Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 91
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- Capítulo 91 - 91 Capítulo 91 91 Capítulo 91 Mohandia o que você está fazendo
91: Capítulo 91 91: Capítulo 91 “Mohandia, o que você está fazendo?” a principal criada perguntou severamente, seu olhar se estreitando com suspeita.
“Estou apenas tentando entender para onde Kimberly está indo. Acredito que temos o direito de saber o que está acontecendo com nossa amiga. Não podemos nos dar ao luxo de perdê-la novamente depois do que aconteceu da última vez,” Mohandia respondeu firmemente, seu tom resoluto enquanto olhava diretamente nos olhos da camareira.
“Por favor, Mohandia, deixe-me ir. Só vou falar com a Dona Elena, e prometo que não há nada com que se preocupar. Confie em mim nisso,” Kimberly implorou, seu tom suave, mas urgente, um sorriso tênue tentando tranquilizar suas amigas.
Mohandia hesitou, mas eventualmente afrouxou seu aperto.
“Está bem. Mas se você não voltar dentro de uma hora, iremos procurá-la nós mesmas. Estaremos esperando.”
“Obrigada, todos. Voltarei em breve, eu prometo!” disse Kimberly com um sorriso brilhante, acenando para eles antes de se apressar com a principal criada.
Enquanto caminhavam pelos corredores silenciosos em direção aos aposentos de Elena, Kimberly virou-se para a camareira com uma expressão de desculpas.
“Desculpe-me por mais cedo, senhora. Por favor, não guarde rancor de meus amigos. Eles são apenas protetores.”
A camareira sorriu gentilmente. “Não é necessário pedir desculpas, Kimberly. Seus amigos estão certos em se preocupar com você. Eles são como sua família aqui, e é bom vê-los ao seu lado.”
Kimberly piscou, surpresa com a gentileza em seu tom. “Você… não está chateada? Mesmo depois da atitude de Mohandia?”
A camareira deu uma risada suave. “Admito que fiquei um pouco irritada no início. Mas, uma vez que entendi suas intenções, me senti orgulhosa. Vocês se importam profundamente uns com os outros. Isso é raro e precioso.”
Os lábios de Kimberly se curvaram em um pequeno sorriso. “Obrigada, senhora. Isso significa muito.”
Elas chegaram aos aposentos de Elena, e a camareira gesticulou para Kimberly entrar. “Entre. Deixarei vocês duas conversarem.”
Kimberly assentiu e entrou. Elena estava sentada graciosamente em uma poltrona, uma presença quente, porém autoritária, preenchendo o cômodo.
“Bom dia, senhora,” Kimberly saudou, sua voz educada e firme.
“Bom dia, Kimberly. Como você está se sentindo hoje?” Elena perguntou, seus olhos aguçados examinando Kimberly com um toque de preocupação.
“Estou bem, senhora. Obrigada por perguntar,” Kimberly respondeu, curvando levemente a cabeça.
Elena gesticulou para que ela se sentasse. “Isso é bom ouvir. Queria falar com você sobre os eventos da próxima semana. Especificamente, a corrida.”
Kimberly inclinou a cabeça levemente. “A corrida, senhora?”
“Sim. É uma tradição aqui, e é importante. Desta vez, o Alfa Derrick estará observando. Queria perguntar se você já participou de algo assim antes, e se se sente confortável em fazê-lo,” Elena explicou, seu olhar firme, mas não hostil.
Kimberly hesitou, seus pensamentos girando. ‘Por que ela está sendo tão atenciosa? Ela sabe algo sobre mim que eu não sei?’
“Senhora, eu nunca fiz nada como isso antes, mas… se eu sentir que é seguro e certo, eu participarei. Não posso dizer com certeza agora,” Kimberly respondeu cautelosamente, sua voz controlada.
Elena acenou aprovando. “Isso é justo, Kimberly. Apenas saiba que ninguém aqui irá forçá-la a fazer algo com que não esteja confortável. Você tem minha palavra.”
