Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 95
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95: Capítulo 95 95: Capítulo 95 As criadas se reuniam na clareira, aguardando o início da corrida noturna. Alfa Derrick estava sentado à mesa com os anciãos da matilha, observando enquanto a camareira chefe realizava a contagem final das cabeças.
No entanto, seu olhar se deslocou, preocupado, quando percebeu a ausência de Kimberly.
“Ela não está aqui”, a camareira chefe murmurou para si mesma, hesitando antes de decidir levar o assunto à atenção de Elena. Movendo-se rapidamente, ela se aproximou de Elena, que estava sentada ao lado do Alfa Derrick, e inclinou-se para sussurrar, “Kimberly está desaparecida, senhora.”
A calma postura de Elena se tornou aguda. “Desaparecida? Por que você não verificou antes?” ela disparou em voz baixa, levantando-se abruptamente de sua cadeira.
“Só percebi agora”, respondeu a camareira, com um tom baixo e apologético.
Elena acenou com a mão, dispensando. “Siga-me.”
As duas mulheres foram direto para os aposentos das criadas. Ao chegar à porta de Kimberly, Elena bateu firmemente. Sem resposta.
A paciência de Elena se esgotava. “Por que a porta está trancada?” ela murmurou, batendo novamente, mais alto dessa vez. Ainda sem resposta. Voltando-se para a camareira, ela acrescentou agudamente, “Você deveria ter me dito mais cedo!”
“Eu vim assim que percebi”, respondeu a camareira, mantendo a voz firme apesar da crescente irritação de Elena.
Elena pegou a maçaneta e testou a porta. “Não está trancada. Por que ela não está respondendo?” Sem hesitar, ela a empurrou aberta.
A visão diante delas era alarmante. Kimberly jazia na cama, tremendo incontrolavelmente, sua pele pálida e a respiração trabalhosa.
“O que no mundo—?” Elena exclamou, correndo para o lado de Kimberly. “Kimberly! O que há de errado com você?”
Kimberly mal se mexeu, seus olhos piscando fracamente. Seu corpo irradiava um calor intenso.
“Ela está queimando de febre”, disse Elena, sua voz tingida de pânico. Voltando-se para a camareira, ela ordenou, “Vá! Chame o médico imediatamente!”
A camareira chefe assentiu e correu para fora do quarto, tecendo-se pela clareira para evitar chamar atenção desnecessária. Quando ela chegou à mesa dos anciãos, ela se abaixou e sussurrou para o médico. “Você é urgentemente necessário nos aposentos das criadas. Elena me enviou.”
O médico franziu a testa, sentindo a urgência no tom dela. Levantando-se, ele a seguiu sem hesitar, mas não antes do olhar vigilante do Alfa Derrick recair sobre ele.
“O que está acontecendo?” o Alfa Derrick chamou.
“É a Kimberly”, disse a camareira relutantemente. “Ela está doente.”
A testa do Alfa Derrick se enrugou de preocupação, mas ele não disse nada mais, optando por deixar o médico lidar com o assunto.
Enquanto o médico se apressava para os aposentos das criadas, a camareira o informou rapidamente sobre a condição de Kimberly. “A febre dela está extraordinariamente alta, e ela está tremendo incontrolavelmente”, ela explicou, sua voz cheia de preocupação.
Quando eles entraram no quarto de Kimberly, o médico imediatamente se moveu para o lado dela. Colocando a mão em sua testa, ele recuou com o calor que irradiava dela. “Isso não é normal”, ele murmurou.
“O que você quer dizer, ‘não normal’?” Elena exigiu.
O médico não respondeu imediatamente. Em vez disso, ele se virou para a camareira. “Preciso de assistência para transportá-la para meu consultório. Não posso tratá-la adequadamente aqui.”
A camareira assentiu e correu para encontrar ajuda. Em minutos, Kimberly foi cuidadosamente carregada para o consultório do médico, sua condição provocando murmúrios entre aqueles que a viram pelo caminho.
Alfa Derrick, agora visivelmente preocupado, desculpou-se da reunião e se dirigiu ao consultório do médico. Entrando na sala, ele encontrou Elena e a camareira de pé perto da cama de Kimberly.
“O que aconteceu?” Derrick perguntou, sua voz firme, mas entrelaçada de preocupação.
O médico, ocupado examinando Kimberly, endireitou-se e o encarou. “A febre dela é diferente de tudo o que eu já vi. Isso não é uma doença natural. Algo dentro dela está causando essa reação.”
Os olhos de Derrick se estreitaram. “O que você quer dizer com ‘algo dentro dela’?”
