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Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 94

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94: Capítulo 94 94: Capítulo 94 Kimberly acordou se sentindo energizada. A cama macia e o ambiente tranquilo lhe proporcionaram o melhor sono que ela teve em anos. Ela esticou os braços e se sentou na cama, seu olhar fixo no elegante cômodo a sua volta.

“Uau, eu me sinto tão forte!” Kimberly murmurou para si mesma, um pequeno sorriso se formando em seus lábios. “Acho que é assim que se sente ao dormir como a realeza. Talvez eu pudesse me acostumar com isso.”

Enquanto balançava as pernas para fora da cama, seus olhos cairam no espelho. Ela pausou, encarando seu reflexo como se esperasse por algo. Foi nesse espelho que ela viu pela primeira vez visões de si mesma—duas versões de seu futuro. Uma era de desespero e servidão, e a outra de poder e liberdade.

Kimberly se levantou e se aproximou do espelho, seus dedos roçando o vidro frio. “Você vai me mostrar algo novamente hoje?” ela sussurrou.

Mas não houve resposta, nenhuma visão. Desapontada, ela balançou a cabeça. “Acho que até os espíritos tiram um dia de folga,” ela murmurou com uma risadinha suave.

Kimberly decidiu se preparar para o dia. Ela encontrou o banheiro e tomou um longo e relaxante banho. Depois, ela pegou o vestido que Elena tinha lhe dado na noite anterior, o mesmo que ela usara na festa. Enquanto segurava-o, memórias da noite anterior inundaram sua mente.

—
### **Flashback**
A memória era vívida. Kimberly estava no meio de organizar as bolsas que Elena havia pedido para ela arrumar quando a voz de Elena ecoou pelo corredor.

“Kimberly, venha aqui!” Elena chamou, sua voz calma mas firme.

“Sim, senhora!” Kimberly respondeu, colocando rapidamente a bolsa que estava segurando de lado e correndo em direção ao som.

Elena estava à espera, seu olhar suave mas intencional. “A festa está prestes a começar, e não temos muito tempo. Me siga; você precisa se arrumar.”

“Mas senhora, eu não terminei com as bolsas,” Kimberly protestou, olhando para trás para a tarefa incompleta.

“Não se preocupe com isso. Alguém vai cuidar. Apenas venha comigo.” O tom de Elena não deixava espaço para argumentos.

Kimberly hesitou brevemente mas obedeceu, seguindo Elena até um quarto luxuoso que ela ainda não tinha visto.

“Este é o meu quarto,” Elena explicou casualmente enquanto abria um guarda-roupa e tirava um vestido deslumbrante. Ela entregou o vestido para Kimberly. “Use isso. Deve servir perfeitamente em você.”

Os olhos de Kimberly se arregalaram ao pegar o vestido, seu bordado intrincado capturando a luz. “Senhora, isto é lindo,” ela sussurrou.

Elena sorriu levemente. “Vá em frente, tome um banho e se arrume. Estamos com pouco tempo.”

Kimberly hesitou, o vestido ainda em suas mãos. Algo não estava certo para ela. Por que Elena estava sendo tão gentil? Por que se esforçar tanto para ajudar uma mera serva?

“Senhora,” Kimberly começou, sua voz incerta. “Por que está fazendo isso por mim? Não quero parecer ingrata, mas parece… incomum.”

Elena pausou, sua expressão indecifrável. “Existem coisas sobre você que você não sabe, Kimberly,” ela disse suavemente. “Coisas que você precisa aprender. Mas falaremos disso mais tarde. Agora você precisa se arrumar.”

A resposta enigmática apenas aprofundou a confusão de Kimberly, mas ela acenou obedientemente. “Certo, senhora.”

—
### **Presente**
Kimberly suspirou enquanto a lembrança terminava. Ela gentilmente colocou o vestido na cama. Apesar da gentileza de Elena, Kimberly não podia se livrar do sentimento de que algo estava sendo escondido dela.

“Por que ela simplesmente não me diz o que sabe?” Kimberly se perguntou em voz alta.

Ela se vestiu com suas próprias roupas e se sentou de volta na cama, aguardando Elena. Momentos depois, um toque suave veio à porta.

“Entre!” Kimberly chamou.