“Obrigada, senhora. Isso significa muito,” Kimberly disse sinceramente, um sorriso tocando seus lábios.
“Muito bem. Você pode voltar para seus amigos agora. Me avise se precisar de algo,” Elena concluiu, levantando-se para sinalizar o fim da conversa.
“Obrigada, senhora. Nos vemos em breve,” Kimberly disse enquanto se levantava, oferecendo uma reverência respeitosa antes de partir.
Enquanto caminhava de volta para o refeitório, a mente de Kimberly estava cheia de perguntas. ‘Por que ela é tão gentil comigo? E por que ela foi tão específica sobre o Alfa estar lá?’
***
Enquanto isso, em uma câmara mal iluminada, o Alfa Derrick estava de pé, sua presença comandante e intimidadora. Mona, sua segunda no comando, entrou, seus olhos ardendo de fúria.
“O que você quer dizer com monitorar Kimberly durante a corrida sem mim por perto?” Mona exigiu, sua voz afiada com acusação.
A expressão de Derrick escureceu, seus olhos se estreitando. “Cuide do seu tom, Mona. Não esqueça seu lugar.”
Percebendo seu erro, Mona suavizou sua voz, mas não sua postura. “Peço desculpas, Alfa. Mas não acho que seja sábio você ficar perto dela sozinho. Ela é suspeita, e não confio em suas intenções.”
O olhar de Derrick endureceu, sua voz fria. “É exatamente por isso que estarei observando-a. Se houver até mesmo um indício de traição, eliminarei a ameaça eu mesmo. Ter você lá chamaria atenção desnecessária.”
Mona cruzou os braços, seus lábios apertados. “E se ela realmente for uma ameaça? Qual é o seu plano?”
Derrick sorriu, um brilho perigoso em seus olhos. “Simples. Removerei a ameaça antes que se torne um problema. Permanentemente.”
Os lábios de Mona se curvaram em um sorriso astuto, satisfação brilhando em seus olhos. “Ótimo. Era exatamente isso que eu queria ouvir.”
—
Quando Kimberly chegou aos portões do complexo, notou seus amigos parados nas proximidades. Eles pareciam ansiosos, como se estivessem esperando por ela.
“Vocês estão todos seriamente me esperando?” Kimberly perguntou com um sorriso brincalhão.
“Claro que sim! Por que não estaríamos? Já perdemos tantas pessoas. Não podemos deixar ninguém desaparecer sem saber o que está acontecendo”, disse Kaitlyn firmemente, olhando diretamente nos olhos de Kimberly.
Kimberly se sentiu tocada e sorriu brilhantemente. “Vocês todos são minha família agora, e eu tenho sorte de ter vocês. Sou muito grata pelo cuidado e apoio de vocês. Vocês não fazem ideia do quanto isso significa para mim.”
“E nós temos tanta sorte de ter você”, Liza entrou na conversa antes de puxar Kimberly para um abraço apertado. O restante se juntou, criando um caloroso abraço em grupo.
“Certo, pessoal”, disse Mohandia enquanto eles se afastavam. “Agora que sabemos que Kimberly está bem, todos podemos ir para a cama. Vamos descansar. Amanhã é outro grande dia.”
Com acenos e sorrisos, o grupo se dispersou. Kimberly caminhou para seu quarto, se sentindo mais leve e mais feliz do que nos últimos dias. Ao fechar a porta atrás de si, ela se encostou nela e suspirou contente.
“Sou tão sortuda”, ela pensou enquanto caía em sua cama, um sorriso se espalhando em seu rosto. “Essas pessoas são incríveis. Elas me fizeram sentir em casa de uma maneira que eu nunca pensei ser possível.”
Seus pensamentos vagaram para as palavras de Elena mais cedo. Por que ela havia mencionado o interesse do Alfa em observar as atividades da alcateia? Especialmente a corrida? A pergunta puxava sua mente.
“O que ele pode estar planejando agora?” ela sussurrou, franzindo a testa. “Por que ele me odeia tanto? E o que fiz para Mona me desprezar tão profundamente?”
