Reencarnado Com O Sistema Mais Forte - Capítulo 1125

Capítulo 1125: De Agora em Diante, Você É a Minha Justiça (Parte 2)

(Aviso: Cena leve de classificação R-18. Esta pode ou não ser a última cena sensual que vocês terão por um bom tempo. Se tiverem alguma reclamação, sintam-se à vontade para me encontrar no meu Servidor Discord.)

Foi nesse momento, quando a última corrente que prendia o coração de Ephemera se quebrou em pedaços. Ela não via mais William como um inimigo, mas como um homem que ela desejava.

Ela não sabia que sua Virtude, que representava a Justiça, estava lentamente sendo transformada na própria Justiça de William.

A habilidade de Ephemera estava ligada às convicções que ela mantinha em seu coração. Se seu coração vacilasse, o poder que ela poderia liberar também diminuiria, tornando sua Divindade mais fraca do que normalmente era.

“Você não reconsideraria?” Ephemera reuniu toda sua força de vontade e suportou a sensação de impotência em seu coração. “Enquanto estivermos com você, a Ordem Sagrada não mais o atacará, nem a sua família.”

“Eu não tenho medo da Ordem Sagrada,” William respondeu instantaneamente. “Se as outras Virtudes vierem, eu as farei entender a estupidez de suas ações.”

“V-Você fará o mesmo com elas, assim como fez com Lira?”

“Não. Eu farei coisas piores. Inicialmente, planejei corromper você e Lira, e fazer ambas caírem na Escuridão.”

William acariciou levemente as costas de Lira, e um par de asas angelicais cinzas brotou atrás dela.

“Aguente um pouco, Lira,” William disse suavemente e a bela dama em seus braços acenou com a cabeça em reconhecimento.

O adolescente de cabelos negros então tirou uma única pena da asa de Lira e mostrou-a a Ephemera.

“Este é o destino que deveria ter caído sobre vocês duas,” William comentou.

Lentamente, a ponta da pena tornou-se negra e lentamente fez seu caminho até a base. Em questão de segundos, a pena cinza havia se tornado uma pena negra, que irradiava levemente o poder da Escuridão.

Os corpos de Lira e Ephemera tremeram ao ver a pena negra na mão de Wiliam.

“Se alguma das Virtudes voltar a me incomodar, eu não me conterei mais e as corromperei completamente,” William declarou em uma voz indiferente e insensível. “O orgulho delas, a dignidade delas, eu tomarei tudo, até que se tornem escravas vis que viverão e morrerão por minha causa.

“Elas não serão mais chamadas de Damas Virtuosas, mas de prostitutas, que alegremente abrirão as pernas para qualquer homem, se eu desejar. Esse é o Destino que as espera, então certifique-se de avisar suas irmãs. Minha paciência tem um limite.”

Ephemera inconscientemente acenou com a cabeça, enquanto olhava para o olhar de William que não continha um pingo de misericórdia.

Como se percebesse que a beleza angelical em seus braços estava tremendo de medo, William sussurrou um pedido de desculpas no ouvido de Lira e a abraçou apertado, até que seu corpo parasse de tremer.

Ephemera mordeu o lábio, enquanto se levantava da banheira. Gotas de água escorriam por seu corpo curvilíneo, enquanto ela o exibia para William ver. Se no passado, ela não ousaria mostrar seu corpo para qualquer homem, muito menos para seu inimigo.

Mas neste momento, ela não se importava mais. Ela havia chegado ao seu limite.

A beleza de cabelo púrpura então caminhou em direção a William e usou sua mão direita para segurar o rosto dele.

“Injusto,” Ephemera disse suavemente enquanto abaixava a cabeça. “Você é injusto.”

No momento em que seus lábios macios pressionaram sobre os de William, Ephemera não negou mais o fato de que ela já havia caído.

Já que era esse o caso, ela cairia completamente, permitindo que esse homem frio e bonito, cujo ato sutil de bondade e gentileza, fizesse com que se sentir corrompida e cair na escuridão com ele não fosse tão assustador quanto ela originalmente pensava que seria.

William ficou surpreso quando Ephemera escolheu beijá-lo por vontade própria. Lira, que viu isso, também ficou tão chocada quanto o adolescente de cabelo negro que a segurava em seus braços.

Ela conhecia Ephemera há muito tempo, e conhecia sua tendência a odiar o gênero oposto em geral. Em resumo, a beleza de cabelo púrpura menosprezava os homens, e geralmente usaria sua Divindade para puni-los, independentemente de terem cometido um crime ou não, por causa do que aconteceu à sua família no passado.

Ephemera havia compartilhado esse segredo com ela no passado, e ela o manteve escondido como uma forma de honrar a confiança que ela havia lhe dado.