Elena entrou, sua presença tão comandante como sempre. “Bom dia, Kimberly. Vejo que você já está acordada e pronta. Isso é bom.”

Kimberly cumprimentou-a com um sorriso educado, mas rapidamente passou para a pergunta que a atormentava. “Senhora, sobre o que você disse ontem… Você prometeu me contar sobre as coisas que eu não sei. Podemos falar agora?”

O sorriso de Elena vacilou levemente. “Ah, Kimberly… eu me lembro. Mas receio que agora não seja a hora certa. Há algo urgente que preciso resolver.”

O coração de Kimberly afundou. “Senhora, por favor,” ela implorou. “Eu esperei a noite toda por isso. Só alguns minutos é tudo o que preciso.”

Elena balançou a cabeça, sua expressão firme. “Eu prometo, Kimberly, nós vamos falar. Só não hoje.”

Kimberly fechou as mãos em punho, a frustração borbulhando por baixo de sua aparência calma. “Está bem,” ela disse finalmente, sua voz quieta mas tensa.

Elena pareceu perceber a decepção de Kimberly. “Eu vou compensar você, eu juro. Mas por agora, vamos te levar de volta aos quartos das servas.”

Kimberly acenou, seu olhar caindo sobre o vestido que repousava na cama. “Eu deixei o vestido aqui, senhora. Obrigada por emprestá-lo.”

Elena franzziu a testa. “Emprestar? Não, Kimberly, aquele vestido é seu para ficar.”

A cabeça de Kimberly ergueu bruscamente, surpresa evidente em seus olhos. “Eu não posso aceitar, senhora. Não até que você me conte tudo. Quando chegar a hora, eu o pegarei. Mas não antes.”

Elena a encarou, um lampejo de admiração cruzando seu rosto antes de ela acenar com a cabeça. “Tudo bem. Vamos.”

Enquanto Kimberly seguia Elena para fora do quarto, sua mente corria. Algo não estava certo, e ela estava determinada a descobrir a verdade.

“Definitivamente há mais nisso do que aparenta,” Kimberly pensou. “E eu não vou parar até descobrir o que é.”

Kimberly seguiu Elena para fora da casa, seu olhar fixo em Elena enquanto ela caminhava rapidamente em direção ao prédio do Alfa.

Um grupo de anciãos entrou no prédio logo após Elena desaparecer lá dentro, e a curiosidade de Kimberly cresceu ainda mais.

“O que poderia estar acontecendo lá dentro? Parece… sério. Só espero que não tenha nada a ver comigo,” Kimberly murmurou em voz baixa, seus olhos demorando no prédio.

Por um breve momento, ela considerou entrar escondida para descobrir, mas a cautela a deteve. Em vez disso, ela se virou em direção aos quartos das empregadas. Ao atravessar o grande campo aberto, a visão das outras camareiras trabalhando sob o olhar vigilante da camareira chefe a deixou desconfortável.

“Bom dia, senhora,” Kimberly cumprimentou educadamente, aproximando-se da camareira-chefe.

A mulher mais velha apenas deu uma olhada nela antes de disparar, “Bom dia, Kimberly. Por que você está chegando só agora? Acha que é melhor do que nós?”

“Senhora, não é assim. Eu—”
“Não quero ouvir suas desculpas! Pegue uma ferramenta e vá trabalhar,” a camareira-chefe rosnou, sua voz cortando a explicação de Kimberly como um chicote.

Kimberly congelou, atônita com a dureza no tom de sua superiora. Sem dizer mais nada, ela caminhou até o depósito de ferramentas, pegou uma enxada e começou a trabalhar numa área de ervas daninhas. Suas mãos se moviam firmemente, mas sua mente corria.

*Por que ela está me tratando assim? Será que Elena disse alguma coisa?*
Seus pensamentos foram interrompidos enquanto sua amiga Mohandia e algumas outras camareiras terminavam suas tarefas e se aproximavam para ajudá-la. Mas antes que pudessem alcançá-la, a voz aguda da camareira-chefe as deteve.

“O que vocês pensam que estão fazendo? Fiquem nos seus lugares!”

Mohandia, visivelmente chateada, deu um passo à frente. “Senhora, nós só queremos ajudar—”
“Silêncio! Voltem para seus quartos antes que eu as denuncie por insubordinação,” a camareira-chefe disparou, seus olhos se estreitando.

