Reencarnada como jovem senhorita gorda - Capítulo 48

48: Vingança 48: Vingança Qin Muran tinha perdido a compostura anteriormente mas, após se acalmar, pensou cuidadosamente. A única vez que interagiu com aquela gangue foi quando queria lidar com Qin Yan.

Ela percebeu que Qin Yan não poderia ser aquela pessoa importante que não poderia ser ofendida.

Com isso, ela se acalmou completamente. Retocou a maquiagem e saiu do banheiro calmamente.

Chen Xiang olhou e viu que Qin Muran estava bem agora. Ele suspirou aliviado.

*
Depois da escola, como de costume, Qin Muran foi buscada pelo motorista da sua família. Ela entrou no carro e partiu.

No caminho para sua residência, o carro freou repentinamente. Qin Muran foi apanhada de surpresa. As notícias da gangue soaram em seus ouvidos repetidamente e sua testa ficou coberta de suor frio.

O motorista olhou para trás e relatou: “Senhorita, algumas mulheres cercaram nosso carro.”

Antes que Qin Muran pudesse avaliar a situação, batidas altas nas janelas foram ouvidas.

Qin Muran imediatamente ordenou: “Motorista, continue dirigindo, não pare.”

O motorista disse, sem jeito: “Senhorita, não há como deixarmos este lugar sem que elas saiam do caminho. Fique dentro, eu irei ver o que elas querem.”

O motorista viu que as pessoas que haviam parado o carro eram todas mulheres, então não teve medo.

Ele saiu do carro e gritou: “O que vocês querem? Por que estão bloqueando nosso caminho?”

Duas mulheres pegaram o motorista e disseram calmamente: “Senhor, nós não temos inimizade com você. É apenas que sua senhorita ofendeu alguém que não deveria. Então, não tente resistir, caso contrário, não poderíamos garantir que você sairia ileso.”

O motorista ficou apavorado. Ele havia sido recentemente nomeado pela Família Qin e tinha a responsabilidade de transportar Qin Muran para a escola e de volta.

Primeiro ele pensou que eram apenas algumas mulheres e ele poderia lidar com elas sozinho, mas quando elas o agarraram, ele percebeu que eram valentonas muito fortes.

Ele não pôde deixar de gritar para Qin Muran: “Senhorita, CORRA…”

Mas já era tarde. Uma valentona abriu a porta do carro do lado do motorista e pegou Qin Muran. Ela arrastou Qin Muran para um beco e lhe deu um tapa feroz.

Qin Muran sentiu uma sensação de formigamento na cabeça. Sua cabeça virou para um lado com o tapa e o canto de seus lábios se rompeu.

Ela gritou com queixa: “Quem são vocês? Por que estão me tratando assim?” Lágrimas caíram de seus olhos porque nunca havia sido intimidada dessa forma antes.

“Oh, essa garota não sabe a razão do seu sofrimento. Meninas, devemos contar a ela?” a líder das valentonas perguntou zombeteiramente.

Então ela se aproximou de Qin Muran e segurou o rosto dela com uma das mãos: “Você se sente injustiçada? Por que não se sentiu assim quando estava tramando e planejando machucar alguém?”

O rosto de Qin Muran doeu tanto que ela pensou que sua mandíbula seria deslocada pela pressão da mão da chefe.

Suas lágrimas correram livremente enquanto ela disse: “Eu não fiz nada. Vocês estão enganadas.”

A chefe ficou enfurecida ao ouvir Qin Muran mentir mesmo nesse estado. “Meninas, acho que ela ainda não aprendeu a lição. Vamos ensiná-la, já que seus pais falharam em fazer isso.”

Com a ordem da chefe, as valentonas espancaram Qin Muran. Elas a bateram até ficar preta e roxa, mesmo depois de ela ter desmaiado.

Quando sentiram que ela morreria se continuassem batendo, deixaram-na no beco.

A chefe a chutou pela última vez: “Cretina.”

*
Quando tudo acabou, o motorista correu para o beco. Ele não viu nada, pois estava capturado e sentado no carro.

Assim que as valentonas partiram, ele correu em direção ao beco onde haviam arrastado Qin Muran.

Quando chegou, sentiu um cheiro de sangue. Ele andou para frente e viu Qin Muran deitada no chão. Seu rosto estava tão inchado que ela estava irreconhecível. Suas roupas estavam uma bagunça e sua respiração estava superficial.

O motorista ficou tão assustado que quase urinou nas calças. Ele respirou fundo e a levou diretamente para o hospital.

*
Mansão Qin.

Qin Yicheng e Lu Yaran estavam sentados na sala de estar enquanto Qin Yan estudava no quarto. Qin Mufeng tinha voltado para a Universidade de Pequim no dia seguinte ao aniversário dos gêmeos.

O telefone da sala tocou. Lu Yaran atendeu e, após um tempo, seu rosto empalideceu rapidamente. Qin Yicheng olhou e viu Lu Yaran parada em um transe, com um telefone na mão.

Ela não disse nada e apenas ficou ali parada estupidamente. Seu rosto estava coberto de suor frio e ela tremia da cabeça aos pés.

Qin Yicheng se aproximou dela e perguntou friamente: “O que aconteceu?”

Ao ouvir a voz de Qin Yicheng, Lu Yaran despertou do estupor e começou a chorar: “Muran..Muran..”

Qin Yicheng franziu a testa e perguntou: “O que..o que aconteceu com a Muran?”

Quando ele não obteve resposta, ele sacudiu Lu Yaran e perguntou em voz alta: “Diga-me, o que aconteceu com a Muran?”

Lu Yaran soluçou: “Ela foi espancada no caminho para casa. O motorista a levou para o hospital, mas a condição dela não parece otimista.”

O rosto de Qin Yicheng escureceu. Ele pegou as chaves e correu para o hospital com Lu Yaran a reboque.

*
Qin Muran foi enviada para a sala de emergência assim que chegou ao hospital.

O motorista entrou em contato com a Família Qin e os informou sobre a situação.

Quando os pais de Qin chegaram ao hospital, o médico acabara de sair da sala de emergência.

Lu Yaran correu até o médico e perguntou nervosamente: “Doutor, como está minha filha? Ela está bem?”

Qin Yicheng também olhou para o médico com um rosto indagador.