Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 97

  1. Home
  2. Reclamada pelo Rei Alfa
  3. Capítulo 97 - 97 Capítulo 97 97 Capítulo 97 Jefferson entrou silenciosamente
Anterior
Próximo

97: Capítulo 97 97: Capítulo 97 Jefferson entrou silenciosamente nos aposentos das criadas, bem depois da meia-noite. As três mulheres — Mohandia, Kaitlyn e Liza — já estavam esperando.

Conforme instruído mais cedo no dia, elas se reuniram no mesmo quarto, deixando a porta entreaberta. Sabiam que ele viria buscá-las, e agora esse momento havia chegado.

“Estão prontas?” Jefferson sussurrou, olhando nervosamente ao redor.

“Sim,” Mohandia respondeu com um aceno de cabeça. Kaitlyn e Liza trocaram olhares preocupados, mas não disseram nada enquanto se levantavam das cadeiras.

Sem mais uma palavra, Jefferson as guiou pelos corredores escuros, seus passos cautelosos e calculados. Moviam-se como sombras, serpenteanndo pelo prédio silencioso. Logo, encontraram-se em uma parte desconhecida da propriedade, na qual nenhuma delas havia estado antes.

“Para onde estamos indo?” Kaitlyn sussurrou, sua voz trêmula.

“Para um lugar seguro,” respondeu Jefferson. “Apenas me sigam.”

Quando chegaram ao grande prédio, Jefferson fez sinal para que parassem. “Fiquem aqui,” ele instruiu, escaneando a área para garantir que não estavam sendo seguidos. Uma vez satisfeito, ele sinalizou para que entrassem.

Lá dentro, o ar era frio e pesado. O ambiente estava pouco iluminado e a quietude era perturbadora. Kimberly jazia imóvel sobre um colchão no centro do quarto, seu rosto pálido iluminado pelo luz de velas tremeluzentes. Ao redor dela, o quarto havia sido preparado com cuidado — vestimentas brancas estavam cuidadosamente dobradas numa mesa próxima, e velas estavam dispostas em um círculo perfeito.

Elena deu um passo à frente, com uma expressão resoluta. “Está tudo pronto, conforme você solicitou. Faça o que precisar fazer.”

Mohandia acenou com a cabeça. “Obrigada. Por favor, coloquem as vestimentas brancas. A pureza é essencial para este ritual.”

Todos rapidamente trocaram de roupa para as vestimentas brancas simples. Quando estavam prontos, Mohandia posicionou-se ao lado de Kimberly, sentando-se com as pernas cruzadas. Ela fechou os olhos e começou a cantar em voz baixa e melódica. A língua era estrangeira, seu significado indecifrável, ainda assim carregava um peso que tornava o ar ainda mais denso.

“O que ela está dizendo?” Liza sussurrou para Kaitlyn, sua voz tremendo.

“Não sei,” Kaitlyn respondeu, segurando a mão de Liza. “Mas parece… poderoso.”

As velas tremeluziram intensamente conforme uma rajada de vento varreu a sala, ainda assim, as chamas não se apagaram. As janelas retiniram, e o ar tornou-se elétrico. A voz de Mohandia cresceu, tornando-se mais imponente.

“Que a luz de Kinzazu desça! Que os espíritos tragam cura e restauração!” Mohandia entoou, sua voz ecoando pelo quarto. “Kimberly, você foi escolhida. A luz dentro de você deve brilhar! Rejeite o abraço da morte e levante-se!”

Suas palavras enviaram arrepios pela espinha de todos. As rajadas de vento cessaram repentinamente, mergulhando a sala em um silêncio inquietante. Mohandia abriu os olhos e levantou-se, seu rosto calmo, mas firme.

“O que acontece agora?” Elena perguntou, sua voz tensa de ansiedade.

“Esperamos,” respondeu Mohandia simplesmente. “Os espíritos vão concluir o que começamos.”

“Esperar?” A voz de Elena aumentou. “Como podemos simplesmente deixá-la aqui assim? E se não funcionou?”

“Não cabe a nós decidir,” disse Mohandia calmamente. “Se os espíritos aceitarem nossa oferta, Kimberly voltará para nós. Se não…” Ela fez uma pausa, sua expressão se tornando mais sombria. “Então saberemos.”

“Isso é ridículo!” Elena exclamou. “Você não pode apenas deixá-la! Se falhou, você precisa consertar!”