O médico hesitou antes de explicar. “Existem casos raros quando um lobisomem abriga uma entidade excepcionalmente poderosa dentro de si. Em tais casos, o corpo pode reagir com febres extremas ou outros sintomas incomuns. Suspeito que Kimberly possa ser um desses casos.”
Elena, que havia estado em silêncio, de repente falou. “Você está dizendo que Kimberly poderia ter… algum poder extraordinário dentro dela?”
O médico assentiu. “É possível, mas não posso confirmar nada ainda. Para ter certeza, precisamos consultar alguém com conhecimento além da minha especialização.”
Derrick cruzou os braços. “Quem você sugere?”
“A feiticeira Heliandria”, disse o médico sem hesitar. “Ela já lidou com casos como este no passado. Ela saberá como determinar o que está acontecendo com Kimberly.”
Derrick assentiu pensativamente. “Eu a chamarei ao primeiro raio de luz.”
Enquanto a discussão continuava, a mente de Elena corria. Se Kimberly realmente possui tal poder… isso poderia mudar tudo. Ela olhou para Derrick, mascarando seus pensamentos com uma expressão neutra.
Enquanto isso, Kimberly mexeu-se fracamente, sua febre ainda em fúria.
“Mantenha-a estável até a feiticeira chegar”, Derrick ordenou ao médico.
O médico assentiu. “Farei tudo o que posso.”
Enquanto a sala mergulhava em um silêncio tenso, Derrick se virou para sair, mas não sem lançar um último olhar para Kimberly. Que segredos você está escondendo, garota?
À Distância: Uma Profecia se Desdobra
Longe, em uma câmara isolada iluminada por luz de velas tremeluzentes, um homem idoso vestido com túnicas brancas fitava um cristal cintilante.
Seus olhos se arregalaram enquanto uma visão se desdobrava diante dele.
“A luz chegou”, ele murmurou, sua voz tremendo com uma mistura de admiração e urgência.
O feiticeiro, sentado à sua frente, inclinou-se. “O que você vê, ancião?”
“Uma união de forças… uma força que unirá os clãs dispersos e esmagará todas as oposições”, disse ele, seu tom carregado de significado.
O feiticeiro franziu a testa. “Quem é essa força de que você fala?”
O olhar do velho permaneceu fixo no cristal. “Uma garota… uma luz diferente de qualquer outra. Ela trará união… ou destruição.”
Os olhos do feiticeiro se estreitaram.
“Então devemos agir rapidamente. Se esta luz está surgindo, devemos garantir que sirva ao bem maior.”
O velho assentiu solenemente. “De fato. Prepare-se. A hora de agir está próxima.”
Enquanto suas palavras ecoavam no ar, Heliandria se levantou, determinação brilhando em seus olhos.
“Eu a encontrarei. E quando eu o fizer, veremos se ela realmente é a luz… ou a tempestade que se segue.”
—
Assim que o feiticeiro abriu os olhos, percebeu que estivera sonhando por horas. Ele se sentou ereto, respirando pesadamente, agarrando seu cajado firmemente.
“Que tipo de sonho foi esse?” ele murmurou para si mesmo, confusão gravada em seu rosto.
Ele se levantou de sua cama, ainda perdido em pensamentos sobre as vívidas imagens de seu sonho. Com seu cajado em mãos, caminhou em direção ao templo principal de seu complexo. Seus passos eram firmes, mas carregavam um senso de urgência.
Ao se aproximar do templo, um de seus estudantes, Jamal, veio correndo em sua direção, com um largo sorriso estampado no rosto.
“Jamal, por que você está correndo em minha direção tão cedo pela manhã?” o feiticeiro perguntou, fixando seu olhar penetrante no garoto.
“Mestre, um convidado nobre está esperando por você lá fora!” respondeu Jamal, sua voz tingida de excitação.
O feiticeiro franziu a testa, confuso. Ele não havia agendado ninguém para visitá-lo naquele dia. “Quem poderia ser?” ele murmurou para si mesmo.
Sem mais uma palavra, ele acenou para Jamal segui-lo enquanto entrava no templo. Uma vez lá dentro, ele se acomodou em sua esteira de meditação, colocando seu cajado em pé à sua frente.
Momentos depois, ele ouviu passos suaves se aproximando. Sem abrir os olhos, ele ergueu seu cajado e entoou, “Que não haja sapatos neste solo sagrado, pois a pureza deste lugar deve permanecer intacta!” Sua voz retumbou pelo templo.
Jamal rapidamente se virou para o convidado, Alfa Derrick, e sussurrou educadamente, “Por favor, senhor, remova seus sapatos antes de entrar.”
