Capítulo 1142: Reunindo Todos em Direção ao Portão

William sabia que estava apressando as coisas. Os mestres acabaram de chegar, estavam espalhados por todo esse lugar imensamente amplo e havia toneladas de inimigos ao redor.

Pedir a todos que corressem o mais rápido possível para cá era uma jogada arriscada, sem lhes dar tempo nem para lidar com a situação atual ou enfrentar os inimigos ao redor.

Mas ele não podia evitar! No momento em que chegaram aqui, uma coceira irresistível de sentir um perigo mortal o assaltava como nunca antes.

Ele preferiria informar Preguiça ou Fang sobre isso, mas os dois estavam bastante impacientes. No momento em que os mestres apareceram aqui com os inimigos, eles lideraram uma equipe e foram em direção aos inimigos para matar. Ele teve que contar com a ajuda de Anjie, quanto a ele próprio, juntou-se aos mestres aqui, impedindo a entrada dos inimigos dos dois portões.

Não era tão difícil antes parar esses inimigos. Mas conforme os mestres de alta classe se dividiram em duas equipes, tornou-se mais difícil contê-los.

Então ele teve que se juntar, e teve que usar tudo o que tinha para derrotá-los. Ele sacou suas armas monstruosas, armas voadoras, transformou-se em sua forma de corpo espiritual, sacou suas armas e iniciou uma barragem de ataques incessáveis em tudo o que avistasse.

Ele e outros continuaram lutando desesperadamente por dez minutos seguidos. Durante esse tempo, o sentimento de perigo o atingia com mais força do que nunca. Depois que dez minutos se passaram, ele finalmente avistou mestres correndo para cá.

“O que está acontecendo?!!”

“Por que todos correm para cá?!!”

“Há um desastre chegando ou um inimigo assustador os afugentando?!!!”

Os mestres de alta classe notaram esse fenômeno estranho e não puderam deixar de questionar o que estavam vendo. William não ficou parado e gritou com todo o fôlego dos pulmões:

“Sigam-me! Matem os inimigos!”

William não deu nenhuma explicação, não disse nada que desse razões para todos ao redor sobre o que estava acontecendo aqui, sobre o que ele ia fazer.

Ele simplesmente gritou, ergueu sua glaive no ar e a balançou duas vezes, agindo como se Ibra estivesse em seu lugar. Então ele avançou corajosamente atacando os inimigos, abrindo caminho em direção a um portão, o portão de monstros!

Seu objetivo não era ir ao portão de monstros, e ainda assim ele teve que começar por ele. Ele estava um pouco preocupado que o inimigo ainda mantivesse controle sobre os portões, capazes de fechá-los a qualquer momento. Então ele fingiu seu interesse, e logo descobriu que suas preocupações não eram infundadas.

Os inimigos não tinham controle total sobre os portões como ele temia, mas parecia que eles podiam controlar a magnitude do portão. O portão de monstros em direção ao qual ele estava indo de repente encolheu, e o outro portão começou a expandir loucamente.

“Bons meninos,” ver isso fez William sorrir maliciosamente. O inimigo não entendeu o que ele estava buscando, e ainda assim eles sentiram que algo estava errado. William poderia destruir os portões quando quisesse, e ainda assim ele não o fez.

No momento em que escolheu o portão de monstros e levou todos em direção a ele, os líderes inimigos souberam que havia algo especial naquele portão. Eles não podiam fechá-lo, mas podiam ao menos torná-lo muito menor do que antes.

Assim, o portão não cuspiria tantos monstros como antes. E para compensar isso, eles expandiram o outro portão, alcançando quase dez vezes seu tamanho original.

Essa ação foi apenas impulso, uma espécie de reflexo. E ainda assim eles acabaram servindo a William, ajudando-o em seus objetivos sem saber.

“Virem-se,” no momento em que isso aconteceu, os primeiros lotes do grande número de mestres estavam quase aqui, “vão para o outro portão, cerquem e matem todos lá!”

William continuou emitindo ordens heterodoxas uma após a outra. E mesmo assim ele nunca deu qualquer explicação para suas ações, nunca parou para explicar algo em primeiro lugar.

Ele simplesmente mudou seu caminho e avançou em direção ao grande número de mestres das trevas que saíram do portão. Então todos o seguiram.

À medida que o seguiam, eles notaram que os mestres recém-chegados também estavam seguindo-o. “Pelo menos eles têm a mente para saber que precisamos detê-los,” foi o que todos do lado de William pensaram, confundindo as ações dos mestres recém-chegados como algum tipo de grande chamado.

Mas eles nunca saberiam que esta era a ordem do rei, para que todos se dirigissem a William e, em seguida, mirassem ir em direção ao portão do mestre das trevas.

No momento em que William chegou lá, ele começou a cercar esse portão. Agora era gigante, abrangendo um grande número de áreas. Ele precisou de cerca de vinte minutos para circundá-lo, e ele não o fazia apenas por tédio ou diversão.

Ele colocou uma formação ao redor, uma que visava fazer apenas uma coisa; estabilizar o espaço!

Esta era uma formação simples que serviria para proteger este portão. Assim que terminou, ele começou a ativá-la, controlando o espaço ao redor, forçando o portão a não responder a nenhuma ordem dos líderes inimigos.

“Sigam-me!” William não precisou dizer mais nada, apenas liderou todos e se moveu em uma direção; o portão!

“Merda! Seu objetivo era esse portão desde o início!!”

“Não me diga… Ele está atrás de nossa base principal aqui?!!”

“Droga! Vamos encolhê-lo! Vamos rapidamente!”

“Eu disse a vocês, precisávamos de algo para fechar esses malditos portões!”

“Não há tempo para isso! Ordenem aos mestres das trevas, precisamos derrubar este portão ou até desestabilizar o espaço lá!”

Num estalar de dedos, todos aqueles Transformadores entraram em pânico. Eles finalmente entenderam o que William visava, mas perceberam isso um pouco tarde demais.

William já havia feito tudo para garantir um caminho para fora dessa armadilha, indo em direção à base principal do inimigo. Ele até estabilizou o espaço usando sua formação, e isso fez com que o portão não respondesse a nenhum chamado de fora.

Eles tentaram, mas nada funcionou! Quanto aos mestres das trevas na área, eles tiveram que pensar primeiro em si mesmos, antes de pensar em derrubar o portão.