“Não sou uma deusa, Elena,” Mohandia disse, firme. “Meu pai me ensinou isso — ele nunca ficava para testemunhar o resultado de suas preces. Ele dizia que a fé não requer observação. Se o espírito de Kimberly for forte o suficiente, ela se levantará.”

As mãos de Elena tremiam de frustração, mas ela não disse nada. Kaitlyn, com lágrimas escorrendo pelo rosto, ajoelhou-se ao lado de Kimberly. “Você é uma lutadora,” ela sussurrou. “Por favor, lute para voltar para nós.”

Mohandia inclinou-se perto de Kimberly, seus lábios roçando a orelha da jovem. “Você não nasceu para a escuridão,” ela murmurou. “Você é a luz. Volte para nós e cumpra seu destino.”

Com isso, Mohandia se endireitou e caminhou em direção à saída. Os outros hesitaram, mas, um a um, seguiram-na, lançando olhares ansiosos para trás, para a forma ainda imóvel de Kimberly.

Do lado de fora do prédio, Elena puxou Mohandia para o lado. “Não há realmente nenhuma outra maneira? E se ela não acordar?”

“Essa é a única maneira que conheço,” Mohandia disse suavemente. “Mas tenha fé, Elena. O espírito de Kimberly é forte. Acredito que ela voltará.”

Elena suspirou pesadamente, seus olhos cheios de preocupação. Kaitlyn e Liza estavam por perto, seu silêncio pesado com medos não ditos. Nenhuma delas suportava a ideia de perder Kimberly para uma morte inexplicável.

Enquanto isso, o Alfa Derrick acordou cedo, sua mente inquieta. Ele se sentou na beira de sua cama, seus pensamentos girando.

“O que está acontecendo?” ele murmurou. “Kimberly realmente vai morrer, assim do nada? E o que o feiticeiro quis dizer com esperar pelo momento certo?”

Ele se levantou abruptamente, andando de um lado para o outro no quarto. “Por que eu me importo?” ele rosnou. “Tenho assuntos mais importantes para resolver!”

Mas, apesar de suas palavras, Derrick não conseguia afastar o sentimento de inquietação que o roía. Frustrado, ele deixou seus aposentos e dirigiu-se ao câmara do médico. Quando chegou, encontrou-o vazio.

“Onde estão eles?” ele exigiu de um servo que passava.

“Eles foram para o campo aberto, Alfa,” o servo respondeu nervosamente.

Sem perder tempo, Derrick dirigiu-se ao campo. À medida que se aproximava, viu um grupo reunido ao longe. A visão apertou seu peito com temor.

No campo, Elena e os outros estavam em círculo, seus rostos pálidos e ansiosos. Quando viram Derrick se aproximando, um silêncio caiu sobre o grupo.

Alfa Derrick ficou em meio à reunião, seus olhos penetrantes examinando os rostos diante dele.

Havia uma tensão no ar — uma tensão que todos ao seu redor pareciam carregar, mas se recusavam a reconhecer abertamente.

Derrick não conseguia afastar a inquietação que fervilhava dentro dele.

Elena, flanqueada pelo médico, aproximou-se dele, seus movimentos propositalmente hesitantes. Quando os três ficaram frente a frente, a paciência de Derrick se esgotou.

“O que está acontecendo aqui? Falem agora,” Derrick exigiu, sua voz cortante e comandante.

“Alfa,” Elena começou, sua voz tremendo levemente, “há algo que precisamos compartilhar com você, mas não aqui. Podemos—”
“Não,” Derrick interrompeu, seu tom firme. “Vocês vão me contar tudo agora. Chega de segredos. Já tive o suficiente dessa bobagem.”

Elena hesitou, trocando um olhar rápido com o médico. Então, ela endireitou os ombros e tomou um fôlego profundo.

“Kimberly está acordada,” disse Elena finalmente, sua voz firme, mas com um alívio perceptível.

Os olhos de Derrick se arregalaram de choque. “O quê?”

Antes que Elena pudesse responder, ela levantou a mão, apontando para a figura que se aproximava ao longe. Derrick seguiu seu olhar, e seu coração quase parou.

Kimberly estava caminhando em direção a eles, seus passos firmes, seu rosto iluminado por um sorriso radiante.

“Ela está… viva,” Derrick sussurrou, sua voz quase inaudível.

Os amigos de Kimberly, que estavam sentados por perto, também a notaram. Com gritos de alegria, correram em direção a ela, envolvendo-a em um abraço apertado. Derrick permaneceu enraizado no lugar, assistindo ao reencontro com uma mistura de admiração e incredulidade.

