Reencarnado com os Poderes de Controle Mental em Outro Mundo. - Capítulo 1103

Capítulo 1103: Capítulo-1102

Athena está sentada dentro de sua carruagem com uma expressão séria no rosto e ela está cerrando os punhos com força.

‘Aquele Filho da puta… Quem ele pensa que é?’ Athena pensou enquanto o rosto de Anon aparecia em sua imaginação.

“Eu o odeio pra caralho… Caralhooooooo.,” Athena gritou bem alto.

“T-Tudo bem? Minha Rainha?” O motorista da carruagem perguntou de fora.

“S-Sim… Apenas continue dirigindo.” Athena respondeu.

“Como a Senhora desejar, Ma’am.” O motorista respondeu.

‘Eu nunca deveria ter ido àquele reino de qualquer maneira. Foi um erro meu desde o início.’ Athena pensou com uma expressão séria.

Castelo Real do Reino Rumin…

Serviçais estão correndo pelo castelo com expressões muito tensas e todos estão estranhamente silenciosos.

Uma das criadas estava confusa e não sabia o que estava acontecendo.

“O que há de errado? Por que todos estão tão silenciosos e tensos?” Ela perguntou a sua parceira que está lavando louças na cozinha.

“Hm…? Você não ouviu as notícias?” Sua parceira perguntou com uma expressão confusa.

“Bem, eu não sou esse tipo de garota… Você sabe, certo? Então, me diga, o que aconteceu?” Ela perguntou com um sorriso.

“O reino de Vermin declarou guerra contra nós, mas é uma notícia muito secreta, então, você não pode contar a ninguém.” A criada respondeu.

“Ah é? Quem te contou as notícias então?” Ela perguntou com uma expressão desconfiada.

“Um cara da Classe Alta da Mesa Redonda foi informado pelo rei, ele foi para casa e contou à sua esposa… Seus filhos o ouviram e espalharam entre as crianças.

Meu garoto ouviu do amigo do seu amigo e foi assim que eu fiquei sabendo.” A criada respondeu.

“Então, você está me dizendo que ouviu isso do seu garoto que ouviu de outro garoto e você está acreditando?” Ela perguntou com um sorriso.

“Sim, sim… Ria à vontade mas quando ficar oficial, eu vou rir e você vai chorar.” A outra criada respondeu.

“Sim claro… Por que não? Então, mesmo que seja verdade… Por que todos estão com tanta pressa?” Ela perguntou com uma expressão confusa.

“Você realmente acha que podemos enfrentar o reino Vermin diretamente? Todos querem deixar o Castelo Real e este reino antes que o ataque comece.” A criada respondeu.

“Bem, isso não é demais?” A outra criada perguntou.

“Podemos ser empregados em outro reino a qualquer momento… Mas a vida é realmente importante, sabe. Então, eu também estou deixando o reino depois de terminar com as louças.

Você vem ou fica?” A criada perguntou.

“Hmm… Eu não sei.”

…

Dentro de uma Câmara Subterrânea do Castelo…

Vinte e uma fadas estão sentadas ao redor de uma enorme mesa oval.

Todas elas têm expressões sérias nos rostos e em um canto da sala, uma fada anônima está de pé com um pano preto cobrindo todo o seu corpo.

Do lado direito, o rei do Reino Rumin está sentado com uma enorme pilha de cartas à sua frente.

Cabelos loiros, asas azul e verde, cor de pele clara e características faciais afiadas com olhos azuis brilhantes.

*Passo*

Ele imediatamente se levantou e colocou sua coroa sobre a mesa.

Assim que ele fez isso… Todos os ministros sentados na sala olharam para ele com expressões chocadas e surpresas.

Seus olhos se arregalaram e um deles finalmente rompeu o silêncio…

“Meu Rei… O que você está fazendo? É a sua coroa que você está colocan-” Antes que ele pudesse completar a frase, o rei levantou a mão.

*Swish*

Ele fez um gesto com a mão e ordenou que ele se sentasse de volta em silêncio.

“S-Sim, Meu Rei.” O ministro imediatamente se sentou com uma expressão assustada no rosto.

“Você sabe o que são estas?” O rei perguntou com uma expressão séria enquanto olhava para todos os seus ministros.

Ninguém falou e eles continuaram a olhar um para o outro com expressões hesitantes.

“Estas são as cartas dos serviçais pedindo folga e alguns estão completamente renunciando. Isso significa… Eles sabem o que está acontecendo e a informação vazou deste círculo.

Então, quem é o responsável que devo responsabilizar por este vazamento de informação?” O rei perguntou com uma expressão séria.

Nenhum deles falou uma única palavra e continuaram a encarar o rei com expressões confusas.

*ESTRONDO*

De repente, o rei bateu com as duas mãos na mesa e a quebrou em vários pedaços imediatamente.

*Estrondo-Estrondo-Estrondo-Estrondo-Estrondo*

“Vocês vão falar alguma coisa ou não?” O rei perguntou com uma expressão ainda mais irritada.

“Eu-Eu não acho… Nós vazamos a informação, Meu Rei.” Um dos ministros falou com uma expressão muito assustada no rosto.

“É… Certo. Os servos devem ter enlouquecido… Todos de uma vez, certo?” O Rei perguntou com uma expressão séria enquanto olhava para o ministro.

“Eu-Eu só estava dizendo que-”

“Cala a boca e me diz, por que o Reino Verme está nos atacando? Fizemos algo que os ofendeu porque se eu estou certo… Nós temos o mesmo número de soldados dos dois lados, certo?

Se lutarmos… Nenhum de nós vai ganhar.” O Rei falou enquanto começava a pensar profundamente e andava em círculos pela sala.

Os ministros estavam todos assustados e nervosos pois eles não sabiam o que o rei estava pensando.

“Vocês são meus malditos ministros e em um momento desses… Todos vocês estão em silêncio, isso significa que todos vocês são inúteis?” O Rei perguntou com uma expressão neutra.

“Meu Rei… Nós devemos lutar contra eles.” Um dos ministros falou enquanto se levantava de sua cadeira.

“Por que?” O Rei perguntou.

“Então… Você quer se render, Senhor?” Ele perguntou com uma expressão confusa.

Todos os outros ministros imediatamente olharam para ele com olhos arregalados pois não podiam acreditar no que ele acabou de dizer ao rei.

“Como você pode dizer isso ao nosso rei?” Um dos ministros gritou enquanto se levantava da cadeira.

“Sente-se ou o rei vai tomar sua maldita cabeça. Filhos da puta não querem falar mas quando alguém fala, você quer arrastar ele para baixo com você? Eu deveria demitir todos vocês.” O Rei falou com uma expressão irritada enquanto olhava para o ministério.

“Eu-Eu-Eu sinto muito, vossa majestade.” O ministro falou enquanto se sentava imediatamente.

“O que você estava dizendo?” O Rei perguntou enquanto olhava para o outro ministro.

“Eu estava dizendo que, devemos lutar contra eles, vossa majestade.” O ministro falou com um rosto impassível.

“E se nós perdêssemos?” O Rei perguntou com uma expressão confusa.

“Não temos muitas opções, Vossa Majestade. Ou lutamos ou nós-” antes que ele pudesse completar sua frase, a fada que estava no canto da sala se pronunciou e interrompeu toda a conversa.

“Você não pode lutar… com a Morte.” Sua voz era profunda e dolorida.

“O quê?”

“Quem é ele?”

“De onde ele veio?”

“Por que ele está falando?”

…

“Ah… quase me esqueci de você. Venha aqui… Deixe-me apresentá-lo aos meus ministros inúteis.” O Rei falou com uma expressão neutra.

A fada anônima caminhou até o rei e removeu o pano preto de seu corpo.

Assim que ele removeu o pano… Todos os ministros se assustaram depois de olhar para seu rosto horrível.

Estava completamente vermelho e seu crânio estava claramente visível, seus olhos saltavam para fora e seus lábios estavam costurados ao rosto.

“Q-Que tipo de animal é esse?” Um dos ministros perguntou com uma expressão confusa e assustada.

“Ele é… Flinch Landers do Reino Vermin. Flinch era o Comandante do Exército do Reino Vermin e ele tem algo que quer compartilhar conosco hoje.

De repente, o silêncio tomou conta de toda a sala e todos focaram seus olhos e ouvidos em Flinch.

“O exército do Reino Vermin… Está Morto. Todos os soldados do Reino Vermin estão mortos.” Flinch falou com uma expressão séria.

“O quê?”

“Como isso é possível?”

Todo mundo ficou chocado assim que ouviu isso e não sabia como reagir.

No início todos os ministros pensaram que Flinch era algum cara com problemas mentais mas por suas expressões e tom… Flinch parecia completamente normal e confiante no que estava dizendo.

“O que aconteceu? Conte a eles…” O Rei falou com uma expressão séria.

…

“Esta história começou dois dias atrás…” Flinch começou a história e pelo próximo uma hora ele explicou tudo para os ministros.

Alguns dos ministros queriam acreditar em sua história mas não conseguiam acreditar nela… enquanto outros ainda estavam confusos se Flinch era realmente um comandante do exército ou não.

“Eu sei que você não quer acreditar em mim… Mas esta é a-” Antes que Flinch pudesse completar sua frase, um som de batida foi ouvido na porta.

*Batida-Batida*

“Hmm…?” De repente, todos olharam para a porta com expressões confusas em seus rostos.

Ninguém em todo o castelo sabe sobre esta sala, exceto o rei, seus ministros e sua filha.

Os ministros já foram avisados que se eles informassem sobre a câmara a qualquer alma viva, eles seriam decapitados em frente a toda a cidade ao lado de suas famílias.

“Batida-Batida… Papai Chegou. Kekekekekeke….” De repente, um som veio de fora seguido por uma risada maléfica.

“Merda… Ele está aqui.” Flinch falou com uma expressão séria enquanto imediatamente invocava sua espada e se afastava da porta.