostura, imperturbável diante da demonstração de fúria. Ela encarou o olhar de Kale com uma resolução firme.
“Peço desculpas, senhor, mas essa é a verdade,” Seti respondeu, com uma voz uniforme e constante.
Kale andava de um lado para o outro na sala, sua mente lutando para aceitar a realidade de que um plebeu tinha se destacado nos testes, desafiando todas as expectativas.
“Deixe-me ver se entendi direito. Você está dizendo que um plebeu não só se saiu bem nas duas primeiras rodadas, mas também quebrou o recorde do Reino no lançamento de dardo?” A voz de Kale ressoou incrédula.
“Sim, senhor,” Seti confirmou, sua tonalidade transmitindo uma certeza.
“Porra, Seti! Isso não pode estar acontecendo! Ele é apenas um plebeu,” Kale exclamou, sua frustração aumentando.
“Entendo suas preocupações, senhor, mas é o que é,” Seti respondeu calmamente, seus olhos encontrando os de Kale firmemente.
“Não, você precisa garantir que ele falhe. Faça o que for necessário para fazê-lo reprovar no teste. Mude o próximo evento para algo mais competitivo, algo que incline as chances a favor dos nobres,” Kale ordenou, sua voz permeada por determinação.
“Senhor, eu elaborei uma forma de garantir a vitória dos nobres na próxima rodada,” Seti revelou, um sorriso astuto se formando em seus lábios.
A curiosidade de Kale foi aguçada, e ele se inclinou, seus olhos fixos em Seti. “Diga-me, qual é o seu plano?”
Seti travou o olhar com Kale, um brilho maligno em seu olhar. “Corrida Noturna do Reino.”
O silêncio envolveu a sala enquanto Kale olhava para Seti, sua expressão uma mistura de choque e contemplação. Por um minuto inteiro, nenhum deles pronunciou uma palavra.
“Seti, você realmente perdeu a cabeça dessa vez?” Kale finalmente falou, quebrando o silêncio.
“É o único jeito, senhor. Ou ganhamos ou viramos motivo de piada. Uma vez que a notícia espalhar que um plebeu triunfou sobre os nobres no teste para iniciantes da academia, nossa reputação será manchada além do reparo. Ninguém mais dará sequer um olhar para esta academia,” Seti explicou com convicção.
A tensão endurecia ainda mais o rosto de Kale enquanto ele ponderava as consequências do teste iminente. Após uma longa deliberação, ele tomou sua decisão.
“Faça,” ele finalmente proferiu, uma mistura de resolução e resignação em sua voz.
“Como desejar, Senhor Diretor,” Seti respondeu, seus lábios formando um sorriso malevolente enquanto ela saía do escritório.
Fora do escritório, Letti esperava pacientemente, alheia ao perturbador plano que estava sendo colocado em ação.
“Letti, aqui está. Agora vá e anuncie no palco,” Seti instruiu, entregando a Letti um pedaço de papel.
As mãos de Letti tremiam ligeiramente enquanto ela desdobrava o papel, seus olhos se arregalando de surpresa ao ler seu conteúdo.
“Mas, senhora, isso não é justo,” Letti protestou, sua voz tingida de preocupação.
“O que não é justo?” Seti retrucou, sua voz gotejando um ar de autoridade.
“Este teste foi banido há muito tempo.”
“Não, ele não foi banido; apenas paramos de incluí-lo em nossos testes. Mas hoje estamos reintroduzindo-o, seguindo as ordens do diretor. Você tem algum problema com isso? Leve até o diretor,” Seti declarou antes de se afastar rapidamente do salão.
Letti ficou ali, lutando com sua consciência, sua mente atormentada por dúvidas. Ela respirou fundo, reunindo sua determinação. Ela não podia deixar suas preocupações sem resposta.
“Senhor, posso entrar?” Letti perguntou, sua voz misturada com apreensão e determinação.
“Sim,” Kale respondeu, sua voz carregando um peso de autoridade.
“Senhor, este teste… é muito perigoso,” Letti começou, sua voz tremendo ligeiramente.
Kale a interrompeu, seu tom firme e inabalável. “Não me dê lições sobre o que é perigoso ou não. Tudo a respeito deste teste já foi discutido. Agora, vá e faça o que lhe foi mandado.”
Letti sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao absorver o peso das palavras de Kale. Ela sabia que não havia espaço para mais argumentos. O destino do teste estava selado. Com um aceno de compreensão, ela girou e saiu do escritório do diretor, sua mente zumbindo com pensamentos e emoções conflitantes.
Assim que Letti saiu do escritório do diretor, sua mente zumbia com pensamentos. Ela não pôde evitar de murmurar baixinho, “Esses porcos nobres estão fazendo o máximo para nivelar o campo de jogo, mas desta vez, uma raposa astuta infiltrou suas fileiras.”