Jamais Lira pensaria que a dama de Virtude que odiava homens beijaria o Príncipe das Trevas.

Na verdade, quando Ephemera disse a palavra “Injusto”, Lira já sabia o que ela queria dizer. Ainda assim, devido ao seu choque, ela apenas olhou atordoada enquanto sua amiga beijava William desajeitadamente.

Claramente, ela não tinha experiência porque ainda era uma donzela que não havia sido tocada por nenhum homem.

Quando seus lábios se separaram, a beleza de cabelos roxos olhou para os olhos dourados de William e repetiu a mesma palavra.

“Injusto,” disse Ephemera. “Por que só Lira? Você já me marcou também. Assuma a responsabilidade por isso.”

William a encarou de volta com uma expressão calma no rosto enquanto respondia às suas palavras.

“Não pretendo me casar com você e tomá-la como minha esposa,” William respondeu. “Além disso, já disse que você pode manter sua pureza. Não estou interessado nisso.”

Um riso vazio escapou dos lábios de Ephemera enquanto ela se agachava e abaixava a cabeça. Sua mão então se moveu para desentupir o ralo da banheira, permitindo que a água escoasse completamente.

À medida que os níveis de água baixavam, ela gentilmente afastou o corpo de Lira, que ainda se agarrava a William, e a moveu para o lado.

A beldade de cabelos castanhos ainda estava em estado de choque e não conseguiu resistir à ação de Ephemera.

Lira apenas olhou sem poder fazer nada enquanto a amiga que conhecia há muitos anos montava sobre William.

O adolescente de cabelos negros estava prestes a afastar Ephemera quando a última o olhou com uma expressão determinada em seu rosto.

“Já que você não quer assumir a responsabilidade, eu assumirei a responsabilidade por mim mesma,” declarou Ephemera enquanto segurava a masculinidade de William e a guiava até a entrada de sua pureza. “Não se preocupe, não vou pedir que se case comigo. Apenas me faça sua concubina ou amante.

“Apenas por hoje, antes de eu retornar ao Palácio da Luz, me abrace como fez com Lira. Isso é tudo o que peço, então, por favor, não me afaste.”

Quando estava prestes a abaixar seus quadris, e entregar sua castidade a William, o adolescente de cabelos negros, a interrompeu.

Lágrimas escorreram pelo rosto de Ephemera enquanto ela olhava para William com decepção.

“Por quê?” Ephemera perguntou. “Eu não sou boa o suficiente?”

“Não.” William sacudiu a cabeça. “Não entenda mal. Eu não te parei porque você não era boa o suficiente. Eu te parei porque seus sentimentos me alcançaram.”

William puxou a beleza de cabelos roxos em sua direção até que seus rostos estivessem a poucos centímetros um do outro.

“Você tem certeza disso?” William perguntou. “Você não precisa responder. Apenas acene com a cabeça. No entanto, saiba que uma vez que fizer isso, não haverá volta. Eu te pergunto uma última vez, é realmente isso que você quer?”

Ephemera assentiu enquanto suas lágrimas caíam na gema negra, obsidiana, no peito de William.

O Meio-Elfo sentiu o calor e a tristeza em suas lágrimas, e por um breve momento, um brilho azul tênue pulsou no centro de seu coração enegrecido, reconhecendo as emoções transbordantes de Ephemera.

“Tudo bem,” disse William suavemente enquanto beijava os lábios de Ephemera por um breve momento antes de encarar seu rosto manchado de lágrimas. “Até o sol nascer amanhã, eu a tratarei como minha amante. No entanto, depois disso, você apenas manterá isso como uma memória em seu coração. Estou sendo claro?”

“Sim,” Ephemera respondeu. “Apenas por hoje, me faça sentir amada. Me faça sentir seu amor.”

A Dama Virtuosa então beijou William enquanto o adolescente de cabelos negros segurava seus quadris e o abaixava lentamente. Logo, uma gota de sangue caiu dentro da banheira, onde floresceu como uma flor.

Fiel às suas palavras, William fez amor com ela.

Ephemera se entregou aos beijos apaixonados do Meio-Elfo e ao abraço caloroso. A inveja e o ciúme em seu coração desapareceram, e foram substituídos por completa e absoluta felicidade.

Logo, o jovem a levou ao ápice, fazendo cada fibra de seu ser estremecer em antecipação. Alguns segundos depois, ela sentiu a paixão intensa e quente de William explodir dentro dela.

“De agora em diante, você é minha Justiça,” Ephemera fez um juramento enquanto desabava sobre o homem que aceitou seu pedido egoísta.

À medida que sua consciência lentamente desvaneceu enquanto estava nos braços amorosos de William, seu coração solitário e ventre inocente foram preenchidos até a borda com seu amor maculado.