As perguntas sem resposta giravam em sua mente até que o esgotamento a venceu, e ela adormeceu em um sono inquieto.
—
Em seu sonho, Kimberly se encontrou em uma sala mal iluminada. Diante dela estavam duas figuras familiares—Alfa Derrick e Mona.
“Boa noite, Kimberly”, Alfa Derrick a cumprimentou casualmente, entrando sem ser convidado. Seu tom carregava uma aura de autoridade, como se ele possuísse o espaço.
Kimberly ficou parada, chocada demais para responder. Mona seguiu de perto, um sorriso sarcástico estampado em seu rosto.
“Tenho certeza que você está surpresa em nos ver aqui”, disse Derrick, sentando-se em uma cadeira em frente a Kimberly. Mona se sentou na beira da cama, observando-a com olhos atentos.
Kimberly fechou a porta lentamente, sua mente acelerada. ‘O que eles estão fazendo aqui? Eles vieram para me zombar ou…?’ Ela não conseguiu terminar o pensamento.
“Deixe-me adivinhar”, Derrick começou, sua voz calma, mas carregada de ameaça. “Você está se perguntando por que viemos. Talvez você até esteja com medo.”
Kimberly não disse nada, seu rosto não demonstrando emoção, embora seus punhos estivessem cerrados.
“Eu sei que você não gosta de nós”, continuou Derrick, inclinando-se para frente. “Se dependesse de você, provavelmente teria nossas cabeças em estacas agora. Mas você não agirá conforme seu ódio, vai? Você fará o que for necessário pela alcateia—mesmo que isso custe tudo.”
Kimberly permaneceu calada, seus olhos se estreitando enquanto encontravam o olhar dele.
“Você sabe por que estamos aqui?” Mona interrompeu, seu tom zombeteiro. “É porque você pensa que é tão especial. Mas você não é. Você é apenas uma peça em um jogo muito maior.”
“É mesmo?” Kimberly finalmente falou, sua voz calma, mas seus olhos ardendo de desafio. “Então, por que vocês dois estão aqui? Certamente, se eu sou apenas uma peça, não valho o tempo de vocês.”
Derrick riu sombriamente. “Você entende mal, Kimberly. Você não é apenas uma peça—você é a chave. Seu sangue é a única coisa que nos impede da destruição total. Sem ele, a besta não parará. Mas com ele…” Ele parou, um sorriso cruel se espalhando em seu rosto.
“E você acha que eu entregaria isso voluntariamente?” Kimberly retrucou, cruzando os braços.
“Claro que não”, Mona zombou. “Mas você não tem escolha, tem? Sacrifique-se, ou todos morrem. Inclusive você.”
Kimberly olhou para eles, sua mente acelerada. “Eu farei o que for necessário”, ela disse finalmente, sua voz firme. “Não por vocês. Não pela alcateia. Mas porque eu me recuso a deixar vidas inocentes serem perdidas por causa da sua arrogância.”
A expressão de Derrick endureceu. “É melhor você lembrar do seu lugar, Kimberly. Isso não é uma negociação.”
“E você é melhor lembrar”, ela disse, aproximando-se, “que vocês precisam de mim mais do que eu preciso de vocês.”
Mona chiou de raiva, mas Derrick levantou a mão para silenciá-la. “Vamos ver quanto tempo sua desobediência dura”, ele disse friamente.
O sonho terminou abruptamente, e Kimberly acordou sobressaltada. Seu coração batia forte no peito enquanto tentava dar sentido ao que acabara de ver.
—
Sentando na cama, ela murmurou para si mesma, “Por que estou sonhando com eles? E por que agora?”
Enquanto esfregava as têmporas, ela sentiu uma sensação repentina e ardente em seu ombro direito. Assustada, ela tirou a camiseta para inspecionar a área. Seus olhos se arregalaram de choque quando ela viu as marcas familiares gravadas em sua pele.
Era a mesma frase que ela tinha visto antes…