Alfa Derrick obedeceu, tirando seus sapatos e aguardando respeitosamente na entrada do templo.
“Alfa Derrick,” chamou o feiticeiro sem levantar o olhar, “o que o traz ao meu templo sem aviso prévio?”
Derrick deu um passo para frente cautelosamente, inclinando a cabeça levemente. “Feiticeiro Heliandria, perdoe minha intrusão. Kimberly… ela adoeceu novamente. Sua febre é antinatural, o médico diz. Acreditamos ser algo além do nosso entendimento. É por isso que vim até você.”
Com a menção do nome de Kimberly, os olhos do feiticeiro se abriram de repente. Ele se levantou abruptamente, segurando seu cajado apertado.
“Kimberly? O que exatamente está errado com ela?” ele exigiu, seu olhar penetrante fixo no Alfa.
“O médico suspeita… pode ser relacionado à besta silenciosa. Ou pior, algo vivendo dentro dela,” disse Derrick hesitante, sua voz baixa, mas firme.
Os olhos de Heliandria se estreitaram. “Eu não acredito que isso seja verdade, mas devo vê-la para ter certeza. Isso é sério.”
“Então você virá comigo agora?” Derrick perguntou, tentando ocultar a urgência em seu tom.
“Sim, não podemos demorar. Guie-me,” o feiticeiro comandou, sua voz resoluta.
Enquanto saíam do templo e começavam sua jornada de volta à alcateia, Heliandria murmurava embaixo de sua respiração, “Eu preciso saber… quem Kimberly realmente é.”
—
**No Quarto das Camareiras**
Liza, Kaitlyn e Mohandia sentavam juntas em um pequeno quarto, seus rostos cheios de preocupação.
“O que exatamente está errado com Kimberly desta vez? Como pudemos ir ao campo aberto sem verificar antes como ela estava?” Liza perguntou, sua voz carregada de culpa.
“Sinto-me terrível,” Mohandia disse, seus punhos cerrados. “Kimberly teria verificado como estávamos se fosse o contrário. Que tipo de amigas somos nós?”
Kaitlyn suspirou, seus olhos abaixados. “E agora não podemos nem vê-la. Dona Elena e o médico proibiram qualquer um de visitá-la.”
“Quem te disse isso?” Mohandia perguntou agudamente, inclinando-se para a frente.
“Jefferson mencionou isso mais cedo. Eu queria vê-la logo cedo de manhã, mas ele me impediu e me falou sobre a ordem,” Kaitlyn explicou, sua voz trêmula.
Mohandia se levantou abruptamente, determinação ardendo em seus olhos. “Eu não me importo com as regras deles. Kimberly é nossa amiga, e eu vou vê-la agora. Vocês podem ficar aqui se quiserem, mas eu não vou esperar mais!”
Antes que pudesse sair impetuosamente, Liza agarrou seu braço. “Mohandia, espere! Precisamos manter a calma. Eles estão tentando ajudá-la à maneira deles. Vamos não piorar as coisas.”
Mohandia se soltou, sua voz se elevando. “Manter a calma? Depois de tudo pelo qual Kimberly passou? Todos sabemos como a chefe das camareiras a tratou ontem, e agora isto? Se vocês duas querem ficar sentadas, tudo bem. Mas eu estou indo!”
Ela saiu tempestuosamente, batendo a porta atrás dela. Liza e Kaitlyn trocaram olhares inquietos antes de se levantarem e segui-la.
—
No consultório do médico, dois guardas vigiavam a entrada. Mohandia se aproximou deles, sua voz firme. “Deixem-nos entrar. Kimberly precisa de nós!”
Os guardas não se moveram, suas expressões estoicas.
Kaitlyn sussurrou, “Mohandia, isso não vai funcionar. Talvez devêssemos—”
Antes que pudesse terminar, Jefferson apareceu por trás da porta, seu rosto severo. “O que vocês estão fazendo aqui?” ele exigiu, seu olhar fixo em Kaitlyn. “Não disse mais cedo que ninguém está autorizado a ver Kimberly?”
Mohandia deu um passo à frente, sua raiva transbordando. “Somos amigas dela! Só queremos saber como ela está. Isso é pedir demais?”
Jefferson abriu a boca para responder, mas parou quando uma mão tocou seu ombro. Ele se virou para ver Elena atrás dele, sua expressão indecifrável.
“Vocês todas querem ver Kimberly?” perguntou Elena suavemente, sua voz quase um sussurro.
Mohandia acenou veementemente com a cabeça. “Sim, queremos.”
“Então eu as desafio a me seguir,” disse Elena, um sorriso fraco brincando em seus lábios.