“Mohandia, está tudo bem,” Kimberly interrompeu rapidamente. “Por favor, volte com as outras. Eu termino isso sozinha.”

Mohandia hesitou, sua frustração evidente. “Mas Kimberly—”
“Por favor,” Kimberly insistiu, seus olhos implorando. “Eu vou ficar bem.”

Relutante, Mohandia recuou, e Kimberly continuou trabalhando. A camareira-chefe ficou por perto, observando-a com uma expressão severa.

“Por que você escolheu a área maior quando poderia ter escolhido algo menor?” a camareira-chefe perguntou abruptamente.

Kimberly pausou, suas mãos agarrando a enxada firmemente. “Porque estou sendo punida, senhora. E o castigo não deve ser fácil,” ela respondeu baixinho, seus olhos fixos no chão.

A camareira-chefe não disse nada, sua expressão indecifrável.

Quando Kimberly terminou, o suor escorria de sua testa, mas sua área estava impecável. Ela deixou a enxada de lado e se aproximou da camareira-chefe. “Senhora, terminei. Gostaria de inspecionar?”

Após uma breve inspeção, a camareira-chefe assentiu seca. “Está bom. Você pode ir.”

“Obrigada, senhora,” disse Kimberly, com a voz equilibrada.

Ela caminhou de volta para seus aposentos, onde suas amigas a esperavam na porta. Seus rostos estavam marcados pela preocupação e raiva.

Assim que ela abriu a porta, todas entraram atrás dela.

“Kimberly, o que está acontecendo?” Liza exigiu, cruzando os braços. “Por que você deixou ela te tratar daquele jeito?”

Kimberly suspirou, sentando-se na cama. “Liza, ela é nossa chefe. Não posso confrontá-la, especialmente quando não sei o motivo do comportamento dela.”

“Mas isso não é normal!” Mohandia exclamou. “Ela nunca agiu assim antes.”

“Eu sei,” Kimberly admitiu. “E tenho a sensação de que ela não pensou nisso sozinha. Alguém deve ter dito para ela fazer isso.”

“Quem você acha que é?” Kaitlyn perguntou, os olhos se estreitando.

Kimberly hesitou antes de responder, “Suspeito que possa ser o Alfa. Elena estava agindo de maneira estranha esta manhã, e agora isso. Não pode ser coincidência.”

“O Alfa?” Liza repetiu, atônita. “Por que ele se importaria com você?”

“Não sei,” Kimberly admitiu. “Mas vou descobrir. Não vou deixar que me mantenham no escuro para sempre.”

Suas amigas trocaram olhares inquietos, mas não disseram mais nada.

—
Enquanto isso, a camareira-chefe caminhava em direção ao quarto de Elena, sua mente pesada com pensamentos conflitantes. *Por que ela me pediu para tratar a Kimberly de forma tão dura? Deve ter um motivo, mas isso parece… errado.*
Ela chegou à porta de Elena e bateu suavemente antes de entrar.

“Bom dia, senhora,” ela cumprimentou, com a voz contida.

“Bom dia,” Elena respondeu sem desviar o olhar dos papéis que estava organizando. “Como foi?”

“Como a senhora queria, senhora. Mas… as outras camareiras provavelmente pensam que sou um monstro agora,” disse a camareira-chefe, sua voz tingida de arrependimento.

Elena finalmente olhou para cima, sua expressão calma, mas indecifrável. “É um preço pequeno a pagar pelo que precisa ser feito. Confie em mim, isso tudo fará sentido em breve.”

“Mas por quê, senhora? Por que estamos fazendo isso com ela?”

Os lábios de Elena se curvaram em um leve sorriso. “Isso não é da sua conta. Apenas saiba que é necessário. Deixe o resto comigo.”

Relutante, a camareira-chefe assentiu e saiu do quarto.

Quando a porta se fechou atrás dela, Elena levantou-se e caminhou até a janela, seu olhar distante, mas focado.

“Kimberly,” ela murmurou, um sorriso astuto se espalhando em seu rosto. “É hora de ver do que você é realmente feita.”

Sua risada suave ecoou pelo quarto vazio…

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