Quando Kimberly finalmente chegou até ele, Derrick deu um passo à frente. Por um momento, ele apenas a encarou, como se tentasse confirmar que ela era real.

“Kimberly,” ele disse suavemente, sua voz incomumente gentil. “Como você está? E quando você acordou?”

Kimberly abriu a boca para responder, mas Elena rapidamente interveio.

“Ela acordou apenas esta manhã, Alfa,” Elena interrompeu suavemente. “Pouco antes de você chegar.”

Derrick estreitou os olhos para Elena, mas optou por não insistir mais. Em vez disso, ele assentiu.

“Isso merece uma celebração,” Derrick anunciou, sua voz recuperando sua autoridade habitual. “Esta noite, vamos realizar um banquete em honra ao retorno de Kimberly.”

A multidão reunida explodiu em aplausos. Kimberly, no entanto, parecia sobrecarregada. Ela olhou para Elena, seus olhos silenciosamente implorando por uma explicação.

“Nos vemos esta noite,” disse Derrick, oferecendo a Kimberly um sorriso raro antes de girar nos calcanhares e se afastar.

Enquanto Derrick desaparecia ao longe, Kimberly se virou para Elena, sua confusão evidente.

“O que está acontecendo? Por que ele está celebrando meu retorno?” Kimberly perguntou, sua voz uma mistura de curiosidade e desconforto.

Elena fez um gesto para que Kimberly a seguisse. “Venha comigo. Vamos explicar tudo em particular.”

—
**Dentro da câmara de Elena**
Uma vez dentro da câmara de Elena, Kimberly se viu cercada por seus amigos mais próximos, o médico e Elena. O ambiente estava carregado de perguntas não ditas, mas Kimberly quebrou o silêncio primeiro.

“O que aconteceu comigo?” ela perguntou, sua voz firme, mas com uma urgência perceptível. “Eu acordei em um lugar estranho e não lembro como cheguei lá.”

Elena trocou um olhar com o médico antes de responder. “Você estava muito doente, Kimberly. Ninguém sabia o que estava errado com você. Sua condição era… fora do comum, para dizer o mínimo.”

“Fora do comum como?” Kimberly insistiu.

O médico deu um passo à frente, sua expressão séria. “Sua temperatura corporal estava anormalmente alta—perigosamente alta. Era como se seu sangue estivesse fervendo. Tentamos tudo que pudemos, mas nada funcionou. Honestamente, não achávamos que você sobreviveria.”

Os olhos de Kimberly se arregalaram. “Então como eu…?”

Elena hesitou, então falou cuidadosamente. “Chamamos alguém para ajudar—um curandeiro. Eles realizaram um ritual. Foi… não convencional, mas funcionou.”

Kimberly franziu a testa. “Um ritual? Que tipo de ritual?”

Antes que Elena pudesse responder, os amigos de Kimberly intervieram.

“Você não faz ideia de como estávamos assustados,” disse Kaitlyn, sua voz trêmula. “Pensamos que tínhamos perdido você.”

“Mas você voltou,” Liza adicionou, sorrindo através das lágrimas. “Você está aqui, e isso é tudo que importa.”

A testa de Kimberly se contraiu. “Eu não lembro de nada disso. A única coisa que eu me lembro é… uma voz.”

Elena se inclinou para frente, seu interesse despertado. “Uma voz? O que ela disse?”

Kimberly fechou os olhos, tentando juntar os fragmentos de sua memória. “Ela disse, ‘Desperte, você que é a fonte de toda a luz no cosmos.’ E então houve uma luz brilhante… e eu acordei.”

Elena e o médico trocaram um olhar significativo.

“Isso é… significativo,” murmurou Elena, mais para si mesma do que para qualquer outra pessoa.

“O que há de significativo nisso?” Kimberly exigiu.

Elena sorriu gentilmente. “Vamos explicar tudo a seu tempo. Por agora, você deve descansar. Esta noite é sua noite, Kimberly. Vamos focar em celebrar seu retorno.”

Kimberly não estava completamente satisfeita com a resposta, mas ela assentiu.

—
**Flashback**
Nas recônditas névoas da memória de Kimberly, uma cena começou a se desdobrar.

“Diga à minha filha que estou orgulhoso dela,” disse uma voz profunda e ressonante. O falante era um homem alto, de pele escura e com um ar de autoridade.

Seus olhos, gentis, mas firmes, penetraram nos de Kimberly enquanto ele falava. “E lembre-a do que eu lhe disse antes de eu ser levado.”

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter